Animação hoje no Indoor Karting Famalicão

É hoje, Quinta Feira, que irá decorrer a 2ª prova do Ponto de Encontro Empresas/IKF, o troféu de resistência organizado pela estrutura famalicense. Tal como nas outras provas organizadas pelo IKF, a animação e a boa disposição serão os "ingredientes" obrigatórios entre as equipas presenças, sempre com uma "pitada" de competitividade. Entre os muitos pilotos que se misturam com os "pilotos" pontuais, podemos contar com a presença de Paulo Marques, Ricardo Costa, João Ruivo e José Janela, entre outros.

Depois da vitória na corrida inaugural, o Team Mabar parte com o favoritismo do seu lado, mas não pode descurar os ataques das equipas que os seguiram, como a São-Carlos Imobiliária, a Avetel e o Team Famalicão. Também a equipa da Bricoonda, vítima de alguns azares, estará agora com pretensões de minimizar os prejuízos da 1ª corrida.

Fica, desta forma, o convite a todos os adeptos e amigos que comparecem, para que a moldura humana em redor da pista do IKF seja tão grande ou ainda maior do que nas restantes provas já organizadas naquele recinto inovador.

Programa

19h40-19h55 -- Briefing e Sorteio dos kartings

20h00-20h15 -- Treinos Cronometrados
20h20-22h20 -- Corrida (2 horas)
22h30 -- Pódio

Cristina Silva em mais uma etapa de aprendizagem

O Team Beta marcou presença em mais uma jornada de ralis, desta vez em Santo Tirso, alinhando na prova Extra com o Nissan Micra. Para esta jornada o objectivo foi dar sequência à época de aprendizagem de Cristina Silva que desta vez contou a seu lado com um dos navegadores mais experientes a nível nacional, Jorge Carvalho, e não com Isabel Ramalho, como inicialmente estava previsto.

Com o dia a apresentar-se bastante chuvoso e com pisos por vezes muito molhados, esta era mais uma novidade para Cristina Silva, que se adaptou rapidamente conseguindo um bom ritmo de prova: "Conduzir em competição com estas condições ainda não me tinha acontecido, mas foi mais uma experiência", afirmou a piloto famalicense.

Apesar do bom desempenho a prova acabou na segunda especial a equipa deu um ligeiro toque mas que empenou o chassis e ficou a provocar sobreaquecimento do carro, assim mesmo tendo chegado á assistência não havia hipótese de efectuar a reparação e a desistência foi inevitável."Foi pena pois estava a adaptar-me bem à prova e às condições de pisos, a especial da Serra era a que gostava mais mas onde já passei com precauções na primeira passagem e gostava de lá passar de novo", referiu Cristina Silva que mesmo assim aponta como positiva esta prova: "Todas as provas são validas e servem para acumular experiências e ensinamentos, desta vez com o Jorge Carvalho foi mais uma, com a vantagem de competir à chuva", concluiu.

Objectivos cumpridos para Jorge Lopes em Santo Tirso

A dupla Jorge Lopes/Alberto Silva teve uma boa prestação na Prova Extra do Rallye Santo Thyrso conVida, realizado no passado Sábado, sob difíceis condições climatéricas, com a chuva a marcar presença ao longo de toda a prova.

Naquela que foi a estreia de Jorge Lopes nos ralis de asfalto, a primeira ronda pelas provas especiais foi cautelosa, pois ainda se ambientava ao Fiat Punto HGT, bem como os pisos escorregadios não permitiam correr grandes riscos. "Viemos a apalpar o terreno na parte inicial do rali, ainda estava a adaptar-me ao comportamento do carro na chuva", referiu o piloto famalicense.

Nas segundas passagens pelas quase secas estradas tirsenses, Jorge Lopes encarou-as com bastante mais confiança e isso reflectiu-se nos tempos efectuados, chegando inclusive a rodar nos 3 mais rápidos. Contas feitas no final do rali e Jorge Lopes/Alberto Silva alcançavam um meritório 5º lugar final e isso traduzia-se no rosto do piloto: "Estou contente, cumpri os objectivos de chegar ao fim e de me divertir. Contei com a preciosa ajuda do Alberto Silva, foi importante para evoluir como piloto e nestas condições difíceis isso é fundamental. Na parte da tarde senti que estava bastante mais rápido, estava também com mais confiança e isso traduziu-se no bom resultado que obtivemos", referiu Jorge Lopes.

Jorge Lopes irá agora marcar presença nos ralis nortenhos do Open: "Vou a Cerveira e, em princípio a Vila Verde, para continuar a evoluir como piloto, principalmente no asfalto. Depois vamos ver como corre para estudar o restante campeonato", concluiu.

Foto: Nuno Pimenta

Problemas de motor deixam Manuel Pinheiro/Paulo Marques fora de prova

O Troféu Regional Ralis Douro prosseguiu "calendário" com a realização do Rali Santo Thyrso, a 3º prova pontuável. Na prova, em pisos de asfalto, alinharam também os líderes do Campeonato Regional Ralis Norte, Manuel Pinheiro e Paulo Marques.

Com o principal intuito de rodar e preparar as próximas provas do "seu" campeonato, um problema de motor veio a comprometer a prova da equipa do Citroën ZX. Logo a partir da 1ª classificativa o carro começou a falhar, tendo atrasado significativamente a dupla no que diz respeito à classificação geral. Mesmo assim Pinheiro e Marques foram tentando concluir as provas especiais de classificação, mas na 3ª, o carro deixou mesmo de andar e tiveram que se retirar da prova.

"Foi uma prova que logicamente nos correu mal. Com este problema de motor, não conseguimos sequer fazer uma classificativa em condições normais, e portanto não cumprimos os objectivos que eram rodar com o carro. Por outro lado como a próxima prova esta aí à porta vamos ter que nos apressar para conseguirmos ter o carro nas devidas condições no Rali Vila Nova de Cerveira", referiu o piloto famalicense.

Justino Reis na 1ª vitória de Américo Moreira

Que melhor final para quem se estreia nos ralis de asfalto! Depois de uma primeira aparição pelos troços de terra do Rali de Famalicão, Américo Moreira alcançou na tarde deste Sábado uma brilhante vitória na "Prova Extra" do Rallye Santo Thyrso conVida. O piloto da Space Rally Team não acusou a "responsabilidade" de tripular um dos carros mais competitivos da caravana – Subaru Impreza ex-Vítor Sá - e, bem acompanhado por Justino Reis, deliciou-se com os pisos molhados do asfalto da cidade dos Jesuítas.

Um triunfo que o piloto não esperava que acontecesse tão repentinamente: "Vencer está sempre presente nos desafios do dia a dia, mas ser logo na prova de estreia, foi bom demais. Foi estar no sítio certo à hora certa e, não desperdiçar a oportunidade" começou por adiantar Américo Moreira, muito descontraído para quem tinha acabado de subir ao lugar mais alto do pódio, a exemplo do que se tinha passado ao longo das seis especiais de classificação: "É um facto, entramos algo cautelosos, mas sem descorar a possibilidade de virmos a lutar pela vitória, como se veio a verificar ao passo que a adaptação ai sendo feita, numa progressão preparada. O Justino foi sem duvida uma mais valia, a acrescentar às excelentes performances do Subaru. O piso estava bastante escorregadio face à chuva que ia caindo, obrigando a cuidados redobrados" contou o piloto.

Américo Moreira teve ainda que forçar ligeiramente o andamento durante a segunda secção para chegar à liderança no final da penúltima classificativa: "Fui ganhando confiança e conhecendo melhor o carro. Após o parque de assistência e, acertadas algumas afinações entramos mais fortes e fomos ganhando alguma vantagem aos nossos adversários. Depois, beneficiamos um pouco do furo no Fiat Punto do nosso colega de equipa, o Nuno Pina, assumimos a liderança após vencer o quinto troço. Faltava apenas a classificativa da Serra e acreditamos que a vitória não iria fugir, dilatando a diferença para o segundo ao registar o melhor tempo" relatou o piloto.

O famalicense Justino Reis foi alvo de rasgados elogios do seu companheiro: "Estou super contente e muito agradecido ao Justino por esta primeira vitória, que espero, se venha a repetir em outras provas. Formamos uma boa dupla e, o carro - tirando um problema com a quinta velocidade que deixou de funcionar a meio do rali, esteve implacável. Parabéns à organização e ao Nuno que fez um rali fantástico com o Punto da equipa Space Rally Team".

A próxima investida de Américo Moreira será o Rali de Vila Nova de Cerveira, que se realiza nos dias 7 e 8 de Junho, seguindo-se o Rali de Vila Verde a 27 e 28 de Junho, ambos do Open de Ralis, antes da entrada na caravana do Campeonato de Portugal de Ralis.

Liderança hipotecada pelo motor

Sob a batuta da Secção de Desportos Motorizados do Futebol Clube do Porto terminou ao final da tarde de hoje mais uma jornada "Extra Campeonato" do Rally Santo Thyrso conVida, prova pontuável para o Troféu Regional de Ralis do Douro.

Depois de vencer a primeira das seis classificativas agendadas para esta ronda nortenha, Ricardo Costa e Nuno Almeida foram forçados a abrandar o andamento à entrada da segunda especial com indicadores negativos no motor do Mitsubishi, vindo a abandonar no final do troço: "No final da especial de Assunção pressentimos que algo de estranho se estava a passar com o motor do Mitsubishi. Ainda hesitamos na entrada para a segunda PEC, acabando por desistir de forma a minimizar os estragos que pudessem advir da nossa persistência".

O piloto da Macominho Rally Team, desolado com esta situação desusada quando tinha todos os indicadores para vencer a prova, adiantou também: "sabíamos que éramos uma das equipas com condições de vencer, mas os ralis são assim mesmo. Começamos logo ao ataque e, adquirimos uma vantagem confortável logo no final da primeira especial. Mesmo com o piso muito escorregadio não hesitamos em situação alguma e, sentíamos total segurança. Só é pena que os desaires surjam em catadupa. Tal como nas provas que disputamos para o nacional, este rali foi preparado com total profissionalismo, desde o reconhecimento ao trabalho dos mecânicos", afirmou Ricardo Costa, confiante que no próximo rali a sorte vai virar para seu lado: "Espero bem que sim e, que seja para breve".

Nova vitória para Júlio Bastos. Justino Reis vence nos Extra, com famalicenses em destaque

A caravana do Regional de Ralis-Douro seguiu até Santo Tirso, para a 3ª prova deste campeonato, tendo a companhia habitual da Prova Extra, numa organização da Secção de Desportos Motorizados do Futebol Clube do Porto. Nem mesmo a chuva que se fez sentir em grande parte do dia afastou os espectadores, que estiveram em bom número, o que prova que os ralis no norte, sejam eles de que campeonato forem, atraem sempre mais gente.

