27 maio 2009

Jornada para César Machado esquecer

O piloto de Famalicão, César Machado marcou presença no Kartódromo de Santo André, em Sines, que recebeu a segunda prova do Challenge Rotax, numa jornada recheada de contratempos para o jovem famalicense, não tendo marcado qualquer ponto.

Nos treinos cronometrados, a prestação de César Machado antevia uma prova bastante positiva na estreia do complexo motorizado no panorama das competições nacionais, com a obtenção do 2º melhor tempo. O piloto da AMOB logo assumiu a liderança da prova, mas passadas três voltas, um toque dado por outro concorrente na sua traseira colocou-o fora de prova, sendo esse mesmo concorrente penalizado em dez segundos por essa manobra anti-desportiva.

Na corrida seguinte, César arranca da 25ª e penúltima posição e no final dos primeiros metros de prova já havia recuperado dezanove posições rodando assim na sexta posição. Mas numa situação de arranque e com a confusão instalada na frente da corrida em busca do melhor lugar o jovem famalicense recebe outro toque que lhe retirou velocidade na evitando uma sequência de outros toques que lhe deixaram a traseira do seu bólide completamente destruída. Refira-se que na sequência deste acidente um dos adversários do piloto de Famalicão foi mesmo evacuado para o hospital com alguma gravidade, levando mesmo à interrupção da corrida.

A organização da prova após ter "arrumado a casa" retoma a competição dando uma nova partida, mas apesar de todos os esforços por parte da equipa técnica de César Machado não foi possível recuperar o karting. "Estou muito triste, esta prova é para esquecer penso que pelo trabalho que eu e a minha equipa desempenhamos ao longo de Sexta Feira e Sábado, uma vez que não conheciamos o circuito, por isso merecíamos um pouco mais. Mas são corridas e temos que olhar em frente e começar a pensar na próxima", confessou, desiludido, o piloto.

Ao não participar na prova final, César Machado saiu do circuito de Santo André sem qualquer ponto para o troféu Rotax, virando agora atenções para a próxima ronda realiza-se no próximo mês na cidade do Porto, num circuito improvisado junto ao Parque da Cidade.

25 maio 2009

Jorge Carvalho Jr. desiste na última especial

Como habitualmente a acompanhar Bernardo Sousa no Campeonato do Mundo de Ralis, o famalicense Jorge Carvalho Jr. não foi feliz na última etapa do Rali da Sardenha, abandonando ingloriamente na derradeira classificativa.

A jovem dupla do Abarth Punto S2000 encarou a prova italiana com uma boa oportunidade de somar pontos para o Prodution Car World Rally Championship (PWRC), isso foi notório com a afincada preparação, como ficou comprovado com a recente participação no Sata Rallye Açores.

Nem mesmo um pequeno precalço no Shakedown desmoralizou a dupla madeirense/famalicense, que no final da 1ª etapa seguia na 5ª posição da sua categoria, não enfrentando grandes riscos e problemas mecânicos ao longo do dia.

Contudo, a partir da 2ª etapa, o Abarth Punto S2000 começou a debelar alguns contratempos, nomeadamente ao nível de transmissão, obrigando Bernardo Sousa e Jorge Carvalho a rodarem com bastantes dificuldades e com isso afastaram-se da frente da corrida, ainda que tenham permanecido no 5º posto do PWRC.

A última etapa serviria para manter esse lugar, pois os lugares imediatos eram inalcançáveis em condições normais, mas em consequência dos problemas de transmissão da 2ª etapa, o abandono chegou na última especial. Foi uma desistência inglória, depois de várias dificuldades que a dupla enfrentou ao longo de todo o rali, perdendo assim a oportunidade de somar os primeiros pontos desta temporada.

O PWRC teve como vencedor Nasser Al-Attiyah (Subaru Impreza) que se superiorizou por apenas 1,5 segundos a Patrik Sandell (Skoda Fabia S2000). A fechar o pódio terminou o piloto de Santo Tirso, Armindo Araújo, que caiu assim para o 2º posto do campeonato, continuando na luta pelo título.

Depois do Rali da Sardenha onde a imagem deixada por Sousa/Carvalho foi bastante agradável, segue-se agora o Rali da Grécia entre 12 e 14 de Junho.

21 maio 2009

Poucos, mas bons em Monchique. Adelio Machado na luta entre os T2

O Campeonato de Portugal de Todo Terreno prossegue este fim de semana, com a realização de Baja Serra de Monchique, a 4ª prova da temporada que ficará marcada por uma fraca adesão de pilotos, a mais baixa desde a existência desta competição. Adélio Machado respresentará as cores de Vila Nova de Famalicão, como habitualmente.

Depois de três vitórias em outras tantas provas, Carlos Sousa (Mitsubishi Racing Lancer) é o claro favorito para a vitória na prova algarvia, pese embora todas as contrariedades que o seu projecto tem sofrido, em virtude da venda da estrutura que fazia correr os Mitsubishi no Dakar. A vantagem confortável que detém sobre Miguel Barbosa e Filipe Campos pode ser um trunfo favorável na gestão do ritmo que Carlos Sousa irá impôr na prova.

Aos homens dos BMW X3, o cenário não pode ser outro a não ser o de contínua pressão a Sousa, pois mais uma vitória deste dificulta ainda mais a conquista do título quer para Miguel Barbosa, quer para Filipe Campos, este com a agravante de já ter somado um abandono. Do lado de Barbosa, uma novidade, pois será Vítor Jesus o seu navegador, em vez do habitual Miguel Ramalho. Entre os "outsiders", ou seja, aqueles que poderão dar um ar de sua graça, contam-se poucos pilotos, nomeadamente Bernardo Moniz da Maia, Miguel Farrajota e José Gameiro, que não terão a companhia de Pedro Grancha que optou pela ausência.

Nas categorias inferiores, no T2 os lugares da frente serão certamente discutidos por Pedro Silva Nunes e Nuno Matos, porém haverá nomes a ter em conta nesta luta como Jorge Plácido e o piloto famalicense Adélio Machado. À partida para esta dura etapa do campeonato, Adélio Machado está confiante em obter "um bom resultado, começando naturalmente pela vitória! Esta é um tipo de prova que eu gosto pessoalmente por ser bastante sinuosa e com um traçado muito técnico, a não perdoar qualquer erro de condução. Talvez não seja a mais indicada para o Toyota Land Cruiser – recuperado das mazelas da última jornada, mas ele costuma portar-se bem e certamente que se vai adaptar às condições do terreno e, essencialmente às altitudes que em nada beneficiam este tipo de viaturas...", começou por adiantar o piloto da Padock Competições, que espera muito trabalho e competitividade dos seus adversários ao agrupamento T2. "São excelentes pilotos que todos querem vencer. Este ano a categoria T2 está muito competitiva o que é de salutar, só é pena estarmos poucos carros à partida, este campeonato e a organização do Clube Automóvel do Algarve merecia uma lista de inscritos mais extensa. Como já referi, quero muito vencer e, não vou desprezar os meus adversários, tudo fazer para contrariar o maior favoritismo de outros candidatos".

Já entre os T8, as atenções vão para a José Camilo Martins, que terá vida descansada em virtude da ausência do lider até ao momento, Rómulo Branco.

O figurino da prova manteve-se inalterado, com uma estrutura composta por uma Super Especial (10 km) e dois sectores selectivos iguais, cumpridos por duas vezes completando um percurso com cerca de 300 kms.

Martine Pereira ausente em Murça

Depois de ter vencido a Rampa Internacional de Portugal/Serra da Estrela, jornada que abriu as hostilidades do campeonato de Portugal da especialidade, Martine Pereira estará ausente da próxima jornada que se realiza este fim-de-semana em Murça por afazeres profissionais.

Um revês nas ambições do piloto de Famalicão que não poderá assim defender a liderança da Categoria 4, e abrilhantar a tão prestigiada competição que arrasta muito público até terras transmontanas. "É com muita pena minha que não vou poder estar à partida da Rampa Porca de Murça, muito gostaria de poder voltar a colocar o Lola T70 no mais alto lugar do pódio e cimentar a liderança na competição reservada à Categoria 4 - viaturas de Desporto, Protótipos e Viaturas de Corrida, mas a nova vida profissional terá que estar acima de tudo, caso contrário não teremos condições de poder continuar a desfrutar do prazer que nos dão as corridas. As maiores felicidades para todos os participantes e os homens de Vila Real - clube organizador, que muito tem feito pelo desporto motorizado em Portugal".

