Luís Mota/Filipe Carvalho, em Mitsubishi Lancer IV, foram os grandes vencedores do Rali de Famalicão, 2ª prova do Campeonato Regional de Ralis/Norte, numa prova marcada pela pouca adesão de pilotos.
O piloto do Cartaxo venceu logo a primeira especial, apesar do radiador do seu Mitsubishi ter dado algumas dores de cabeça, contudo pode beneficiar dos problemas da dupla famalicense Ricardo Costa/Nuno Almeida, vítimas de um toque que lhes afectou o diferencial do Mitsubishi Lancer VI. Assim, era a regressada dupla Alfredo Guimarães/Domingos Mendes quem se instalava no 2º posto, com António Oliveira um pouco mais atrás.
A primeira passagem por Famalicão Nascente foi, talvez, a mais decisiva do rali. Alfredo Guimarães despista-se e deixa o Mazda 323 4WD um pouco mal tratado, sem possibilidades de prosseguir, enquanto António Oliveira esteve parado muito tempo no troço, com problemas de distribuidor no Peugeot 205 GTI. Ricardo Costa ainda vence esta especial, colocando-se assim no 2º lugar da geral, já a 44 segundos de Luís Mota. Júlio Bastos chegava ao parque de assistência no 3º posto, na frente de outro membro do clã Bastos, Luís, este já a quase dois minutos.
Ricardo Costa é obrigado a abandonar na 2ª passagem por Famalicão Poente, com problemas de transmissão, deixando assim Luís Mota bastante mais descansado na frente do rali, restando-lhe controlar o andamento até ao final. Aliás, as posições restantes estavam também já bem definidas e só um azar poderia mudar o rumo dos acontecimentos.
Aliás, foi mesmo isso que aconteceu a Luís Bastos, acompanhado pelo famalicense Paulo Marques - estava nomeado com Manuel Pinheiro, mas este esteve ausente - que deu um toque no seu BMW M3, terminou a especial, mas na ligação para a assistência desistiu com danos irreparáveis na viatura alemã. Uma desistência inglória, que permitiu a Firmino Peixoto levar o pequeno Citroën AX até ao 3º lugar da geral, atrás de Luís Mota, que esteve irrepreensível e inalcançável, e de Júlio Bastos, autor de uma prova espectacular, como é seu timbre.
Às portas do pódio terminaram Márcio Pereira/Abílio Cardoso, numa excelente estreia para o piloto famalicense no Peugeot 309 GTI, ainda que a braços com alguns problemas de motor que o impediram de lutar por um melhor resultado. No 5º lugar, terminou a dupla Daniel Miranda/Manuel Oliveira, em Citroën AX 4x4, autores de uma prova bastante regular e sem excessos, permitindo ao veterano piloto famalicense juntar mais uma boa classificação no seu palmarés. Gil Costa foi o 6º classificado, ele que perdeu algum tempo devido a um toque, enquanto António Oliveira foi 7º, um resultado que não espelha em nada a sua prestação, pois rubricou tempos no Top-3, até o tal problema afectar o seu Peugeot 205 GTI.
Quanto às desistências, as já referidas de Ricardo Costa/Nuno Almeida, com problemas de transmissão; Alfredo Guimarães/Domingos Mendes, com uma saída de estrada; Miguel Barroso, devido a transmissão, logo na PEC 1; André Moreira, João Arandas/Fernando Gonçalves, Carlos Silva/Vítor Silva, César Resende e José Gago abandonaram todos por problemas mecânicos. Rui Soares, António Pimenta, Manuel Pinheiro e Vítor Sousa não compareceram na prova.
Classificação Final
1º Luís Mota/Filipe Carvalho (Mitsubishi Lancer IV) - 38m12,2s
2º Júlio Bastos/Estefânio Pinto (BMW M3) - a 3m10,1s
3º Firmino Peixoto/Isac Pedroso (Citroën AX) - a 5m02,4s
4º Márcio Pereira/Abílio Cardoso (Peugeot 309 GTI) - a 5m57,8s
5º Daniel Miranda/Manuel Oliveira (Citroën Ax 4x4) - a 7m13,7s
6º Gil Costa/Mário Costa (Citroën AX) - a 7m47,9s
7º António Oliveira/António Campos (Peugeot 205 GTI) - a 11m03,4s
Classificações completas
Fecha assim a 20ª edição do Rali de Famalicão, uma prova que mesmo estando longe do entusiasmo de outros tempos, continuou a chamar muito público, pese embora a pobre lista de inscritos, que em tempos de crise até se pode dizer que não teve mal de todo. O Regional de Ralis/Norte prossegue agora em Barcelos, juntamente com o Open de Ralis, a 13 e 14 de Março.