Júlio Bastos/Aníbal Pereira foram os vencedores, depois de já terem sido os primeiros no Rali Rota do Folar. A dupla do BMW M3 entrou com algumas cautelas devido aos pisos extremamente escorregadios, mas depois foi ganhando vantagem suficiente para gerir os adversários que os perseguiam e assim a vitória surgiu com naturalidade.

Vencendo um dos troços, António Oliveira/António Campos, em Peugeot 205 GTI ainda deram a ideia que estariam capazes de lutar pela vitória com Bastos, mas as preocupações de Oliveira vinham de trás, pois Filipe Leite/Daniel Ribeiro, em Renault Clio Williams estavam também muito rápidos e a rubricarem excelentes tempos, contudo não chegou para o 2º lugar.

José Vieira/Sérgio Oliveira levaram o pequeno mas rápido Citroën AX GTI até ao 5º lugar, numa prova pouco favorável as características do seu carro e atormentada com alguns problemas de rendimento do motor. Ainda assim, a dupla mantém a liderança do campeonato.

Os famalicenses Manuel Pinheiro/Paulo Marques, em Citroën ZX, não concluiram a prova, devido a problemas mecânicos logo na 2ª classificativa, depois de terem rubricado o 9º tempo na especial de abertura. José Azevedo, navegador de Orlando Magalhães, em Citroën AX, fechou o top 10, depois de uma prova muito regular.

Classificação Final

1º Júlio Bastos/Anibal Pereira (BMW M3) - 35m21,5s
2º António Oliveira/António Campos (Peugeot 205 GTi) - a 31,9s
3º Filipe Leite/Daniel Ribeiro (Renault Clio Williams) - a 43,6s
4º Rui Morais/Rui Teixeira (VW Golf VR6) - a 1m18,0s
5º José Vieira/Sérgio Oliveira (Citroën AX GTi) - a 1m24,6s

10º Orlando Magalhães/José Azevedo (Citroën AX) - a 2m58,6s

Na Prova Extra, os principais favoritos eram os famalicenses Ricardo Costa/Nuno Almeida, no Mitubishi Lancer VIII e essa tendência ficou provada logo na PEC 1, deixando a concorrência bem longe. Porém, na especial seguinte o abandono era inevitável face aos problemas de motor sentidos, depois de já terem efectuado alguns piões. Ainda não foi desta que a malapata foi quebrada para Ricardo Costa e Nuno Almeida.

Mas na liderança ficava outra dupla de Famalicão, Nuno Pina/Sérgio Rocha, em Fiat Punto HGT que mostravam-se muito rápidos e eram os mais rápidos na chegada ao Parque de Assistência intermédio, secundados por João Castela/André Carvalho, em Citroën Saxo. Mas Castela não conseguia pôr o carro a trabalhar à saída da Assistência e deixava Nuno Pina isolado no comando da prova. E quando tudo indicava que os famalicenses poderiam alcançar a vitória, um furo na parte inicial da penúltima PEC acabava com as suas aspirações de vencer, atrasando-se irremediavelmente na classificação.

Sendo assim, Américo Moreira/Justino Reis assumiam a liderança para não mais a largar, numa prova em que estreavam o Subaru Impreza nos pisos de asfalto, portanto a adaptação foi muito rápida e os resultados estão à vista. Na 2ª posição terminaram David Silva/Augusto Mendes, em Fiat Punto HGT, autores de uma excelente prova, sempre muito rápidos e consistentes, enquanto que a fechar o pódio ficaram André Pimenta/Marcos Gonçalves, no Skoda Fabia TDI, mais evoluído agora, permitindo ao piloto maiores aspirações, tal como ficou provado em Santo Tirso.

A outra dupla famalicense presente na Prova Extra teve também uma prestação meritória, com Jorge Lopes/Alberto Silva, em Fiat Punto HGT a serem os 5ºs classificados, depois de uma entrada cautelosa e a ambientarem-se ao carro, melhoraram ao longo da tarde com alguns cronos de registo. Já Cristina Silva, acompanhada por Jorge Carvalho, em Nissan Micra, abandonou após algumas saídas de estrada. José Janela e Natália Rio estavam inscritos no VW Polo GTI do Team Famalicão, contudo não compareceram.

Classificação Final

1º Américo Moreira/Justino Reis (Subaru Impreza WRX) - 24m09,4s

2º David Silva/Augusto Mendes (Fiat Punto HGT) - a 7,3s

3º André Pimenta/Marcos Gonçalves (Skoda Fabia TDI) - a 23,7s

4º Júlio Maia/Alexandre Rodrigues (Citroën Saxo) - a 36,1s

5º Jorge Lopes/Alberto Silva (Fiat Punto HGT) - a 45,4s

8º Nuno Pina/Sérgio Rocha (Fiat Punto HGT) - a 5m12,7s

Fotos: Rui Moura

Foto Jorge Lopes: Ralis Online

Manuel Pinheiro em Santo Tirso para rodar com o carro e ganhar ritmo

O Troféu Regional Ralis Douro vai voltar já ao activo este fim-de-semana com a realização do Rali Santo Thyrso, a 3ª prova pontuável. Na prova a cargo da Secção de Desportos Motorizados do FCP irão estar presentes os líderes do Campeonato Regional Ralis Norte, Manuel Pinheiro e Paulo Marques.

A dupla de Famalicão parte para a prova com o intuito de, fundamentalmente, rodar com o carro nos pisos de asfalto e ganhar ritmo de prova, já que o Campeonato Regional Ralis Norte irá brevemente voltar à estrada com duas provas neste mesmo tipo de piso. Na 1ª prova deste campeonato, o Rali Montelongo, alguns problemas mecânicos não permitiram à equipa do Citroen ZX rodar nas melhores condições, pelo que não foi possível tirar conclusões finais do carro nos pisos de asfalto bem como não chegar ao resultado pretendido. Já em Famalicão, a dupla deu-se bem com os troços de terra muito técnicos e com uma prova de garra obtiveram uma merecida vitoria que lhes permitiu subir para a 1ª posição do campeonato.

"Vamos ao Rali Santo Thyrso, essencialmente, para rodar com o carro. É certo que quando alinhamos numa prova tentamos dar o nosso melhor, mas este não foi o campeonato que apostamos pelo que o resultado não é o mais importante. Avizinham-se aí duas provas do nosso campeonato, que são muito importantes em termos de contas do campeonato, pelo que estamos já a preparar da melhor forma as provas afim de defendermos a liderança e retribuir a aposta que nossos parceiros depositaram em nós", referiu Manuel Pinheiro.

A prova tem um total de 128 km, sendo 37,14 dos quais disputados em troços cronometrados. Os troços a disputar serão uma dupla passagem por Sr.ª da Assunção, Mourinha/Horta e Serra.

Rali Santo Thyrso Convida é no próximo Sábado

No próximo Sábado vai para a estrada mais uma edição do rali da cidade mais próxima de Famalicão, este ano com a denominação Rali Santo Thyrso Convida, uma vez mais com a organização da Secção de Desportos Motorizados do Futebol Clube do Porto.

Aquele que já foi um dos mais míticos ralis de asfalto, nomedamente, nos tempos idos campeonatos de Iniciados e Promoção, é a 3ª prova pontuável para o Troféu Regional de Ralis-Douro e conta também com uma Prova Extra. O esquema utilizado é o de três troços de asfalto, com dupla passagem, sendo a principal novidade a classificativa de Serra, que se faz em sentido ascendente, ao contrário do passado. Destaque também para o Tetra Campeão Nacional de Ralis, Armindo Araújo, que irá tripular um dos carros zero.

Os famalicenses aderiram em massa à prova vizinha, não só entre o Regional mas também entre a Prova Extra, onde são muitas as duplas. A saber:

12 - Manuel Pinheiro/Paulo Marques (Citroën ZX 16V)

15 - Orlando Magalhães/José Azevedo (Citroën AX)

22 - Ricardo Costa/Nuno Almeida (Mitsubishi Lancer VIII MR)
30 - Nuno Pina/Sérgio Rocha (Fiat Punto HGT)
32 - Jorge Lopes/Alberto Silva (Fiat Punto HGT)
33 - Américo Moreira/Justino Reis (Subaru Impreza WRX)
37 - José Janela/Natália Rio (VW Polo GTI)
39 - Cristina Silva/Isabel Ramalho (Nissan Micra)

Programa

10h00 - Partida (Câmara Municipal)
10h33 - Assistência (Parque Estacionamento)
10h55 - PEC 1 - Sra. Assunção 1 (5,21km)
11h25 - PEC 2 - Mourinha / Hortal 1 (8,35km)
11h53 - PEC 3 - Serra 1 (5,01km)
12h28 - Assistência (Parque Estacionamento)
13h00 - PEC 4 - Sra. Assunção 2
13h30 - PEC 5 - Mourinha / Hortal 2
13h58 - PEC 6 - Serra 2
14h33 - Assistência (Parque Estacionamento)
14h48 - Chegada (Câmara Municipal)

Inscritos: http://alojamentos19.com/~ralis/santotirso08insc.html

Ares de Valência foram positivos para Martine

Martine Pereira não se deu nada mal, como os "ares" de Valença, onde participou no passado fim de semana ao volante do seu Renault Clio, onde viria a terminar a 1ª corrida em 9º lugar e a segunda corrida em 7º, sendo o vencedor da categoria 3.

Por isso o piloto de Vila Nova de Famalicão dizia "a vinda até esta pista foi no meu ponto de vista positivo, é uma pista que gostei. Sobre as corridas, na primeira não tive grandes hipóteses para o Vasco Campos, por isso acabei por rodar no seu encalço. Já na segunda corrida, a situação foi bem diferente, pois a luta entre eu o Vasco foi uma constante, passando por diversas, vezes até que acabei por ficar á sua frente, mas foi uma corrida muito engraçada, que me deu muito gozo, por tudo o que envolveu".

Jorge Lopes regressa em Santo Tirso

O próximo fim-de-semana marca o regresso de Jorge Lopes aos ralis, desta feita, inserido na Prova Extra do Rali Santo Thyrso convida, depois de presenças esporádicas ao longo do ano passado, onde esteve presente em Famalicão e na última prova do Open, em Gondomar.

