30 junho 2009

Macominho Sport na internet

De forma a poder estar mais próximo do público em geral, a Macominho Sport criou um blog na internet para que todos os amantes do desporto motorizado conheçam os bastidores de uma das maiores equipas de ralis em Portugal.

Embora ainda na fase final da sua construção, os adeptos dos ralis poderão conhecer em WWW.MACOMINHOSPORT.BLOGSPOT.COM toda a estrutura bem como as suas instalações, pilotos, navegadores e equipa de assistência.

Para Filipe Martins, "este era um projecto que já tínhamos pensado desde o inicio da época, mas só agora foi possível concretizar. Esta é também uma forma de todos aqueles que nos apoiam ao longo das classificativas nos ficar a conhecer melhor, sendo também uma forma de mostrar-mos a imagem dos nossos patrocinadores".

O director desportivo da Macominho Sport acrescentou ainda que "neste espaço daremos todas as novidades da equipa em primeira mão, desde as provas em que participamos assim como outras actividades em que marquemos presença", concluiu.

Uma nova fase da formação de Famalicão que espera ainda no decorrer da presente temporada apresentar mais algumas novidades.

Boavista marca regresso de Rui Lapa à velocidade

Depois de três anos de ausência dos palcos da velocidade nacional, Rui Lapa está de regresso à principal competição que se disputa em circuitos, a Taça de Portugal de Circuitos marcada já para o próximo fim de semana no traçado citadino da Boavista.

Para o famalicense há um sabor especial, "por ser um regresso ao mais alto nível" com um Alfa Romeo 156 da Cup Car APT Racing, com um pelotão que pode passar as três dezenas de viaturas: "naquela que será certamente uma das corridas mais esperadas do ano, não só por serem tradicionalmente muito competitivas, mas também porque se disputa num palco privilegiado e onde estarão milhares de espectadores a vibrarem à passagem de cada carro" começou por afirmar Rui Lapa.

O famalicense aponta alguns objectivos para a jornada da Taça de Portugal de Circuitos, que passam por: "tentar fazer a melhor classificação possível. Será importante um bom tempo na qualificação para a primeira corrida que vai ser lançada e, depois na segunda não ficar na segunda metade do pelotão onde se poderá quebrar em ritmo de andamento. Correr neste mítico circuito citadino é um gosto especial para qualquer piloto, quer seja pela moldura humana quer seja pelos pergaminhos que o mesmo já possui no calendário da velocidade mundial", referiu o piloto que espera nos dias que antecedem esta jornada realizar um primeiro contacto com o Alfa Romeo 156. "Desconheço por completo o carro, que me parece ser um carro muito competitivo – apenas iremos realizar um teste na próxima terça-feira, inserido numa equipa que conheço bem e composta por excelentes profissionais".

Rui Lapa vai contar no principal circuito citadino dos seguintes apoios: Cimenteira do Louro, CarSpirit, SP Automóveis, Viauto, Gattos de Rua, SAGE, Informeritus, JP Vending, Barfic Imobiliária e Trafar, sem os quais o piloto de Famalicão não teria a "possibilidade de estar partida desta tão prestigiada jornada. Quero agradecer a todos eles por acreditarem neste projecto, esperando retribuir com a máxima visibilidade desportiva e comercial".

Triunfo na mira de Martine Pereira

Martine Pereira – líder da categoria 3 do campeonato, será o principal candidato a estrear-se a vencer na Taça de Portugal, inserida no programa do WTCC, que se realiza este fim-de-semana no circuito citadino da Boavista.

A Taça de Portugal de Circuitos será um dos principais atractivos da ronda portuense, a mais procurada do calendário nacional de velocidade, apresentando já uma lista de 28 pilotos inscritos e Martine Pereira quer manter a senda dos excelentes resultados que tem vindo a obter no PTCC: "qualquer piloto gosta de vencer e, eu não sou excepção, tendo ainda com aliciante poder subir ao lugar mais alto do pódio num circuito tão mítico quanto este citadino da Boavista, com milhares de espectadores a rodear-nos", começou por afirmar Martine Pereira que conta para o efeito com o seu Alfa Romeo 156 preparado nas oficinas da Miranda Competições.

Para Martine Pereira, este será mais um desafio à excelente temporada que tem vindo a realizar no campeonato nacional, tendo como objectivo para esta jornada da Taça assumir claramente a candidatura à vitória: "Talvez seja mais difícil do que no campeonato, pois aqui temos mais do dobro dos adversários, o que para a competição é de salutar aparecerem mais equipas – só é pena que não comparecem também no nacional, no entanto, o meu objectivo está apenas centrado no triunfo. Tudo iremos fazer para conseguir alcançar este feito" afirmou o piloto de Famalicão que para tal: "solicito a presença do público em grande número para apoiar esta excelente jornada de velocidade que certamente se revestirá repleta de competitividade e adrenalina".

De salientar que a Taça de Portugal de Circuitos é composta por duas provas: o Circuito da Boavista e o Circuito de Vila Real que se realiza a 25 e 25 de Julho.

Mex dominou Rali de Vila Verde

O espectáculo esteve garantido e nem um furo abaixo das expectativas, mas este Rali de Vila Verde foi bastante confuso em termos de vencedores e mesmo de competições. Para a história fica a primeira vitória de Mex Machado dos Santos e do seu Porsche 911 GT3... e de Paulo Antunes.

O número 2 explica bem o que se passou neste rali. Houve dois vencedores, houve duas provas extra, houve dois dias de prova, houve dois GT's, num rali do Campeonato de Portugal de Ralis... 2, o já famoso CPR2. Ainda antes do rali começar, já muita "tinta" se fazia correr, com os pilotos inclusivé a correrem sob protesto, devido à taxa que foi preciso pagar para efectuar o Shakedown (no Circuito Vasco Sameiro...!!!), bem como pela diferenciação nos preços da inscrição.

Bem, passando ao filme da prova, Mex Machado dos Santos cedo se adiantou na frente, notando-se uma evolução do Porsche 911 em relação ao final da temporada passada. no primeiro dia, Mex apenas permitu a Paulo Antunes vencer a Super Especial, o que resume o sucedido ao longo do dia de Sábado, com o piloto do Porsche a terminar com uma vantagem de quase 1 minuto.

Paulo Antunes era o seu mais directo perseguidor, preocupando-se sobretudo em manter longe de si os seus adversários nos 2 Litros e não José Pedro Fontes que se centrava exclusivamente na adaptação ao potente Aston Martin DBRS9, um verdadeiro colosso nas estradas minhotas.

O dia de Domingo trouxe alguma chuva e nevoeiro, contudo Mex Machado dos Santos mantinha-se descansado e sereno no comando das operações, preferindo um ritmo mais calmo e que lhe permitisse chegar à vitória sem contratempos, ainda assim somando mais quatro vitórias em especiais.

Paulo Antunes também pasosu o 2º dia a gerir o andamento dos seus perseguidores nos 2 Litros, nomeadamente Manuel Inácio, com o navegador famalicense Jorge Carvalho, que nunca conseguiu aproximar-se a ponto de atacar o piloto do Citroën. Manuel Inácio ainda aspirou ao 3º lugar da geral, pois José Pedro Fontes furou no derradeiro troço, porém manteve-se no pódio por apenas 0,4 segundos.

Um pouco mais atrás e a assistir de camarote a tudo ficou Carlos Matos, com o co-piloto de Famalicão, Vasco Ferreira, que levaram o Renault Clio S1600 até à 5ª posição asboluta. Se no primeiro dia ainda rodaram em 4º, mesmo que por pouco tempo, bem perto de Inácio, já no derradeiro nunca conseguiram acompanhar o ritmo diabólico do piloto do Renault Clio R3.

Uma referência para os abandonos de Pedro Leal, com problemas de embraiagem no Fiat Stilo Multijet, embora desde cedo que abandonou a luta pelos lugares cimeiros, em virtude de outros contratempos. Também desistiram Martinho Ribeiro o famalicense Paulo Marques, com problemas mecânicos no Renault Clio R3, assim como Marcos Gonçalves e o navegador de Famalicão, Guilherme Pereira, com a quebra do motor do Skoda Fabia TDI, tudo isto no primeiro dia de prova.

Na Prova Extra que acompanhava todas as classificativas do CPR2, a vitória foi para o espanhol Manuel Carrera (Mitsubishi Lancer VIII), enquanto que na Prova Extra que apenas efectuava as primeiras passagens, foi Manuel Ferreira (Mitsubishi Lancer VI) quem triunfou.

Classificação Final CPR2
1º Mex Machado dos Santos/Sérgio Paiva (Porsche 911 GT3) -- 01h09m29,7s
2º Paulo Antunes/Hugo Magalhães (Citroën C2 R2 Max) - a 1m28,2s (1º CPR 2L/2RM)
3º José Pedro Fontes/António Costa (Aston Martin DBRS9) - a 1m56,3s
4º Manuel Inácio/Jorge Carvalho (Renault Clio R3) - a 1m56,7s
5º Carlos Matos/Vasco Ferreira (Renault Clio S1600) - a 3m32,9s
6º Frederico Gomes/Jorge Amorim (Citroën C2 R2 Max) - a 3m58,4s
7º F. Barros Leite/Luís Ramalho (Seat Leon TDI) - a 5m49,5s
8º Armando Oliveira/Joaquim Duarte (Citroën C2 R2 Max) - a 7m03,3s
9º Manuel Carrera/Laura Emetero (Mitsubishi Lancer VIII) - a 8m46,9s (1º Extra)
10º Juan Bugarin/Daniel Garcia (Citroën Saxo) - a 8m51,7s

A próxima prova do Nacional de Ralis é o Rali Vinho Madeira, contando igualmente para o IRC, marcado para os dias 30 e 31 de Julho, terminando a 1 de Agosto.

