Uma série de percalços condicionaram o cumprir dos objectivos traçados de João Ruivo e João Peixoto para o Rali Vidreiro, englobados no Desafio Modelstand 2011, que passava por um lugar no pódio. "Furo condicionou definitivamente a prova, mas há que encarar o futuro com optimismo", relatou o famalicense.
A terceira etapa da competição que utiliza os Peugeot 206 GTI até começou dentro do previsto para a equipa famalicense, mas o pior estava para vir, reflectindo-se na classificação final que não foi além do oitavo posto: "Entramos bem na prova, pois no primeiro troço estivemos com os nossos principais adversários na luta pelo primeiro lugar. Contudo, logo na segunda especial, tivemos uma fuga de óleo na direcção assistida e ficámos com a direcção um pouco mais pesada. A seguir, conseguimos remediar o problema e na terceira especial fizemos um bom tempo", explicou João Ruivo, prosseguindo: "O pior veio a seguir, pois furamos a cinco quilómetros do final da classificativa seguinte, perdendo cerca de 1m20s, baixando alguns lugares na classificação. Para as duas especiais restantes o objectivo era tentar chegar ao sexto lugar final".
Mas a maré de azar não ficou por aqui para a parte final da prova disputada já de noite no Pinhal de Leiria: "Partiu-se um apoio da caixa de velocidades e perdemos mais 40 segundos, ficando assim fora de tentar o derradeiro objectivo", explicou o piloto de Famalicão.
Com todos estes percalços, nada mais restava à equipa que terminar a prova da melhor maneira possível: "Podíamos ter feito um bom resultado, mas foi impossível. De qualquer forma levamos daqui alguns pontos que podem ser importantes no futuro, até porque dois dos nossos principais adversários desistiram. Os ralis são assim, mas há que encarar o futuro com optimismo, pois a equipa esteve muito bem e vamos esperar pela próxima prova".
Sem comentários:
Enviar um comentário