Uma transmissão partida mesmo na derradeira classificativa acabou com as aspirações do Team Crédito Agrícola/Avetel, com a dupla João Ruivo e Alberto Silva, no Rali de Loulé. Depois de andar ao longo de toda a prova a discutir a posição de melhor carro da Categoria 1 (carros de duas rodas motrizes) nesta oitava etapa do Campeonato Open de Ralis, terceira em pisos de terra, eis que este percalço mecânico atirou a equipa famalicense para um inglório décimo posto final.
Mais uma vez estava a ser uma luta acesa com Jorge Santos, com os dois pilotos a lutarem ao segundo. Para a última especial, João Ruivo estava atrás do seu mais directo adversário apenas 2,8 segundos, e ainda havia uma possibilidade, mas esta terminou com o referido problema mecânico: "Foi logo com quatro quilómetros percorridos do troço que se partiu a transmissão do lado esquerdo e não havia mais nada a fazer", lamentava o piloto famalicense, que explicou ainda: "Havia uma parte da especial que subia muito e quase que ficava lá. Tive que andar para trás e ganhar algum balanço para passar aquela zona. A partir dai foi apenas tentar chegar ao final e conseguimos".
Até aí as coisas estavam a correr minimamente bem, mesmo com alguns percalços fizeram perder algum tempo: "Fizemos um pião e saímos em frente numa zona. Apesar de não estarmos nos nossos dias, posso afirmar que estava a correr bem, pois na segunda passagem em S. Brás de Alportel recuperamos muito tempo e estávamos confiantes, mas com a transmissão partida, começámos a preocupar-nos mais em não prejudicar o Luís Mota que vinha atrás de nós e a tentar chegar ao final", explicou ainda João Ruivo.
A terminar, o piloto do Fiat Stilo Multijet endereça ainda os parabéns a Jorge Santos: "Pois conseguiu já o título na Categoria 1. As nossas lutas estiveram sempre na ordem do dia e acabou por vencer ele".
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