O piloto do Cartaxo venceu logo a primeira especial, apesar do radiador do seu Mitsubishi ter dado algumas dores de cabeça, contudo pode beneficiar dos problemas da dupla famalicense Ricardo Costa/Nuno Almeida, vítimas de um toque que lhes afectou o diferencial do Mitsubishi Lancer VI. Assim, era a regressada dupla Alfredo Guimarães/Domingos Mendes quem se instalava no 2º posto, com António Oliveira um pouco mais atrás.
A primeira passagem por Famalicão Nascente foi, talvez, a mais decisiva do rali. Alfredo Guimarães despista-se e deixa o Mazda 323 4WD um pouco mal tratado, sem possibilidades de prosseguir, enquanto António Oliveira esteve parado muito tempo no troço, com problemas de distribuidor no Peugeot 205 GTI. Ricardo Costa ainda vence esta especial, colocando-se assim no 2º lugar da geral, já a 44 segundos de Luís Mota. Júlio Bastos chegava ao parque de assistência no 3º posto, na frente de outro membro do clã Bastos, Luís, este já a quase dois minutos.
Ricardo Costa é obrigado a abandonar na 2ª passagem por Famalicão Poente, com problemas de transmissão, deixando assim Luís Mota bastante mais descansado na frente do rali, restando-lhe controlar o andamento até ao final. Aliás, as posições restantes estavam também já bem definidas e só um azar poderia mudar o rumo dos acontecimentos.
Aliás, foi mesmo isso que aconteceu a Luís Bastos, acompanhado pelo famalicense Paulo Marques - estava nomeado com Manuel Pinheiro, mas este esteve ausente - que deu um toque no seu BMW M3, terminou a especial, mas na ligação para a assistência desistiu com danos irreparáveis na viatura alemã. Uma desistência inglória, que permitiu a Firmino Peixoto levar o pequeno Citroën AX até ao 3º lugar da geral, atrás de Luís Mota, que esteve irrepreensível e inalcançável, e de Júlio Bastos, autor de uma prova espectacular, como é seu timbre.
Às portas do pódio terminaram Márcio Pereira/Abílio Cardoso, numa excelente estreia para o piloto famalicense no Peugeot 309 GTI, ainda que a braços com alguns problemas de motor que o impediram de lutar por um melhor resultado. No 5º lugar, terminou a dupla Daniel Miranda/Manuel Oliveira, em Citroën AX 4x4, autores de uma prova bastante regular e sem excessos, permitindo ao veterano piloto famalicense juntar mais uma boa classificação no seu palmarés. Gil Costa foi o 6º classificado, ele que perdeu algum tempo devido a um toque, enquanto António Oliveira foi 7º, um resultado que não espelha em nada a sua prestação, pois rubricou tempos no Top-3, até o tal problema afectar o seu Peugeot 205 GTI.
Quanto às desistências, as já referidas de Ricardo Costa/Nuno Almeida, com problemas de transmissão; Alfredo Guimarães/Domingos Mendes, com uma saída de estrada; Miguel Barroso, devido a transmissão, logo na PEC 1; André Moreira, João Arandas/Fernando Gonçalves, Carlos Silva/Vítor Silva, César Resende e José Gago abandonaram todos por problemas mecânicos. Rui Soares, António Pimenta, Manuel Pinheiro e Vítor Sousa não compareceram na prova.
Classificação Final
1º Luís Mota/Filipe Carvalho (Mitsubishi Lancer IV) - 38m12,2s
2º Júlio Bastos/Estefânio Pinto (BMW M3) - a 3m10,1s
3º Firmino Peixoto/Isac Pedroso (Citroën AX) - a 5m02,4s
4º Márcio Pereira/Abílio Cardoso (Peugeot 309 GTI) - a 5m57,8s
5º Daniel Miranda/Manuel Oliveira (Citroën Ax 4x4) - a 7m13,7s
6º Gil Costa/Mário Costa (Citroën AX) - a 7m47,9s
7º António Oliveira/António Campos (Peugeot 205 GTI) - a 11m03,4s
Classificações completas
Fecha assim a 20ª edição do Rali de Famalicão, uma prova que mesmo estando longe do entusiasmo de outros tempos, continuou a chamar muito público, pese embora a pobre lista de inscritos, que em tempos de crise até se pode dizer que não teve mal de todo. O Regional de Ralis/Norte prossegue agora em Barcelos, juntamente com o Open de Ralis, a 13 e 14 de Março.
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