20 maio 2009

Grande espectáculo no Motocross de Famalicão

Apesar do céu nublado e da chuva, mas confirmando a popularidade da modalidade na região onde nos inserimos, cerca de sete mil espectadores em redor da Pista do Jumbo assistiram no passado Domingo, dia 17 de Maio, ao Campeonato Nacional de Motocross Cidade de Famalicão, um evento organizado pelo Moto Clube de Famalicão e Pelouro do Desporto da Câmara Municipal.

Ao todo foram sete as corridas que fizeram vibrar o muito público presente, numa prova em que participaram 96 pilotos divididos da seguinte forma: 52 no Campeonato Regional Norte/ PentaControl (MX1 e MX2), 20 concorrentes no Nacional de Iniciados e 24 participantes no Troféu Nacional Vintage.

No Regional, na manga MX2, Marco Pereira liderou todo o tempo para vencer. No 2.º lugar ficou Luís Cardoso, a perseguir de perto o comandante na primeira metade da corrida. Para a 3.ª posição houve animado despique entre os quatro pilotos, sendo que Daniel Pinto baixou de 3.º para 6.º por queda na derradeira volta, aproveitando Diogo Ventura para completar o pódio.

Na manga MX1, alinharam dois pilotos convidados, Nélson Silva e Rui Rodrigues, que a organização optou por não referenciar na classificação oficial da prova. Em concreto, Nélson Silva andou três voltas à frente, até ser ultrapassado por Luís Ferreira. Este ganhou diante dos dois convidados, enquanto na última volta Nuno Oliveira desalojava o francês Riaux Gregory da posição seguinte. Ainda a destacar a recuperação de Daniel Ferreira, após queda na primeira volta.

A manga Elite fechou o programa e teve início acidentado, pois quatro pilotos – Luís Ferreira, Rui Rodrigues, Nuno Oliveira e Pedro Enes – envolveram-se em queda colectiva na recta após o arranque, tendo os três primeiros desistido logo aí. Pouco depois, na primeira curva também caiu Marco Pereira, mas este ainda recuperou para ser 4.º classificado.

Elias Rodrigues encabeçou o pelotão durante três voltas, mas depois Daniel Ferreira apoderou-se do comando. Ainda assim não teve vida fácil, porque Daniel Pinto exerceu forte pressão, acabando Ferreira por assegurar a vitória com apenas 3 segundos de vantagem sobre o adversário directo. No 3.º lugar chegou Nélson Silva, que por ser piloto convidado não consta da classificação que abaixo reproduzimos.

Em Famalicão, aconteceu também a terceira jornada do Campeonato Nacional de Iniciados, para jovens pilotos entre os 10 e 15 anos de idade. Na primeira manga e após as escaramuças iniciais, na segunda volta Fábio Maricato foi para a frente, mas quatro voltas mais tarde sofreu uma queda. Na oportunidade Pedro Carvalho assumiu o comando e terminou como vencedor, enquanto Fábio voltou a cair na última passagem à pista, mas mesmo assim terminou no 2.º lugar.

Fábio Maricato desforrou-se do azar na segunda manga, pois liderou sem percalços para ser primeiro na linha de meta, seguido por Pedro Carvalho, enquanto Jorge Maricato bisava no 3.º lugar.

Quem sabe nunca esquece. Isso mesmo demonstrou Paulo Marques, campeão de Enduro e TT nos anos oitenta e noventa. A correr no seu "jardim", o famalicense ganhou as duas mangas do Troféu Vintage (Motos Antigas). Na primeira só chegou ao comando na quarta volta, terminando diante de Cristóvão Teixeira e Armindo Nascimento. Este último começou por liderar a segunda manga, mas após um par de voltas o "Marquês" disse ao que vinha e… passou outra vez para a frente, rubricando novo êxito.

A qualidade organizativa do evento foi atestada pela Federação de Motociclismo de Portugal que lançou o desafio de Vila Nova de Famalicão receber o próximo Motocross das Regiões, que reune em competição os melhores pilotos de motocross das regiões Norte, Centro e Sul, Açores e Madeira e que serve de encerramento da época desportiva.

Classificações

Elite
1.º Daniel Ferreira (Suzuki) 15 voltas em 24m02,2s
2.º Daniel Pinto (Kawasaki) a 3,0s
3.º Riaux Gregory (Honda) a 40,9s
4.º Marco Pereira (KTM) a 44,5s
5.º Elias Rodrigues (Yamaha) a 46,3s
6.º Bruno Dores (Suzuki) a 57,6s

MX2
1.º Marco Pereira (KTM) 15 voltas em 23m41,8s
2.º Luís Cardoso (Kawasaki) a 7,1s
3.º Diogo Ventura (Suzuki) a 14,2s
4.º Pedro Enes (Honda) a 30,4s
5.º Elias Rodrigues (Yamaha) a 35,5
6.º Daniel Pinto (Kawasaki) a 48,2s

MX1
1.º Luís Ferreira (Kawasaki) 15 voltas em 23m22,4s
2.º Nuno Oliveira (Kawasaki) a 1.08,0s
3.º Riaux Gregory (Honda) a 1.09,6s
4.º Daniel Ferreira (Suzuki) a 1.19,3s
5.º Bruno Dores (Suzuki) a 1.25,2
6.º Sérgio Miranda (Suzuki) a 1.27,2s

Iniciados – 1.ª Manga
1.º Pedro Carvalho (KTM) 12 voltas em 19m36,4s
2.º Fábio Maricato (KTM) a 11,8s
3.º Jorge Maricato (KTM) a 36,9s
4.º Sandro Peixe (Kawasaki) a 39,0s
5.º Miguel Costa (KTM) a 48,5s
6.º Álvaro Gonçalves (Honda) a 58,6s

Iniciados - 2.ª Manga
1.º Fábio Maricato (KTM) 11 voltas em 18m25,6s
2.º Pedro Carvalho (KTM) a 4,2s
3.º Jorge Maricato (KTM) a 32,6s
4.º Ruben Luís (Suzuki) 36,2s
5.º Sandro Peixe (Kawasaki) a 36,9s
6.º Óscar Fernandez (Yamaha) a 1.08,2s

Troféu Vintage – 1.ª Manga
1.º Paulo Marques (Honda) 8 voltas em 14m36,2s
2.º Cristóvão Teixeira (Suzuki) a 14,0s
3.º Armindo Nascimento (Honda) a 24,7s
4.º Hernâni Giesta (Suzuki) a 33,3s
5.º Eugénio Cação (Yamaha) a 43,7s
6.º Luís Guerra (Suzuki) a 46,3s

Troféu Vintage - 2.ª Manga
1.º Paulo Marques (Honda) 8 voltas em 14m48,1s
2.º Armindo Nascimento (Honda) a 21,9s
3.º Cristóvão Teixeira (Suzuki) a 36,4s
4.º Hernâni Giesta (Suzuki) a 38,2s
5.º Eugénio Cação (Yamaha) a 50,9s
6.º Luís Santos (Suzuki) a 56,6s

Fotos: CM Vila Nova de Famalicão e Poison Photo Works

19 maio 2009

Dois pódios para a Macominho Sport em Cerveira

Em Vila Nova de Cerveira, num rali marcado por imensa chuva e nevoeiro, a Macominho Sport esteve presente com as duplas Ricardo Costa/Nuno Almeida, em Mitsubishi Carisma EVO VI e Mariana Neves de Carvalho/Filipe Martins, em Suzuki Ignis, ambas terminando nos lugares do pódio.

Ricardo Costa e Nuno Almeida foram os grandes vencedores da prova reservada ao Regional Norte, chegando à linha de meta na segunda posição da geral. A dupla do Mitsubishi entrou na prova com o pé direito ao vencerem a super especial, mas as condições meteorológicas que se faziam sentir fizeram com que Costa e Almeida realizassem um rali com muitas cautelas olhando ao objectivo que tinham traçado para esta prova, que era terminar no pódio. "Na segunda classificativa entrámos com o objectivo de repetir o resultado da primeira, mas o troço estava muito sujo com cada curva a ser uma surpresa, por isso optámos por nos defender e controlar os lugares do pódio, até porque não dispunhamos de pneus de chuva e isso levou-nos a realizar uma prova cautelosa" começou por dizer Ricardo Costa, que à entrada para a última secção era segundo da classificação geral.

