André Oliveira é um jovem piloto que deu os primeiros passos nos ralis. Se em 2011 as provas efectuadas foram como uma introdução à modalidade, para a temporada que se avizinha o famalicense pretende um programa mais intensivo no Open de Ralis, para prosseguir a sua evolução nos ralis nacionais.
Qual o balanço geral da temporada de 2011 em termos dos objectivos propostos no início?
O balanço da temporada de 2011 foi muito positivo e só posso estar satisfeito com o decorrer das coisas. Das provas realizadas, terminamos todas e sem problemas no carro. A cada prova aprendia mais técnicas de condução e me sentia melhor com o carro. Olhando para trás estou muito satisfeito com a aprendizagem feita ao longo do ano.
Qual o melhor momento e o menos bom das provas efectuadas?
O melhor momento da época foi, sem dúvida, o Rali de Santo Tirso, em especial a sua parte final, quando finalmente consegui sentir-me à vontade com a condução, ao mesmo tempo que ouvia as notas e conseguia perceber o significado delas.
O momento menos bom foi a estreia no Rali de Famalicão, numa altura em que não tinha noção de como funcionava um rali e ia com um navegador que também fazia a sua estreia. Serviu para ter ideia daquilo que era um rali e não foi propriamente de aprendizagem a nível técnico.
O adversário mais duro de roer foi o cronómetro. Os meus objectivos eram,especial após especial, tentar melhorar os meus registos, o que acabou por acontecer de forma significantiva.
O Suzuki mostrou-se um carro adequado para se iniciar nos ralis?
O Suzuki foi um bom carro para me iniciar nos ralis. É um carro muito bem preparado e fiável, fácil de conduzir, faltando apenas mais potência para tirarmos mais partido dele nas zonas rápidas. Era algo que a caixa de velocidades de carretos direitos iria resolver, mas tive pena de não poder experimentar essa caixa, pois entretanto vendi o carro.
Achas fundamental que um jovem a dar os primeiros passos nos ralis tem de ter um navegador com maior experiência?
Para um jovem piloto que pretenda evoluir, na minha opinião é quase obrigatório ir acompanhado por um navegador experiente, se possível. Além da confiança que transmite, ao mesmo tempo que vai a ditar notasm está também a dar aulas de condução, o que faz com que um piloto
jovem tenha noção de trajectórias e pontos de travagem, algo fundamental para uma condução limpa e segura.
Quais os planos para a próxima época?
Os planos para a próxima época passam por disputar o Open de Ralis com o novo carro, um Peugeot 106 GTI.
Que mensagem deixa aos adeptos e leitores do Famalicão Motor?
A mensagem que deixo aos adeptos é para continuarem a apoiar a carreira desportiva dos pilotos famalicenses e que os continuem a apoiar. Felicito o Famalicão Motor pelo excelente trabalho feito ao longo do ano ao promover os pilotos famalicenses e seus patrocinadores.
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