Fotos: DC Photorally

Famalicenses sem grandes resultados na Trofa

Os pilotos de Famalicão que se deslocaram até à cidade vizinha da Trofa não tiveram a sorte pelo seu lado, naquela que foi a 2ª edição da Super Especial local. O vencedor foi Pedro Salvador.

Apesar da falta de resultados de relevo, neste tipo de competições às vezes o espectáculo e as derrapagens deliciam os pilotos e os espectadores, e nesse aspecto os pilotos famalicenses presentes não deixaram os créditos por mãos alheias e arrancaram muitos aplausos entre os milhares de adeptos que compareceram na Trofa.

Quanto à competição em si, o esquema passava por uma apuramento dos 5 melhores classificados de cada categoria (2 e 4 Rodas Motrizes), mas como não havia 5 concorrentes a utilizar viaturas 4x4, foram 7 os apurados na outra categoria.

Pedro Salvador (Juno SSE) foi o grande vencedor, batendo os mais directos adversários por cerca de 3 segundos, em pouco mais de 2 quilómetros. O campeão nacional de Montanha foi sempre o mais rápido no traçado trofense e por isso o triunfo é claramente merecido. No 2º lugar ficou um piloto residente em Famalicão, António Barros, num BRC 05. O experiente piloto, agora dedicado também à Montanha, impressionou pela espectacularidade do carro que tripulou, ainda assim incapaz de alcançar o 1º lugar.

A encerrar o pódio ficou o primeiro carro de Turismo, com Jorge Areal, no Seat Leon SuperCopa, sendo assim o melhor piloto da Trofa.

Classificação Final
1º Pedro Salvador (Juno SSE) - 1m39,546s
2º António Barros (BRC CM05) - 1m42,773s
3º Jorge Areal (Seat Leon) - 1m45,107s
4º José Pires (Ford Escort Cosworth) - 1m45,265s
5º Vasco Campos (Alfa Romeo 156) - 1m48,869s
(...)
11º Jacinto Oliveira (Renault Megane 2000 T) - 1m58,380s
15º Sérgio Vilaça (BMW 320i) - 2m01,867s
23º Armando Pereira (Peugeot 309 GTI) - 2m04,264s
25º Nuno Carneiro (Renault Clio) - 2m05,623s
28º Ricardo S. Costa (BMW 320) - 2m05,354s
32º João Ruivo (Fiat Punto HGT) - 2m06,378s
37º António Areal (Fiat Punto) - 2m07,800s
39º Márcio Pereira (Peugeot 309 GTI) - 2m09,670s
42º João Faria (Peugeot 205) - 2m10,000s
50º Nuno Pina (Peugeot 206) - 2m13,220s
59º Rui Raimundo (Opel 1604 SR) - 2m18,081s
73º Ricardo Costa (BMW 320) - 2m29,271s
74º Pedro Oliveira (Opel Corsa) - 2m30,174s
NC - Marco Vilas Boas (Peugeot 205) - não alinhou
NC - Nuno Pina (Renault Clio RS) - não alinhou
NC - António Magalhães (Peugeot 205) - despiste
NC - Luís Barros (Renault CliO RS) - despiste
NC - Armando Costa (Datsun 1200) - avaria
NC - Jorge Costa (Datsun 1200) - erro de percurso
NC - Luís Barros (Ford Escort RS) - erro de percurso

Também presente esteve A.Cuko, o famalicense que é campeão nacional de Stunt Riding, que nos intervalos da competição, brindou os presentes com as suas acrobacias num Mini, num Quad e ainda numa Moto.

Fotos: Tiago Costa (http://direita3.pt.to)

26 junho 2009

Vila Verde recebe CPR 2 com grandes atractivos

O Rali Vila Verde marca a passagem do Nacional de Ralis para a sua fase de asfalto, ainda que seja pontuável exlcusivamente para o Campeonato de 2 Litros/2 Rodas Motrizes, ainda assim não faltarão motivos de intresses na prova do Clube Automóvel do Minho.

Esta 9ª edição do rali minhoto arranca no Sábado à tarde com dupla passagem em três especiais, terminando o dia com a realização da Super Especial no centro da cidade, ficando para Domingo de manhã nova dupla passagem por outras três classificativas.

Com uma lista que ultrapassa a meia centena, distribuídos quase equivalentemente pela prova do CPR 2 e pela Prova Extra, o destaque óbvio vai para o duelo do GT's entre o Porsche 911 GT3 de Mex Machado dos Santos e o Aston Martin DBRS9 do vice-campeão nacional de ralis, José Pedro Fontes, naquela que será a estreia a nivel mundial do carro inglês em ralis. Dadas as especificidades das duas viaturas, não é descabido dizer que a vitória - em condições normais - será discutida entre estes dois pilotos, ainda que com alguma vantagem para Mex, pois já realizou algumas provas no ano passado com o Porsche, ao passo que Fontes apenas efectuou uma curta sessão de testes esta semana.

Porém o foco de interesse do Rali Vila Verde não se esgota nestas duas "máquinas pesadas", pois já decorreram duas provas do CPR 2 e a luta está animada. Paulo Antunes levou o Citroën C2 R2 Max até à vitória em ambas, tendo uma vantagem de 6 pontos face a Carlos Matos. Dispostos a contrariar alguns azares na fase inicial da época estarão Pedro Leal (Fiat Stilo Multijet), Barros Leite (Seat Leon TDI) e Manuel Inácio (Renault Clio R3), que serão tidos em conta na luta pelo lugares cimeiros. Incógnita será onde se poderá situar Martinho Ribeiro, com o famalicense Paulo Marques, que irão aparecer com um novo carro, um Renault Clio R3, sendo conhecida a rapidez do piloto que joga praticamente em casa.

Uma nota particular para os muitos espanhóis inscritos nesta prova, assim como para alguns nomes importantes no panorama dos ralis e que marcarão igualmente presença, casos de Armindo Araújo (que tripulará o carro 0), Luis Vilariño (Renault Mégane Maxi) ou José Carlos Magalhães (Subaru Impreza WRX), estes dois na Prova Extra.

Os famalicenses em prova serão:

4 - Carlos Matos/Vasco Ferreira (Renault Clio S1600)
6 - Manuel Inácio/Jorge Carvalho Jr. (Renault Clio R3)
12 - Martinho Ribeiro/Paulo Marques (Renault Clio R3)
24 - Marcos Gonçalves/Guilherme Pereira (Skoda Fabia TDI)
56 - Orlando Magalhães/José Azevedo (Citroën AX)

Para mais informações, veja a barra lateral.

Super Especial na Trofa é Domingo

Depois do êxito da primeira edição, a Trofa volta a apostar numa Super Especial, marcada para o próximo Domingo, 28 de Junho, com a organização da Demoporto. Dada a proximidade, são vários os pilotos famalicenses que irão marcar presença na prova trofense.

O traçado apresenta algumas diferenças em relação ao do ano transacto, tendo agora 2,110m de extensão, mas mantendo os pisos de asfalto e disputado-se junto à Câmara Municipal em plena Estrada Nacional 14. São admitidas todas as viaturas em conformidade com os Campeonatos e Troféus Nacionais de Ralis ou Velocidade, sendo posteriormente divididos em categorias de acordo com as suas especificações. Como é habitual neste tipo de competição, o mesmo carro pode ser utilizado no máximo por 3 pilotos diferentes.

Conhecidas algumas das normas e regras, falta referir o programa que terá mais atracções este ano. Às 14h30 haverá um desfile de carros antigos e a Super Especial inicia-se às 15h00, para depois haver Freestyle e acrobacias aéreas às 17h30. A Final que decidirá o vencedor da Super Especial será às 18h15.

Entre os cerca de 80 inscritos, natural destaque para os pilotos de Famalicão e para a grande comitiva do Team Baia que estará igualmente representada:
4 - João Faria (Peugeot 205)
10 - Pedro Oliveira (Opel Corsa)
12 - Armando Pereira (Peugeot 309 GTI)
17 - António Magalhães (Peugeot 205)
18 - Rui Raimundo (Opel 1604 SR)
22 - Jorge Costa (Datsun 1200)
29 - Marco Vilas Boas (Peugeot 205 Rallye)
32 - Márcio Pereira (Peugeot 309 GTI)
33 - Nuno Carneiro (Renault Clio)
41 - Armando Costa (Datsun 1200)
44 - Ricardo Costa (BMW 320is)
52 - Sérgio Vilaça (BMW 320i)
56 - Jacinto Oliveira (Renault Megane 2000)
57 - Manuel Pinheiro (Datsun 1200)
58 - Nuno Pina (Peugeot 206 GTI)
59 - Luís Barros (Ford Escort RS)
60 - Ricardo Costa (BMW 320i)
64 - António Areal (Fiat Punto)
67 - Luís Barros (Renault Clio RS)
70 - Martine Pereira (Lola T70)
75 - Nuno Pina (Renault Clio RS)

Estão lançados os dados para a Super Especial da Trofa, resta aguardar que as condições climatéricas se mantenham boas para não estragar o espectáculo. Recorde-se que em 2008 os famalicenses estiveram em alto nível, com José Pedro Gomes em 1º, Nuno Pina foi 3º, Luís Barros o 5º e Ricardo Costa encerrou o Top-10.

