Tal como anunciamos previamente, o Famalicão Motor abre um espaço destinado aos principais intervenientes do desporto motorizado famalicense, no qual eles próprios terão voz activa e que servirá um pouco para explicar as peripécias e acontecimentos da prova em que participaram. Assim, coube a João Ruivo abrir as hostilidades no "Diário de Bordo", após o início da temporada do Open de Ralis, com o Rali Montelongo.
Estava com grande expectativa neste início do Open de Ralis. Achava que se 2008 tinha sido o ano do crescimento, 2009 poderia ser o da confirmação. E de facto, pode sê-lo mesmo, em Fafe vi bastante público, muitos participantes e a diversidade de carros, ou seja, estavam reunidos todos os ingredientes para mais uma temporada de ralis.
Sou fiel à tese de que mexer naquilo que está bem, por vezes pode trazer resultados contrários e inesperados. Foi o que sucedeu primeiramente com a excepção a alguns carros e depois com a imposição da publicidade. Os timings não foram os melhores e nós, pilotos, não fomos tomados em consideração. Dou todo o mérito ao promotor do campeonato pelo trabalho efectuado, mas também há que respeitar os pilotos, pois lutam para angariar apoios, que hoje em dia, como se sabe, também não são fáceis de conseguir.
Ao nível de adversários, foi pena o Jorge Santos e o Octávio Nogueira terem saído, pois tivemos lutas interessantes em 2008. Porém há sempre novas máquinas e pilotos, bem como aqueles que permaneceram no Open, para lutarem connosco pelas melhores posições e isso é bom logo no início do campeonato, até para ver o que evoluímos e onde nos vamos situar.
Quanto ao rali, o objectivo era rodar nos lugares do pódio, sabíamos de antemão que ia ser complicado repetir a vitória do ano passado. Até começamos dentro destes parâmetros, com o 3º tempo, conseguindo desde logo uma boa vantagem nas 2 rodas motrizes. Mas depois vieram os problemas, com a embraiagem a não querer colaborar, daí termos perdido bastante tempo na PEC 2, contudo as aspirações ao pódio estavam intactas e era com isso na mente que encaramos a especial seguinte.
Numa zona nova, por sinal bastante suja e escorregadia, o Fiat Stilo escorregou ligeiramente, demos um pequeno toque a não mais que 30 km/h. Pensei que estava tudo ok, até fazer a curva seguinte, o carro teve um comportamento estranho, parei logo ali e vi que a roda traseira direita tinha recuado e não dava para continuar. Acabou por ser um desfecho inglório, gosto deste rali, é aquele que fica mais perto de casa e tinha bastantes amigos a apoiar, mas as corridas são mesmo assim.
Temos muito campeonato pela frente, vamos agora concluir o projecto, pois este início de campeonato tão madrugador não ajudou muito e vamos encarar as restantes provas com a motivação de sempre, em busca da regularidade tão necessária neste campeonato, bem como do melhor resultado possível rali a rali.
Aproveito para felicitar todos os meus conterrâneos que participaram, nomeadamente o Ricardo Costa e o Nuno Almeida, pela vitória à geral, mas também o Frederico Ferreira e o Octávio Araújo, que venceram os Clássicos. Para mim, venha o próximo…!
Estava com grande expectativa neste início do Open de Ralis. Achava que se 2008 tinha sido o ano do crescimento, 2009 poderia ser o da confirmação. E de facto, pode sê-lo mesmo, em Fafe vi bastante público, muitos participantes e a diversidade de carros, ou seja, estavam reunidos todos os ingredientes para mais uma temporada de ralis.
Sou fiel à tese de que mexer naquilo que está bem, por vezes pode trazer resultados contrários e inesperados. Foi o que sucedeu primeiramente com a excepção a alguns carros e depois com a imposição da publicidade. Os timings não foram os melhores e nós, pilotos, não fomos tomados em consideração. Dou todo o mérito ao promotor do campeonato pelo trabalho efectuado, mas também há que respeitar os pilotos, pois lutam para angariar apoios, que hoje em dia, como se sabe, também não são fáceis de conseguir.
Ao nível de adversários, foi pena o Jorge Santos e o Octávio Nogueira terem saído, pois tivemos lutas interessantes em 2008. Porém há sempre novas máquinas e pilotos, bem como aqueles que permaneceram no Open, para lutarem connosco pelas melhores posições e isso é bom logo no início do campeonato, até para ver o que evoluímos e onde nos vamos situar.
Quanto ao rali, o objectivo era rodar nos lugares do pódio, sabíamos de antemão que ia ser complicado repetir a vitória do ano passado. Até começamos dentro destes parâmetros, com o 3º tempo, conseguindo desde logo uma boa vantagem nas 2 rodas motrizes. Mas depois vieram os problemas, com a embraiagem a não querer colaborar, daí termos perdido bastante tempo na PEC 2, contudo as aspirações ao pódio estavam intactas e era com isso na mente que encaramos a especial seguinte.
Numa zona nova, por sinal bastante suja e escorregadia, o Fiat Stilo escorregou ligeiramente, demos um pequeno toque a não mais que 30 km/h. Pensei que estava tudo ok, até fazer a curva seguinte, o carro teve um comportamento estranho, parei logo ali e vi que a roda traseira direita tinha recuado e não dava para continuar. Acabou por ser um desfecho inglório, gosto deste rali, é aquele que fica mais perto de casa e tinha bastantes amigos a apoiar, mas as corridas são mesmo assim.
Temos muito campeonato pela frente, vamos agora concluir o projecto, pois este início de campeonato tão madrugador não ajudou muito e vamos encarar as restantes provas com a motivação de sempre, em busca da regularidade tão necessária neste campeonato, bem como do melhor resultado possível rali a rali.
Aproveito para felicitar todos os meus conterrâneos que participaram, nomeadamente o Ricardo Costa e o Nuno Almeida, pela vitória à geral, mas também o Frederico Ferreira e o Octávio Araújo, que venceram os Clássicos. Para mim, venha o próximo…!
Sem comentários:
Enviar um comentário