O Rali Vinho Madeira encerrou o capítulo das provas de carácter internacional que compõem o Campeonato de Portugal de Ralis, ficando marcado por muitos incidentes e pela hecatombe no que toca aos principais nacionais. No âmbito do IRC, a Skoda dominou por completo, com a vitória a sorrir a Freddy Loix. Vítor Sá quem levou a melhor no Nacional de Ralis, enquanto José Janela foi o melhor famalicense presente.
O piloto belga apresentava-se na Madeira, tal como em Ypres, ao volante da segunda evolução do Skoda Fabia S2000 e parece que esse casamento resulta em perfeição, pois em duas aparições, Loix soma outras tantas vitórias. Se na fase inicial da prova ainda teve em Luca Rossetti e Kris Meeke como adversários à altura, o abandono de ambos – Rossetti por despiste na 1ª etapa e Meeke por problemas mecânicos já na 2ª – facilitou a tarefa a Freddy Loix, que assim oferece mais um triunfo à marca checa que tem dominado o IRC Series.
Autor de uma prova extremamente regular como é geralmente seu apanágio, Jan Kopecky apagou o desaire dos Açores com um 2º posto na prova madeirense. Sem nunca estar em condições de lutar pela vitória, o piloto checo foi subindo na tabela graças a azares alheios e a um andamento consistente, quase como a fugir das armadilhas que as estradas da Pérola do Atlântico oferecem. Para fechar o triplete Skoda, Juho Hanninen encerrou o pódio, cimentando dessa forma a liderança no campeonato, mesmo após um rali nada fácil, pois não teve andamento para discutir a vitória e um furo quase que lhe custou o 3º lugar.
Miguel Nunes foi o melhor português, levando o Peugeot 207 S2000 ao 4º lugar. Com a presença em risco depois de uma quebra de motor num teste, Nunes encarou a prova com muita ambição e viu o pódio escapar na recta final da prova. Logo atrás e em carro idêntico, Vítor Sá, que apesar de não ter logrado a vitória entre os madeirenses, somou a pontuação máxima no que toca ao Campeonato de Portugal de Ralis. E se se sabia que Sá era um favorito em virtude do factor casa, sabia-se igualmente que Bruno Magalhães, Bernardo Sousa e o famalicense Miguel Campos também teriam capacidade para estarem nesse lote, mas na 1ª etapa todos eles tiveram desfecho infeliz.
Após um furo na primeira PEC de 6ª feira que o arredou da luta pela vitória à geral, Bruno Magalhães viu uma falha de travões no Peugeot 207 S2000 provocar uma violenta saída de estrada e dar por terminada a sua (curta) presença na Madeira. Bernardo Sousa também não foi feliz a jogar em "casa", com um princípio de incêndio no Ford Fiesta S2000 a obrigar ao abandono na 1ª etapa, ainda que tenha regressado em Super-Rally e dessa forma ter somado alguns pontos para o Nacional. Dentro do azar que tocou a todos os favoritos, Vítor Pascoal até poderia ser o mais beneficiado, contudo um furo no Peugeot 207 S2000 fê-lo perder imenso tempo e atrasou-o consideravelmente. Ainda que tenha pontuado, Pascoal está agora a 7 pontos do 1º lugar ocupado por Bernardo Sousa, com quem teve um gesto de enorme fair-play, quando parou para ajudar a apagar o incêndio que ameaçava o Fiesta S2000.
A estrear o Ford Fiesta S2000, Miguel Campos entrou em bom ritmo, mesmo para quem estava a fazer os primeiros quilómetros "a sério" com a nova viatura. Incapaz de acompanhar o ritmo imposto lá na frente, o piloto famalicense batia-se na frente do Campeonato de Portugal de Ralis com diferenças curtas entre Sá, Campos e Sousa. Contudo o piloto de Famalicão viria a abandonar em virtude de um problema com um colector de escape do carro britânico. Esta primeira aparição de Miguel Campos com o Ford não teve o resultado esperado, mas esperam-se que em prováveis novas aparições efective o andamento que já evidenciou na Madeira e consiga um bom resultado, pois quando abandonou seguia no 8º lugar, 2º entre os concorrentes do Nacional de Ralis.