O jovem piloto de Famalicão estará, como habitualmente, ao volante de um Fiat Punto HGT, preparado pela Integra Support e contará ao seu lado com o experiente Alberto Silva, naquela que será a estreia de Jorge Lopes em pisos de asfalto. "Quero, sobretudo, terminar a prova e divertir-me, até porque nunca fiz um rali neste tipo de piso. Conto com o Alberto Silva para me ajudar e encurtar a adaptação necessária aos pisos de asfalto, estou certo que estão reunidas as condições para um bom resultado final".

Para o futuro, Jorge Lopes quer dar o salto: "Tenho um projecto para o Open, mas não tem sido fácil arranjar os apoios necessários para tal. Contudo espero que sendo este um rali praticamente à porta de casa seja a alavanca ideal para angariar esses tais apoios, que proporcionem uma presença mais assídua nos ralis".

O Rali Santo Thyrso Convida sai para a estrada no próximo Sábado, 24 de Maio, com a 1ª especial a ter início marcado para as 10h55, sendo que os concorrentes da Prova Extra partem 3 minutos após o último concorrente do Regional de Ralis do Douro.

Aspirações de João Ruivo acabam fora da estrada

As aspirações do Team Crédito Agrícola/Avetel, com a dupla João Ruivo e Alberto Silva, no Rali de Arganil, terminaram num despiste na classificativa de Alqueve, numa altura em que ocupavam o sétimo posto da geral e terceiro da sua classe.

Tudo aconteceu numa zona onde a terra estava muito solta com o Fiat Stilo Multijet a ficar numa posição onde não foi possível retirá-lo em tempo útil, apesar de não apresentar qualquer dano: "Não vínhamos a exagerar, mas quando travei o carro fugiu para a esquerda. Como era também uma curva para a esquerda o carro escorregou e caiu fora de estrada. Se calhar, se tenho tirado o pé do travão, tinha continuado, mas assim não aconteceu", explicou João Ruivo, que disse ainda: "O carro ficou numa posição muito inclinada e foi pena não estar lá ninguém para nos ajudar a tirá-lo".

Até ai as coisas até estavam a correr dentro do esperado para uma prova deste tipo: "Penso que estávamos a ter uma prova boa para os objectivos que tínhamos traçado. Em termos da nossa classe fomos os melhores no primeiro troço e um pião no segundo fez-nos perder algum tempo. No entanto, estávamos na luta e estava convencido que podíamos terminar nos quatro primeiros lugares da geral".

Com os acontecimentos verificados em Arganil em termos pontuais as coisas não se complicaram mais, e agora há que enfrentar as provas seguintes com o mesmo espírito empenhado de lutar pelos melhores lugares: "Voltamos ao asfalto e em duas provas (Cerveira e Vila Verde) que conheço bem. Agora resta-me atacar para lutar pelas vitórias e recuperar o máximo de pontos", concluiu João Ruivo.

A vitória "virou" para Peres! João Ruivo acaba fora da estrada

Pedro Peres/Tiago Ferreira, em Ford Escort RS Cosworth, voltaram às vitórias no Open de Ralis, desta feita no Rali de Arganil, disputado ontem nas míticas estradas de terra daquela zona do país. Para Peres, a sorte esteve do seu lado, pois para além de ver alguns dos seus principais adversários não terminar ou ter azares, o piloto não se livrou de um capotanço, que contudo não foi impeditivo para lhe retirar a liderança conquistada logo na PEC inicial.

Pedro Peres entrou ao ataque e na parte da tarde foi gerindo a vantagem que tinha conseguído na passagem matinal pelas classificativas. "Quando capotamos na terceira especial, ficamos com o vidro da frente partido e isso dificultava muito a visibilidade. Pensei que ia perder mais tempo, o Ricardo ainda atacou na segunda classificativa da tarde mas nós respondemos na última e conseguimos vencer", explicou o campeão em título do Open.

Ricardo Teodósio, acompanhado por Pedro Conde, levou o Mitsubishi Lancer IV até ao final do rali, após três desistências consecutivas. Ainda assim, a dupla algarvia sentiu alguns problemas mecânicos, nomeadamente no motor, mas o carro resistiu e deu enorme moral e aumentou os níveis de confiança de Teodósio.

No 3º lugar terminaram Raúl Aguiar e Pedro Pereira, também em Mitsubishi Lancer IV, que apesar do ritmo menos elevado dos adverários, imprimiu um ritmo muito regular e consistente, sem grandes riscos. O piloto corria praticamente em casa e não prevê novas incursões neste campeonato.

Numa prova talhada para os 4X4, os carros de tracção dianteira ainda surpreenderam, nomeadamente Jorge Santos/Vítor Hugo, em Citroën Saxo Kit Car que terminaram na 4ª posição na estrada, contudo uma penalização em virtude de uma entrada antecipada num controlo, viria a atirar os ainda líderes do campeonato para a 12ª posição. Sendo assim, foi José Lopes, acompanhado por António Sousa, em Peugeot 205 GTi o mais rápido nas 2 Rodas Motrizes, juntando ainda o 5º lugar absoluto. Entre os concorrentes Júnior, Pedro Raimundo, em Peugeot 206 RC foi o vencedor, enquanto que Filipe Teixeira venceu entre os pequenos Seat Marbella do Troféu Fastbravo.

O reduzido plantel de famalicenses foi perseguído pelo azar. João Ruivo e Alberto Silva, em Fiat Stilo Multijet cedo mostraram a sua rapidez, liderando entre as 2 Rodas Motrizes e sendo os 5º classificados. Contudo um pião no 2º troço, que os atirou para 7ºs, parecia prever o azar que iria colocar o fim à prova da dupla de Famalicão. Logo na zona inicial da PEC 3, "o carro escorregou e ficou fora de estrada, numa posição impossível de ser retirado sem ajuda, apesar de não ter um único risco", explicou João Ruivo. Enquanto esteve em prova, a opinião é praticamente unânime, a espectacularidade da dupla famalicense foi, uma vez mais, a palavra de ordem e quando aliada à rapidez pode trazer bons resultados. Melhores dias virão para Ruivo e Alberto Silva, certamente.

Também azarado esteve André Cortinhas, a acompanhar João Barros Leite, no pelotão do Troféu Fastbravo, eles que eram os comandantes após a vitória no rali inaugural. Só que os problemas de motor foram notórios, nomeadamente ao nível da admissão, impediram a dupla de atingir o final do rali, abandonando a prova antes da PEC 3, numa altura que eram 5ºs entre os pequenos Seat Marbella. Mas para o navegador famalicense, as coisas seriam ainda piores, pois ficou com uma queimadura na mão enquanto tentava solucionar os problemas. Foi mesmo um "dia não" para os famalicenses...

Luís Mota, com a quebra da transmissão no Mitsubishi Lancer IV e Octávio Nogueira, que colocou o Citroën Saxo Kit Car fora da estrada foram dois dos abandonos mais sonantes, numa prova com alguns despistes, um dos quais com consquências físicas para a dupla Carlos Gonçalves/Paulo Gonçalves, contudo tudo não passa já de um susto.

Classificação Final

1º Pedro Peres/Tiago Ferreira - Ford Escort Cosworth - 48m29,3s

2º Ricardo Teodósio/Pedro Conde - Mitsubishi Lancer IV - a 21,4s
3º Raul Aguiar/Pedro Pereira - Mitsubishi Lancer IV - a 1m20,6s
4º Vítor Santos/Filipe Carvalho - Ford Sierra Cosworth - a 3m52,7s
5º José Lopes/António Sousa - Peugeot 205 GTi - a 5m27,3s
6º Pedro Raimundo/Nuno Rodrigues da Silva - Peugeot 206 RC - a 5m35,2s
7º João Soares/João Barata - Citroën Saxo - a 5m54,8s
8º Francisco Grilo/Roberto Vilela - Citroën C2 GT - a 5m57,1s
9º Manuel Maia/Rui Vilaça - Fiat Punto HGT - a 6m42,7s
10º José Figueiredo/Paulo Lopes - Peugeot 206 GTI - a 6m58,9s

Campeonato (4/10)
1º Jorge Santos - 72 Pts
2º Pedro Peres - 58 Pts
3º José Sousa - 53 Pts
4º Luís Mota - 46 Pts
5º João Ruivo - 44 Pts
6º Aníbal Rolo - 39 Pts
7º Manuel Coutinho - 39 Pts
8º Octávio Nogueira - 36 Pts
9º Joaquim Santos - 29 Pts
10º João Soares - 26 Pts

O Open de Ralis regressa agora ao Norte e aos pisos de asfalto, com a realização do Rali de Vila Nova de Cerveira, nos dias 7 e 8 de Junho.

Qualidade impôs-se perante a quantidade! Martine foi o único famalicense presente em Valência

Nem as transmissões televisivas fizeram com que o pelotão do PTCC/Campeonato de Portugal de Circuitos fosse em massa até à ronda no Circuito de Valência, sendo parte integrante do Campeonato do Mundo de Turismo, vulgarmente conhecido por WTCC. Foi mesmo uma imagem má que foi transmitida em terras de "nuestros hermanos" e mais um sinal de que a Velocidade nacional já viveu melhores dias.

Na 1ª corrida, Francisco Carvalho, em Seat Leon Supercopa arrancou na frente, com um início marcado pela chuva e pelas lutas nos lugares cimeiros entre Carvalho, Patrick Cunha e João Figueiredo, em Seat Leon e Peugeot 407, respectivamente. O lider do campeonato, César Campaniço, conseguiu colocar o seu BMW 320si junto a este grupo, que ficaria reduzido após um toque entre os dois Seat. Campaniço também se atrasava devido a um pião e a luta resumia-se a Figueiredo e a Patrick Cunha.

Na última volta, João Figueiredo e Patrick Cunha entram lado a lado na última curva, com o piloto do Seat a tentar "fechar a porta" ao piloto de Coimbra, que consegue mesmo cortar a meta na frente por... 0,001s. Incrível! Porém, Patrick Cunha viria a ser desclassificado em virtude da sua manobra na última volta. César Campaniço ainda atingiu a 2ª posição, num bom resultado para as contas do campeonato, ele que foi seguído por António João Silva e José Monroy, ambos em Seat Leon Supercopa e autores de uma excelente luta ao longo de toda a corrida.

Na Categoria 3, a ausência dos principais animadores da prova de Braga, entre eles o piloto de Famalicão e líder da categoria, Nuno Pina, deixou Vasco Campos e o também famalicense Martine Pereira sozinhos em Valência, ambos a tripular Renault Clio RS 2000. Martine foi incapaz de seguir Campos ao longo da corrida, terminando na 9ª posição absoluta.