24 junho 2009

Martine Pereira somou triunfo em Bragança

A beleza do Lola T70 voltou a espalhar "perfume" de qualidade, agora por terras transmontanas da cidade de Bragança em mais uma jornada do Campeonato de Portugal de Montanha, com Martine Pereira a vencer a categoria 4.

Foi um regresso vitorioso do piloto de Famalicão que soma o segundo triunfo em outras tantas participações, depois da brilhante vitória na Rampa Internacional da Serra da Estrela.

No final da três subidas ao bonito traçado de Bragança, o piloto da Cup Car/APT Racing Team registou o melhor tempo em duas, vencendo com uma vantagem de 6,3s para o seu mais directo adversário: "Depois dos problemas de motor que tive na Serra da Estrela o carro chegou a Bragança em óptimas condições, dando-me totais garantias de lutar pela vitória. Logo na primeira manga obtive uma confortável vantagem, aproveitando da melhor forma a mais-valia do Lola T70 num traçado bastante rápido" começou por dizer Martine Pereira, que se descuidou na segunda manga para carimbar na derradeira subida o "passaporte" para a vitória final. "Talvez não fosse totalmente concentrado e perdi algumas décimas para o Chevron do Vidal. Na terceira subida voltei ao ataque e penso que o triunfo é merecido pelo trabalho que toda a equipa tem vindo a desenvolver".

Martine Pereira saiu de Bragança com o sentimento de dever cumprido, mantendo intactas o objectivo traçado para esta temporada: "o objectivo principal passa pelo título nacional, para isso tenho que vencer corridas. É isso que temos feito e saiu de Bragança com o sentimento de cumpri mais uma etapa com vista a garantir quanto antes o ceptro na categoria 4", afirmou o piloto de Famalicão.

A caravana do Campeonato de Portugal de Montanha está de regresso a terras transmontana para a quarta jornada do ano, com a cidade de Murça a ser palco nos dias 18 e 19 de Julho da Rampa do Clube Automóvel da Régua.

Continua a maré de azar de Mauro Marques

O piloto de Famalicão Mauro Marques participou no passado fim-de-semana em Espanha na segunda ronda do campeonato local, inserido na categoria KF2 – ICA.

A prova que se realizou no circuito de Cartaya não correu da melhor maneira ao jovem famalicense, a utilizar um chassis Exprit equipado com motor Vortex da equipa Villalba Racing , Mauro Marques estreava este conjunto mas "rapidamente me habituei dado ser muito parecido com o Tonykart, que era o material que utilizava na época passada" começou por dizer o piloto.

Na preparação desta jornada, o piloto de Famalicão sofreu um acidente que o deixou lesionado na zona do tronco dificultando-lhe a respiração, sendo Mauro Marques inclusivé aconselhado pelos médicos a não participar na prova. O espírito de lutador e vencedor que lhe é característico levou-o a participar na prova devidamente medicado "senti muitas dores ao longo das mangas, mas queria conquistar pontos para o campeonato", acrescentou Mauro Marques.

Na primeira final, o piloto de Famalicão estava a rodar no top-ten e com horizontes de chegar aos cinco primeiros, mas um toque sofrido danificou o eixo do seu karting obrigando-o abandonar.

Na última corrida do dia ou seja na grande final, Mauro realiza um bom arranque, mas como um azar nunca vem só, na segunda curva o piloto da Villalba Racing é apanhado num despiste de outro concorrente, onde ficaram envolvidos mais sete pilotos danificando os tirantes da direcção e impossibilitando o jovem de Famalicão de continuar em prova.

"Estou muito triste com todo este desfecho, depois de tanto sacrifício quer em termos físicos como logísticos por parte da equipa, penso que não merecemos isto. Contudo a equipa fez um trabalho excelente e espero na próxima prova ter melhor sorte. As corridas são assim mesmo", concluiu o Campeão Nacional de Karting Mauro Marques.

16 junho 2009

Nuno Pina abandona pela primeira vez esta época

Os famalicenses Nuno Pina e Guilherme Pereira marcaram também presença em Arganil, com a sua participação centrada no Desafio Modelstand. Depois de um pleno de vitórias nas provas de asfalto, o rápido piloto viu-se agora obrigado a desistir, devido a um problema mecânico.

Nuno Pina começa por explicar que "optamos por entrar com muitas cautelas e seguros, no inicio do rali, para depois na parte da tarde, e se fosse preciso, atacar. Fizemos o primeiro troço e ficámos atrás do Daniel Ribeiro por 2 décimas, embora tenhamos feito um erro na abordagem a um gancho e perdendo algum tempo com isso. No segundo troço, entrámos novamente com muita segurança e não tivemos qualquer problema, nem cometemos quaisquer erros, fazendo o melhor tempo do troféu, estando nessa altura igualados com o João Ruivo, em termos de Categoria 1".

Contudo, as ambições do famalicense viriam a ser hipotecadas de seguida, "no terceiro troços fizemos 2km, até que devido a um problema mecânico perdemos uma roda de trás, o espigão cedeu inexplicavelmente, o que nos levou à desistência" – refere o piloto apoiado pela AMOB, continuando, "ficámos muito tristes porque poderíamos ter garantido a vitória no Desafio Modelstand e uma boa pontuação na Categoria 1, ou mesmo à geral. Os ralis são assim, vamos encarar isto como um acidente de percurso, aproveitando este intervalo para rodar na terra e preparar bem o Rali de Murça". Ao que tudo indica, Nuno Pina estará presente já no próximo fim de semana em Amarante, inserido na Prova Extra, aproveitando assim para rodar e testar, tendo em vista a próxima prova do Open de Ralis.

Apesar do azar, que o afastou de prova, Pina faz questão de realçar o extremo profissionalismo da sua equipa de assistência, "a equipa SFR Motorsport esteve uma vez mais impecável, um agradecimento ao seu proprietário José Figueiredo, por tudo que tem feito para as coisas correrem pelo melhor". O piloto de Vila Nova de Famalicão termina "agradecendeo ainda ao meu navegador e amigo Guilherme Pereira, que esteve também ao seu melhor nível, e aos meus patrocinadores, AMOB, Cuo-Car e Silvafer, um muito obrigado".

O Campeonato Open de Ralis, onde Nuno Pina ocupa o segundo lugar absoluto, está de regresso a 11 e 12 de Setembro, com o Rali de Murça.

Jorge Carvalho Jr. foi 6º na Grécia e Justino Reis desistiu nos Açores

Foi um fim de semana recheado de ralis por este mundo fora, para além do Rali de Arganil onde participaram vários famalicenses, mais dois navegadores estiveram em acção. Jorge Carvalho Jr. esteve na Grécia, em mais uma etapa do PWRC, enquanto Justino Reis participou no Rali Ilha Azul, nos Açores.

Começando por Jorge Carvalho, a navegar Bernardo Sousa no Abarth Punto S2000, finalmente somou os primeiros pontos para o Campeonato do Mundo de Ralis/Produção, com a obtenção do 6º lugar no Rali da Grécia. Este foi o primeiro resultado postivo da jovem dupla nesta temporada, depois de vários contratempos nas anteriores provas, mas também na Grécia alguns problemas deram dores de cabeça. É conhecida a dureza dos pisos daquela região ao que se juntou o imenso calor, factores esses que dificultaram a prestação de Bernardo Sousa e Jorge Carvalho ao longo de todo o rali. A nível mecânico, um problema com uma porta e posteriormente com a direcção assistida foram os únicos motivos para alguma preocupação, mas pouco prejudicaram a táctica que optaram para este rali, que pedia bastantes cautelas, para assim somarem alguns pontos.

Já Justino Reis não teve a sorte pelo seu lado no Rali Ilha Azul, pontuável para o Campeonato dos Açores de Ralis. O famalicense que acompanha Ricardo Carmo, num Mitsubishi Lancer IX, viu a prova terminar mais cedo, em virtude de um toque numa pedra que cortou o tubo dos travões, impedindo assim a dupla de prosseguir em prova. Até esse momento, Ricardo Carmo e Justino Reis estavam na discussão pelo 3º lugar com Luís Pimentel, seu adversário mais directo em termos de campeonato, que contudo viria a ter alguns problemas também. Contas feitas, mesmo com o abandono, a dupla açoreana/famalicense mantém o 3º lugar no campeonato, ainda que agora empatados com o 4º classificado e cada vez mais longe do líder, Ricardo Moura.

Foto B. Sousa/J. Carvalho: Aifa
Foto R. Carmo/J. Reis: Luís Carlos Pacheco

Resultado final não espelha o andamento de Pedro Silva

Uma situação que, pode acontecer nos ralis, mas, com diferentes critérios na atribuição dos tempos numa especial de classificação quando ocorre uma neutralização de um troço, penalizou severamente o resultado final da dupla Pedro Silva/Vitor Martins na estreia ao volante do Mitsubishi Carisma em pisos de terra no Campeonato Open de Ralis que decorreu este Sábado em Arganil.