Na última parte do rali, os pilotos da Macominho Sport aumentaram o ritmo e dilataram a vantagem para o terceiro classificado, vencendo a prova reservada ao Campeonato Regional Norte de Ralis. "Estamos muito satisfeitos com o resultado, sentimos muitas dificuldades com as condições climatéricas, mas temos que estar preparados para todas as situações. Agora vamos começar a preparar a fase da terra, pois não conhecemos o carro neste tipo de piso", concluiu Ricardo Costa que traça ainda como objectivo o pódio no Campeonato Open de Ralis.

Inseridos no Campeonato de Portugal Júnior, Mariana Neves de Carvalho e Filipe Martins terminaram a prova no segundo lugar da respectiva competição. Continuando a sua fase de aprendizagem nos ralis a piloto de Famalicão realizou uma jornada muito cautelosa dada a falta de experiencia neste tipo de condições. A dupla do pequeno Suzuki não ganhou para o susto no decorrer da quarta especial, após uma saída de estrada motivada pela pouca visibilidade devido ao imenso nevoeiro. Com tudo a voltar à normalidade na última secção do rali, Mariana e Filipe apenas queriam terminar e amealhar o máximo de pontos para o campeonato, resultado esse que foi coroado com o terceiro lugar na estrada, subindo ao segundo após desclassificação de um adversário.

"Estou muito satisfeita com o resultado, pois este foi o meu primeiro pódio. O rali foi muito difícil devido ao tempo, onde terminar foi uma vitória", confessava Mariana Neves de Carvalho, que adiantou "embora fosse melhor o resultado que a exibição, penso que foi um prémio merecido pelo empenho tido por todos os membros da equipa, dando-nos agora ainda mais responsabilidade para continuarmos com o trabalho iniciado à quatro ralis atrás" Quanto à nova fase do campeonato, Mariana remata "será como até aqui tudo novo, mas com ajuda de toda a equipa irei conseguir cumprir os objectivos".

A primeira prova do Open de Ralis em pisos de terra realiza-se dentro de um mês em Arganil, uma terra com muita tradição motorizada.

Nuno Pina continua imbatível no asfalto

A dupla famalicense Nuno Pina/Guilherme Pereira alcançou, no Rali Vila Nova de Cerveira, mais uma vitória no Desafio Modelstand, a quarta consecutiva que corresponde ainda, a um pleno de vitórias em ralis de asfalto. Para além de mais um triunfo na competição monomarca, o piloto de Famalicão conseguiu um 3º lugar absoluto, e ainda a vitória na Categoria 1.

Nuno Pina enfrentou difíceis condições atmosféricas, mostrando no entanto extrema rapidez, quando no primeiro troço da manhã de Domingo, deixou o seu mais directo adversário a cerca de 25 segundos, "o que nos permitiu controlar o andamento do Daniel Ribeiro a partir daí" – explica o piloto apoiado pela AMOB, prosseguindo, "à entrada para os troços da 2ª secção, tínhamos a mesma vantagem para o Daniel, bem como 50 segundos para o piloto que seguia atrás de nós, no 4º lugar, o Luís Mota. Decidimos portanto, controlar o andamento e levar o carro até a Cerveira novamente. No final alcançámos um excelente resultado, 3º à geral, 1º no troféu e 1º na Categoria 1".

O piloto de Famalicão destaca alguns dos elementos fundamentais para o seu sucesso: "Mais uma vez contámos com o fantástico desempenho dos pneus Kumho, que nos permitiram um andamento muito forte. Um agradecimento muito especial à SFR Motorsport, pela dedicação e empenho, e ainda aos meus patrocinadores: Cup-car, AMOB e Silvafer. Dedico a estes (equipa e patrocinadores) todos os nossos sucessos deste ano desportivo".

No que toca às contas dos campeonatos, Pina encontra-se isolado no 2º lugar do Campeonato Open de Ralis, ocupando ainda o 1º lugar na Categoria 1 e no Desafio Modelstand. O rápido piloto mostra-se bastante satisfeito: "estamos agora mais confortáveis para enfrentar a fase de terra, que começa já no próximo mês, no Rali de Arganil".

Exibição melhor do que o resultado para Pedro Silva

O regresso de Pedro Silva e Vítor Martins ao Campeonato Open de Ralis, com a participação no Rali Vila Nova de Cerveira - derradeira prova de asfalto, ao volante de um Mitsubishi Carisma GT alugado à estrutura da Macominho Sport cumpriu plenamente com os objectivos do piloto de Famalicão que se estreou ao volante de um carro de quatro rodas motrizes

"Foi um dos momentos altos da minha ainda curta carreira nos ralis, a mudança para um carro de tracção total. Cumprimos plenamente com os objectivos que traçamos para esta estreia. Não nos preocupamos com os tempos obtidos por nós ou pelos nossos adversários mais directos, mas sim em conhecer o carro, as suas reacções e as excelentes performances. A adaptação foi-se tornando mais fácil com o acumular dos quilómetros, em situações um pouco adversas, face ao estado dos pisos e a muita chuva que apanhamos ao longo do rali. Não estávamos equipados com pneus apropriados - esta opção do Mitsubishi foi um pouco tardia, fomos de slicks e com muita precaução", adiantou o piloto de Famalicão.

Pedro Silva contou nesta jornada de Cerveira com o apoio: "do Ricardo Costa e de toda a sua estrutura – Macominho Sport, apoiantes e mecânicos que foram inexcedíveis nos serviços prestados ao longo de toda a prova, tornando esta nossa participação num ambiente de festa e preparação para as próximas rondas de terra", começou por referir o famalicense, que não se deixou iludir pelo facto de chegar a liderar o Rali até bem perto do final da Super Especial, sendo apenas superados por uma dezena de equipas na abertura da especial de Sábado à noite: "sabíamos que esta seria uma situação passageira, foram apenas os primeiros dois quilómetros do rali e os primeiros dois quilómetros num contacto mais a serio com o Mitsubishi, apenas tinha rodado cerca de três ou quatro quilómetros no dia anterior. A exibição foi bem melhor que o resultado, mas a nossa preocupação como referi atrás não estava centrada na classificação, mas sim em fazer quilómetros. Divertimo-nos imenso e, um erro apenas em todo o rali custou-nos uns doze lugares na classificação final, ao fazer um peão na ultima especial, quando hesitamos uma nota e perdemos ai cerca de um minuto, nada que nos abalasse. Em balanço final, fiquei muito agradado com o carro e só tenho que agradecer aos meus patrocinadores e à Macominho Sport que nos alugou o Mitsubishi e excelentes condições", conclui Pedro Silva que acompanhado por Vítor Martins concluiu a prova na 22ª posição.

A dupla famalicense contou nesta jornada com os apoios da BikeWorld, Neo Wash, Solução Optica, Rodribike, Predial Poveira, Uniauto – Estação Serviço, JR – Maquinas e Equipamentos Industriais, MCSDesign e Macominho Sport.

Problemas eléctricos condicionaram João Ruivo

Uma avaria eléctrica logo na segunda prova especial condicionou o resultado final do Crédito Agrícola Rally Team, com a dupla João Ruivo e Alberto Silva, no Rali Vila Nova de Cerveira. A sexta posição alcançada não espelha o andamento da equipa famalicense, mas os imponderáveis sucedem e desta vez a sorte não quis nada com eles.

Depois de começarem a prova, na Super-Especial de sábado à noite com o quarto melhor tempo, no dia seguinte o primeiro troço seria madrasto, isto para além da imensa chuva que caiu ao longo de toda a prova: "Tivemos uma problema eléctrico e fizemos 12 quilómetros em que o motor não passava das 3500 rotações", explicou João Ruivo, que confidenciou ainda: "Obviamente que ficámos muito aborrecidos com este azar e isso afectou-nos para o resto desta secção, pois não conseguimos encontrar o ritmo certo depois do problema resolvido".