Classificação Corrida 1

1º João Figueiredo - Peugeot 407 S2000 - 11 voltas, em 22m50,068s

2º César Campaniço - BMW 320Si - a 2,506s
3º António João Silva - Seat Leon SuperCopa - a 14,033s
4º José Monroy - Seat Leon SuperCopa - a 14,176s
5º José Carlos Ramos - Seat Leon SuperCopa - a 28,996s
6º Álvaro Figueira - BMW 320Si - a 35,619s
7º Francisco Carvalho - Seat Leon SuperCopa - a 45,835s
8º Vasco Campos - Renault Clio RS 2000 - a 1m50,669s
9º Martine Pereira - Renault Clio RS 2000 - a 1m58,948s

Na corrida disputada hoje, a grelha formava-se com a inversão do 8 primeiros classificados da corrida de Sábado e daí Vasco Campos sairia da pole position, contudo a inferioridade do Renault Clio fez com que chegasse à 1ª curva já nas últimas posições, sendo Francisco Carvalho a assumir a liderança. César Campaniço perseguiu de perto Carvalho, contudo o piloto da Guarda tenha conseguído suster os ataques ao longo de toda a prova, embora tenha sentido algumas dificuldades ao nível dos pneus.

Para Campaniço, ser 2º classificado é extremamente importante, ele que tem sido regular e dado isso tira evidentes dividendos no campeonato, que lidera com algum avanço. João Figueiredo foi 3º, numa prova em que era dificil fazer melhor, pois partia muito atrás. O piloto do Peugeot perdeu algum tempo a desenvencilhar-se de Patrick Cunha, que terminou na 4ª posição, ele que também foi vítima de problemas com pneus.

Martine Pereira logrou ser o melhor classificado na Categoria 3. Ao longo da corrida, o famalicense travou com o seu único adversário, Vasco Campos, um duelo emocionante, com inúmeras ultrapassagens. Martine obteve assim a 1ª vitória na Velocidade: "Estou muito contente. O Vasco Campos foi um adversário impecável e o carro esteve óptimo".

Classificação Corrida 2

1º Francisco Carvalho - Seat Leon Supercopa - 13 voltas, em 23m15,076s

2º César Campaniço - BMW 320si - a 0,438s

3º João Figueiredo - Peugeot 407 S2000 - a 8,975s

4º Patrick Cunha - Seat Leon Supercopa - a 10,249s

5º José Monroy - Seat Leon Supercopa - a 24,322s

6º Álvaro Figueira - BMW 320si - a 46,458s

7º Martine Pereira - Renault Clio RS2000 - a 1 volta

8º Vasco Campos - Renault Clio RS - a 1 volta

A próxima ronda do PTCC/Campeonato de Portugal de Circuitos disputar-se-á no circuito citadino de Vila Real, nos dias 21 e 22 de Junho.

Tudo a postos para Valência. Martine já tem site na net

Depois da estreia no circuito de Braga do novo Renault Clio, onde a sorte nada quis com Martine Pereira, que foi obrigado a desistir na segunda corrida com o motor partido, para a prova deste fim-de-semana a ter lugar no circuito espanhol de Valência. O piloto de Vila Nova de Famalicão tem tudo a postos para poder lutar pela vitória, como explicou: "Realmente o que aconteceu em Braga foi mesmo azar, mas agora desta feita espero que tudo esteja em condições de forma a poder lutar pela vitória em termos de categoria".

Sobre a pista valenciana, "é a primeira vez que cá corro, por isso as primeiras voltas são para ser feitas com cuidado, para ir conhecendo a pista, para depois na segunda sessão de treinos livres poder andar mais depressa, e poder lutar por um dos lugares da frente na grelha de partida".

Martine Pereira apresenta mais novidade, já que tem o seu site no "ar", onde o mesmo apresenta todo o percurso desportivo do piloto famalicense. Para consulta do site basta clicar www.martinepereira.com, onde todos os visitantes têm acesso a uma galeria de imagens, para além de outra informação de interesse, sendo o site da autoria do conceituado designer Gustavitz.Recorde-se que nesta época, Martine Pereira está a participar no Campeonato Nacional de Velocidade – PTCC ao volante de um Renault Clio S 2000, e no Nacional de Montanha ao volante de um Lola T 70.

Arganil recebe primeiro rali em terra do Open

O Rali de Arganil, a disputar no próximo sábado, marca a primeira passagem do Campeonato Open de Ralis pelos pisos de terra. Por força do regulamento os concorrentes terão já uma prova neste tipo de terreno, antes mesmo de o fazerem em definitivo, em meados do mês de Setembro. Com a ausência dos concorrentes do Campeonato de Clássicos, o rali organizado pelo Clube Automóvel do Centro (CAC) contará contudo para o Troféu Regional de Ralis Centro, Júnior de Ralis e também para o Troféu FastBravo.

Com seis especiais de classificação, divididas em duas secções, esta estreia no Open de Ralis, terá dupla passagem pelas especiais de Arganil (8,66 km), Montalto (7,90 km) e Alqueve (14,14 km) num total de 64,1 km disputados ao cronómetro, onde se prevê muita animação na luta pela vitória. A novidade dos pisos de terra poderá trazer algumas alterações quanto aos habituais candidatos ao triunfo, mas os pilotos que actualmente ocupam as primeiras posições da classificação terão novamente hipóteses de lutar pelas posições cimeiras. Contudo, tratando-se de um rali em terra, os homens dos carros com quatro rodas motrizes partem em clara vantagem, sendo Pedro Peres, Luís Mota e Ricardo Teodósio aqueles que reúnem à partida melhores argumentos para vencer. Raul Aguiar estreia-se no Open e também ele pode conseguir um bom resultado, assim como a dupla famalicense João Ruivo/Alberto Silva, Octávio Nogueira e o líder do Campeonato, Jorge Santos.

Entre os concorrentes do Campeonato Júnior, Pedro Raimundo é o principal favorito, até porque os adversários directos alinharão com carros teoricamente inferiores, casos de Manuel Maia e João Barros Leite, acompanhado pelo co-piloto de Famalicão, André Cortinhas. Trinta e oito equipas estarão à partida da quarta prova do calendário, que promete uma vez mais ser bastante interessante do ponto de vista competitivo.

Programa

Sábado 17 de Maio
10H30 - Partida (Estacionamento Sub Paço)

10H35 - Assistência (Largo da Feira)
11H14 - PEC 1 - Arganil 1 (8,66 km)
11H34 - PEC 2 - Montalto 1 (7.90 km)
12H15 - PEC 3 - Alqueve 1 (14.14 km)
13H02 - Reagrupamento
13H37 - Assistência (Largo da Feira)
14H16 - PEC 4 - Arganil 2
14H36 - PEC 5. - Montalto 2
15H17 - PEC 6 - Alqueve 2
16H04 - Assistência (Largo da Feira)
16H30 - Final do Rali (Estacionamento Sub Paço)

Inscritos: http://alojamentos19.com/~ralis/arganil08insc.html
Mapa: http://alojamentos19.com/~ralis/arganilmapa07.html
Acessos: http://alojamentos19.com/~ralis/arganilacessos07.html

Colaboração Sportmotores e Ralis.Online

PTCC vai até Valência

Dois factos marcam a segunda prova do calendário do PTCC/Campeonato de Portugal de Circuitos: a estreia além-fronteiras - e logo como suporte a um "Mundial" - e o início do ambicioso plano de transmissões televisivas. O espectáculo para o próximo fim-de-semana, na pista espanhola de Valência, está garantido, até porque não faltam candidatos à vitória, com destaque para o jovem César Campaniço (BMW 320si) que, com a dupla vitória na jornada de Braga, lidera a competição.

Com o prestígio de integrar o programa de uma prova do FIA WTCC/Campeonato do Mundo de Turismo, estão de regresso as emoções do PTCC/Campeonato de Portugal de Circuitos, com a disputa da segunda prova do calendário da competição. Para os que não têm a possibilidade de atravessar a fronteira e percorrer os quase mil quilómetros até à pista de Valência, há a certeza de não perderem o espectáculo, já que as duas corridas do fim-de-semana vão ser alvo de cobertura televisiva integral.

A luta pela vitória promete prender a generalidade das atenções, tantos são os candidatos. Campeão nacional em título e vencedor das duas corridas da prova de abertura da temporada, César Campaniço é, inquestionavelmente, um dos grandes favoritos para subir ao lugar mais alto do pódio. Mas não faltam adversários determinados em contrariar o jovem piloto do BMW 320si, desde o conimbricense João Figueiredo no competitivo Peugeot 407 S2000, até à "armada" SEAT Leon Supercopa, com destaque para Francisco Carvalho e Patrick Cunha, que poderão beneficiar do conhecimento técnico do circuito de Valência, na sequência das participações no troféu monomarca espanhol com os mesmos carros. Ainda entre os SEAT não esquecer António João Silva, verdadeiramente brilhante na primeira jornada do calendário, José Monroy (a continuar a adaptação à viatura), bem como José Carlos Ramos. Na discussão dos lugares cimeiros há ainda que contar com Álvaro Figueira, a prosseguir a aprendizagem do competitivo BMW 320si ex-Ni Amorim, bem como o jovem Nuno Torres que, na passada prova de Braga, foi vítima de alguns percalços técnicos no Ford Focus ST 170.

Na particular luta da Categoria 3 e apesar dos problemas da jornada inaugural, Vasco Campos (Alfa Romeo 147) e João Baptista (Honda Civic Type R) são os grandes candidatos à vitória, até devido à ausência de Rui Alves que, por motivos profissionais, não vai poder defender a liderança do campeonato. Mas atenção ainda a nomes como os famalicenses Nuno Pina, que lidera a categoria ex-aqueo com Rui Alves, e Martine Pereira, ambos em Renault Clio RS 2.0.

Programa

Sexta-feira, 16 de Maio de 2008

09.30h / 10.00h - Treino Livre - 1ª Sessão
13.15h / 13.45h - Treino Livre - 2 Sessão

Sábado, 17 de Maio de 2008
09.45h / 10.15h - Treino Cronometrado
15.00h / 15.30h - Corrida 1

Domingo, 18 de Maio de 2008
08.40h / 10.10h - Corrida 2

Colaboração Sportmotores

João Ruivo aponta para o pódio em Arganil

O Rali de Arganil, agendado para os dias 17 e 18 de Maio, é a próxima prova do Campeonato Open, assinalando também a primeira da temporada em pisos de terra.

Apresentando-se como uma da principais equipas nesta competição, o Team Crédito Agrícola/Avetel, com a dupla João Ruivo e Alberto Silva, vai procurar continuar na senda dos bons resultados apontando como objectivo para esta prova, disputada numa das zonas mais emblemáticas do ralis nacionais, assegurar uma presença no pódio.

