Arganil foi o palco da primeira prova com pisos de terra, do Campeonato Open de Ralis, equivalendo desta forma à sexta prova da temporada. Num rali em tudo idêntico ao da temporada passada, onde a dureza dos troços marca a região e com as temperaturas a passarem a marca dos 30 graus dentro das viaturas, os furos foram os principais adversários da dupla da Macominho Sport, Mariana Neves de Carvalho e Filipe Martins, que uma vez mais marcaram presença aos comandos do Peugeot 206 GTI.
Embora a disputar o Rali de Arganil pela segunda vez, tudo para a dupla de Famalicão era novo, dado que apenas rodaram cerca de 15kms com o carro antes da prova neste tipo de piso. Com um arranque algo cauteloso e tendo como objectivo principal o de terminar a prova, a piloto ia subindo o ritmo cada km que passava chegando mesmo a rodar após a segunda especial de classificação dentro dos cinco primeiros da prova reservada ao Campeonato de Portugal Júnior de Ralis.
No início do terceiro troço, o mais longo e duro, um furo, viria a tirar todas as hipóteses de Mariana e Filipe almejarem a um resultado de acordo com as suas reais possibilidades. Assim, perderam mais de oito minutos para os directos adversários na competição. "Tudo vinha a correr conforme o planeado, estávamos progredindo aos poucos. Em terra e em ritmo de prova nunca tinha guiado o Peugeot e até estava a ter uma boa adaptação. Com o furo, e na mudança da roda, o Filipe terá forçado um pouco mais, contraindo uma lesão muscular, com fortes dores, o que obrigou então a baixar um pouco o nosso andamento", referiu Mariana Neves de Carvalho.
Após a passagem pela assistência, havia que repetir as classificativas da primeira secção, estando a equipa empenhada em recuperar o tempo perdido no último troço da manhã. Com as duas primeiras classificativas a correrem dentro do previsto e com a equipa de Famalicão a recuperar posições, eis que na última PEC do rali o inferno regressa, e praticamente no mesmo sítio o carro da marca do leão, não sofre um, mas sim dois furos seguidos, que faz com que Mariana e Filipe percam ainda mais tempo.
Só com um pneu a suplente, a opção foi colocar o novo pneu na parte da frente do carro e rolar com o vazio na traseira, e eis que quando tudo está praticamente resolvido e os pilotos se preparam para arrancar, e porque um azar nunca vem só, Filipe Martins sofre uma quebra de tensão, sentindo-se indisposto, perdendo momentaneamente os sentidos.
Aqui valeu a persistência de Mariana que "consegui fazer mais alguns kms até onde se encontrava um médico de prova, prestando desde logo a assistência devida". Foram aí aconselhados a abandonar a prova, sendo agora a vez de Filipe com a sua teimosia e persistência, que apostou em chegar ai fim do troço, já em condições muito débeis. Já no Parque de Assistência, foi novamente assistido pelos Paramédicos dos Bombeiros de Arganil, dando-lhe a força final para efectuar o último controlo. Valeu o esforço e o espírito combativo de ambos os pilotos, para que a dupla pudesse continuar e apesar de todas as contrariedades, concluírem o objectivo a que se propuseram. "Estamos tristes com o resultado final, pois tínhamos capacidades de fazer um bom resultado no Júnior. Apesar de tudo o que nos aconteceu, aproveitamos esta prova para conhecer melhor o carro neste tipo de piso e esperamos ter mais sorte nos ralis futuros", concluiu a piloto de Famalicão.
De referir, a má escolha de pneus por parte da Organização do Troféu Peugeot, que de facto penalizou e muito, a equipa essencialmente na pontuação Júnior, que é aquela em que a equipa se centra no Open. Os pneus utilizados em todos os carros do Desafio, embora sendo da Pirelli, tinham mistura muito mole e desadequada a pisos tão duros,.
O Campeonato Open de Ralis entra agora num período de férias, regressando no próximo mês de Setembro com a realização do Rali Cidade de Gondomar.
Embora a disputar o Rali de Arganil pela segunda vez, tudo para a dupla de Famalicão era novo, dado que apenas rodaram cerca de 15kms com o carro antes da prova neste tipo de piso. Com um arranque algo cauteloso e tendo como objectivo principal o de terminar a prova, a piloto ia subindo o ritmo cada km que passava chegando mesmo a rodar após a segunda especial de classificação dentro dos cinco primeiros da prova reservada ao Campeonato de Portugal Júnior de Ralis.
No início do terceiro troço, o mais longo e duro, um furo, viria a tirar todas as hipóteses de Mariana e Filipe almejarem a um resultado de acordo com as suas reais possibilidades. Assim, perderam mais de oito minutos para os directos adversários na competição. "Tudo vinha a correr conforme o planeado, estávamos progredindo aos poucos. Em terra e em ritmo de prova nunca tinha guiado o Peugeot e até estava a ter uma boa adaptação. Com o furo, e na mudança da roda, o Filipe terá forçado um pouco mais, contraindo uma lesão muscular, com fortes dores, o que obrigou então a baixar um pouco o nosso andamento", referiu Mariana Neves de Carvalho.
Após a passagem pela assistência, havia que repetir as classificativas da primeira secção, estando a equipa empenhada em recuperar o tempo perdido no último troço da manhã. Com as duas primeiras classificativas a correrem dentro do previsto e com a equipa de Famalicão a recuperar posições, eis que na última PEC do rali o inferno regressa, e praticamente no mesmo sítio o carro da marca do leão, não sofre um, mas sim dois furos seguidos, que faz com que Mariana e Filipe percam ainda mais tempo.
Só com um pneu a suplente, a opção foi colocar o novo pneu na parte da frente do carro e rolar com o vazio na traseira, e eis que quando tudo está praticamente resolvido e os pilotos se preparam para arrancar, e porque um azar nunca vem só, Filipe Martins sofre uma quebra de tensão, sentindo-se indisposto, perdendo momentaneamente os sentidos.
Aqui valeu a persistência de Mariana que "consegui fazer mais alguns kms até onde se encontrava um médico de prova, prestando desde logo a assistência devida". Foram aí aconselhados a abandonar a prova, sendo agora a vez de Filipe com a sua teimosia e persistência, que apostou em chegar ai fim do troço, já em condições muito débeis. Já no Parque de Assistência, foi novamente assistido pelos Paramédicos dos Bombeiros de Arganil, dando-lhe a força final para efectuar o último controlo. Valeu o esforço e o espírito combativo de ambos os pilotos, para que a dupla pudesse continuar e apesar de todas as contrariedades, concluírem o objectivo a que se propuseram. "Estamos tristes com o resultado final, pois tínhamos capacidades de fazer um bom resultado no Júnior. Apesar de tudo o que nos aconteceu, aproveitamos esta prova para conhecer melhor o carro neste tipo de piso e esperamos ter mais sorte nos ralis futuros", concluiu a piloto de Famalicão.
De referir, a má escolha de pneus por parte da Organização do Troféu Peugeot, que de facto penalizou e muito, a equipa essencialmente na pontuação Júnior, que é aquela em que a equipa se centra no Open. Os pneus utilizados em todos os carros do Desafio, embora sendo da Pirelli, tinham mistura muito mole e desadequada a pisos tão duros,.
O Campeonato Open de Ralis entra agora num período de férias, regressando no próximo mês de Setembro com a realização do Rali Cidade de Gondomar.
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