Com isto, e com o concluir das primeiras quatro classificativas, ocupavam um modesto 17.º lugar da geral e era necessário atacar um pouco mais para ir em busca do prejuízo. Se bem o pensaram, melhor o fizeram e nas restantes classificativas houve que tentar recuperar e a tarefa foi bem levada a cabo: "Na última secção apostámos tudo e, se não fosse este problema, penso que estaríamos no pódio, mesmo com as condições climatéricas muito difíceis. Demonstramos que somos competitivos e vamos continuar a lutar pelos nossos objectivos no futuro. Com tudo isto o resultado final nesta prova é óptimo, estamos em terceiro do campeonato absoluto e esperamos ter mais sorte na próxima prova", concluiu o piloto apoiado pelo Crédito Agrícola, Avetel, Rol da Casa e Integra Support.

Título ficou mais perto de Martine Pereira

Na primeira visita esta temporada do Campeonato de Portugal de Circuitos/PTCC ao Autódromo Internacional do Algarve, Martine Pereira esteve perto da dobradinha, ao vencer a segunda corrida da Categoria 3 e terminando em 2º a primeira manga.

"Foi um fim-de-semana positivo mesmo não tendo conseguido a "dobradinha". Correr no Autódromo Internacional do Algarve é excelente, um circuito completo, a que se juntou dois pódios", começou por dizer o piloto do Alfa Romeo 147 que dominou a seu belo prazer a jornada de Portimão apenas sendo surpreendido na derradeira volta da corrida inaugural quando ficou sem gasolina.

Uma situação insólita, para o piloto e equipa técnica que esteve incansável ao longo de toda a etapa algarvia: "no decorrer dos treinos parti o motor – já vinha a denotar alguma fragilidade depois de uma temporada completa e quatro corridas este ano, e tivemos que proceder à sua substituição, ficando este a consumir mais combustível do que o anterior, razão pela qual fiquei com menos combustível do que necessitaria para completar a corrida. São coisas que acontecem! Fiquei com pena porque até me vinha a divertir bastante com sucessivas trocas de posição com o Nuno Batista, até que… a uma volta do final o carro foi-se abaixo. Para a segunda corrida tudo foi diferente, estávamos precavidos e fui-me embora rapidamente amealhando uma larga vantagem para os meus principais adversários, fazendo valer as grandes performances do Alfa Romeo" começou por dizer o piloto de Famalicão, que vê cada vez mais o título nacional a ser uma realidade.

"A aposta no Alfa Romeo foi nesse sentido. Tudo tem corrido como planeamos e estamos muito bem encaminhados para alcançar o nosso objectivo de chegar ao título nacional" afirmou Martine Pereira, bastante satisfeito com mais um excelente resultado nesta competitiva categoria do PTCC, incluída na mais importante competição da velocidade nacional: "mesmo sendo poucos, somos todos bons".

A próxima jornada, quarta da temporada, será realizada no Autódromo do Estoril nos dias 13 e 14 de Junho.

Areal somou um pódio no Algarve

Uma extraordinária corrida de trás para a frente levou António Areal até ao terceiro lugar na segunda corrida do Challenge Desafio Único – FEUP 2, que se disputou no Autódromo Internacional do Algarve, com a segunda jornada da mais recente competição promovida pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, a proporcionar grandes emoções em pista.

Acompanhado por Luís Alegria, o piloto de Famalicão obteve no mais moderno circuito de velocidade nacional o melhor resultado do ano: "por momentos senti que podia vencer, mas… já perto do final o carro começou a aquecer um pouco e optei por não arriscar. Foi uma corrida diabólica, depois de largar do meio do pelotão e chegar ao pódio. Foram muitas ultrapassagens e andar por vezes para além do limite. Foi um excelente resultado que se deve a toda o staff, desde o meu colega de equipa aos mecânicos que foram incansáveis" começou por adiantar António Areal, que teve, tal como Luís Alegria que trabalhar bastante para alcançar este feito. "Não foi fácil, o Alegria vinha dos Datsun e sentiu algumas dificuldades de adaptação à forma de condução do Punto, mesmo sendo já um piloto muito experiente - tendo já partilhado comigo o Desafio Uno no ano passado. Depois, com o conhecimento que foi tendo do carro foi melhorando, terminando a primeira corrida na 15ª posição, depois de não conseguirmos melhor que o decimo terceiro lugar no decorrer dos treinos cronometrados".

Pouco conformado com esta posição e, com um melhor conhecimento do Punto 85, Areal deu tudo por tudo, sendo recompensado no final com a subida ao derradeiro lugar do pódio: "uma enorme satisfação estar no pódio deste maravilhoso circuito, num fim-de-semana recheado de corridas ao mais alto nível, onde para além do PTCC estiveram os carros do Internacional Gt. É o resultado de muito trabalho e dedicação, vamos continuar a seguir esta linha de conduta, porque, melhores resultados podem surgir", concluiu com elevada confiança António Areal, que terá na próxima jornada - 10 e 11 de Junho, uma visita pelas ruas de Vila Nova de Gaia para a estreia de um provisório circuito citadino.

Quanto aos restantes pilotos famalicenses presentes no Algarve e que estiveram inseridos no Desafio FEUP, no que toca aos Fiat Punto, Avelino Reis/Luís Silva conseguiram um 20º e um 13º lugar, na 1ª e 2ª manga, respectivamente, continuando assim na senda da regularidade já demonstrada na primeira prova.

Chuva não pára Pedro Peres. Ricardo Costa e Nuno Pina completam o pódio

Foi com bastante chuva que a fase de asfalto do Campeonato Open de Ralis terminou e uma vez mais com uma vitória de Pedro Peres/Tiago Ferreira, naquela que foi a 4ª conquista da temporada para o campeão em título. Famalicenses estiveram igualmente em grande nível neste Rali Vila Nova de Cerveira.

A dupla famalicense Ricardo Costa/Nuno Almeida foi a mais rápida na Super Especial, mas uma penalização na manhã de Domingo e escolhas de pneus pouco adequadas ao piso, fizeram com que o piloto famalicense optasse por uma táctica menos exuberante e mais eficaz ao longo do dia. Assim, Pedro Peres estava impávido e sereno no primeiro lugar, apesar de um contratempo com o turbo na parte da tarde, contudo incapaz de atormentar o piloto do Ford Escort em mais uma caminhada para a vitória, a 4ª alcançada de forma consecutiva este ano.

Pela liderança não se assistiu a grande discussão e pelos lugares do pódio a história conta-se com vários nomes, mas não se pode dizer que tenha havido muita emoção também. Ricardo Costa ainda viu os conterrâneos Nuno Pina/Guilherme Pereira rodarem no 2º posto no início do dia de Domingo, mas a dupla do Peugeot teve uma ligeira saída no último troço da manhã e deixava Costa mais descansado no lugar intermédio do pódio, somando igualmente a vitória entre os inscritos no Regional Norte.

Quem mais incomodou Pina e mesmo assim a uma grande distância devido a algum tempo perdido na primeira especial de Domingo foi o seu adversário no Desafio Modelstand, Daniel Ribeiro, mas nem o toque dado pelo famalicense fez com que a distância entre ambos diminuísse e assim o piloto de Famalicão segurou o 3º posto, o triunfo nas 2 Rodas Motrizes e também no Desafio Modelstand, onde permanecesse invencível, após 4 provas. Também Luís Mota, com a vantagem de conduzir um 4x4, andou perto dos homens dos Peugeot, mas foi moderando o ritmo para não correr grandes riscos e somar mais um bom resultado em termos de campeonato.

João Ruivo foi o azarado do rali, com um problema eléctrico no primeiro troço de Domingo que o fez perder quase dois minutos para a frente da corrida e consequente queda na tabela classificativa. Depois, o famalicense do Fiat Stilo Multijet não baixou os braços e encetou uma boa recuperação, principalmente na parte da tarde, onde rodou sempre nos lugares do pódio. O 6º posto é, digamos, um mal menor para as contas de Ruivo, que ultrapassou Miguel Abrantes por apenas 0,2 segundos, num bom regresso aos ralis do piloto do Citroën Saxo.

Ainda dentro do Top-10 terminou o vencedor dos Clássicos, Paulo Azevedo, sempre superior aos adversários, contudo por não estar inscrito no campeonato, tal como o 2º classificado, Américo Antunes, foi Aníbal Rolo quem somou a pontuação máxima. Os famalicenses Frederico Ferreira/Octávio Araújo não tiveram um dia conforme as expectativas, contudo andaram sempre na luta com Rolo, de quem precisavam de ficar à frente para resolver já a questão do título. À entrada para a derradeira classificativa eram somente 0,8 segundos que separavam os dois pilotos, mas Frederico Ferreira não conseguiu suplantar o piloto do Renault 5 Turbo.

