O Campeonato Open de Ralis 2008 arrancou ontem nas estradas de Fafe e pode-se afirmar que a época de ralis começou com um grande espectáculo para os muitos espectadores presentes, com os pilotos famalicenses a contribuir - e de que maneira - para isso. O Rali Montelongo fica marcado pela vitória da dupla de Famalicão, João Ruivo e Alberto Silva, que entram para a história dos ralis portugueses como os primeiros a vencer uma prova, ao volante de um carro a diesel, neste caso o seu Fiat Stilo Multijet.
O rali foi muito emocionante desde o 1ª PEC, com o campeão em título, Pedro Peres a superiorizar-se desde logo à concorrência directa e a partir daí começou a alargar a vantagem, que no final da 1ª Secção se cifrava em 21 segundos face ao 2º classificado, Octávio Nogueira, no Citroën Saxo Kit Car. E era no 2º lugar que se centrava a animação, pois entre Nogueira, Jorge Santos, também em Saxo Kit Car, e João Ruivo, 4º classificado na altura, a diferença era somente 1 segundo, o que antevia uma parte da tarde verdadeiramente ao rubro.
Logo no arranque para a 4ª PEC, Peres vê o seu Ford Escort RS Cosworth não colaborar e desiste, passando assim a luta que supostamente seria pelo 2º lugar, a ser pela vitória final e a emoção estava instalada! Jorge Santos perdia algum tempo com problemas de travões e direcção, caindo para 3º, deixando assim Octávio Nogueira e João Ruivo a discutirem o rali. Este dois pilotos encontravam separados por 2,7 segundos na entrada para o último e decisivo troço, favorável ao piloto do Citroën.
A opinião dos espectadores presente é unânime: Ruivo voou em Travassós 2, o que o cronómetro viria a confirmar, com a realização de um tempo 14 segundos mais rápido do que na 1ª passagem no mesmo troço. Esta jogada de ataque de Ruivo, que desconhecendo a prestação do seu principal adversário, uma vez que este partia 4 minutos depois, deu resultados, contudo o jovem famalicense nem necessitaria de um ritmo tão intenso, uma vez que Octávio despista-se na parte inicial da PEC, entregando assim a vitória à dupla do Fiat Stilo Multijet.
No final do rali, João Ruivo ainda não estava em si, pois "é difícil encontrar palavras para descrever aquilo que estou a sentir. Desde o início que percebemos que não chegaríamos ao Pedro Peres mas como nos mantivemos entre os dois Kit-Car sempre pensamos que poderíamos vencer. Assim foi e devo confessar que voamos baixinho nesta ultima classificativa de Travassós". Ruivo adiantava ainda que "é um triunfo importante que poderá levar-nos a reequacionar os nossos projectos futuros", deixando assim antever a possibilidade de permanecer no Open, adiando o salto para o CPR.
Relativamente aos restantes famalicenses em prova, Frederico Ferreira e Octávio Araújo mostraram um andamento muito bom, depois dos azares de 2007. A dupla do Ford Escort RS liderou os Clássicos da 1ª à última PEC, estando inclusivé na luta pelo pódio, patamar esse que alcançaria com a desistência de Octávio Nogueira. Porém, após as verificações técnicas finais, o piloto seria desclassifcado por uma irregularidade no sistema de travagem do seu Ford. Ficou presente que podemos estar na presença de um sério candidato aos lugares cimeiros do Open e a algumas vitórias entre os Clássicos.
Nuno Pina e Sérgio Rocha fizeram um bom rali no Fiat Punto HGT, contudo deixaram fugir a vitória na classe, o que não preocupava sempre animada dupla . Pina adoptou um andamento rápido e eficaz, ao contrário da espectacularidade que nos habituou com o Nissan Micra, rodando perto do 20 primeiros, entrando mesmo algumas vezes no Top 20, que se repercutiam no final do rali. Feitas as contas, eram 18ºs classificados na geral, 4ºs na classe, porém o objectivo de chegar ao fim estava alcançado.
Manuel Pinheiro e Paulo Marques também lograram levar o Citroën ZX até ao final do rali. Ao longo da prova, foram melhorando as prestações e mostraram-se bastante regulares, pese um ou outro precalço perfeitamente comum a quem anda depressa. Terminado o rali, foram 25ºs classificados absolutos e no Top 10 da classe.
O rali foi muito emocionante desde o 1ª PEC, com o campeão em título, Pedro Peres a superiorizar-se desde logo à concorrência directa e a partir daí começou a alargar a vantagem, que no final da 1ª Secção se cifrava em 21 segundos face ao 2º classificado, Octávio Nogueira, no Citroën Saxo Kit Car. E era no 2º lugar que se centrava a animação, pois entre Nogueira, Jorge Santos, também em Saxo Kit Car, e João Ruivo, 4º classificado na altura, a diferença era somente 1 segundo, o que antevia uma parte da tarde verdadeiramente ao rubro.
Logo no arranque para a 4ª PEC, Peres vê o seu Ford Escort RS Cosworth não colaborar e desiste, passando assim a luta que supostamente seria pelo 2º lugar, a ser pela vitória final e a emoção estava instalada! Jorge Santos perdia algum tempo com problemas de travões e direcção, caindo para 3º, deixando assim Octávio Nogueira e João Ruivo a discutirem o rali. Este dois pilotos encontravam separados por 2,7 segundos na entrada para o último e decisivo troço, favorável ao piloto do Citroën.
A opinião dos espectadores presente é unânime: Ruivo voou em Travassós 2, o que o cronómetro viria a confirmar, com a realização de um tempo 14 segundos mais rápido do que na 1ª passagem no mesmo troço. Esta jogada de ataque de Ruivo, que desconhecendo a prestação do seu principal adversário, uma vez que este partia 4 minutos depois, deu resultados, contudo o jovem famalicense nem necessitaria de um ritmo tão intenso, uma vez que Octávio despista-se na parte inicial da PEC, entregando assim a vitória à dupla do Fiat Stilo Multijet.