Depois de assumirem claramente a candidatura à quarta posição da geral, Pedro Silva e Vitor Martins oram claramente penalizados pelo acidente de Vítor Santos e, desceram para sétimos no final da prova, quando tinham praticamente reservado para si, a posição imediata aos lugares do pódio: "Foi um rali fantástico. Afirmo com toda a convicção: foi melhor a exibição do que o resultado final. Uma estreia que vou recordar para sempre, pela forma como encaramos o rali e na forma como soubemos gerir a nossa evolução, com um caro de tracção total que pela primeira vez guiei em terra, um Mitsubishi de geração antiga, mas muito bem preparado pela Macominho Sport. Divertimo-nos imenso. Entramos sem receio e terminamos com o dever de missão cumprida. No final da primeira secção ficamos surpreendidos com nós próprios pela posição que ocupávamos entre uma lista muito bem recheada de viaturas 4x4, sendo este o rali de estreia em terra com o Carisma. Depois, mesmo desconhecendo qual o tempo que nos seria atribuído pela neutralização da quarta classificativa, demos o nosso máximo para anular a desvantagem dos adversários que nos precediam com o intuito de ir buscar os dois lugares que estariam mais ao nosso alcance, pois eram apenas 13s que nos separavam da quarta posição. Arriscamos tudo e conseguimos não só anular a desvantagem como cimentar essa posição com larga superioridade, mas, não quiseram aliar a nossa excelente exibição ao resultado final. Parabéns à organização do Clube Automóvel do Centro que montou um excelente rali com troços espectaculares numa região que sabe bem receber e tratar bem quem os visita".

O despiste de Vitor Santos na quarta especial de classificação – segunda passagem pelo troço de Arganil, obrigou à paragem do rali aquando da passagem pelo local do acidente da equipa famalicense: "quando nos aproximamos do acidente não tínhamos como passar, o Ford Sierra estava a impedir a passagem, não tivemos outra alternativa que não parar, sendo no final penalizados severamente com um tempo igual ao que levou os concorrentes mais lentos, numa altura do rali em que estávamos a discutir a quarta posição da geral. Foi uma situação muito desagradável com uma equipa formada por pessoas com largos anos na competição e que, talvez pudessem tornar as coisas mais facilitadas já que estavam praticamente arredadas do rali e, se não teimassem em tirar o carro da situação que estava nós teríamos passado tal como os outros passaram, mas, quando lá chegamos o carro mantinha-se imobilizado e a ocupar mais de meia estrada. O navegador, Filipe Fernandes foi peremptório em afirmar que não seriamos penalizados por esta situação, vindo-se a verificar o contrário, fomos muito prejudicados, infelizmente, por um contratempo provocada por eles e, em que saímos muito lesados, já que o quarto lugar seria bem mais saboroso do que o sétimo…"começou por afirmar Pedro Silva.

O famalicense mostrou-se algo aborrecido com a decisão final do Colégio de Comissários Desportivos que não teve em conta o andamento do Mitsubishi em relação aos restantes carros e, pelo facto de na primeira passagem ter efectuado um tempo muito inferior ao que lhe foi atribuído: "mesmo agindo em conformidade com os regulamentos Federativos, o Colégio de Comissários Desportivos poderia ter em conta os tempos obtidos nas outras classificativas, onde fomos claramente mais rápidos do que os concorrentes que acabaram por terminar à nossa frente. Penso que seria mais sensato atribuir-nos o tempo igual ao da primeira passagem, dado que vínhamos a imprimir um andamento bastante rápido nas especiais anteriores. Este ano já tivemos em Portugal uma situação idêntica em que foram atribuídos tempos diferenciados a cada concorrente, faça ao seu andamento e à classificação que obtinham. Se, fosse na altura o líder do rali teria este tratamento? Uma situação que certamente seria tida em conta e resolvida de outra forma. Já antes de o rali partir para a estrada alteraram a nossa ordem de partida, com o número 23 fomos o trigésimo quarto carro na estrada, o ultimo de quatro rodas motrizes! Tratamos diferentes para equipas em igual circunstância das nossas" continuou narrando toda a situação que deixou o piloto de Famalicão bastante desolado e sem alternativa de se fazer justiça face ao excelente desempenho na estreia ao volante de uma viatura de quatro rodas motrizes em pisos de terra.

"Naturalmente que ficamos muito tristes com esta situação e manifestamo-la junto dos responsáveis do Clube Automóvel do Centro – Director de Prova e Relações com os Concorrentes que fez chegar ao Colégio de Comissários Desportivos mas em vão, nada foi alterado, fomos na realidade a quarta equipa mais rápida na prova e terminamos na sétima posição final, uma situação difícil de digerir mas que não vai abalar a nossa forma de estar nos ralis, com grande desportivismo" concluiu algo resignado o piloto de Famalicão que acima de tudo, teve no rali de Arganil um excelente: "teste em terra com vista às próximas provas do calendário do Open, podem contar connosco porque não vamos desanimar".

Objectivos cumpridos na Macominho Sport

Considerado por muitos como uma das catedrais dos ralis em Portugal, realizou-se no passado fim-de-semana em Arganil, a primeira prova em pisos de terra do campeonato Open de Ralis equivalente á sexta jornada da temporada, contando com a presença da Macominho Sport.

Ricardo Costa e Nuno Almeida, em Mitsubishi Lancer VI, venceram a prova entre os VSH pontuável para o Regional Centro, sendo terceiros da classificação geral, enquanto Mariana Neves de Carvalho/Filipe Martins, em Suzuki Ignis, terminaram a prova reservada ao campeonato Júnior na quarta posição ao serem vigésimos terceiros da geral, ao que se juntou ainda um terceiro carro da equipa tripulado por Pedro Silva e Victor Martins em Mitsubishi Carisma GT, que foram sétimos na classificação final.

Para Costa e Almeida, esta prova era aguardada com grande expectativa, dado que a dupla da Macominho Sport pouco tinha testado com o carro nipónico neste tipo de piso. Ainda assim e sem nunca virarem a cara à luta, os pilotos de Famalicão entraram com o objectivo de alcançar um lugar no pódio. O Mitsubishi de Ricardo Costa viu-se com problemas eléctricos ao longo de toda a prova, agravando-se no decorrer da terceira especial de classificação que levou á paragem do carro dos três diamantes em pleno troço, levando mesmos a dupla a pensar em abandonar a prova. "Foi uma prova muito difícil, pois debatemo-nos com problemas eléctricos ao longo de toda a prova que nos tirava potência ao carro. Ainda assim conseguimos vencer a prova do Regional Centro ao que juntamos o terceiro lugar da geral o que acaba por ser um resultado positivo", explicou Ricardo Costa que acrescentou, "para nós esta foi a prova mais difícil do campeonato". Ricardo remata dizendo, "embora um pouco escorregadias as classificativas eram muito giras e fomos brindados com a presença de muito publico que nos apoiou ao longo de toda a prova".

A realizar a sua estreia em provas de terra esteve Mariana Neves de Carvalho acompanhada de Filipe Martins. Aos comandos do Suzuki Ignis, a dupla famalicense entrou na jornada arganilense com muitas cautelas pois "não sabia como seriam as reacções do carro neste tipo de piso, por isso optamos por entrar com algum cuidado e ir progredindo ao longo da prova. De manhã e logo nas primeiras curvas íamos ter uma saída de estrada que podia ser grave e noutra classificativa demos um toque o que me deixou algo nervosa. Com ajuda do Filipe consegui ultrapassar esta dificuldade e a partir daí consegui andar mais rápido, onde realizei tempos dentro dos lugares do pódio do meu campeonato", disse a piloto de Famalicão.

Mariana e Filipe concluíram a prova do Clube Automóvel do Centro na vigésima terceira posição da geral, sendo quartos do Campeonato de Portugal Júnior de Ralis, um resultado que deixa boas perspectivas para as provas futuras.

A próxima prova do Campeonato Open de Ralis realiza-se no mês de Setembro e disputa-se em Murça.

Martine Pereira aproxima-se do título

Naquela que foi a segunda passagem da principal competição da velocidade nacional pelo circuito Fernanda Pires da Silva, Martine Pereira levou o Alfa Romeo 147 a nova vitória na categoria 3 do principal campeonato de Velocidade, o PTCC.

Este feito aconteceu apenas no decorrer da segunda corrida, depois de na primeira ter sido abalroado por um concorrente, deixando a traseira do Alfa bastante mal tratada. Saindo na linha da frente dos carros da categoria 3, o piloto de Famalicão ficaria arredado da corrida logo na primeira volta: "quando sofri um toque do Fábio Mota, na traseira do Alfa Romeo, na curva 3. Ainda fui às boxes tentar remediar os estragos regressando à pista para amealhar alguns pontos mas o carro estava inguiavel e não consegui completar sete voltas", começou por relatar Martine Pereira que na segunda corrida e, já com as mazelas do Alfa Romeo 147 consertadas não sentiu qualquer dificuldade em amealhar mais um precioso triunfo com vista ao título nacional.

"Tudo foi diferente, ataquei forte e rapidamente me distanciei dos meus principais adversários e parti para uma corrida calma que culminou com nova vitória na categoria 3, sem qualquer percalço de maior e com um carro em excelentes condições" afirmou no final de subir ao mais alto lugar do pódio, tendo falhado a tão prometida dobradinha: "foi pena, seria a segunda do ano, mas haverá mais oportunidades. Sentia que seria possível, porque o carro estava muito competitivo e não fosse aquele contratempo estaria perfeitamente ao meu alcance. Vamos agora preparar os circuitos citadinos para depois de regressar ao campeonato com a mesma filosofia e tentar garantir quanto antes o tão ambicionado título nacional".

O Campeonato irá sofrer um interregno para dar lugar à Taça de Portugal Circuitos/PTCC Cup 2009 que terá como palcos os circuitos urbanos da Boavista (de 3 a 5 de Julho) e Vila Real (25 e 26 de Julho), regressando o Campeonato de Portugal de Circuitos/PTCC a 12 e 13 de Setembro para a realização da quinta jornada com o Circuito de Braga II.