Atrás de Paulo Azevedo ficou Armindo Neves, agora com um Mitsubishi Carisma GT, e Martinho Ribeiro, acompanhado pelo famalicense Paulo Marques, autores de uma prova muito boa, juntando rapidez e consistência no seu andamento e só algum tempo perdido na última PEC fez com que perdessem as aspirações a um melhor resultado, pois rodavam bastante perto do 7º posto.

Também de regresso aos ralis e tripulando agora um carro bastante diferente, Pedro Silva/Vítor Martins realizaram uma prova de adaptação e aprendizagem ao Mitsubishi Carisma GT. Sem se aventurarem a correr riscos desnecessários e sem pressão de obter qualquer resultado nesta primeira prova, a dupla famalicense ficou às portas do Top-20, depois de ter rodado várias vezes dentro desse lote, mas também na derradeira classificativa perderam alguns segundos e com isso várias posições, estabilizando no 22º lugar final.

Mariana Neves de Carvalho/Filipe Martins somaram um excelente resultado em termos de Campeonato Júnior, sendo os 2ºs classificados, atrás de André Pimenta, mesmo com alguns contratempos à mistura. De manhã, uma ligeira saída de estrada refreou os ânimos da dupla da Macominho Sport, que mesmo assim não desmoralizou e enfrentou as condições complicadas que se sentiam como mais uma etapa na sua evolução. Se a classificação geral pouco importa para Mariana Neves de Carvalho, já o pódio no Júnior é como um prémio à regularidade que a jovem famalicense tem demonstrado.

Num rali algo complicado, nota para as poucas desistências, contudo na lista figuram Ricardo Santos Costa/Manuel Macedo, depois do navegador famalicense se ter sentido indiposto na manhã de Domingo. Também uma nota especial para o público que mesmo com a imensa chuva compareceu em bom número, em especial alguns espanhóis que aproveitaram a proximidade geográfica para apoiarem os compatriotas (e não só) presentes.

Classificação Geral
1º Pedro Peres/Tiago Ferreira (Ford Escort RS Cosworth) -- 41m40,7s
Ricardo Costa/Nuno Almeida (Mitsubishi Lancer VI) - a 1m22,9s
Nuno Pina/Guilherme Pereira (Peugeot 206 GTI) - a 1m52,2s
4º Daniel Ribeiro/Hugo Magalhães (Peugeot 206 GTI) - a 2m21,2s
5º Luís Mota/André Mota (Mitsubishi Lancer IV) - a 2m41,0s
João Ruivo/Alberto Silva (Fiat Stilo Multijet) - a 3m12,8s
7º Miguel Abrantes/Miguel Vale (Citroën Saxo) - a 3m13,0s
8º Paulo Azevedo/Luís Cavaleiro (Ford Escort RS) - a 3m18,8s
9º Armindo Neves/Filipe Serra (Mitsubishi Carisma GT) - a 3m31,7s
10º Martinho Ribeiro/Paulo Marques (Citroën C2 R2) - a 3m33,2s
(...)
20º Frederico Ferreira/Octávio Araújo (Ford Escort RS) - a 5m03,2s
(...)
22º Pedro Silva/Vítor Martins (Mitsubishi Carisma GT) - a 5m18,5s
(...)
46º Mariana Neves de Carvalho/Filipe Martins (Suzuki Ignis) - a 15m58,0s

Classificação Open de Ralis
1º Pedro Peres (111 pts)
Nuno Pina (84 pts)
João Ruivo (69 pts)
4º Luís Mota (62 pts)
Frederico Ferreira (58 pts)
(...)
Ricardo Costa (42 pts)

Tempo agora para a fase de terra do Open de Ralis, com o Rali de Arganil a abrir as hostilidades, marcado já para os dias 12 e 13 de Junho.

Fotos: Nuno Pimenta

18 maio 2009

Fontes e Patrick foram os vencedores no Algarve. Martine Pereira segura liderança

A deslocação do Campeonato de Portugal de Circuitos/PTCC até ao Algarve estava marcada pela pouca adesão de pilotos e em particular pela ausência do campeão em título e lider até ao momento, César Campaniço. A animação foi ponto de ordem em Portimão!

José Pedro Fontes (BMW 320si) venceu a primeira corrida, a primeira vitória desde que abandonou os ralis. O luso francês Joffrey Didier (Seat Leon Supercopa), tal como Fontes conseguiram evitar a confusão inicial, saíndo ilesos e na frente da prova, com Didier a cruzar a linha de meta na segunda posição. João Pedro Figueiredo (Peugeot 407 S2000) que arrancou da pole position viu a possibilidade de lutar pela vitória condicionada quando Patrick Cunha (Seat Leon Supercopa), logo na primeira curva lhe bateu na traseira, tendo de se contentar com um frustrante terceiro lugar.

Duarte Félix da Costa (Seat Leon Supercopa) consegue o quarto lugar e salta para o comando do Campeonato, depois da ausência de Campaniço nesta ronda algarvia. José Carlos Ramos (Seat Leon Supercopa) disputou hoje a primeira corrida da época do PTCC e conseguiu o quinto posto final seguido de José Monroy que foi protagonista de alguns piões que condicionaram a sua prestação. Patrick Cunha depois do toque a João Pedro Figueiredo foi penalizado com uma passagem pelas boxes e viria a concluir no sétimo posto à frente de Gonçalo Manahu (Seat Leon Supercopa) que também protagonizou uma saída de pista.

Na categoria 3, a luta foi acesa entre Martine Pereira (Alfa Romeo 147) e Nuno Batista (Hyundai Coupé), com este último a levar a melhor e a vencer a categoria, apesar de ter sido o famalicense quem largou na frente.

Classificação 1ª Corrida
1º José Pedro Fontes - (BMW 320si) -- 11 v, em 21m48,470s
2º Joffrey Didier - (Seat Leon Supercopa) - a 1,314s -- 1º C2
3º João Pedro Figueiredo (Peugeot 407 S2000) - a 8,211s
4º Duarte Félix da Costa (Seat Leon Supercopa) - 18,637s
5º José Carlos Ramos - (Seat Leon Supercopa) - a 19,996s
6º José Monroy (Mitsubishi Lancer IX) - a 39,803s -- 1º C4
7º Patrick Cunha (Seat Leon Supercopa) - 45,040s
8º Gonçalo Manahu (Seat Leon Supercopa) - a 59,559s
9º Nuno Batista (Hyundai Coupé V6) - a 1m41,754s -- 1º C3
10º Martine Pereira (Alfa Romeo 147) - 1m57,230s

A segunda corrida que decorreu ao final da tarde de Domingo foi intensa em disputas e em toques entre adversários tendo Patrick Cunha superiorizado-se à concorrência, mas sendo ao mesmo tempo anfitrião de muitas lutas. José Pedro Fontes ficou com o segundo posto, somando bastantes pontos neste fim de semana e mostrando que é dos mais sérios candidatos à conquista do PTCC em 2009.

Duarte Félix da Costa não teve corridas fáceis, mas conseguiu terminar a corrida no terceiro posto, bem perto de Fontes e com esse resultado ascende à liderança do Campeonato. Um pouco mais atrás e autor de uma corrida mais tranquila terminou João Figueiredo, na frente Joffrey Didier e José Monroy, que discutiram entre si o 5º lugar.

Martine Pereira desta feita foi o vencedor na Categoria 3, numa prova bem mais solitária nesta classe, deixando Nuno Batista bastante longe. O piloto de Famalicão mantém-se assim na liderança da categoria, com uma vantagem confortável para os directos perseguidores

Classificação 2ª Corrida
1º Patrick Cunha (Seat Leon Supercopa) - 11 v, em 21m50,285
2º José Pedro Fontes (BMW 320si) - a 2,153s
3º Duarte Félix da Costa (Seat Leon Supercopa) - 2,820s
4º João Figueiredo (Peugeot 407 S2000) - a 8,902s
5º Joffrey Didier - (Seat Leon Supercopa) - a 9,996s
6º José Monroy (Mitsubishi Lancer IX) - a 10,031s
7º Gonçalo Manahu (Seat Leon Supercopa) - a 31,397s
Martine Pereira (Alfa Romeo 147) - a 1m25,236s
9º Nuno Batista (Hyundai Coupé V6) - a 1m31,205s
10º Pedro Silva (Renault Clio RS) - a 1v

Classificação PTCC
1º Duarte Félix da Costa (42 pts)
2º José Pedro Fontes (38 pts)
3º César Campaniço (32 pts)
4º Patrick Cunha (27 pts)
5º Joffrey Didier (25 pts)

(...)
10º Martine Pereira (7 pts)

A próxima prova do Campeonato de Portugal de Circuitos/PTCC é uma nova deslocação ao Autódromo do Estoril, a 13 e 14 de Junho.

