O Rali Sentir Penafiel, prova organizada pelo Clube Automóvel de Santo Tirso, deu a conhecer os campeões do Open de Ralis 2008, Pedro Peres e Tiago Ferreira, sucedendo a eles próprios que já tinham vencido no ano anterior. O piloto do Ford Escort RS Cosworth venceu, mas nem disso precisava, pois o mais directo adversário, Jorge Santos, desistiu e entregou o título a Peres.
Pedro Peres começou a marcar o ritmo logo na Super Especial de Lousada, deixando a concorrência em sentido e com alguns segundos já de diferença. Aqui, dois homens da frente com problemas, com Ricardo Teodósio a efectuar um pião e os famalicenses João Ruivo/Alberto Silva e verem a embraiagem do Fiat Stilo Multijet dar problemas e a fazer com que perdessem muito tempo. Aliás para a jovem dupla famalicense não penalizar à saída do parque de assistência, foi visível a sua equipa técnica a "dar o litro", colocando o carro pronto para o dia seguinte. Dia seguinte que Pedro Peres voltou a dominar. Com um ritmo muito forte logo nas primeiras especiais, Peres foi cavando a diferença para depois na derradeira fase da prova, principalmente após o abandono de Jorge Santos, entrar em ritmo de gestão. O homem que mais se aproximou de Pedro Peres foi Ricardo Teodósio, que começou o dia de Sábado com o intuito de diminuir o prejuízo. O algarvio ainda venceu uma especial, mas foi impossível alcançar o primeiro lugar, em mais uma prestação que primou pelo espectáculo. A encerrar o pódio, Luís Mota, em Mitsubishi Lancer IV, sempre muito regular e deixando de lado as "loucuras" para acompanhar o andamento frenético dos dois homens da frente. Na parte final do rali, Mota ainda viu João Ruivo morder-lhe os calcanhares, contudo segurou o 3º lugar. Depois do contratempo na noite de 6ª feira, João Ruivo/Alberto Silva queriam a todo o custo minimizar o tempo perdido e já de cabeça limpa, encararam o dia de Sábado verdadeiramente ao ataque, subindo a passos largos na tabela. Na derradeira fase do rali, e ainda sem ter conhecimento do abandono de Octávio Nogueira, os famalicenses pressionaram a posição de Luís Mota, contudo sem efeito. Ainda assim, o 4º lugar final, vencendo as duas rodas motrizes, encaixa na perfeição dentro das expectativas da dupla famalicense. Em termos de campeonato, foi um importante passo para João Ruivo, pois ganhou alguns pontos a Mota, seu principal rival pelo 3º lugar absoluto, encontrando-se ambos empatados, e garantiu o 2º lugar na Categoria 1 - 2 Rodas Motrizes. Um rali com bastantes abandonos entre os homens da frente, nomeadamente Jorge Santos, com problemas de embraiagem no Citroën Saxo Kit Car, numa altura em que era 6º da geral; Manuel Coutinho, em Peugeot 206 GTI, após um problema de caixa no início do rali, ficou fora de estrada no último troço; Octávio Nogueira (Citroën Saxo Kit Car) protagonizou um violento despiste também na última especial, deixando transaparecer inúmeras fragilidades na segurança do seu carro, pois o roll bar cedeu por completo, tanto é que o carro ficou selado para verificar esses elementos. A dupla ainda foi ao hospital, onde felizmente não se viriam a confirmar lesões. A fechar os cinco mais rápidos, o vencedor e campeão do Júnior, Pedro Raimundo, enquanto que numa prestação também espectacular, Pedro Barros Leite somou mais uma vitória no Troféu Fastbravo, contudo foi Óscar Coelho quem levou o título. Jorge Lopes, acompanhado por Pedro Colaço, não foi feliz, sendo obrigado a desistir após um problema com a caixa de velocidades do Fiat Punto HGT. O famalicense começou o rali com um bom andamento, sem correr grandes riscos e numa altura em que seguia já no Top 15, um furo na parte inicial de uma especial fez com que fosse obrigado a trocar o pneu, perdendo as aspirações a um bom resultado que se avizinhava. Posteriormente, numa ligação já nas segundas passagens, eis que surge o problema que colocou ponto final na prova de Jorge Lopes. Embora não tenhamos anunciados na antevisão do rali, Paulo Marques, navegador famalicense, acompanhou Luís Bastos, num BMW M3. Não sendo uma presença habitual no Open e também com um piloto sem grande ritmo de provas, foram autores de um excelente 13º lugar final, num resultado que poderia ter sido outro, não fosse um contratempo em Croca/Duas Igrejas 2, onde perderam mais de 3 minutos. Ausente esteve Luís Campos, que após os inúmeros contratempos vividos esta temporada, optou por ficar de fora, pensando já na próxima temporada, contudo até lá é de esperar a presença na última prova do Open, o Rali de Gondomar. Classificação Final