Com mais uma excelente exibição e afirmando-se como uma promessa nos ralis nacionais, João Silva voltou a contar com José Janela como navegador, terminando no 8º lugar final. A experiência do navegador famalicense voltou a ser um contributo essencial para o jovem piloto madeirense que suplantou mesmo alguns carros de tracção total, vencendo as 2 Rodas Motrizes e somando mais um brilhante resultado para o campeonato local. Com um Renault Clio R3 extremamente bem preparado e sem dar dores de cabeça à equipa, a confiança foi aumentando ao longo do rali e permitiu imprimir um ritmo muito elevado, conquistando esta brilhante posição já na derradeira especial.
Aproveitando a ausência de alguns adversários, João Fernando Ramos e o seu navegador, o famalicense Jorge Carvalho, terminaram a prova sem grandes problemas no Mitsubishi Lancer IX. Com poucos inscritos, a dupla somou mais alguns pontos no Agrupamento de Produção, que os colocam no pódio do tabela classificativa, apesar de não ter garantido ainda a presença nas restantes provas que compõem o campeonato. Quanto ao resultado final, foram os 25ºs classificados.
De referir ainda que está entregue virtualmente o título no Agrupamento de Produção a Ricardo Moura, face a uma vitória e a um 2º lugar conquistado em cada uma das etapas do Rali Vinho Madeira.
Classificação Final
1º Freddy Loix/Fréderic Miclotte (Skoda Fabia S2000) - 3h08m14,3s
2º Jan Kopecky/Petr Stary (Skoda Fabia S2000), a 37,8s
3º Juho Hanninen/Mikko Markkula (Skoda Fabia S2000), a 2m25,8s
4º Miguel Nunes/Vítor Calado (Peugeot 207 S2000), a 2m42,7s
5º Vítor Sá/Nuno Rodrigues (Peugeot 207 S2000), a 3m13,7 (1º CPR)
6º Filipe Freitas/Daniel Figueiroa (Mitsubishi Lancer X), a 9m03,2s
7º João Magalhães/Jorge Pereira (Mitsubishi Lancer X), a 9m29,0s
8º João Silva/José Janela (Renault Clio R3), a 10m37,8s
9º Pedro Peres/Tiago Ferreira (Mitsubishi Lancer IX), a 10m39,8s (2º CPR)
10º Ricardo Moura/António Costa (Mitsubishi Lancer IX), a 11m06,3s (3º CPR)
(…)
25º João Fernando Ramos/Jorge Carvalho (Mitsubishi Lancer IX), a 32m59,0s (7º CPR)
O Campeonato de Portugal de Ralis volta ao Continente depois das provas insulares, com o Rali Centro de Portugal, a disputar nos dias 17 e 18 de Setembro.
O piloto belga apresentava-se na Madeira, tal como em Ypres, ao volante da segunda evolução do Skoda Fabia S2000 e parece que esse casamento resulta em perfeição, pois em duas aparições, Loix soma outras tantas vitórias. Se na fase inicial da prova ainda teve em Luca Rossetti e Kris Meeke como adversários à altura, o abandono de ambos – Rossetti por despiste na 1ª etapa e Meeke por problemas mecânicos já na 2ª – facilitou a tarefa a Freddy Loix, que assim oferece mais um triunfo à marca checa que tem dominado o IRC Series.
Autor de uma prova extremamente regular como é geralmente seu apanágio, Jan Kopecky apagou o desaire dos Açores com um 2º posto na prova madeirense. Sem nunca estar em condições de lutar pela vitória, o piloto checo foi subindo na tabela graças a azares alheios e a um andamento consistente, quase como a fugir das armadilhas que as estradas da Pérola do Atlântico oferecem. Para fechar o triplete Skoda, Juho Hanninen encerrou o pódio, cimentando dessa forma a liderança no campeonato, mesmo após um rali nada fácil, pois não teve andamento para discutir a vitória e um furo quase que lhe custou o 3º lugar.
Miguel Nunes foi o melhor português, levando o Peugeot 207 S2000 ao 4º lugar. Com a presença em risco depois de uma quebra de motor num teste, Nunes encarou a prova com muita ambição e viu o pódio escapar na recta final da prova. Logo atrás e em carro idêntico, Vítor Sá, que apesar de não ter logrado a vitória entre os madeirenses, somou a pontuação máxima no que toca ao Campeonato de Portugal de Ralis. E se se sabia que Sá era um favorito em virtude do factor casa, sabia-se igualmente que Bruno Magalhães, Bernardo Sousa e o famalicense Miguel Campos também teriam capacidade para estarem nesse lote, mas na 1ª etapa todos eles tiveram desfecho infeliz.