13 maio 2009

Ricardo Costa em busca da sorte que tem fugido e Mariana quer continuar a somar pontos no Junior

Também presentes em Cerveira estarão as duplas da Macominho Sport, compostas como habitualmente por Ricardo Costa/Nuno Almeida e Mariana N. Carvalho/Filipe Martins, apontando naturalmente para metas diferentes.

Ricardo Costa já traçou os objectivos para esta jornada que passam por atacar os lugares do pódio. Para o piloto famalicense espera contar com ajuda do carro japonês que ultimamente não tem colaborado com a dupla de Famalicão. "O nosso objectivo é o mesmo de todas as provas que é andar nos lugares do pódio, ultimamente não o temos conseguido, mas estamos confiantes em alcançar um bom resultado", começou por dizer Ricardo Costa, que acrescentou "esta é a primeira vez que vou fazer este rali e por aquilo que vi é uma prova muito rápida e técnica com pisos excelentes que nos dá muita confiança", concluiu o piloto que ainda irá realizar um teste com o Mitsubishi antes do rali.

Mariana Neves de Carvalho marca uma vez mais presença inserida no Campeonato de Portugal Júnior de Ralis, continuando a sua fase de aprendizagem nos ralis. Acompanhada de Filipe Martins, a piloto da Macominho Sport, espera concluir mais uma etapa traçando uma vez mais como principal objectivo o terminar da prova. "Esta é uma prova muito rápida e ao mesmo tempo algo perigosa para quem tem pouca experiencia, a concentração será o principal segredo para conseguir-nos alcançar os nossos objectivos", confessou a piloto que recentemente realizou um teste de preparação da prova com um único ponto, a adaptação á nova caixa de velocidades: "penso que o teste foi muito positivo, a nova caixa dá-me mais confiança e dado que o rali é muito técnico, irei concerteza tirar um melhor partido do carro", rematou Mariana Neves de Carvalho.

O Rali de V. N. Cerveira é composto por sete especiais de classificação, tendo inicio no sábado com a realização de uma super especial nas imediações do Rio Minho prosseguindo no domingo com dupla passagem pelo troços de Calvário/Covas e Fontela/Gondar e passagem única pelas classificativas de Vilares/Dem e Sra da Encarnação.

Ruivo quer encerrar fase de asfalto com bom resultado

Defendendo as cores do Crédito Agrícola Rally Team, João Ruivo/Alberto Silva darão por terminada a fase de asfalto do Open de Ralis, em Vila Nova de Cerveira, apontando ao pódio e a uma vitória na Categoria 1.

Num traçado que reúne o agrado dos pilotos e da equipa, a estratégia a adoptar está definida: "Continuamos bastante motivados e, ainda por cima, este Rali de Vila Nova de Cerveira agrada-nos bastante. Todas as vezes em que alinhámos nesta prova nos últimos quatro, cinco anos, obtivemos sempre bons resultados e por isso as esperanças de alcançar os objectivos traçados são grandes", diz João Ruivo, que esclarece ainda: "Costumo dizer que quem guia bem nos troços de Cerveira, consegue fazê-lo em todas as provas de asfalto. Digo isto, pelo facto de troços, como os antigos Vilar de Mouros e Arga, onde percorremos parte do traçado, serem muito técnicos".

Sempre com os olhos postos no pódio, aliás como tem sucedido ultimamente, a dupla famalicense não esquece também o seu campeonato: "Sabemos que a luta pela Categoria 1 ficou resumida a nós e ao Nuno Pina, isto porque o Armindo Neves trocou de carro. Por isso será mais uma luta aguerrida e emocionante de seguir. Espero, contudo, aproximar-me dele na tabela classificativa, ou seja, recuperar alguns pontos, que é o que temos vindo a fazer. Quando à classificação geral, vamos ver o que os nossos adversários deixam fazer, pois este rali tem classificativas muito a subir, onde os carros de tracção integral têm vantagem".

À partida para esta jornada no Alto Minho, João Ruivo, não esconde ainda que o Crédito Agrícola Rally Team parte com: "As melhores esperanças, mas não queremos arriscar nada nesta última prova em asfalto, pois a seguir será a fase de terra e aí, os carros 4x4 terão vantagem. Por isso todos os pontos que conseguirmos agora são importantes", concluiu o piloto apoiado pelo Crédito Agrícola, Avetel, Rol da Casa e Integra Support.

Pedro Silva com novo projecto já em Cerveira

Pedro Silva e Vítor Martins estão de regresso ao Campeonato Open de Ralis, com a participação no Rali Vila Nova de Cerveira, derradeira prova de asfalto, ao volante de um Mitsubishi Carisma GT adquirido à estrutura da Macominho Sport.

Uma nova experiencia para o piloto de Famalicão que troca assim o Fiat Punto por um carro de quatro rodas motrizes: "é uma mudança radical à qual espero adaptar-me rapidamente, razão pela qual, não levo qualquer objectivo em termos de classificação, apenas quero conhecer melhor o carro e, só depois começaremos a olhar para os tempos registados, sem nunca descurar um andamento rápido mas sempre muito seguro e eficaz", começou por desvendar Pedro Silva.

O piloto famalicense chega ao Alto Minho um ano e meio depois da última prova realizada ao volante do Fiat Punto: "já lá vão mais de 500 dias sem guiar… É natural que acuse um pouco a falta de ritmo, mas, espero vir a superar rapidamente esse défice com o apoio do Vítor Martins que já esteve ao seu nível nos reconhecimentos. Para além do carro, também o rali é totalmente desconhecido para nós, por isso, digo: quando tudo é novo os objectivos são mais moderados. Não podemos exigir, só pelo facto de levar-mos um carro mais potente e com outros argumentos, resultados logo na primeira prova".

A jornada do Targa Clube, toda ela disputada em asfalto inicia-se na noite de Sábado, 16 de Maio com uma curta (Super Especial) e estende-se ao longo da manhã e princípio da tarde de Domingo com mais 6 Especiais de Classificação, com destaque para as míticas passagens por Vilar de Mouros e Agra: "duas classificativas bem conhecidos dos adeptos dos ralis, muito técnicas a exigir muita concentração e trabalho. A estrutura e as especiais são muito giras bem do meu agrado, agora, só espero estar à altura das exigências da máquina e da prova, estando bastante ansioso pela estreia e muito motivado em poder retribuir aos patrocinadores que tornaram possível a viabilidade deste novo projecto, o retorno que eles merecem".

O projecto para a presente temporada do Campeonato Open de Ralis de Pedro Silva e Vítor Martins passa pela jornada do Targa Clube, a última da fase de asfalto e 4 provas de terra: Arganil, Murça, Penafiel e Gondomar: "Um projecto que agora se inicia e que poderá ser a preparação de uma época por completo para o próximo ano" concluiu Pedro Silva antes da partida para o Rali de Vila Nova de Cerveira que marca a viragem de uma nova história na sua curta carreira nos ralis. A dupla famalicense parte para esta jornada com os apoios da BikeWordl, Neo Wash, Solução Optica, Rodribike, Predial Poveira, Uniauto – Estação Serviço, JR – Maquinas e Equipamentos Industriais, Antoauto e MCSDesign.

Desafio Modelstand com mais uma etapa em Cerveira

O Desafio Modelstand realiza em Cerveira a sua quarta prova integrada no Campeonato Open de Ralis. O Rali Vila Nova de Cerveira, organizado pelo Targa Clube (www.targaclube.com), conta com quase 10% dos seus inscritos associados ao Desafio Modelstand.

Aos famalicenses Nuno Pina/Guilherme Pereira, juntam-se ainda Sérgio Arteiro/José Carlos Silva, Daniel Ribeiro/Hugo Magalhães, José Cruz/Luís Lauro, Pedro Ortigão/Mário Castro e a regressada dupla José Figueiredo/Miranda Cardoso , compondo assim as equipas de pilotos inscritas no Rali Vila Nova de Cerveira.

