Sérgio Aguiar vai estrear-se nas andanças dos ralis como piloto já no próximo 3.º Rali de Barcelos/DST, que se realiza no dia 12 de Fevereiro, prova pontuável para o Campeonato Open de Ralis, entre outros campeonatos que o sustentam. O piloto do Team Baia, natural de Cavalões, irá confiar no BMW 325 IX para tentar cumprir os seus objectivos na sua estreia, ele que irá representar as cores da AMOB Racing, estando toda a envolvência do parque de assistência entregue à Mobilub.
Sérgio Aguiar já tinha realizado dois ralis em 2010 a navegar José Rodrigues, nunca conseguindo terminar, o primeiro por avaria mecânica no Rali Caldas das Taipas e o segundo no Rali de Vila Verde, rali este que também não correr bem pois a dupla acabaria por desistir após capotanço. O piloto famalicense terá como navegador o Carlos Praça, também ele habitualmente piloto, por isso sem experiência a nível de navegação, mas que será uma ajuda importante para a dupla uma vez que possui vastos conhecimentos a nível da mecânica do BMW.
O piloto, em declarações ao Famalicão Motor, aproveitou para dizer: "Quero aproveitar o Rali de Barcelos para me estrear como piloto de ralis, quero dar a melhor visibilidade aos meus patrocinadores até porque se tratar de um rali perto de casa e ao mesmo tempo quero conhecer a fiabilidade do carro", adiantando, ainda que "o objectivo principal é terminar sem causar danos na viatura e desenvolver os meus conhecimentos como condutor, sendo o resultado o menos importante".
Sérgio Aguiar referiu ainda que "a dificuldade principal será a pouca evolução que o carro tem, o que me poderá trazer problemas mecânicos". O apoio será importante e o famalicense conta com forte apoio, "espero contar com o apoio dos familiares e amigos, bem como toda a gente que defende e representa as cores do Team Baia e claro do público em geral, visto que o rali se desenrola muito próximo da minha zona geográfica".
Sérgio Aguiar aproveitou para falar um pouco da actualidade dos ralis em Portugal, deixando a opinião de que uma descida de preços facilitaria a competitividade e as participações: "O primeiro ponto passa pelos elevados valores de inscrições, licenças e todo o material de competição que dificulta imenso as participações" referiu, ainda que "o parque automóvel em Portugal tem bastante qualidade pena é os pilotos não terem orçamentos para os colocar a correr".
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