João Ruivo foi um dos pilotos famalicense que, no início da época transacta, apostou no Open de Ralis, sendo um dos principais animadores desta competição. Sempre acompanhado por Alberto Silva e conduzindo um Fiat Stilo Multijet, Ruivo sagrou-se Vencedor da Categoria 1, reservada aos carros de 2 Rodas Motrizes, juntando ainda o 3º lugar absoluto, para além de vários pódios ao longo do ano
Depois de um ano no Nacional de Ralis, a aposta no Open foi um sucesso? Foi um passo atrás para depois dares 2 em frente?
A aposta foi, claramente, bem sucedida. Encontramos um excelente ambiente e alcançamos bons resultados. Na altura, não consegui os apoios necessários para o Nacional de Ralis, mas tinha a noção que não podia parar. Surgiu a ideia do Open, um campeonato novo, com novos valores e com carros competitivos, que faziam com que eu continuasse a minha evolução como piloto. Não foi um passo atrás, mas sim uma aposta ganha para o futuro.
A aposta foi, claramente, bem sucedida. Encontramos um excelente ambiente e alcançamos bons resultados. Na altura, não consegui os apoios necessários para o Nacional de Ralis, mas tinha a noção que não podia parar. Surgiu a ideia do Open, um campeonato novo, com novos valores e com carros competitivos, que faziam com que eu continuasse a minha evolução como piloto. Não foi um passo atrás, mas sim uma aposta ganha para o futuro.
Quais foram os melhores momentos de 2007?
O Rali de Vila Verde, sem dúvida. Obtivemos um excelente resultado e foi o rali do Open mais disputado ao longo do ano, sendo que tivemos a um pequeno passo de vencer o rali. Logicamente que a conquista do título das 2 Rodas Motrizes é um excelente momento, pois era o nosso principal objectivo desde o início do ano e foi alcançado ainda antes do final do campeonato.
E os momentos que não te trazem boas recordações?
O Rali de Murça foi o mais "amargo", pois lideravamos a prova com 30 segundos de vantagem sobre o 2º classificado, quando desistimos por uma avaria mecânica. Podia ter sido a vitória à geral que nos faltou, e teria sido a "cereja no topo do bolo". O Rali de Góis e o Rali de Vila Nova de Cerveira também não me trazem boas recordações, pois fizemos poucos quilómetros em ambos, sendo que em Góis saímos de estrada.
Começaste a fazer ralis apenas há 4 anos, mas já conseguiste outros tantos títulos. Esperavas um sucesso tão rápido?
Quando me iniciei nos ralis, há 4 anos, era com a intenção de me divertir, contudo, os resultados começaram a aparecer e nos fomos querendo mais. Estes 4 títulos são frutos de muita aprendizagem e de muitas pessoas que acreditaram no meu valor. Nenhum dos títulos foi fácil de alcançar, sempre tivemos bons adversários, com carros competitivos como o nosso, por isso só posso estar satisfeito e orgulhoso com o trabalho realizado.
Foste dos últimos pilotos a singrar nos ralis vindo de um concurso. Está aí a chave para novos talentos?
Tenho a certeza disso. Neste momento, não é fácil a qualquer jovem começar nos ralis ou noutra modalidade do desporto automóvel. É necessária uma grande ajuda, muito apoio de quem tem experiência e isso pode estar nos concursos, que infelizmente, tem sido poucos. Eu dou o meu exemplo, se não tivesse participado no concurso do Team Famalicão, em 2004, ainda hoje via as provas junto às estradas, em vez de participar nelas.
E já tens projectos para a nova época?
Já afirmei que gostaria de regressar ao Campeonato de Portugal de Ralis. Estamos a tentar pôr de pé o projecto com um S2000, estamos em conversações, mas caso não se concretize esta hipótese temos alternativas, quer para este campeonato, quer para o Open. Seja qual for o campeonato, partirei sempre com o objectivo de ganhar, é esse o meu espírito para disputar todos os ralis em que participo.
Foste eleito pelos leitores do Famalicão Motor, como o Piloto do Ano. Que significado tem isso para ti?
Antes de mais, agradeço aos leitores do Famalicão Motor os votos e a confiança. Para mim, isso significa que estou a fazer um bom trabalho e as pessoas, nomeadamente os famalicense, reconhecem e gostam do que eu estou a fazer em nome da nossa terra e do desporto automóvel.
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