Chegou a hora dos principais intervenientes do desporto motorizado famalicense fazerem o habitual rescaldo do final da temporada. Muito já se escreveu no Famalicão Motor, mas ninguém melhor do que os pilotos para, na primeira pessoa, fazerem o balanço de 2011. O jovem Ricardo Costa dá o "pontapé de saída" e lança o mote, após uma época em que as coisas não correram como esperado.
Qual o balanço geral da temporada de 2011 em termos dos objectivos propostos no início?
O objectivo para este ano era apenas aprender e tentar ser o mais rápido possível, no meio de grelhas com cerca de 30 pilotos, todos eles bastante competitivos.
Qual o melhor momento e o menos bom das provas efectuadas?
O melhor momento foi sem dúvida cruzar a linha de meta na primeira prova do campeonato (no Kartódromo Internacional de Braga). Esta primeira prova foi bastante difícil para mim, não só devido à exigência física e à competitividade da classe rainha dos karts em Portugal, mas também devido ao facto de ter sido protagonista num despiste que danificou o Kart e condicionou toda a corrida logo na primeira volta da primeira manga. Apesar de todos os percalços consegui alcançar um 11º lugar.
O pior momento foi na 2ª corrida do campeonato, em Leiria. Esta prova estava destinada a ser mais difícil do que a primeira, pois era a primeira vez que iria andar naquela pista. Tudo teria corrido dentro do normal, até à ultima volta da corrida final. Aí e apenas 3 curvas do fim, levei um toque que me impossibilitou de terminar a prova.
Qual o adversário mais duro de roer?
Na categoria X30, não existe um determinado adversário que seja duro de roer. Todos eles o são, todos eles são muito rápidos e competitivos.
Esperava um Nacional de Karting tão competitivo e onde é complicado lutar constantemente pelos primeiros lugares?
Não. De facto nunca imaginaria ter uma grelha de 30 pilotos. Ao longo da primeira prova eu percebi que todos estávamos ali em circunstância de igualdade, todos muito próximos uns dos outros, mas que os primeiros lugar são muito exigentes e difíceis de alcançar. Este campeonato foi promovido pela StarSign, o que tornou este um campeonato de Portugal de Karting, num campeonato que já não havia em Portugal há alguns anos.
Que modalidade mais o fascina para dar o passo seguinte?
Os carros e algo com terra e lama. Uma próxima aposta seria o Rallycross.
Quais os planos para a próxima época?
Ainda nada está definido, existem várias possibilidades.
Que mensagem deixa aos adeptos e leitores do Famalicão Motor?
A mesma de sempre: continuar! Continuar a dar força a todos os pilotos, sigam as provas e divulguem o desporto motorizado de Famalicão!
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