Motor traiu aspirações de João Ruivo

O Rali de Arganil, a primeira prova em pisos de terra, e a sexta do Campeonato Open de Ralis terminou mais cedo para o Crédito Agrícola Rally Team, com a dupla João Ruivo e Alberto Silva, depois de problemas com o motor do Fiat Stilo Multuijet.

Tudo estava a correr como o planeado para a equipa famalicense, pois na quarta especial ocupava o quarto lugar da geral e liderava a Categoria 1, carros de duas rodas motrizes. Com este triunfo à sua mercê, eis que no quinto troço o azar voltou a bater-lhes à porta e ficaram fora de prova. "Estávamos a fazer um rali com muita cabeça, impondo o ritmo que achávamos necessário para controlar os adversários na nossa Categoria", começou por explicar João Ruivo, prosseguindo: "no segundo troço da segunda secção, talvez derivado ao imenso calor, soltou-se um tubo da água do radiador e o motor partiu-se".

Obviamente aborrecido com este resultado, João Ruivo admitiu que: "em termos de Campeonato, claro que foi um péssimo resultado e agora há que pensar no que vamos fazer daqui para a frente. Se até aqui, dependíamos apenas de nós para chegármos à vitória na Categoria, isso agora já não sucede. Se não tivéssemos este azar, podíamos ter dado um passo importante para esse objectivo e agora temos cerca de três meses para pensar".

Apesar de tudo, foi a estreia do carro este ano em pisos de terra, e João Ruivo ainda conseguiu retirar algumas ilações sobre o seu comportamento: "Penso que adoptamos a estratégia certa e o carro estava a corresponder. Sabíamos que naquele troço a subir era complicado, mas tivemos este azar. A equipa está toda triste e agora há que pensar no futuro e tentar o melhor possível", concluiu o piloto apoiado pelo Crédito Agrícola, Avetel, Rol da Casa e Integra Support.

PTCC ao rubro no Estoril

O Circuito ACDME 2 veio baralhar por completo as contas do Campeonato de Portugal de Circuitos/PTCC. Patrick Cunha e José Pedro Fontes foram os vencedores do fim de semana, mas na pista houve muito mais emoção e histórias para contar.

Na primeira prova, Duarte Félix da Costa e João Figueiredo, primeiro e terceiro respectivamente, foram penalizados ambos com 25 segundos tendo sido relegados para terceiro e quinto lugares, depois dos comissários terem analisado alguns toques para além dos limites. Assim, Patrick Cunha vence e Álvaro Figueira, que este fim-de-semana voltou ao PTCC, vê o seu regresso ser recompensado com o segundo lugar. Outros dos dois favoritos, José Pedro Fontes e César Campaniço não foram felizes com o primeiro a ser posto fora de pista com o toque de dois adversários enquanto o segundo, devido a uma má escolha de pneus, teve de ir às boxes para mudar as borrachas. Terminaram os dois no sétimo e nono posto respectivamente.

Na segunda prova realizada ao final da tarde de hoje, José Pedro Fontes, que largou da segunda posição da grelha, rapidamente se colocou no comando sem dar tréguas aos seus adversários vencendo de forma destacada a oitava corrida da época do PTCC. Logo atrás ficou João Pedro Figueiredo que ainda tentou nas primeiras voltas pressionar o líder mas sem sucesso. Com a desistência de Duarte Félix da Costa que ocupava o terceiro posto e depois de ter feito uma corrida de trás para a frente, César Campaniço viria a ocupar o último lugar do pódio protagonizando uma excelente recuperação tendo mesmo chegado a incomodar Figueiredo.

Na Categoria 3, Nuno Batista venceu a primeira corrida e a Martine Pereira triunfou na segunda. O piloto de Famalicão viu um toque de um adversário colocá-lo de fora na primeira manga, enquanto na segunda atacou desde cedo, cavando uma margem confortável que conseguiu gerir ao longo das voltas que compunham a corrida.

Nas contas do Campeonato, José Pedro Fontes lidera a tabela classificativa com 50 pontos seguido de Duarte Félix da Costa com 49. Patrick da Cunha passou para o terceiro posto com 41 e Campaniço caiu uma posição para o quarto posto com 39.

Classificação 1ª Corrida
1º Patrick Cunha (Seat Leon Supercopa) - 22m42,6s -- 1º Cat.2
2º Álvaro Figueira (Seat Leon Supercopa), a 17,6s
3º Duarte Félix da Costa (Seat Leon Supercopa), a 23,9s
4º Gonçalo Manahu (Seat Leon Supercopa), a 36,5s
5º João Figueiredo (Peugeot 407 S2000), a 38,5s -- 1º Cat.1
6º Joffrey Didier (Seat Leon Supercopa), a 49,9s
7º José Pedro Fontes (BMW 320si), a 51,6s
8º Nuno Batista (Honda Civic Type R), a 1m42,2s -- 1º Cat.3
9º César Campaniço (BMW 320si), a 1 volta
10º José Monroy (Mitsubishi Lancer Evo 9), a 9 voltas. -- 1º Cat.4

Classificação 2ª Corrida:
1º José Pedro Fontes (BMW 320si), 22m43,8s -- 1º Cat.1
2º João Figueiredo (Peugeot 407 S2000, a 3,8s
3º César Campaniço (BMW 320si), a 3,9s
4º Patrick Cunha (Seat Leon Supercopa), a 4,4s
5º Joffrey Didier (Seat Leon Supercopa, a 16,3s
6º José Carlos Ramos (Seat Leon Supercopa), a 31,2s
7º Gonçalo Manahu (Seat Leon Supercopa), a 35,3s
Martine Pereira (Alfa Romeo 147), a 1m12,1s
9º Nuno Batista (Honda Civic Type R), a 1m15,5s
10º Fábio Mota (Renault Clio), a 1m21,2s

Classificação PTCC
1º José Pedro Fontes (50 pts)
2º Duarte Félix da Costa (49 pts)
3º Patick Cunha (41 pts)
4º César Campaniço (39 pts)
5º João Figueiredo (35 pts)

Lugar agora para as duas rondas citadinas que compõem a Taça de Portugal de Circuitos, a primeira já daqui a duas semanas, no Circuito da Boavista.

Peres continua no caminho das vitórias

O Rali de Arganil marcou a entrada do Open de Ralis na fase de terra, porém o vencedor manteve-se o mesmo da últimas rondas. Pedro Peres voltou a ser o mais rápido, num rali que mais pareceu uma luta para a sobrevivência.

Cedo se percebeu que Pedro Peres não teria adversários à altura, tendo mesmo visto os seus adversários mais directos pelo título abandonarem, pelo que não é descabido dizer que Arganil poderá ter marcado a entrega do 3º título do Open de Ralis ao piloto do Ford Escort, objectivo que está à distância de duas vitórias.

Pelo 2º posto também não houve grande luta, pois o local Raul Aguiar mostrou-se bem aguerrido em manter essa posição, mesmo face aos ataques da dupla de Famalicão, Ricardo Costa/Nuno Almeida, que viram alguns problemas eléctricos refrear as suas intenções de chegar ao lugar intermédio do pódio. Apesar deste 3º lugar, Ricardo Costa foi, para além de Peres, quem mais lucrou em termos de campeonato, somando preciosos pontos que o relançam na discussão do vice-campeonato.

A parte matinal do rali foi bastante dura e foram vários os homens que foram ficando pelo caminho. Logo na especial de abertura, Armindo Neves abandona com um problema de travões no Mitsubishi e na classificativa seguinte foi a vez de Luís Mota, cujo Mitsubishi evidenciava problemas de motor, bem como de Daniel Ribeiro, com uma transmissão partida no Peugeot 206. No derradeiro troço da manhã, foi a vez de Nuno Pina que viu uma roda do seu Peugeot soltar-se num gancho e assim terminava o seu domínio no Desafio Modelstand, naquele que foi o primeiro abandono do famalicense esta temporada. A quando da desistência, Nuno Pina seguia no 5º posto, na peugada de João Ruivo e bem destacado em termos de troféu.

Alheio a isto tudo e com tudo a seu favor estava João Ruivo, que a partir do momento que viu os seus adversários pelo 2º lugar no campeonato e na categoria relativa às 2 rodas motrizes, optou por uma táctica bem mais segura e de gestão de andamento. Contudo, o Fiat Stilo Multijet não quis colaborar com a equipa famalicense e na penúltima especial do rali o motor entregou a "alma ao criador", numa altura em que seguiam no 4º posto.

Com tantos abandonos (entre desistências e ausências, dos 7 primeiros do campeonato, apenas Pedro Peres terminou o rali), foi um surpreendente Sérgio Arteiro quem terminou no lugar imediato ao pódio, somando igualmente a vitória na Categoria 1 e no Desafio Modelstand. A fechar os 5 mais rápidos ficou Pedro Gaspar, num espectacular BMW 325ix.

Rodando sempre dentro do Top-10, Pedro Silva/Vítor Martins mostraram-se bastante adaptados ao Mitsubishi Carisma GT, tendo ficado com um amargo de boca no final do rali. Ao serem obrigados a parar devido a um despiste de um concorrente, a dupla famalicense viu ser lhe atribuído um tempo de um piloto claramente mais rápido e com isso cairam alguns lugares na tabela. Pedro Silva ainda tentou contrariar essa situação e mostrou-se bem rápido nos derradeiros troços, contudo não conseguiu melhor do que o 7º lugar final, depois de chegar a ter rodado no 4º posto.

