A cerca de um mês do arranque do Campeonato de Portugal de Ralis, esta é uma altura oportuna para fazer um ponto de situação em relação aos pilotos e navegadores de Famalicão que irão estar presentes já no Rali Torrié, marcado para 5 e 6 de Março. A indefinição e a incerteza são as palavras de ordem até ao momento.
Com um campeonato remodelado e algo desequilibrado - o Rali Torrié passou para pisos de asfalto, deixando o Rali de Fafe como único em pisos de terra, com quilometragem normal - são poucos os projectos confirmados a nível nacional e, portanto, os pilotos famalicenses não fogem à regra, estando em processos de confirmação e definição do programa para o Campeonato de Portugal de Ralis.
Entre os pilotos famalicenses, Miguel Campos ainda não tem nada definido, e como o Famalicão Motor já revelou, os planos tanto podem passar por um Grupo N, como pelo Renault Clio R3 que tripulou na temporada passada. É sabido que o campeão nacional de 2002 quer voltar aos lugares cimeiros e pretende ter condições para conquistar novo título, logo é de esperar novos desenvolvimentos para breve.
Também a dupla Pedro Rodrigues/Daniel Araújo, que estiveram em bom plano em 2009, ainda não confirmaram as suas intenções para a época que se avizinha, mas é de crer que permanecerão com o Subaru Impreza N12 como fiel aliado.
Depois, resta saber o que alguns pilotos que militaram no Open de Ralis pretendem fazer, casos de Ricardo Costa e João Ruivo. A presença do piloto da Macominho Sport no Rali Montelongo e também na próxima prova do Open de Ralis pode significar a aposta neste campeonato, depois de abortada o Troféu Mitsubishi que esteve para se realizar em Portugal e no qual Costa assumiu estar interessado. Por outro lado, João Ruivo falhou o Rali Montelongo, mas vai a Barcelos, numa jogada que pode ter o objectivo de marcar alguns pontos, caso o projecto para regressar ao Nacional de Ralis falhe.
No capítulo dos navegadores, também pouco ou nada se sabe, sendo expectável que José Janela repita o ano com Adruzilo Lopes, em busca de novo título na Produção, assim como Vasco Ferreira permaneça como co-piloto de Carlos Matos. Em qualquer um destes casos, é de acreditar que não haja mudanças de viaturas para ambos. Há ainda alguns projectos ainda em fase embrionária e que podem envolver mais pilotos e navegadores de Famalicão.
É tempo de decisões e resta agora aguardar pelo desfecho positivo destes projectos, que certamente trariam outro colorido ao Nacional de Ralis, depois de uma temporada passada marcada pela fraca adesão de pilotos. Para 2010, é quase certo que Bruno Magalhães não irá lutar pelo 4º título absoluto, agora que se dedicou inteiramente ao IRC. Quem será o seu sucessor?
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