"Tem sido excelente a competitividade demonstrada pelos concorrentes ao Desafio Modelstand no Campeonato Open de Ralis, que tem ultrapassado mesmo as nossas expectativas iniciais", refere José Costa, da Exporacing, empresa famalicense promotora desta competição, argumentando que "nesta prova vamos aproximar mais o público aos concorrentes do Desafio Modelstand através de uma maior animação no nosso centro operacional que montamos em todas as provas".

No plano desportivo, de prova para prova, a competição tem vindo a crescer bastante. Nuno Pina venceu as três provas, mas a distância para os seus adversários tem vindo a ser cada vez menor, como Daniel Ribeiro, Sérgio Arteiro e Pedro Ortigão a andarem cada vez mais rápido.

Já mais à vontade no asfalto, José Cruz por certo que quererá andar mais próximo dos primeiros. O regressado José Figueiredo, que tem sido pouco feliz esta temporada, disputa aqui a segunda prova do Desafio Modelstand, podendo também ele intrometer-se nas lutas do pódio.


Classificação Desafio Modelstand (3/8):
1º Nuno Pina/Guillherme Pereira (30 pts)
2º Daniel Ribeiro/Hugo Magalhães (24 pts)
3º José Cruz/Luís Lauro (14 pts)
4º Pedro Ortigão/Mário Castro (11 pts)
5º Sérgio Arteiro/José C. Silva (10 pts)
6º Francisco Trindade/Sérgio Rufino (7 pts)
7º José Figueiredo/Rui Coelho (6 pts)
8º Henrique Rodrigues/Miranda Cardoso (0 pts)

Cerveira encerra fase de asfalto do Open

O Rali Vila Nova de Cerveira marca o final da fase de asfalto do Campeonato Open de Ralis, um rali com bastantes novidades, quer a nível de figurino, quer a nível de participantes, sendo igualmente importante na definição dos verdadeiros candidatos ao título.

Começando pelo delinear das especiais promovidas pelo Targa Clube, como é sabido disputadas em locais míticos dos ralis nacionais como Vilar de Mouros ou Arga, não há uma única igual à da edição passada, havendo ainda a iclusão de uma super especial. Vilares/Dem (vulgo Serra de Arga) e Sra. da Encarnação regressam à estrutura do rali, enquanto Calvário/Covas é disputada em sentido inverso ao do ano passado. A especial Fontela/Gondar é a que menos sofre, conhecendo apenas um novo final.

Pedro Peres continuará a ser o homem a bater, não fosse ele o lider do campeonato e vencedor de 3 dos 4 ralis já disputados, porém terá que contar com a forte oposição dos carros de 2 rodas motrizes no último rali onde terão hipóteses mais reais de discutir vitórias, pois depois vem a fase de terra e aí os 4x4 ditarão as leis. Logo atrás de Peres partem três equipas famalicenses com objectivos diferentes, nomeadamente Nuno Pina/Guilherme Pereira, procurando mais uma vitória no Desafio Modelstand e manter a liderança na Categoria 1; Frederico Ferreira/Octávio Araújo, que podem sagrar-se campeões nos Clássicos se somarem mais 2 pontos do que Aníbal rolo; João Ruivo/Alberto Silva, que vão continuar em busca de ponto que dêem mais conforto na fase posterior.

Ainda no lote dos pilotos da frente há que contar com Luís Mota, Armindo Neves (agora com um Mitsubishi Carisma GT) e Ricardo Costa/Nuno Almeida, a querer contraria a tendência azarenta que os tem perseguído nos últimos ralis. De referir também que nas hostes famalicenses há alguns regressos, nomeadamente da dupla Pedro Silva/Vítor Martins, que trocam o Fiat Punto HGT e ingressam num Mitsubishi Carisma GT, preparando já a próxima época.

Os 66 inscritos deste rali divide-se em vários campeonatos e categorias, nomeadamente Regional de Ralis Norte, Júnior, Clássicos e o Desafio Modelstand, elevando assim a competitividade esperada no Alto Minho.

Fique a conhecer os famalicenses em prova e não deixe de os apoiar caso se desloque até Cerveira, não descurando que contra o habitual, o rali se disputa na noite de Sábado e depois ao longo de todo o dia de Domingo:

2 - Nuno Pina/Guilherme Pereira (Peugeot 206 GTI)
3 - Frederico Ferreira/Octávio Araújo (Ford Escort RS)
4 - João Ruivo/Alberto Silva (Fiat Stilo Multijet)
12 - Ricardo Costa/Nuno Almeida (Mitsubishi Carisma GT)
21 - Martinho Ribeiro/Paulo Marques (Citroën C2 R2)
30 - Pedro Tavares/Jorge Carvalho (Citroën Saxo S1600)
35 - Ricardo Santos Costa/Manuel Macedo (BMW 320is)
43 - Mariana Neves de Carvalho/Filipe Martins (Suzuki Ignis)
49 - Pedro Silva/Vítor Martins (Mitsubishi Carisma GT)

Para mais informações, veja a barra lateral.

Areal pronto para novo duelo agora no Algarve

Será neste fim-de-semana que a caravana do Challenge Desafio Único – FEUP 2, fará a sua estreia no Autódromo Internacional do Algarve, com a segunda jornada da mais recente competição promovida pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, utilizando os Fiat Punto 85, com a presença de António Areal.

Depois da abertura das hostilidades no Circuito Vasco Sameiro em que teve a seu lado Adélio Machado, António Areal terá agora como seu colega de equipa o experiente e ex-campeão nacional de clássicos – Luís Alegria. Uma nova dupla que surge pela "dificuldade do Adélio em conciliar a sua actividade profissional com a jornada algarvia".

Para o piloto famalicense, os objectivos para esta jornada passam por um lugar entre os dez mais, depois do bom desempenho evidenciado em Braga: "Em termos individuais penso que poderei alcançar esta meta, ou, talvez um pouco melhor. O carro obteve um bom desempenho em Braga e penso que não fosse os problemas que me obrigaram a sair das boxes teria chegado um pouco mais na frente. Este será um traçado completamente novo com este carro, estando à partida todos os pilotos em iguais circunstâncias. No que toca à equipa penso que formamos um bom grupo e, com a experiencia do Luís Alegria poderemos trazer do Algarve um excelente resultado conjunto. O Luís tem muitos anos de condução em pistas, essencialmente ao nível dos clássicos e será certamente um grande valor para esta competição", afirmou António Areal, que estará entre a elite da velocidade mundial, numa jornada que mistura campeonatos nacionais e internacionais, com vários pilotos de nomeada.

Martine Pereira com o pensamento em mais vitórias

Martine Pereira chega a Portimão na liderança da Categoria 3 do PTCC, somando três vitórias em quatro corridas já disputadas, depois de duplo triunfo em Braga, sendo sua intenção manter no mais recente circuito permanente o caminho do triunfo.

"É esse o nosso grande objectivo, vencer prova a prova. Estou bastante motivado para o conseguir, sabendo no entanto que outros dos meus adversários também procuram a vitória. Este é já um circuito mítico e vamos partilhar esta jornada com uma das maiores potências da velocidade, os GT´s, por essa razão, esta ronda reveste-se de grande brilhantismo", começou por referir Martine Pereira que depois do triunfo no passado Domingo na Rampa da Serra da Estrela não espera outro resultado que não a vitória.

"O Alfa Romeo já deu totais garantias que é um carro muito eficaz em pista, talvez o mais rápido da Categoria 3. Quero sagrar-me campeão nacional da categoria e, para isso terei de vencer o maior número de corridas, é para isso que vou a Portimão esperançado nesse mesmo resultado, num circuito muito do meu agrado".

Portimão é a próxima etapa da velocidade

A terceira ronda do PTCC/Campeonato de Portugal de Circuitos vai decorrer no fim-de-semana de 15 a 17 de Maio no Autódromo Internacional do Algarve inserido no programa do Internacional GT Open e contando ainda com a presença dos Clássicos, Resistência e Desafio FEUP.