Com uma vitória e um terceiro lugar alcançados até aqui, a jornada anterior não foi muito feliz, mas a formação famalicense não perdeu a motivação e por isso os índices de confiança voltam a estar em alta: "Estamos à espera de ter uma boa estreia em pisos de terra. Digo isto baseado na clara intenção de obter um bom resultado, sabendo que não vai ser fácil, pois os nossos adversários que têm carros de quatro rodas motrizes apresentam alguma vantagem", diz João Ruivo, prosseguindo: "É um rali novo para todos e, segundo o que sei, a prova apresenta um traçado onde os carros de duas rodas motrizes, como o meu, não devem perder muito", explica o piloto famalicense que não hesita em afirmar também: "Queremos surpreender os nossos adversários com carros de quatro rodas motrizes e também os outros, pois achamos que o nosso Fiat Stilo Multijet é muito forte neste tipo de piso".

Com vista à preparação, ainda antes do Rali de Arganil, a equipa vai ter algum trabalho: "Vamos testar, pois o ano passado isto não foi feito em condições. Queremos acertar o "setup" o melhor possível para podermos atacar o rali da melhor maneira possível", concluiu.

Domínio de César Machado em mais uma jornada do Challenge Rotax

De fio a Pavio. César André Machado dominou por completo a terceira jornada da Rotax Max Júnior disputada no Kartódromo de Viana do Castelo, numa organização do Sport Clube do Porto. Um triunfo que veio consolidar a liderança do piloto da Padock Competições/Amob/Karfoto, depois de já ter vencido na ronda de Braga.

O domínio do piloto de Famalicão começou a ser notado logo nas mangas de qualificação ao realizar o melhor tempo, tendo repetido o efeito na pré final: "preparamos muito bem esta corrida tendo consciência que a oposição seria mais forte do que em Braga. Apenas claudicamos um pouco na corrida final", começou por adiantar César André que à passagem da segunda volta da derradeira corrida baixou de primeiro para terceiro: "fizemos uma má escolha na pressão dos pneus e, perdi duas posições nas voltas iniciais, passando de primeiro para terceiro. Depois, talvez com o aquecimento da borracha fui sentindo o kart mais equilibrado, mesmo não estando igual ás mangas anteriores. Forcei um pouco o andamento e recuperei a liderança a meio da corrida. A partir daí, fui aumentando a vantagem para o resto do pelotão e senti que poderia vencer, o que veio a acontecer", salientou César André Machado da Padock Competições/Amob/Karfoto, que por duas vezes esta temporada, em três jornadas, subiu ao lugar mais alto do pódio.

"Felizmente tudo está a correr bem. Continuamos a ter excelentes pilotos na Rotax Júnior, grandes valores para o futuro do karting nacional, o que vem valorizar cada triunfo que vamos conseguindo prova após prova. Vamos continuar a trabalhar para alcançar em cada corrida os nossos objectivos e, dar aos patrocinadores o devido retorno. Sem eles este projecto não terá continuidade", justificou o piloto.

Apesar da liderança no Challenge Rotax, César André Machado afirmou que muito gostaria que passar a alinhar no nacional, "porque é mais competitivo e abre-nos outras portas, mas, o orçamento é curto e não possibilita esse salto. No entanto, vamos tentar terminar o Rotax e estar presente na Taça de Portugal" concluiu, apontando baterias já para a próxima jornada que volta a visitar o Kartódromo de Viana do Castelo no dia 8 de Junho.

Final inglório para Miguel Campos

Miguel Campos foi o primeiro piloto a integrar o BFGoodrich Drivers Team, projecto que funciona em parceria entre a marca de pneus e a equipa Kronos, que permite que um piloto escolhido pelos jornalistas, no caso, o famalicense, alinhe numa prova do IRC a custo zero. A situação vai-se repetir em mais quatro provas do Campeonato, sendo a próxima em Ypres, na Bélgica.

Na fase inicial, Campos sentiu alguma natural falta de ritmo, mas colocou-se desde cedo como segundo melhor português, não conseguindo beneficiar do atraso de Bruno Magalhães, porque perdeu cerca de um minuto e meio no pó de José Pedro Fontes na primeira passagem por São Brás de Alportel.

O final da prova acabou por ser inglório para o piloto de Famalicão, dado que completou toda a distância cronometrada na oitava posição, mas viria a desistir na ligação para o derradeiro parque de assistência. "O balanço foi positivo, apesar de alguns contratempos. Na fase inicial, cometi um erro, numa direita, que me custou cerca de 15 segundos, mas o azar maior no primeiro dia foi perder minuto e meio no pó do José Pedro Fontes. Tive mesmo de parar algumas vezes, pois não via nada. No segundo dia, estava já com melhor ritmo, mas no primeiro troço da última secção, ao fim de seis quilómetros, o alternador partiu-se e sabia que seria difícil chegar ao fim. Ainda consegui cumprir todas as especiais, a última já com dificuldades, porque o carro começou a falhar nos últimos quilómetros, mas foi impossível terminar a prova".

Ainda assim, Miguel Campos estava satisfeito com o regresso "depois de dois anos sem fazer ralis de terra". Quanto à adaptação ao carro e ao novo navegador, Paulo Babo, o piloto de Famalicão afirmou: "Correu bastante bem e a equipa estava satisfeita com o resultado. Ficámos apenas um pouco tristes por não termos conseguido acabar. O meu ritmo também foi bom e só tenho que agradecer a oportunidade que tive. Gostava ainda de ir à Madeira com um carro competitivo, até para poder tirar partido do ritmo ganho nesta prova, mas de momento não tenho perspectiva nenhuma de que isso se possa concretizar".

Fotos: João Oliveira

Filipe Martins perseguído pelo azar, desiste nos dois dias

Pedro Fins e o famalicense Filipe Martins tiveram pouca sorte no Rali de Portugal, com vários problemas mecânicos a impedirem a equipa do Citroën C2 R2 de terminar a prova.

Disputada na região do Algarve e baixo Alentejo, esta foi uma prova muito dura para todos os concorrentes, onde apenas cerca de metade dos 48 participantes conseguiram chegar ao final. A dupla do C2 entrou neste rali decidida em obter uma boa posição tanto na Challenge C2 como na F3 (carros de duas rodas motrizes), começando por rodar na quarta posição entre os C2, muito perto dos lugares do pódio, mesmo se o escape se partiu logo na segunda especial, fazendo com que o C2 perdesse alguma potência. Na terceira classificativa da primeira etapa, o imprevisto aconteceu, quando se partiram os pernos da roda dianteira esquerda, felizmente numa zona pouco rápida, impedindo a equipa de continuar.

Reparados os poucos danos do carro, a equipa voltou para estrada na segunda etapa, ao abrigo do "Super Rally", mas novamente um problema mecânico fez com que a equipa não conseguisse prosseguir a prova. Desta vez foi o cabo da embraiagem a partir, e com o arranque para a terceira prova especial do dia a ser feito a subir, foi impossível continuar em prova.

Apesar deste azares, próprios desta competição, todos os elementos da Pedro Fins Racing Team estão preparados para superar estas dificuldades e prepararem da melhor forma os próximos ralis, sempre com os apoios da Industrial Net, Solinca, Ranbaxy e Reebok.

José Janela com rali difícil

No rescaldo da sua participação no Rally de Portugal, ambas as equipas que alinharam pela FabelaSport sentem que poderiam ter obtido melhor resultado final. Se a expectativa era grande antes da partida, o sentimento no final do rali esta muito aquém do esperado.

Após a partida desta prova que pontuava para o IRC – Intercontinental Rally Challenge, e onde se reuniram nomes consagrados dos ralis a nível mundial, cedo se percebeu que não ia ser um trabalho fácil para os dois carros da equipa FabelaSport - o outro era tripulado por Pedro Silva e Júlio Sousa.

Depois da Super Especial de Faro realizada no primeiro dia do rali, chegava a vez da terra das especiais de classificação de sexta-feira, mas o Renault Clio tripulado por João Fernando Ramos, acompanhado pelo co-piloto de Famalicão José Janela cedeu logo nos primeiros quilómetros com um problema na caixa de velocidades que inviabilizou a sua manutenção em prova. "Estas coisas acontecem nas máquinas, mesmo numa equipa tão cuidadosa e que prepara tão bem os carros" confessava João Fernando Ramos que acabaria por regressar no Sábado para disputar a segunda etapa no esquema de "Super Rally", e aí sim, finalizando a prova e amealhando mais uns preciosos pontos, e vencendo também a sua classe.

Os objectivos iniciais da equipa ficaram assim por atingir, embora João Fernando Ramos e José Janela tenham voltado a pontuar no Agrupamento de Produção e se tenha sagrado como vencedor na sua classe no final da segunda etapa.

O próximo desafio será o SATA Rali dos Açores, sendo que a Equipa RTP Torrié vai preparar essa prova com uma sessão de testes em Famalicão e pretende estar em destaque naquele que promete ser um dos mais espectaculares ralis do campeonato.

André Cortinhas termina no Top 10 e salta para a liderança do Grupo N

Este foi o melhor resultado alguma vez obtido pela ARC Sport num Rali de Portugal. A entrada no tão desejado "top ten" da prova é motivo de orgulho para toda a equipa, juntando ainda a este êxito, a terceira melhor posição entre as equipas portuguesas e somando pontos preciosos para alcançar a liderança do Agrupamento de Produção no Campeonato de Portugal de Ralis.

"Este foi o melhor resultado que consegui no presente campeonato. Acabámos por ter uma boa colheita em termos de pontos, o que me deixa bastante entusiasmado. Perdi um lugar no último troço, mas era impossível fazer melhor perante carros mais evoluídos", refere Adruzilo Lopes, visivelmente feliz com o resultado alcançado.

No entanto, o êxito obtido poderia ter sido ainda mais potenciado. Um ligeiro toque num passeio de uma ponte, durante a primeira passagem pelo troço de Ourique, partiu um braço da suspensão traseira, o que viria a condicionar o andamento do piloto durante o resto da primeira secção da segunda etapa. Após um excelente trabalho de recuperação realizado pelos técnicos da ARC Sport, o Subaru Impreza voltava a dar a fiabilidade necessária para que Adruzilo Lopes e o famalicense André Cortinhas chegassem a um excelente resultado.

"Este foi o melhor resultado que a ARC Sport alcançou em qualquer prova do campeonato português de ralis. Isto só foi possível devido ao nível e à experiência do Adruzilo e também a um fabuloso trabalho de toda a equipa. Estamos a liderar o grupo N, mas ainda falta muito campeonato. Vamos continuar a trabalhar com o mesmo profissionalismo e a mesma vontade, para que se consigam atingir os nossos objectivos", afirmou confiante Augusto Ramiro, o responsável pela equipa.