No final do rali, João Ruivo ainda não estava em si, pois "é difícil encontrar palavras para descrever aquilo que estou a sentir. Desde o início que percebemos que não chegaríamos ao Pedro Peres mas como nos mantivemos entre os dois Kit-Car sempre pensamos que poderíamos vencer. Assim foi e devo confessar que voamos baixinho nesta ultima classificativa de Travassós". Ruivo adiantava ainda que "é um triunfo importante que poderá levar-nos a reequacionar os nossos projectos futuros", deixando assim antever a possibilidade de permanecer no Open, adiando o salto para o CPR.
Relativamente aos restantes famalicenses em prova, Frederico Ferreira e Octávio Araújo mostraram um andamento muito bom, depois dos azares de 2007. A dupla do Ford Escort RS liderou os Clássicos da 1ª à última PEC, estando inclusivé na luta pelo pódio, patamar esse que alcançaria com a desistência de Octávio Nogueira. Porém, após as verificações técnicas finais, o piloto seria desclassifcado por uma irregularidade no sistema de travagem do seu Ford. Ficou presente que podemos estar na presença de um sério candidato aos lugares cimeiros do Open e a algumas vitórias entre os Clássicos.
Nuno Pina e Sérgio Rocha fizeram um bom rali no Fiat Punto HGT, contudo deixaram fugir a vitória na classe, o que não preocupava sempre animada dupla . Pina adoptou um andamento rápido e eficaz, ao contrário da espectacularidade que nos habituou com o Nissan Micra, rodando perto do 20 primeiros, entrando mesmo algumas vezes no Top 20, que se repercutiam no final do rali. Feitas as contas, eram 18ºs classificados na geral, 4ºs na classe, porém o objectivo de chegar ao fim estava alcançado.
Manuel Pinheiro e Paulo Marques também lograram levar o Citroën ZX até ao final do rali. Ao longo da prova, foram melhorando as prestações e mostraram-se bastante regulares, pese um ou outro precalço perfeitamente comum a quem anda depressa. Terminado o rali, foram 25ºs classificados absolutos e no Top 10 da classe.
Quantos aos navegadores famalicenses presentes em Fafe, Cristina Silva e o seu piloto Filipe Madureira levaram o Citroën Saxo até à 11ª posição, 5ºs na classe; André Cortinhas, que navegava João Barros Leite, no Skoda Fabia TDi, venceram no Campeonato Júnior, alcançando um 15º lugar final, 3º na classe; Guilherme Pereira e o piloto João Vilas Boas, no Fiat Punto HGT foram 22ºs e 7ºs na classe.
Um saldo final muito positivo para a maioria dos famalicenses presentes na prova inaugural do Open de Ralis 2008, que ficará na história dos ralis nacionais e de Famalicão, pois João Ruivo e Alberto Silva alcançaram a 1ª vitória num rali de um carro a diesel, em Portugal. Destaque ainda para a excelente promoção da StarSign, quer com as indicações para as Zonas Espectáculo, quer na boa interacção com o público, através da distribuição de brindes. Público esse que não terá dado o seu tempo e a sua deslocação a Fafe por perdida, pois seriam milhares os espectadores colocados junto à estrada. Também nota positiva para os tempos online, que permitiam a quem estava longe de Fafe ir acompanhando o andamento da coisa, contudo esses tempos geraram alguma confusão, havendo mesmo classificações diferentes, no que toca a concorrentes mais atrasados.
Classificação Final
1º João Ruivo/Alberto Silva - Fiat Stilo Multijet - 36:14.9
2º Jorge Santos/Vítor Hugo - Citroën Saxo Kit Car - a 40.6
3º José Sousa/José Salgado - Renault 5 Turbo - a 1:07.6 (1º Clássicos)
4º Rui Azevedo/João Andrade - Ford Escort RS - a 1:09.4
5º Joaquim Santos/Eduardo Gomes - Ford Escort RS - a 1:16.0
6º Manuel Coutinho/Manuel Babo - Peugeot 206 GTI - a 1:25.5
7º Aníbal Rolo/José Arantes - Renault 5 Turbo - a 1:31.9
8º Luís Mota/Ricardo Domingos - Mitsubishi Lancer IV - a 1:45.9 (1º VSH)
9º Martinho Ribeiro/António Vieira - Citroën C2 GT - a 2:04.6
10º Daniel Ribeiro/Hugo Magalhães - Citroën Saxo 16V - a 2:05,2
11º Filipe Madureira/Cristina Silva - Citroën Saxo 16V - a 2:24.7
15º João Barros Leite/André Cortinhas - Skoda Fabia TDi - a 3:20.7 (1º Júnior)
18º Nuno Pina/Sérgio Rocha - Fiat Punto HGT - a 3:37.1
22º João Vilas Boas/Guilherme Pereira - Fiat Punto HGT - a 4:30.1
25º Manuel Pinheiro/Paulo Marques - Citroën ZX - a 5:23.2
A próxima prova do Open Ralis é o Rali Portas do Rodão, a realizar-se no dia 15 de Março, com o centro nevrálgico a dividir-se entre Vila Velha de Rodão e Nisa.
1 comentário:
fazem muito bem e desde ja dou os meus parabens á reportagem. não sei se é para evidenciarem os pilotos e/ou navegadores de famalicão mas se o é esqueceram-se de um, neste caso, navegador que ficou em 33º lugar á geral, 6º no trrn e 1º na classe 1. falo de josé azevedo que navegou orlando magalhaes no citroen ax nº 76
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