Um pouco mais atrás e ainda a adaptar-se aos pisos de terra, Mariana Neves de Carvalho alcançou o 4º posto no Júnior, enquanto na geral foi 23ª classificada. A jovem famalicense teve alguns precalços ao longo da prova, nomeadamente alguns toques, pelo que optou por um ritmo mais cauteloso e que não pusesse em causa a sua continuidade no rali. Mariana continua sem somar nenhuma desistência e com isso prova que a regularidade é uma das tácticas mais acertadas para a obtenção de bons resultados.

Relativamente aos troféus, Sérgio Arteiro venceu o Desafio Modelstand, superiorizando-se a Pedro Ortigão e a José Cruz, enquanto no Troféu Fastbravo foi Paulo Barros quem triunfou, sendo secundado por Ivo Nogueira e Óscar Coelho.

Classificação Final
1º Pedro Peres/Tiago Ferreira (Ford Escort RS Cosworth) - 44m27,0s
2º Raúl Aguiar/Pedro Pereira (Mitsubishi Lancer IV), a 1m10,0s
Ricardo Costa/Nuno Almeida (Mitsubishi Lancer VI), a 1m17,5s
4º Sérgio Arteiro/José Carlos Silva (Peugeot 206 GTi), a 4m54,1s
5º Pedro Gaspar/Fabrice Gaspar (BMW 325 IX), a 5m04,8s
6º Pedro Ortigão/Mário Castro (Peugeot 206 GTi), a 5m19,2s
Pedro Silva/Vitor Martins (Mitsubishi Carisma GT), a 5m26,9s
8º Diogo Salvi/José Carvalho (Mitsubishi Carisma GT), a 6m06,5s
9º Francisco Grilo/António Carrasco (Fiat Punto HGT), a 6m26,6s
10º Fernando Teotónio/Luís Morgadinho (BMW 325i), a 7m05,7s
(...)
23º Mariana Neves de Carvalho/Filipe Martins (Suzuki Ignis), a 17m11,1s

Classificação Open de Ralis
1º Pedro Peres (134 pts)
Nuno Pina (84 pts)
João Ruivo (69 pts)
4º Luís Mota (62 pts)
Frederico Ferreira (58 pts)
Ricardo Costa (58 pts)

O Open de Ralis tem agora a sua pausa de Verão, regressando ao Norte do país, mais concretamente em Murça, no mês de Setembro.

12 junho 2009

Martine Pereira só pensa na vitória

Será este fim-de-semana que Martine Pereira terá oportunidade de somar uma dobradinha na segunda passagem do Campeonato de Portugal de Circuitos/PTCC pelo Autódromo do Estoril, para a quarta jornada do ano.

O piloto do Alfa Romeo 147 lidera destacado a Categoria 3, somando 62 pontos, mas 18 que Nuno Batista – resultado de seis corridas (três jornadas duplas), tendo já esta temporada subido ao lugar mais alto do pódio por quatro vezes, com dois triunfos em Braga, um na ronda inaugural no Estoril e um outro na última passagem pelo Autódromo Internacional de Portimão: "tem sido um ano bastante positivo. Como tenho vindo a afirmar, o meu objectivo passa pelo título nacional, para isso, terei que vencer o maior número de corridas, o que já aconteceu este ano por quatro vezes em seis possíveis" começou por adiantar Martine Pereira.

O famalicense parte convicto que um duplo triunfo na jornada do Estoril poderá ser um passo de gigante em "direcção ao ceptro. Já aqui venci na primeira jornada e, um descuido na primeira corrida tirou-me a possibilidade da dobradinha, pode ser que venha a acontecer este fim-de-semana" afirmou o piloto de Famalicão que vai apresentar no Estoril um Alfa Romeo 147 de boa saúde, depois da forçada mudança de motor em Portimão: "Foi uma situação que estávamos a prever acontecer a qualquer altura, face ao intenso desgaste que o motor vinha a sofrer. Agora, tudo voltou à normalidade e continuo a depositar total confiança no senhor Miranda e seus homens que tem realizado um excelente trabalho ao longo da época, colocando-me à disposição um carro muito competitivo que me tem permitido alcançar os meus objectivos desportivos".

João Ruivo ao ataque em Arganil

Depois de terminada a fase de asfalto é tempo de começarem os pisos de terra com o Rali de Arganil, próxima etapa do Campeonato Open, agendada para os dias 12 e 13 de Junho, onde o Crédito Agrícola Rally Team, com a dupla João Ruivo e Alberto Silva aposta forte.

Na fase de asfalto a equipa famalicense sofreu alguns contratempos que não permitiram recolher os pontos ideais, isto apesar de neste momento estar na terceira posição em termos absolutos. "Temos perdido alguns pontos numa série de azares que nos perseguiram e agora é altura de recuperar. Estamos a trabalhar para que os problemas que sentimos não nos voltem a prejudicar. Vamos testar ainda antes desta prova para ver se está tudo bem com o carro e também para a adaptação aos pisos de terra", explicou João Ruivo.

O piloto de Famalicão já definiu a toada com que vai enfrentar esta prova do Clube Automóvel do Centro. "Esperamos estar muito competitivos, pois neste tipo de piso sempre fizemos bons resultados. Sabemos que, com os carros presentes de quatro rodas motrizes, será mais complicado ficar nos lugares cimeiros, mas não nos vamos acomodar e temos que atacar. Gerir já não faz parte da nossa estratégia e agora a ordem é mesmo recuperar os pontos perdidos. Não escondo que quero vencer a Categoria 1 e, claro, ficar na melhor posição em termos gerais", concluiu o piloto apoiado pelo Crédito Agrícola, Avetel, Rol da Casa e Integra Support.

Boas expectativas na estreia de Pedro Silva na terra

O Rali de Arganil conta também com a participação de Pedro Silva e Vítor Martins, ao volante do Mitsubishi Carisma, uma viatura alugada ao Team Macominho Sport e que apadrinhou a estreia do piloto de Famalicão no Campeonato Open de Ralis na prova do Targa Clube em Cerveira.

Concluídos os reconhecimentos, a dupla famalicense parte motivada para enfrentar o primeiro desafio da temporada de terra numa zona com grandes pergaminhos nos ralis com excelentes troços e pisos em bom estado para a prática da modalidade. "Este será mais um grande desafio, agora em pisos de terra, depois do primeiro contacto com o Mitsubishi no asfalto do Rali de Cerveira. Sabemos das dificuldades que vamos encontrar perante um excelente conjunto de adversários. No entanto, conhecemos os nossos limites e, os do carro, tendo consciência que não vai ser fácil andar ao nível do pelotão da frente, que se apresenta com viaturas com um nível de preparação mais elevado" começou por adiantar Pedro Silva que parte para Arganil com a ambição "primeiro de terminar e se for possível entrar nos dez mais. Um objectivo que poderá ser alcançado se mantivermos um andamento eficaz e não cometer erros, num rali muito rápido e que apresenta algumas ratoeiras, ao pequeno descuido será o fim…" afirmou.

Pedro Silva está convicto que entrar à "leão" poderá não ser a melhor táctica para quem corre pela primeira vez com um carro de tracção total em pisos de terra: "vamos com alguma moderação, o primeiro troço é um pouco traiçoeiro e podemos perder tudo logo à partida. Não temos que provar nada a ninguém, apenas evoluir de especial para especial e fazer o maior número de quilómetros. Se conseguirmos manter um andamento segura e dentro dos limites do carro e das nossas capacidades os resultados aprecem com naturalidade. Mas, também não queremos passar despercebidos, se for possível, vamos lutar por um resultado condigno. Depois de me estrear no asfalto do Rali de Cerveira espero corresponder pela positiva no primeiro contacto com os pisos de terra no Rali de Arganil".

A dupla famalicense parte para esta jornada com os apoios da BikeWorld, Neo Wash, Solução Optica, Rodribike, Predial Poveira, Uniauto – Estação Serviço, JR – Maquinas e Equipamentos Industriais, Antoauto e MCSDesign.

Macominho Sport aspira a bom resultado

É já no próximo fim-de-semana que se realiza em Arganil a primeira prova do Campeonato Open de Ralis em pisos de terra, e onde a Macominho Sport marca presença com as duplas Ricardo Costa/Nuno Almeida em Mitsubishi Carisma e Mariana Neves de Carvalho/Filipe Martins em Suzuki Ignis.

A formação de Famalicão já começou a preparar a nova fase do campeonato, realizando recentemente um pequeno teste, para que a estrutura técnica pudesse tirar as primeiras conclusões sobre as viaturas.

Para Arganil, os pilotos da Macominho Sport já traçaram os objectivos. Ricardo Costa e Nuno Almeida esperam ter o Carisma Evo VI na máxima força para atacar os lugares do pódio. "Ainda conheço mal o carro em pisos de terra, mas o pouco que andei deu para perceber que será muito competitivo por isso espero estar no meu melhor e atacar os lugares do pódio", disse o piloto que vai disputar pela primeira vez o Rali de Arganil, "este é um rali que vamos encontrar um pouco de tudo, desde o estreito ao largo e do rápido ao lento, é uma prova muito técnica e com muita pedra solta, toda atenção será pouca", concluiu.

Aos comandos do pequeno Suzuki Ignis estarão uma vez mais Mariana Neves de Carvalho e Filipe Martins. A piloto da Macominho Sport começa aqui a fase de aprendizagem aos pisos de terra. Inserida no campeonato Júnior, Mariana tem como objectivo principal, "o de terminar a prova e tentar aprender ao máximo, nunca conduzi o carro com as novas evoluções por isso vou realizar uma prova com muitas cautelas", começou por dizer a piloto que remata, "terminar nos cinco primeiros da Júnior já seria bom".