1º Pedro Peres/Tiago Ferreira (Ford Escort RS Cosworth) - 46m10,7sPedro Peres começou a marcar o ritmo logo na Super Especial de Lousada, deixando a concorrência em sentido e com alguns segundos já de diferença. Aqui, dois homens da frente com problemas, com Ricardo Teodósio a efectuar um pião e os famalicenses João Ruivo/Alberto Silva e verem a embraiagem do Fiat Stilo Multijet dar problemas e a fazer com que perdessem muito tempo. Aliás para a jovem dupla famalicense não penalizar à saída do parque de assistência, foi visível a sua equipa técnica a "dar o litro", colocando o carro pronto para o dia seguinte. Dia seguinte que Pedro Peres voltou a dominar. Com um ritmo muito forte logo nas primeiras especiais, Peres foi cavando a diferença para depois na derradeira fase da prova, principalmente após o abandono de Jorge Santos, entrar em ritmo de gestão. O homem que mais se aproximou de Pedro Peres foi Ricardo Teodósio, que começou o dia de Sábado com o intuito de diminuir o prejuízo. O algarvio ainda venceu uma especial, mas foi impossível alcançar o primeiro lugar, em mais uma prestação que primou pelo espectáculo. A encerrar o pódio, Luís Mota, em Mitsubishi Lancer IV, sempre muito regular e deixando de lado as "loucuras" para acompanhar o andamento frenético dos dois homens da frente. Na parte final do rali, Mota ainda viu João Ruivo morder-lhe os calcanhares, contudo segurou o 3º lugar. Depois do contratempo na noite de 6ª feira, João Ruivo/Alberto Silva queriam a todo o custo minimizar o tempo perdido e já de cabeça limpa, encararam o dia de Sábado verdadeiramente ao ataque, subindo a passos largos na tabela. Na derradeira fase do rali, e ainda sem ter conhecimento do abandono de Octávio Nogueira, os famalicenses pressionaram a posição de Luís Mota, contudo sem efeito. Ainda assim, o 4º lugar final, vencendo as duas rodas motrizes, encaixa na perfeição dentro das expectativas da dupla famalicense. Em termos de campeonato, foi um importante passo para João Ruivo, pois ganhou alguns pontos a Mota, seu principal rival pelo 3º lugar absoluto, encontrando-se ambos empatados, e garantiu o 2º lugar na Categoria 1 - 2 Rodas Motrizes. Um rali com bastantes abandonos entre os homens da frente, nomeadamente Jorge Santos, com problemas de embraiagem no Citroën Saxo Kit Car, numa altura em que era 6º da geral; Manuel Coutinho, em Peugeot 206 GTI, após um problema de caixa no início do rali, ficou fora de estrada no último troço; Octávio Nogueira (Citroën Saxo Kit Car) protagonizou um violento despiste também na última especial, deixando transaparecer inúmeras fragilidades na segurança do seu carro, pois o roll bar cedeu por completo, tanto é que o carro ficou selado para verificar esses elementos. A dupla ainda foi ao hospital, onde felizmente não se viriam a confirmar lesões. A fechar os cinco mais rápidos, o vencedor e campeão do Júnior, Pedro Raimundo, enquanto que numa prestação também espectacular, Pedro Barros Leite somou mais uma vitória no Troféu Fastbravo, contudo foi Óscar Coelho quem levou o título. Jorge Lopes, acompanhado por Pedro Colaço, não foi feliz, sendo obrigado a desistir após um problema com a caixa de velocidades do Fiat Punto HGT. O famalicense começou o rali com um bom andamento, sem correr grandes riscos e numa altura em que seguia já no Top 15, um furo na parte inicial de uma especial fez com que fosse obrigado a trocar o pneu, perdendo as aspirações a um bom resultado que se avizinhava. Posteriormente, numa ligação já nas segundas passagens, eis que surge o problema que colocou ponto final na prova de Jorge Lopes. Embora não tenhamos anunciados na antevisão do rali, Paulo Marques, navegador famalicense, acompanhou Luís Bastos, num BMW M3. Não sendo uma presença habitual no Open e também com um piloto sem grande ritmo de provas, foram autores de um excelente 13º lugar final, num resultado que poderia ter sido outro, não fosse um contratempo em Croca/Duas Igrejas 2, onde perderam mais de 3 minutos. Ausente esteve Luís Campos, que após os inúmeros contratempos vividos esta temporada, optou por ficar de fora, pensando já na próxima temporada, contudo até lá é de esperar a presença na última prova do Open, o Rali de Gondomar. Classificação Final
2º Ricardo Teodósio/Pedro Conde (Mitsubishi Lancer IV) - a 31,2s
3º Luís Mota/Ricardo Domingos (Mitsubishi Lancer IV) - a 1m47,7s
4º João Ruivo/Alberto Silva (Fiat Stilo Multijet) - a 1m52,9s -- 1º Cat. 1
5º Pedro Raimundo/Nuno R. da Silva (Peugeot 206 RC) - a 3m06,9s -- 1º Júnior
6º Paulo Correia/Joaquim Alvarinhas (Peugeot 106 GTI) - a 3m56,7s
7º Emanuel Figueiredo/João Vieira (Peugeot 206 GTI) - a 4m24,6s
8º António Oliveira/António Campos (Peugeot 205 GTI) - a 4m39,0s
9º Nuno Cardoso/Mário Paiva (Citroën C2) - a 4m56,6s
10º Manuel Martins/Rui Vilaça (Fiat Punto HGT) - a 4m58,9s
(...)
13º Luís Bastos/Paulo Marques (BMW M3) - a 8m02,2s Classificação Open Ralis
1º Pedro Peres (173 pts)
2º Jorge Santos (146 pts)
3º João Ruivo (111 pts)
4º Luís Mota (111 pts)
5º Manuel Coutinho (84 pts)
A próxima prova é o Rali Cidade de Gondomar, que se realiza nos dias 5 e 6 de Dezembro, fechando uma vez mais a temporada do Campeonato Open de Ralis. Foto P. Peres: Ralis.Online
Foto J. Ruivo: Rui Moura-SportmotoresFoto J. Lopes: Ricardo Cunha-Pregoafundo.com
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