Após um furo na primeira PEC de 6ª feira que o arredou da luta pela vitória à geral, Bruno Magalhães viu uma falha de travões no Peugeot 207 S2000 provocar uma violenta saída de estrada e dar por terminada a sua (curta) presença na Madeira. Bernardo Sousa também não foi feliz a jogar em "casa", com um princípio de incêndio no Ford Fiesta S2000 a obrigar ao abandono na 1ª etapa, ainda que tenha regressado em Super-Rally e dessa forma ter somado alguns pontos para o Nacional. Dentro do azar que tocou a todos os favoritos, Vítor Pascoal até poderia ser o mais beneficiado, contudo um furo no Peugeot 207 S2000 fê-lo perder imenso tempo e atrasou-o consideravelmente. Ainda que tenha pontuado, Pascoal está agora a 7 pontos do 1º lugar ocupado por Bernardo Sousa, com quem teve um gesto de enorme fair-play, quando parou para ajudar a apagar o incêndio que ameaçava o Fiesta S2000.
A estrear o Ford Fiesta S2000, Miguel Campos entrou em bom ritmo, mesmo para quem estava a fazer os primeiros quilómetros "a sério" com a nova viatura. Incapaz de acompanhar o ritmo imposto lá na frente, o piloto famalicense batia-se na frente do Campeonato de Portugal de Ralis com diferenças curtas entre Sá, Campos e Sousa. Contudo o piloto de Famalicão viria a abandonar em virtude de um problema com um colector de escape do carro britânico. Esta primeira aparição de Miguel Campos com o Ford não teve o resultado esperado, mas esperam-se que em prováveis novas aparições efective o andamento que já evidenciou na Madeira e consiga um bom resultado, pois quando abandonou seguia no 8º lugar, 2º entre os concorrentes do Nacional de Ralis.
Com mais uma excelente exibição e afirmando-se como uma promessa nos ralis nacionais, João Silva voltou a contar com José Janela como navegador, terminando no 8º lugar final. A experiência do navegador famalicense voltou a ser um contributo essencial para o jovem piloto madeirense que suplantou mesmo alguns carros de tracção total, vencendo as 2 Rodas Motrizes e somando mais um brilhante resultado para o campeonato local. Com um Renault Clio R3 extremamente bem preparado e sem dar dores de cabeça à equipa, a confiança foi aumentando ao longo do rali e permitiu imprimir um ritmo muito elevado, conquistando esta brilhante posição já na derradeira especial.
Aproveitando a ausência de alguns adversários, João Fernando Ramos e o seu navegador, o famalicense Jorge Carvalho, terminaram a prova sem grandes problemas no Mitsubishi Lancer IX. Com poucos inscritos, a dupla somou mais alguns pontos no Agrupamento de Produção, que os colocam no pódio do tabela classificativa, apesar de não ter garantido ainda a presença nas restantes provas que compõem o campeonato. Quanto ao resultado final, foram os 25ºs classificados.
De referir ainda que está entregue virtualmente o título no Agrupamento de Produção a Ricardo Moura, face a uma vitória e a um 2º lugar conquistado em cada uma das etapas do Rali Vinho Madeira.
Classificação Final
1º Freddy Loix/Fréderic Miclotte (Skoda Fabia S2000) - 3h08m14,3s
2º Jan Kopecky/Petr Stary (Skoda Fabia S2000), a 37,8s
3º Juho Hanninen/Mikko Markkula (Skoda Fabia S2000), a 2m25,8s
4º Miguel Nunes/Vítor Calado (Peugeot 207 S2000), a 2m42,7s
5º Vítor Sá/Nuno Rodrigues (Peugeot 207 S2000), a 3m13,7 (1º CPR)
6º Filipe Freitas/Daniel Figueiroa (Mitsubishi Lancer X), a 9m03,2s
7º João Magalhães/Jorge Pereira (Mitsubishi Lancer X), a 9m29,0s
8º João Silva/José Janela (Renault Clio R3), a 10m37,8s
9º Pedro Peres/Tiago Ferreira (Mitsubishi Lancer IX), a 10m39,8s (2º CPR)
10º Ricardo Moura/António Costa (Mitsubishi Lancer IX), a 11m06,3s (3º CPR)
(…)
25º João Fernando Ramos/Jorge Carvalho (Mitsubishi Lancer IX), a 32m59,0s (7º CPR)
O Campeonato de Portugal de Ralis volta ao Continente depois das provas insulares, com o Rali Centro de Portugal, a disputar nos dias 17 e 18 de Setembro.
Sem comentários:
Enviar um comentário