A prova é composta por seis especiais de classificação, com dupla passagem por Arganil, Montalto e Alqueve, somando um total de 60 kms cronometrados e realizando-se ao longo do dia de sábado.

Começa a terra no Open de Ralis

Cerca de um mês depois do final da fase de asfalto, o Campeonato Open de Ralis regressa à acção neste fim-de-semana com a sexta jornada do ano e primeira de terra, o Rali de Arganil, onde os pilotos famalicenses prometem muita ambição e bons resultados.

Pedro Peres está bastante sereno na frente do campeonato, depois de quatro vitórias em cinco possíveis, tendo ainda a vantagem sobre o seu mais directo perseguídor, Nuno Pina, dispôr de um carro consideravelmente inferior nos pisos de terra, tal como acontece com João Ruivo, que vai ocupando o 3º lugar na tabela, mas ambos podem fazer valer a regularidade e a consistência para suplantar esse ponto fraco, digamos.

Pelos lugares da frente deverão então andar os carros de 4x4 e aí poderemos contar com o famalicense Ricardo Costa, tal como com Luís Mota, Armindo Neves, Manuel Coutinho, que regressa ao Open de Ralis ou Raul Aguiar, que costuma efectuar boas exibições neste rali. Uma incógnita será onde se poderá situar o piloto de Famalicão Pedro Silva, depois da estreia no úlitmo rali.

Também presente em Arganil estará o Júnior, com André Pimenta mais descansado em virtude da ausência de António Freitas, pelo que terá que gerir a vantagem que tem face a Fredrico Grilo, Pedro Tavares e à famalicense Mariana Neves de Carvalho.

Quanto aos troféus presentes, no Desafio Modelstand, Nuno Pina é o claro favorito, ele que está invencível até ao momento, porém Daniel Ribeiro e Pedro Ortigão estarão na discussão igualmente. Já no Troféu Fastbravo, Paulo Barros, Óscar Coelho e Ivo Nogueira são os homens que estão na frente, contando ainda com a presença do famalicense Vasco Ferreira, navegador de António Costa, pilotos que já mostraram andamento para discutir a vitória.

Fique a saber, detalhadamente, os famalicenses em prova:

2 - Nuno Pina/Guilherme Pereira (Peugeot 206 GTI)
3 - João Ruivo/Alberto Silva (Fiat Stilo Multijet)
7 - Ricardo Costa/Nuno Almeida (Mitsubishi Lancer VI)
23 - Pedro Silva/Vítor Martins (Mitsubishi Lancer VI)
27 - Pedro Tavares/Jorge Carvalho (Citroën Saxo S1600)
40 - António Costa/Vasco Ferreira( Seat Marbella)
44 - Mariana Neves de Carvalho/Filipe Martins (Suzuki Ignis

Segundo round da velocidade no Estoril

No ano em que festeja o 30º Aniversário, a ACDME volta a organizar mais um fim-de-semana competitivo que promete emoções fortes no Circuito Estoril, desta feita o Circuito ACDME 2, quarta ronda do PTCC, Clássicos Circuitos e Clássicos 1300 – Circuitos, isto sem esquecer o segundo embate do ano do Campeonato de Portugal de Resistência.

No que toca ao PTCC, César Campaniço regressa à acção em território nacional depois de ter falhado a ronda disputada no Algarve, o que promete animar ainda mais a luta pela geral. O piloto do BMW 320si é o actual terceiro classificado e para conseguir defender o ceptro com sucesso vai ter de recuperar o terreno perdido para Duarte Félix da Costa e José Pedro Fontes. O líder da classificação soma já duas vitórias, tal como Campaniço, isto enquanto Fontes se estreou a ganhar no Algarve, o mesmo acontecendo com Patrick Cunha. Também interessante deverá ser a prestação de João Figueiredo. O piloto do Peugeot 407 S2000 não tem tido muita sorte, mas ainda assim tem mostrado crescente de prestação, pelo que é também um nome a ter em conta na luta pela vitória. A defender as cores famalicenses estará como habitualmente Martine Pereira, no Alfa Romeo 147, ele que será um dos principais animadores da Categoria 3 onde quererá por certo manter a liderança do campeonato.

Nas restantes categorias e campeonatos presentes, destaque para o Campeonato de Portugal de Clássicos, onde Luís Barros fará a primeira aparição no Ford Escort RS, ficando a expectativa de onde se situará o famalicense na tabela classificativa, sabendo de antemão que terá forte concorrência pelo lugares cimeiros.

11 junho 2009

César Machado ao ataque no Porto

A cidade do Porto recebe esta Quarta e Quinta feira, dias 10 e 11 de Junho mais uma prova do Rotax Challenge 2009, onde o piloto da AMOB, César Machado uma vez mais marca presença.

Após vários anos sem competição de karting, a cidade Invicta volta a ser palco de uma competição citadina através do Circuito de Karting do Porto, que se realiza ao longo de dois dias no Queimódromo. Depois de vários azares na jornada anterior o jovem de Famalicão leva como principal objectivo a conquista de um lugar no pódio na categoria Rotas Max.

Sendo este um circuito que acabou de ser homologado pela Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting e com um perímetro de 935 metros, a pista do Queimódromo é bastante técnica e onde os pilotos da caravana Rotax só irão ter o primeiro contacto na quarta-feira.

César Machado já provou ser dos pilotos mais rápidos da caravana Rotax Max, traçando já os seus objectivos. "Embora não conheça o circuito, preparei esta corrida afincadamente e espero estar no meu melhor para desta forma regressar aos bons resultados", disse o piloto que rematou "este é um circuito muito técnico, onde a concentração é o principal segredo, os pontos de ultrapassagens também não são muitos por isso irei estar ao ataque".

A prova tem inicio na 4ª feira com a realização dos treinos livres e cronometrados e prolonga-se até 5ª, com a realização das mangas de qualificação, Pré-final e Final, sendo a entrada para os dois dias de prova totalmente gratuitas.

10 junho 2009

Regresso às vitórias de Bruno Magalhães. Famalicenses em bom plano

Tudo regressou à "normalidade" no Rali do Porto, isto é, Bruno Magalhães voltou às vitórias, depois de dois ralis recheados de contratempos, vencendo a prova fafense sem margem para dúvidas. Quanto à presença famalicense, saldou-se positivamente, com bons resultados e poucas desistências registadas.

Debaixo de imensa chuva, nos pisos enlameados de Fafe, Bruno Magalhães não teve adversários que contrariassem a sua vitória, ainda que tenha visto Vítor Pascoal escrever por duas vezes o seu nome na lista de vencedores de especiais. O campeão nacional em título assumiu que entrou com bastantes cautelas, até porque o campeonato está numa fase crucial e Bruno Magalhães já viu pontos preciosos fugirem-lhe nos últimos ralis.

Ainda na fase matinal, o piloto da Peugeot Portugal estabeleceu uma boa vantagem para Pascoal, permitindo gerir o andamento na parte da tarde, evitando assim correr riscos desnecessários. Dessa forma, Vítor Pascoal ainda venceu algumas especiais, contudo foi insuficiente para aspirar à vitória, juntando importantes pontos para as contas do campeonato, onde lidera destacadamente.

No 3º posto colocou-se Fernando Peres, que desta forma venceu entre a Produção, num rali em que se mostrou bastante motivado e com um andamento acima do demonstrado em outras provas recentes.

Incapazes de chegar perto de Peres, Adruzilo Lopes e o famalicense José Janela alcançaram o 4º lugar final, um bom resultado que os relança a nível do Agrupamento de Produção, quebrando assim o azar que os vinha a perseguir ultimamente. Mas nem tudo foi fácil para a dupla do Subaru Impreza WRX, pois primeiramente forma problemas de ALS e depois foi um toque que recuou uma roda, contratempos que justificam o facto de não terem andado na luta pela vitória do Grupo N.

A fechar o lote dos cinco mais rápidos ficou Vítor Lopes com o navegador de Famalicão, Alberto Silva ao seu lado. O regressado piloto não acusou falta de ritmo nem se fez rogado nos pisos enlameados e efectuou um excelente rali, com passagens verdadeiramente espectaculares, sendo que a ausência de pressão para obter resultados pode ter sido um dos factores para o 5º lugar final. A ver vamos se agora Vítor Lopes continua assiduamente no campeonato ou se volta a arrumar o Subaru Impreza WRX na garagem.

Ainda dentro do Top-10, terminou a dupla de Famalicão, Pedro Rodrigues/Daniel Araújo, que foram os 9ºs colocados, não indo além do 6º posto no Agrupamento de Produção, posição que ainda assim lhes permite manter a liderança do campeonato. Sem correr riscos de maior e perante uma concorrência bem melhor equipada, o resultado final é o possível após um rali sem grandes sobressaltos, embora seja legítimo esperar um pouco mais dos famalicenses do Subaru Impreza WRX.

Já forra dos dez mais rápidos, ficou o navegador famalicense Vasco Ferreira, como sempre com Carlos Matos no Renault Clio S1600. Ainda assim, o 2º lugar entre as 2 Rodas Motrizes foi um resultado inesperado face às expectativas iniciais, numa prova bastante cautelosa, onde sentiram muitas dificuldades de tracção e assim foi impossível discutir a vitória com Paulo Antunes, que esteve verdadeiramente imparável neste campeonato. No entanto, o triunfo do piloto do Citroën C2 R2 Max ficou facilitado com o abandono de Pedro Leal, com problemas de embraiagem e o atraso de Barros Leite, que parou para ajudar a apagar um princípio de incêndio no carro de Manuel Inácio e do famalicense Jorge Carvalho Jr., e foi vítima de uma saída de estrada na derradeira especial. Ainda no CPR2, João Fernando Ramos, com Jorge Carvalho, o experiente navegador de Famalicão, não foi além do 5º lugar, que se traduziu no 14º lugar final, queixando-se da dificuldade em transpôr o terreno.