Adruzilo Lopes e André Cortinhas lideram o Agrupamento de Produção nacional com dois pontos de avanço sobre Fernando Peres, e estão na quarta posição absoluta do Campeonato de Portugal de Ralis.

José Pedro Miranda passa pelo Ralicross

Já lá vão umas épocas, desde o dia em que conhecemos José Pedro Miranda. Vimo-lo nos Ralis, depois na Velocidade e na Montanha e também no Ralicross. No fundo, porque o que ele gosta mesmo, é de conduzir.

Desta vez, foi em Lousada, no Europeu de Ralicross, que o encontramos. "Não podia deixar de vir a Lousada, a esta grande festa que é o Europeu de Ralicross. É maravilhoso correr aqui, sob o olhar destes largos milhares de espectadores, deste público tão animando e entusiasta", começou por referir José Pedro Miranda.

"Além disso, venho aqui competir, mais pela grande prazer que me dá a condução, do que na procura de resultados. É um fim-de-semana em que mais importante do que os resultados é mesmo o prazer de participar", acrescentou o piloto que já passou pelos Ralis, Velocidade, Montanha e também Ralicross. "Gosto essencialmente de conduzir, mas gosto muito de Ralicross. Participei em 2006 em algumas provas do Campeonato de Ralicross e fiquei cliente", completou o famalicense.

No Europeu de Lousada, a capital do Off-Road nacional, José Pedro Miranda não conseguiu o apuramento para as finais, pois não teve aquela "pontinha" de sorte que a isso levasse. Mas, como referiu, mais importante do que os resultados, foi mesmo competir, na frente daquele mar de gente, que passou pelo Eurocircuito de Lousada, nos dois dias em que lá se disputou o Europeu de Ralicross.

Notícia publicada no Jornal Motor

Rali Portugal: Mais uma para Rossetti! Bruno continua a somar nos Portugueses! Rodrigues/Rocha e Cortinhas chegam ao fim, com resultados positivos

O que dizer de Luca Rossetti? O italiano soma 4 vitórias em outros tantos ralis que realizou no IRC e este ano é, claramente, o homem a bater neste campeonato. O piloto do Peugeot 207 S2000 passou a última secção do Rali de Portugal num ritmo de gestão da liderança, pois a concorrência estava longe, após o abandono de François Duval e do furo de Nicolas Vouilloz.

O Rali de Portugal realizou-se, tal como nas mais recentes edições, no Algarve, perante condições climatéricas diversas, com aguaceiros e algum sol a marcarem presença. Quem não marcou presença foi o público, com poucos adeptos a assistirem à prova, que teve emoção, competição e uma excelente organização.

Voltando ao filme do rali, Rossetti tinha a tarefa de abrir a estrada na 2ª Etapa, mas isso não foi de todo um problema para o italiano, que começou a aumentar a vantagem logo de manhã, para ficar confortavelmente na liderança depois dos azares de Duval e de Vouilloz, até porque Jan Kopecky já estava muito distanciado de Luca Rossetti. Poderá dizer-se que Rossetti está na mó de cima e com os deuses do seu lado, pois não foi atormentado por quaisquer problemas, nomeadamente os furos que perseguiram a grande maioria dos participantes.

Jan Kopecky foi autor de uma excelente prova, muito regular e consistente, vendo os adversários com problemas e com isso ia trepando pela classificação, até lhe darem de "mão beijada" o 2º lugar. Também ele não teve nenhum problema no seu Peugeot 207 S2000 e isso foi fundamental para as contas do campeonato, onde agora é o 3º classificado.

Um dos sérios candidatos à vitória, Nicolas Vouilloz viu um furo numa das rodas do Peugeot 207 S2000 acabar com as esperanças. Ao longo de toda a prova mostrou-se muito rápido, passando inclusivé pela liderança várias vezes, mas tal como muitos foi um furo a atrasá-lo irremediavelmente. Mas o ex-Campeão de BTT não baixou os braços e continuou ao ataque na parte da tarde da 2ª Etapa, ao ser o mais rápido em várias classificativas e isso permitiu a subida ao 3º lugar da geral, um excelente resultado face ao campeonato.

Entre a armada lusitana, Bruno Magalhães voltou a ser "rei e senhor". Após a saída de estrada quando liderava a prova, centrou as atenções nas contas do Campeonato de Portugal de Ralis, onde venceu (uma vez mais!). O piloto da Peugeot Portugal continua a não ter adversários entre os portugueses e não se preocupou com o resultado final na geral, até porque deixou fugir Giandomenico Basso quando estava bem perto dele e refira-se que o piloto da Fiat ainda lucrou atingir a 4ª posição final, naquele que seria o único carro da marca transalpina nos 10 primeiros classificados.

Com uma excelente fase final da prova, onde ultrapassou Adruzilo Lopes e Vítor Pascoal, Fernando Peres continua a mostrar que "velhos são os trapos" e regressou à liderança do Agrupamento de Produção. Peres apostou num ritmo muito regular e impôs muita pressão aos seus directos adversários e só na última PEC tirou dividendos dessa pressão.

Adruzilo Lopes e o famalicense André Cortinhas realizaram uma prova muito boa, dado terem um carro inferior à concorrência mais directa. Um toque na 2ª Etapa fez com que perdessem tempo precioso, que os levou mais tarde a serem ultrapassados na liderança entre os Grupo N nacionais, contudo somam mais uma pontuação importante e são já os 4ºs no CPR.

A dupla de Famalicão, Pedro Rodrigues/Sérgio Rocha levaram o Subaru Impreza WRX até ao final, numa prova recheada de alguns problemas que fizeram com que descessem drasticamente na tabela classificativa. Com o intuito de chegar ao final e somar mais alguns pontos para o campeonato, Rodrigues imprimiu um ritmo mais cauteloso ao longo da última etapa, não correndo grandes riscos, num rali em que continuou a adaptação ao seu novo Subaru e somou novamente o 3º lugar entre o Agrupamento de Produção, entre os participantes do CPR.

Miguel Campos "morreu na praia". Se o rali acabasse no final do último troço, Campos teria sido o 8º classificado, 2º entre os concorrentes portugueses, mas os problemas de alternador no Peugeot 207 S2000 que teve ao longo de toda a 2ª Etapa viriam a colocar um fim à sua prova durante a ligação para a chegada. É, de facto, muito inglório. Ainda assim, Campos realizou uma boa prova, de salientar que não fazia um rali de terra há dois anos, e isso fez-se notar particularmente na fase final dos troços, até porque o famalicense realizou vários tempos intermédios de relevo, vindo depois a perder tempo até ao final, muito provavelmente devido a quebra física. Contudo, deixou excelentes indicativos para um possível regresso ao CPR, pois foi ao longo de todo o rali, presença assídua no pódio entre estes concorrentes.

Presença pouco notada foi a de Armindo Araújo, sempre com muitos problemas de motor, que o fizeram abandonar no 1º dia. No regresso, os mesmos problemas não foram resolvidos totalmente e apenas no final conseguiu rubricar tempos condizentes ao seu valor. Também José Pedro Fontes voltou a não estar ao nível esperado. Problemas no trem traseiro do Fiat Punto S2000 na 1ª etapa fizeram com que se afundasse na classificação, para no 2º dia conseguir melhorar os seus resultados, mas sempre longe dos restantes Fiat e só a espaços conseguiu realizar tempos no pódio entre os portugueses, quando alguns já vinham a gerir andamento.

Quanto a abandonos, Bernardo Sousa saiu de estrada no início da 2ª Etapa, Duval tem um problema numa roda do Fiat Punto S2000, quando seguia perto da liderança, Dani Solà desiste com inúmeros problemas de motor, tal como Anton Alen, ao passo que foi a suspensão a deixar Didier Auriol de fora, todos em Fiat, igualemente. Entre os famalicenses, Filipe Martins, co-piloto de Pedro Fins, abandonaria nos dois dias, no 1º com um toque e no 2º com problemas mecânicos. José Janela, que acompanhou João Fernando Ramos, desistiu logo na 1ª classificativa de 6ª feira, regressando no Sábado, efectuando mais alguns quilómetros e realizando tempos perto dos Citroën C2 do Challenge. Ainda por esclarecer está a ausência de Ricardo Costa/Nuno Almeida, em Mitsubishi Lancer VIII MR.

Classificação Final

1º Luca Rossetti/Matteo Chiarcossi (Peugeot 207 S2000) - 2h57m50s

2º Jan Kopecky/Petr Stary (Peugeot 207 S2000), a 45,8s

3º Nicolas Vouilloz/Nicolas Klinger (Peugeot 207 S2000), a 1.37,8
4º Giandomenico Basso/Mitia Dotta (Fiat Punto S2000), a 2.18,7
5º Juho Hanninen/Mikko Markulla (Mitsubishi Lancer Evo IX), a 2.21,2
6º Bruno Magalhães/Mário Castro (Peugeot 207 S2000), a 3.11,6 -- 1º Português
7º Manfred Stohl/Ilka Minor (Peugeot 207 S2000), a 3.51,3
8º Andreas Aigner/Klaus Wicha (Mitsubishi Lancer Evo IX), a 8.09,5
9º Fernando Peres/José P. Silva (Mitsubishi Lancer Evo IX), a 10.46,4 -- 2º Português
10º Adruzilo Lopes/André Cortinhas (Subaru Impreza N11), a 10.56,9 -- 3º Português
19º Pedro Rodrigues/Sérgio Rocha (Subaru Impreza N12), a 38.16,0 -- 10º Português

Classificação IRC

1º L. Rossetti -- 20 Pts
2º N. Vouilloz -- 14 Pts
3º J. Kopecky -- 12 Pts
4º A. Alen -- 4 Pts
5º G. Basso - 4 Pts

Classificação CPR

1º B. Magalhães -- 35 Pts
2º J.P. Fontes - 21 Pts
3º F. Peres - 20 Pts
4º A. Lopes - 19 Pts
5º V. Pascoal - 14 Pts

A próxima prova do Campeonato de Portugal de Ralis é o Sata Rallye dos Açores, com a organização do Grupo Desportivo Comercial, a realizar entre os dias 28 e 30 de Junho, na bela ilha de São Miguel.

Fotos: David Cunha (DC PhotoRally) e Ralis.Online

Rali Portugal: A 3 especiais do final, Rossetti está isolado e Campos já é 8º

Depois de toda a animação que foi o dia de ontem, Luca Rossetti continuou na senda dos triunfos e aumentou consideravelmente a sua vantagem logo na 1ª PEC do dia, com Nicolas Vouilloz e François Duval a não conseguirem acompanhar o ritmo imposto pelo italiano. Entre os portugueses, Bruno Magalhães continua a ser o mais rápido, mostrando uma vez mais que dificilmente terá adversários entre os concorrentes do nosso campeonato.

