Com um contingente de quatro viaturas, a Padock Competições foi uma das principais estruturas presentes na festa do todo-o-terreno nacional que teve lugar, como habitualmente, no circuito da Vila de Fronteira, com a realização das 24 horas TT. Francisco Pita, Martine Pereira e Rui Lopes (Toyota Land Cruiser) estiveram muito perto de alcançar um brilhante lugar no pódio, enquanto Adélio Machado esteve na frente da corrida até à passagem da 22ª hora, altura em que uma saída de estrada pôs termo à actuação brilhante da equipa luso-francesa e do Bowler Fouquet. O campeão nacional - Filipe Campos, acompanhado por Bernardo Moniz da Maia, Joana Sotto-Mayor e Jaime Batista abandonaram, devido à quebra de uma segunda caixa de direcção. Contando com o apoio da Padock Competições, o Mitsubishi de Jorge Coutinho, Diogo Rodrigues e Samuel Cardoso, lograram terminar na 17ª posição final. Depois desta brilhante demonstração, Adélio Machado, Francisco Pita e Martine Pereira afinam baterias com vista a um novo brilharete por terras das pampas, no Dakar Argentina-Chile. Com uma entrada de "pantufas" e saída à "lebre" a menos experiente equipa da Padock Competições terminou a 11ª edição das 24 Horas TT de Fronteira na décima primeira posição, tendo estado muito perto de assegurar um lugar no pódio, não fosse uma falha de combustível, que a fez perder mais de sete voltas. Um desacerto do sistema de injecção provocou um gasto acrescido, o que não é normal e, foi de pronto rectificado após a paragem nas boxes, suficiente para que a equipa baixasse da quarta posição para o 22º lugar a meio da noite, pois solicitando o reboque perde-se logo aí duas voltas de penalização, acrescentando-se o tempo que o Toyota demorou até chegar à box. Com o desafio Dakar Argentina – Chile para cumprir, Martine Pereira rodou e, muito bem, no palco de Fronteira. O estreante piloto da Padock Competições esteve ao nível dos mais rápidos em pista, contribuindo para uma brilhante actuação: "Foi uma experiência muito positiva. Para quem vem da velocidade tudo é diferente, mas adaptei-me facilmente. Na velocidade anda-se mais nos limites, aqui temos que dosiar o andamento e precaver-nos com as ratoeiras da pista muito escorregadia e lamacenta. Ainda apanhei uns sustos mas foi muito positivo, dei o meu melhor e só foi pena o percalço com o combustível", confidenciou o famalicense. Depois de liderar durante grande parte da corrida, o "ponta de lança" da Padock Competições – Bowler Fouquet, com o famalicense Adélio Machado, na companhia de Jean-Claude Basso, Ronald Basso e Julien Menard, assumiu deliberadamente a candidatura à vitória à passagem da vigésima segunda volta, quando acentuou a vantagem para o Wildcat 200. Contudo, quando nada o fazia prever e, numa altura em que os mecânicos se preparavam para colocar quatro novos pneus aquando da entrada em pista de Adélio Machado, o jovem Ronald Basso não conseguiu evitar uma saída de estrada, devido ao estado lamacento em que se encontrava a recta da meta, embatendo num separador de cimento e arrancando a roda da frente, colocando ponto final numa brilhante actuação desta equipa luso francesa. "Muito sinceramente, contava vencer. Fomos uma equipa perfeita, contando com um carro muito competitivo e fiável. Tudo estava a correr de feição e, dificilmente a vitória nos fugiria, face à vantagem que detínhamos a menos de duas horas do final. Fiquei desolado, porque me preparava para entrar em pista, e cortar a linha de chegada na frente. Outras oportunidades irão surgir", afirmou Adélio Machado, que esteve perto de se tornar no segundo português a integrar uma equipa francesa no lugar mais alto do pódio, depois de Mário Andrade.
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