No rol das desistências e para além dos já referidos, figurou a dupla famalicense José Pedro Miranda/Justino Reis, que deram por terminada a sua prova no parque de assistência no final da manhã, com problemas mecânicos no Mitsubishi Lancer VIII, num rali que serviu de adaptação à nova viatura que utilizará em diante.

Quanto à Prova Extra, foi ganha naturalmente e sem discussões por Luís Mota, secundado por Jorge Leite e por Arturo Cota. A presença famalicense resumiu-se ao navegador Paulo Marques, que com Luís Bastos, terminou no 4º lugar, não sem antes terem uma pequena saída de estrada e ao piloto homónimo Paulo Marques, com João Peixoto, que com o Seat Marbella foram 9ºs, num rali com alguns problemas, nomeadamente um furo e a perda dos travões no último troço.

Classificação Geral
1º Bruno Magalhães/Carlos Magalhães (Peugeot 207 S2000) - 1h15m42,1s
2º Vitor Pascoal/Mário Castro (Peugeot 207 S2000) - a 35,7s
3º Fernando Peres/José Pedro Silva (Mitsubishi Lancer IX) - a 1m42,9s
4º Adruzilo Lopes/José Janela (Subaru Impreza N14) - a 2m25,3s
5º Vitor Lopes/Alberto Silva (Subaru Impreza WRX) - a 2m59,3s
6º Ricardo Moura/Paulo Fiuza (Mitsubishi Lancer IX) - a 4m43,2s
7º Nuno Barroso Pereira/Nuno Rodrigues da Silva (Subaru Impreza N14) - a 5m31,6s
8º Paulo Antunes/Hugo Magalhães (Citroën C2 R2 Max) - a 5m35,9s
Pedro Rodrigues/Daniel Araújo (Subaru Impreza WRX) - a 7m06,6s
10º Carlos Costa/Alberto Oliveira (Mitsubishi Lancer VIII) - a 7m26,7s
11º Carlos Matos/Vasco Ferreira (Renault Clio S1600) - a 11m31,0s
(...)
14º João Fernando Ramos/Jorge Carvalho (Renault Clio RS) - a 20m38,2s

Classificação CPR
1º Vitor Pascoal (37 pts)
2º Bruno Magalhães (30 pts)
3º Fernando Peres (26 pts)
Pedro Rodrigues (20 pts)
5º Ricardo Moura (20 pts)

A próxima prova do Nacional de Ralis é o Rali Vinho Madeira, que marca a passagem para a fase de asfalto, estando marcada para o início de Agosto. Até lá, tem lugar ainda o Rali Vila Verde, pontuável apenas para o Campeonato das 2 Rodas Motrizes.

Estarão disponíveis mais fotos em breve, que devido a um problema técnico não é possível tê-las já online, até lá pode visualizar os vídeos postos ao dispôr pelas Imagens Armando Leitão.

04 junho 2009

Nacional de Ralis regressa ao continente

O Campeonato de Portugal de Ralis prossegue este fim de semana em Fafe, com o Rali do Porto, a 4ª prova da temporada, marcada uma vez mais pela reduzida lista de inscritos, mas com várias novidades anunciadas e que prometem muita animação à prova do Futebol Clube do Porto.

Delineado em alguns troços outrora utilizados no Rali de Portugal, como Luílhas, Lameirinha e Montim, o clube organizador apostou arrojadamente e alterou o sentido dos dois últimos, criando assim um factor de novidade aos concorrentes, evitando dessa forma a monotonia. Se por aqui as opiniões até são favoráveis, já a quilometragem do rali (cerca de 90 km) foi apontada pela maioria como sendo bastante curta para uma prova do Nacional.

No capítulo competitivo, o favoritismo é naturalmente entregue a Bruno Magalhães, que quererá somar pontos para recuperar a liderança do campeonato, que está nas mãos do regular Vítor Pascoal, um pouco queixoso acerca da impossibilidade de testar. A vitória certamente será discutida entre os dois pilotos dos Peugeot 207 S2000, que terão a concorrência dos Grupo N convencionais, que podem fazer valer as suas especificações caso a chuva decida comparecer no fim de semana. Aqui a discussão colocará frente-a-frente a armada Mitsubishi, com Fernando Peres, Ricardo Moura e Ricardo Teodósio e o plantel Subaru, com Adruzilo Lopes, Pedro Meireles, Pedro Rodrigues e Barroso Pereira, que prometem intensa luta pela vitória no Agrupamento de Produção e aspiram ainda a um lugar no pódio absoluto.

De regresso está também o CPR 2, destinado às viaturas de 2 Rodas Motrizes, onde o favoritismo é difícil de atribuir. Paulo Antunes (Citroën C2 R2 Max) venceu a primeira prova e tem a vantagem de correr em casa, mas Pedro Leal (Fiat Stilo), Carlos Matos (Renault Clio S1600), Manuel Inácio (Renault Clio R3) ou Francisco Barros Leite (Seat Leon Tdi) irão ter uma palavra a dizer na discussão pelo triunfo. De referir que o CPR 2 apresenta várias novidades, nomeadamente ao nível da promoção, entregue à Startsign, que tem igual papel no Open de Ralis, pelo que a notoriedade e o relevo que este campeonato terá poderão ser mais evidentes já em Fafe.

Num curto plantel com apenas 24 inscritos, Famalicão continua a marcar a diferença, sendo vários os pilotos e navegadores que irão estar à partida da prova minhota.

5 - Adruzilo Lopes/José Janela (Subaru Impreza WRX) - Com um início de temporada algo atribulado, a soma de pontos é importante para definir posições na Produção, onde seguem na 4ª posição, depois do título em 2008.

7 - Carlos Matos/Vasco Ferreira (Renault Clio S1600) - Um lugar no pódio no CPR 2 é a grande ambição para esta prova, para assim continuar na luta pelo título, naquela que será o último rali antes de entrar no terreno predilecto, o asfalto.

10 - Pedro Rodrigues/Daniel Araújo (Subaru Impreza WRX) - Mesmo com um carro inferior à concorrência, os famalicenses têm fazido valer a consistência e uma regularidade impressionante que lhes deu a liderança na Produção, que quererão por certo manter no final do rali.

14 - João Fernando Ramos/Jorge Carvalho (Renault Clio RS) - Tripulando provavelmente o carro menos competitivo da lista de inscritos, os objectivos passarão pela soma de pontos para o CPR 2, eles que primam também por uma táctica sem riscos e com isso os resultados surgem naturalmente.

15 - Vítor Lopes/Alberto Silva (Subaru Impreza WRX) - O navegador famalicense foi o eleito para acompanhar este experiente piloto no regresso ao Nacional. Podem intrometer-se facilmente nas lutas do Grupo N, mesmo tendo um carro algo inferior aos adversários.

19 - José Pedro Miranda/Filipe Paiva (Mitsubishi Lancer VIII) - Agora ao volante de uma nova montada, com toda a certeza mais competitiva do que aquela apresentada na prova inaugural, o piloto famalicense terá aqui uma prova de adaptação e os resultado surgem em segundo plano.

Como medida para contrariar a reduzida lista de inscritos, o Futebol Clube do Porto apostou também numa Prova Extra, que apenas será composta por dupla passagem por Lameirinha e Luílhas, para além da Super Especial de 6ª feira à noite. Com pouco menos de 20 inscritos, praticamente todos ao volante de VSH's, destacam-se Luís Mota (Mitsubishi Lancer), Júlio Bastos (BMW M3), bem como Jorge Santos e Octávio Nogueira que trocam os Citroën Saxo Kit Car pelos endiabrados Seat Marbella. A presença famalicense resume-se a Paulo Marques/João Peixoto, também num Seat Marbella, embora esta prova não pontue para o Troféu Fastbravo.

Mais informações na barra lateral.

03 junho 2009

Antoninas com toque motorizado

As Festas Antoninas de Vila Nova de Famalicão voltarão a ter a presença de vários eventos ligados ao Desporto Motorizado, continuando assim a tradição já cimentada desde há vários anos naquelas que são as festas da cidade.

Para além de um vasto programa de actividades culturais e recreativas, as Antoninas 2009 irão contar com o já habitual Raid Antoninas 4X4 e também com a Exposição de Viaturas de Competição.

Já no próximo fim de semana e sob a organização do Clube Aventura de Famalicão, tem lugar o 15º Raid Antoninas 4x4, que contará com cerca de 30 viaturas presentes, que disputarão as já habituais provas que aliam perícia, obstáculos e resistência, em pistas distribuídas pelo concelho de Famalicão e também no centro da cidade.

Com início marcado para Sábado e a decorrer ao longo de toda a semana, a Exposição de Viaturas de Competição este ano é levada a cabo pela associação Válvulas e Cilindros. É esperada a adesão dos pilotos famalicenses que têm aqui uma excelente oportunidade para expôr as suas montadas aos seus conterrâneos, mas também aqueles que certamente virão de outras regiões para assistir ao desenrolar das festas. Tal como noutras edições, a Praça Dona Maria II será o palco desta actividade.