Mas Rossetti não se podia descuidar, pois em Ourique 1, François Duval colocou o seu Fiat Punto S2000 no 1º lugar da especial e reduzia a diferença para apenas 9,3 segundos, ao passo que Vouilloz se atrasava ligeiramente. Ainda neste troço, o francês Tirabassi - 5º até então - sai de estrada e desiste. Mas o rali pode ter ficado decidido na última classificativa da manhã, com Duval a nem sequer entrar na mesma, com problemas num rolamento de uma roda e com Nicolas Vouilloz a ser vítima de um furo, sendo obrigado a mudar a roda em pleno troço, perdendo o "comboio" da frente, pois caiu para a 5ª posição. Com isto, o italiano Luca Rossetti passou a liderar isolado, na frente de Jan Kopecky, que fruto da regularidade e concentração, se vê isento de problemas e também ele se encontra isolado no 2º lugar, pois o veterano Didier Auriol já dista mais de 1m30.

Nas contas lusitanas, Bruno Magalhães é também lider solitário e resta saber se irá pressionar Giandomenico Basso na luta pelo 6º lugar. O italiano tem sido constantemente mais rápido que o Campeão Nacional, que apenas quererá somar o maior número de pontos para revalidar o título. O piloto de Famalicão, Miguel Campos queixou-se de alguns problemas de perda de rendimento do motor do Peugeot 207 S2000, mas tem sido presença no Top 10 e já é o 8º da geral, mas sofre a pressão do austríaco Stohl. Adruzilo Lopes, com o famalicense André Cortinhas, continua muito regular e "certinho", vai segurando o 2º lugar entre os concorrentes do CPR, é 12º da geral e 2º entre os Grupo N convencionais. Pedro Rodrigues e Sérgio Rocha optaram por uma toada moderada, que lhes permita não ter mais problemas mecânicos e que os leve até Faro, à chegada do rali.

De salientar ainda que graças ao "Super Rally" foram vários os pilotos que regressaram à prova, com o intuito de testar novas soluções, bem como (em especial os pilotos lusos) para pontuarem para o nosso campeonato. Entre eles, Bernardo Sousa foi novamente vítima do azar, com um despiste após um furo a colocá-lo fora de estrada e, consequentemente, fora do rali. Também o famalicense Filipe Martins, que acompanha Pedro Fins, no Challenge Citroën C2 voltou à prova, mas em Almodovar 1, uma avaria mecânica obrigou a dupla a abandonar. Quem regressou e ainda se mantém em prova é José Janela, co-piloto de João Fernando Ramos; a dupla segue entre os concorrentes do troféu da Citroën, estando a fazer quilómetros para evolução quer de piloto, quer do Renault Clio.

Classificação (Após 4ª Secção)

1º L. Rossetti (Peugeot 207 S2000)
2º J. Kopecky (Peugeot 207 S2000), a 47,0s
3º D. Auriol (Fiat Punto S2000), a 2.25,3
4º J. Hanninen (Mitsubishi Lancer IX), a 2.39,5
5º N. Vouilloz (Peugeot 207 S2000), a 2.41,5
7º B. Magalhães (Peugeot 207 S2000), a 3.32,6 -- 1º Português
8º M. Campos (Peugeot 207 S2000), a 4.37,0 -- 2º Português
12º A. Lopes/A. Cortinhas (Subaru Impreza WRX), a 9.33,8 -- 3º Português, 2º Gr.N
24º P. Rodrigues/S. Rocha (Subaru Impreza WRX), a 28.13,0 -- 11º Português

Fotos: Rui Santos (RSphotorally)

Fim da 1ª Etapa: Rossetti lidera, Bruno vence nos Portugueses. Famalicenses entre o positivo e o azar

Foi um dia intenso no Algarve! Desde logo marcado pela instabilidade climatérica, mas foi a liderança do Vodafone Rali de Portugal que centrou as animações do público. Ao longo de toda a 1ª Etapa, as mudanças no lugar cimeiro da tabela classificativa foram muitas, contudo foi o homem que liderava no início do dia, o mais feliz no fim do mesmo: Luca Rossetti, em Peugeot 207 S2000. É mesmo curioso que em todos os troços houve mudança de líder e a maior distância entre 1º e 2º foi de 5,7s, o que mostra que as expectativas para este rali estão a ser cumpridas.

Rossetti venceu 2 PEC, tal como o seu principal adversário até ao momento, o francês Nicolas Vouilloz, também em Peugeot. O italiano já mostrou que a terra é o seu terreno de eleição e o seu ritmo muito rápido pode fazer com que os louros lhe sejam atribuídos, contudo há que ter sempre atenção, até porque deu um ligeiro toque na parte da tarde. Nicolas Vouilloz também passou pela liderança em ambas as secções do dia de hoje e para o dia de amanhã pretenderá continuar a pressionar freneticamente Luca Rossetti, aproveitando-se do facto de ser o italiano o piloto que abre a estrada.

No 3º lugar surge François Duval, em Fiat Punto S2000, ele que ainda deu um ar de sua graça na parte de tarde, mas cedo os carros franceses se evidenciaram e Duval rendeu-se ao 3º lugar, contudo será preciso contar com ele. Muito regular tem sido a prestação de Jan Kopecky e Didier Auriol, tendo passado completamente ao lado dos problemas, a não ser a pouca competitividade do carro do ex-Campeão do Mundo, mas cuja experiência permite contornar esse senão.

Afectados por muitos problemas de motor, Dani Solà e Manfred Stohl viram as suas prestações serem menos conseguídas, depois de mostrarem alguns bons tempos. Destaque para as desistências prematuras de Armindo Araújo e Anton Alen, bem como de Freddy Loix, este já da parte da tarde, com a quebra de transmissão no Peugeot 207 S2000.

Entre os portugueses, Bruno Magalhães tem a "estrelinha da sorte" do seu lado. Depois de um início muito forte, chegando a liderar o rali após a PEC 3, uma saída de estrada comprometeu a vitória no rali. Ainda assim, foi quem mais lucrou entre os concorrentes do Campeonato de Portugal de Ralis, pois beneficiou do abandono de Bernardo Sousa no derradeiro troço. Bruno venceu uma PEC, nomeadamente, a 2ª passagem por S. Brás de Alportel.

Bernardo Sousa aproveitou o dia para testar e fazer quilómetros, tendo em vista a sua presença no PWRC e quando tudo indicava que seria ele a vencer o 1º dia entre os portugueses, eis que um toque fura o radiador do Mitsubihsi Lancer e obriga o madeirense a abandonar.

Alheio a todos os problemas estão Adruzilo Lopes e o famalicense André Cortinhas, em Subaru Impreza WRX, que acabam o dia como os 2º entre os concorrentes do CPR, embora sejam os 3ºs portugueses (Miguel Campos não está inscrito). Vítor Pascoal voltou a ser atormentado pelo "safe-mode" do Peugeot 207 S2000, mas ainda atingiu o 3º lugar do CPR, claramente um resultado melhor do que a exibição.

Com muita expectativa tem sido seguido o regresso "às lides" de Miguel Campos, no Peugeot 207 S2000, da BF Goodrich Drivers Team. O piloto de Famalicão aproveitou a parte de manhã para continuar a adaptação ao carro e ainda teve um ligeiro engano, que lhe fez perder algum tempo. Também o facto de ter seguído alguns quilómetros atrás de José Pedro Fontes, que circulava com problemas, lhe custou preciosos segundos, que o colocariam alguns lugares mais acima, possivelmente na liderança entre os portugueses. Foi notória a sua evolução das 1ªs para as 2ªs passagens, numa clara situação de maior familiarização com carro, navegador e o próprio traçado.

Quanto aos restantes famalicenses, apenas Pedro Rodrigues/Sérgio Rocha estão em prova, contudo também os problemas foram muitos, nomeadamente na derradeira PEC, onde circularam muito devagar, o que os fez perder imenso tempo e daí a queda na classificação geral ter sido assentuada. Certamente amanhã será um dia de recuperação, mas também será uma hipótese de continuar a adaptar-se à condução do Subaru que estreou no rali anterior, apenas.

Na lista de abandonos, mas com possibilidade de regressar amanhã ao abrigo da regra "Super Rally", estão os famalicenses José Janela, que acompanha João F. Ramos e Filipe Martins, co-piloto de Pedro Fins.

Classificação 1ª Etapa

1º Luca Rossetti/Matteo Chiarcossi (Peugeot 207 S2000)
2º Nicolas Vouilloz/Nicolas Klinger (Peugeot 207 S2000), a 2,4 s
3º François Duval/Patrick Privato (Fiat Punto S2000), a 15,7 s
4º Jan Kopecky/Petr Stacy (Peugeot 207 S2000), a 39,4 s
5º Didier Auriol/Denis Giraudet (Fiat Punto S2000), a 1.02,8
6º Brice Tirabassi/Fabrice Gordon (Peugeot 207 S2000), a 1.11.6
7º Juho Hanninen/Mikko Markkula (Mitsubishi Lancer IX), a 1.53,0
8º Bruno Magalhães/Mário Castro (Peugeot 207 S2000), a 3.16,4 -- 1º Português
9º Giandomenico Basso/Mitia Dotta (Fiat Punto S2000), a 3.23,5
10º Miguel Campos/Paulo Babo (Peugeot 207 S2000), a 3.26,2 -- 2º Português
13º Adruzilo Lopes/André Cortinhas (Subaru Impreza WRX), a 5.02,1 -- 3º Português, 2º Gr.N
29º Pedro Rodrigues/Sérgio Rocha (Subaru Impreza WRX), a 21.25,3

Rali Portugal: Estrangeiros dominam, Campos é 2º entre os Nacionais

Cumpridas que estão as 4 primeiras especiais do Vodafone Rali de Portugal, a palavra de ordem é a cautela, pois os troços estão extremamente traiçoeiros e susceptíveis aos furos que muito preocupavam os pilotos.

Depois do aperitivo de ontem, em que Luca Rossetti (Peugeot 207 S2000) dominou a Super Especial de Faro e com os pilotos famalicenses a terem prestações positivas, hoje bem cedo começou o verdadeiro rali, nas serras de Loulé e S. Brás de Alportel.

Como esperado, a Peugeot começou a dominar desde logo, com 3 pilotos nos 3 primeiros lugares, Nicolas Vouilloz, Bruno Magalhães e Luca Rossetti. Miguel Campos foi 8º, André Cortinhas fechava o Top 20, enquanto que Pedro Rodrigues/Sérgio Rocha eram os 30ºs. Filipe Martins era 4º entre o Challenge C2, ao passo que José Janela desistiu bem cedo, com a cedência da caixa de velocidades do Renault Clio, tripulado por João Fernando Ramos. Destaque ainda para os abandonos prematuros de Armindo Araújo e de Anton Alen, dois favoritos, com problemas de motor e transmissão, no Mitsubishi e no Fiat Punto S2000, respectivamente.

Na PEC 3 (2ª do dia), Vascão 1, já se sentiu um "cheirinho" Fiat, com Giandomenico Basso a ser o 3º mais rápido, atrás de Freddy Loix e Bruno Magalhães, que era agora o líder do Rali. Entre os pilotos de Famalicão, Campos é 13º na PEC e 12º na Geral, André Cortinhas é 18º na PEC e 16º na Geral, 4º nos Grupo N. Pedro Rodrigues e Sérgio Rocha foram 26º na PEC e subiram para 29º, enquanto Filipe Martins permanece no 4º lugar na competição destinada aos Citroën C2.

Na última especial antes da Assistência, sorte madrasta para muitos, entre eles o líder, Bruno Magalhães, que seguia numa toada ofensiva, mas que o colocou fora de estrada e fê-lo perder mais de 3 minutos e atrasá-lo irremediavelmente na classificação. Também azarado está José Pedro Fontes, com inúmeros problemas no trem traseiro do seu Fiat Punto S2000, perdendo 8m30 para o grupo da frente. Quanto à classificação, Rossetti voltou a vencer, mas é Nicolas Vouilloz o líder da prova, com quase 6 segundos de vantagem sobre o italiano. O também italiano Basso é o melhor da armada Fiat e segue no 3º lugar, a 9 segundos do comando do rali. Entre os portugueses, Miguel Campos perdeu algum tempo face aos adversários, mas manteve o 2º lugar dos pilotos lusos, que agora são liderados por Bernardo Sousa. A dupla Adruzilo Lopes e o famalicense André Cortinhas foram os mais rápidos, subindo para 14º, logo atrás de Campos. Pedro Rodrigues/Sérgio Rocha aumentou consideravelmente o seu ritmo, obtendo o 21º tempo e é agora 26º. Mas o azar voltou a bater à porta dos pilotos da terra, com Pedro Fins, acompanhado pelo famalicense Pedro Fins, a perder uma roda do Citroën C2, colocando-os fora de prova.

Classificação (após PEC 4)

1º N. Vouilloz (Peugeot 207 S2000)
2º L. Rossetti (Peugeot 207 S2000), a 5,9s
3º G. Basso (Fiat Punto S2000), a 9,0s
4º F. Duval (Fiat Punto S2000), a 20,6s
5º J. Kopecky (Peugeot 207 S2000), a 27,8s
11º B. Sousa (Mitsubishi Lancer IX), a 1:32,2s -- 1º Português
13º M. Campos (Peugeot 207 S2000), a 2:15,8s -- 2º Português
14º A.Lopes/A. Cortinhas (Subaru Impreza WRX), a 2:46,1s -- 3º Português
26º P. Rodrigues/S. Rocha (Subaru Impreza WRX), a 6:08,4s -- 11º Português

Rali Portugal: Justino e Macominho Rally Team ausentes

Três baixas na comitiva famalicense: Justino Reis e a dupla Ricardo Costa/Nuno Almeida. O navegador famalicense tinha previsto estar presente com Vítor Sá, num Subaru Impreza WRX, contudo o piloto da Madeira optou por não estar presente no Vodafone Rali de Portugal.

Quanto a Costa/Almeida, não compareceram com o Mitsubishi Lancer VIII MR às verificações técnicas, e posto isto, não poderão alinhar à partida do rali, que se inícia mais logo, com a Super Especial nas ruas de Faro.

Muita animação esperada para o Rali de Portugal

Será novamente por terras algarvias que se irá realizar mais uma edição do Vodafone Rali de Portugal, desta feita inserido no IRC, para além do Campeonato de Portugal de Ralis.

A prova organizada pelo ACP promete ser bastante competitiva, face à lista dos nomes que irão estar presentes, prevendo-se que haja, pelo menos, 10 favoritos aos lugares cimeiros. Na lista, sobressaem, claramente, os carros com especificações S2000, com a Peugeot e a Fiat, contrastando com vários outros carros mais convencionais do Agrupamento de Produção, nomeadamente a Mitsubishi e a Subaru.

Entre os nomes, com carros da marca transalpina surgem François Duval, Didier Auriol, Dani Solà e os pilotos oficiais Giandoemenico Basso e Anton Alen, para além dos nacionais José Pedro Fontes e Nuno Barroso Pereira. Já entre os Peugeot, o português Bruno Magalhães é apontado como um dos possíveis vencedores, juntamente com Luca Rossetti, Manfred Stohl, Nicollas Vouilloz, Freddy Loix, ou mesmo, o famalicense Miguel Campos, inserido na BF Goodrich Drivers Team.

Com os vulgares Grupo N, Armindo Araújo lidera a "comitiva", composta ainda por Andreas Aigner, Juho Hanninen e Bernardo Sousa, todos eles presença assídua no Campeonato do Mundo de Produção, portanto naturais candidatos à luta pela vitória.

Os ingredientes são excelentes, as condições metereológicas esperadas são favoráveis e os dados estão lançados para aquela que é a prova raínha do panorama dos ralis em Portugal.

Programa

1ª ETAPA/1ª SECÇÃO (5ª Feira, 08 de Maio de 2008)

Estádio Algarve / Estádio Algarve

16h00 - Partida
18h05 - PEC 1 -- Super Especial Faro (1,30 km)
18h35 - Chegada

1ª ETAPA/2ª SECÇÃO (6ª Feira, 09 de Maio de 2008)
Estádio Algarve / Estádio Algarve

08h30 - Assistência
09h50 - PEC 2 -- Loulé 1 (19,89 km)
10h47 - PEC 3 -- Vascão 1 (22,74 km)
11h51 - PEC 4 -- S. Brás Alportel (16,13 km)
13h12 - Assistência

1ª ETAPA/3ª SECÇÃO (6ª Feira, 09 de Maio de 2008)
Estádio Algarve / Estádio Algarve

14h17 - PEC 5 -- Loulé 2
15h14 - PEC 6 -- Vascão 2
16h18 - PEC 7 -- S. Brás Alportel
17h24 - Assistência

2ª ETAPA/4ª SECÇÃO (Sábado, 10 de Maio de 2008)
Estádio Algarve / Estádio Algarve

08h25 - Assistência
09h40 - PEC 8 -- Santana da Serra 1 (15,32 km)
10h08 - PEC 9 -- Ourique 1 (24,96 km)
11h01 - PEC 10 -- Almodovar 1 (26,18 km)
12h56 - Assistência

2ª ETAPA/5ª SECÇÃO (Sábado, 10 de Maio de 2008)
Estádio Algarve / Estádio Algarve

14h31 - PEC 11 -- Santana da Serra 2
14h59 - PEC 12 -- Ourique 2
15h52 - PEC 13 - Almodovar 2
17h32 - Assistência
18h10 - Chegada (Estádio Algarve)

Inscritos: http://alojamentos19.com/~ralis/raliportugal08inscr.html?&MIT=3661
Guia do Espectador: http://www.rallydeportugal.pt/guia/index.html?&MIT=3661

Uma vez mais são muitos os famalicenses presentes numa prova do Campeonato de Portugal de Ralis, com um esperado regresso a liderar a armada:

16 - Miguel Campos/Paulo Babo (Peugeot 207 S2000)

22 - Vítor Sá/Justino Reis (Subaru Impreza WRX)

24 - Adruzilo Lopes/André Cortinhas (Subaru Impreza WRX)

37 - Pedro Rodrigues/Sérgio Rocha (Subaru Impreza WRX)

39 - Ricardo Costa/Nuno Almeida (Mitsubishi Lancer VIII MR)

43 - João Fernando Ramos/José Janela (Renault Clio RS)

51 - Pedro Fins/Filipe Martins (Citroën C2 R2)

Miguel Campos adaptou-se ao Peugeot 207 S2000

Miguel Campos teve hoje o primeiro contacto com o Peugeot 207 S2000 da Kronos/BF Goodrich com o qual vai disputar o Vodafone Rally de Portugal. O piloto de Famalicão rodou cerca de 60 quilómetros, e cada vez que regressava ao troço, notava-se uma evolução no seu andamento. Testou diferentes tipos de compostos de pneumáticos, de modo a ficar a conhecer o que vai ter à sua disposição a partir de quinta-feira, para além de ter já começado a "pedir" afinações mais a seu gosto.

Repartiu a especial na zona de Almodôvar com Nicolas Vouilloz e Freddy Loix. Os homens da Kronos testaram várias afinações nos seus 207 S2000, com o belga a ser o primeiro a dar por encerrado o teste. Vouilloz continuou a alternar com Miguel Campos a entrada na especial, com o francês a ficar imobilizado no troço quando uma das jantes do 207 S2000 se partiu. Quem perdeu foi Miguel Campos que ficou imobilizado longo tempo, à espera, perdendo tempo precioso, já que como o próprio confessou: "Quando mais andar melhor pois já são dois anos sem guiar na terra".

Quanto ao carro, o piloto de Famalicão, esboça de imediato um sorriso antes de responder: "É um verdadeiro carro de ralis. Não tem qualquer comparação com o Subaru de Grupo N que guiei em 2006. Em termos de chassis é um autêntico WRC, embora lhe falte, obviamente, potência, e essencialmente binário que no WRC há sempre disponível Aqui não. Tem de se manter sempre a rotação alta de modo a tirar partido do motor. Exige alguma habituação, mas foi isso mesmo que fizemos. É óbvio que me vai faltar ritmo para acompanhar os S2000 mais rápidos, mas vou fazer o meu melhor, já que não posso apontar para qualquer tipo de resultado", referiu o campeão Nacional de Ralis 2002, cuja primeira alteração foi a posição de condução.

Um pouco mais tarde, outra surpresa: "Há muito barulho dentro do carro e os intercomunicadores não estão a 100% pelo que não ouço bem o Paulo (Babo - ndr, novo navegador). De qualquer forma, foi um teste muito importante e esta é uma oportunidade a não perder. Quero fazer o melhor possível", referiu Campos antes de mais uma "voltinha" no seu - pelo menos até ao próximo fim-de-semana - brinquedo...

Notícia: Autosport