Na principal competição de Velocidade, o destaque maior vai para a ausência de César Campaniço, vencedor de 2 das 4 corridas já disputadas, relegando assim o favoritismo para os seus adversários até aqui. Nesse lote, surgem naturalmente Duarte Félix da Costa, que triunfou nas outras 2, mas também José Pedro Fontes, mais adaptado ao BMW 320si, João Figueiredo, querendo minimizar os pontos já perdidos e Patrick Cunha, que tem sido vítima de inúmeros azares neste início de época. José Monroy também andará, certamente, nos lugares da frente, como sempre no Mitsubishi Lancer IX

A presença famalicense continua resumida a Martine Pereira, com o habitual Alfa Romeo 147, que lidera destacado da Categoria 3, tendo no Algarve mais uma etapa para suplantar rumo à conquista do título nacional, contudo tem que contar com adversários como Nuno Batista e Fábio Mota.

No Desafio FEUP, ambos os troféus se deslocam a Portimão e esperam-se corridas bem mais calmas do que as disputadas em Braga, assim como melhor sorte para os pilotos de Famalicão que irão marcar presença. Assim, no Desafio FEUP 1 teremos Luís Campos/Rui Marques (nº14), José Janela (nº 17), Cristina Silva (nº25), num total de 44 pequenos e diabólicos Fiat Uno. Quanto aos "irmãos mais velhos" do Desafio FEUP 2 (Fiat Punto), António Areal (nº6), desta feita com Luís Alegria, e Avelino Reis/Luís Silva (nº17) representam as cores famalicenses.

O programa completa-se com os já referidos Campeonatos de Portugal de Clássicos, Campeonato de Portugal de Resistência e ainda a competição raínha, International GT Open.

12 maio 2009

Martine Pereira vence na Serra da Estrela

A Rampa Internacional de Portugal/Serra da Estrela que se realizou na cidade da Covilhã, abriu as hostilidades do campeonato de Portugal da especialidade, marcada pela segunda jornada pontuável para o Campeonato da Europa de Montanha e com Martine Pereira a entrar com o "pé direito".

O famalicense, para além do 39º posto absoluto, conseguiu ainda levar de vencida a Categoria 4, viaturas de Desporto – Protótipos e viaturas de corrida, da prova organizada pelo Automóvel Clube de Portugal. Mesmo acusando alguma "fadiga" do motor do Lola T70, pois "aquecia bastante e limitou-me a uma velocidade nunca superior a 120 km/h", Martine Pereira dominou a Categoria 4 em termos absolutos, mesmo não realizando a primeira subida oficial.

Sem nunca facilitar, Martine Pereira deixou-se dominar ao longo das sessões de treinos, sendo dominador nas duas últimas subidas de prova, apesar da grande instabilidade do tempo que se fez sentir na Serra da Estrela, com o forte nevoeiro a dificultar a visibilidade à medida que se subia na estrada para as Penhas da Saúde: "Foi uma jornada um pouco atribulada, essencialmente no primeiro dia, reservado aos treinos livres e cronometrados, muito por culpa das constantes subidas de temperatura que o motor do Lola apresentava. Um problema que não conseguimos detectar e que inviabilizou uma melhor prestação em termos de classificação absoluta", começou por adiantar o piloto de Famalicão que ao contrário da maior parte dos pilotos, conseguiu na derradeira subida a melhor registo – já em condições bastante difíceis, primeiro foram as fortes chuvas de sábado e, no domingo o imenso nevoeiro. "Sabia que estava de alguma forte limitado com a mecânica do carro e não queria arriscar a quebra do motor, por isso, fiz aquilo que estava ao meu alcance, suficiente para obter a primeira vitória da nova temporada, ficando agora a faltar mais sete jornadas".

De referir ainda que a prova foi vencida por Simone Faggioli, ao volante de um Osella FA30, secundado por Fausto Bormolini e Renzo Napione, ambos em Reynard. Pedro Salvador foi o melhor representante português, levando o Juno SSE até ao 5º posto absoluto.

O Campeonato de Portugal de Montanha está de regresso no fim-de-semana de 23 e 24 de Maio com a Rampa Porca de Murça.

11 maio 2009

Vitória inequívoca de Meeke e Peres foi o melhor luso. Pedro Rodrigues mantém liderança no Grupo N

As expectativas estavam colocadas lá no alto para esta edição do Sata Rallye Açores e pode-se dizer que o lote de pilotos presentes provou que o rali insular é uma prova espectacular. A vitória sorriu a Kris Meeke, o mais forte ao longo de todo o rali, enquanto Fernando Peres voltou aos triunfos nacionais.

Desde cedo se percebeu que apenas um ou dois pilotos teriam capacidade e andamento para discutirem a vitória. Foram dois até Juho Hanninen ter uma saída de estrada, ter arrancado uma roda e ter perdido mais de 10 minutos, deixando por isso Kris Meeke com uma vantagem confortável na frente, podendo gerir no 2º dia. Aliás, Hanninen não acabaria mesmo o 1º dia, após ter capotado.

Meeke foi mesmo o homem do rali, dominou a seu belo prazer e nunca esteve verdadeiramente ameaçado por Nicolas Vouilloz e por Jan Kopecky, terminando o dia de 6ª feira já com 40 segundos de vantagem para o piloto do Peugeot e 50 para o finlandês da Skoda.

Nas hostes nacionais, o primeiro dia foi complicado para Bruno Magalhães, primeiro com um furo e depois com uma transmissão partida, caíndo para 9º da geral, 2º entre os concorrentes do CPR, em mais uma prova internacional em que tudo saiu ao contrário do esperado pelo piloto do Peugeot. Sobressaía então Fernando Peres, alheio a qualquer problema mecânico e fazendo valer a sua experiência e conhecimento do terreno. Também a ausência de pressão de Adruzilo Lopes, navegado pelo famalicense José Janela, que capotaram logo no troço inaugural do dia, pode ter sido um peso saído das costas de Peres. Também o local Ricardo Moura era vítima de problemas de motor, um contratempo para acompanhar Peres na luta pela vitória no 1º dia.

Entre os famalicenses, Jorge Carvalho, a acompanhar Bernardo Sousa, terminava na 12ª posição e 4ºs no CPR, depois de alguns problemas ao nível do motor do Fiat Punto S2000 e de algum calculismo na abordagem aos troços, pois a intenção era testar e não correr grandes riscos. Um pouco mais atrás estava Justino Reis, com o local Ricardo Carmo, na 14ª posição geral e 2ºs entre os concorrentes do campeonato açoreano com a dupla famalicense Pedro Rodrigues/Daniel Araújo a seguir em 17º e 7ºs no CPR (4º Gr. N), fruto de mais uma etapa bastante regular e sem grandes contratempos, apenas uma penalização que os fazia perder 1 minuto. Na luta pelas 2 rodas motrizes estava Alberto Silva, também a acompanhar um açoreano, neste caso Sérgio Silva, que levavam o Peugeot 206 até ao 3º lugar desse grupo.

O dia de Sábado trouxe a chuva em vez do pó e colocava todos com redobradas atenções, pois o mínimo erro significava o abandono. Alheio a isso, Kris Meeke continuava uma caminhada serena para o triunfo, continuou a vencer especiais e sem problemas de maior foi um justo vencedor nesta primeira visita do IRC aos Açores. A quase um minuto e depois de suplantar Vouilloz, terminou Jan Kopecky que soma um bom resultado para a Skoda. Freddy Loix foi o 4º, depois de uma saída de estrada na 1ª etapa e depois de ver os homens da Abarth, Giandomenico Basso abandonar devido a despiste e Anton Alen fazer um pião e cair muito na tabela.

No 5º posto absoluto, o melhor português Fernando Peres, que contudo não foi o mais rápido no 2º dia, cabendo a Ricardo Moura esse triunfo, também ele carregado de justiça. Uma vez mais Bruno Magalhães viu uma transmissão impedir um bom resultado, não indo além do 4º posto do dia entre o CPR, atrás de Adruzilo Lopes/José Janela, já com o Subaru refeito do incidente, naquele que foi um minimizar do prejuízo, obtendo um 3º lugar absoluto e no Grupo N para o Nacional, para além de serem os 10ºs mais rápidos do dia.

Autores de uma etapa bem melhor, Bernardo Sousa eo famalicense Jorge Carvalho penalizaram 2 minutos à entrada de uma especial e perderam o 2º lugar do dia, caíndo para 5º, contudo o essencial era ganhar ritmo para o Mundial, pelo que o resultado final estava em segundo plano, ainda assim classificaram-se no 10º lugar da geral.

Pedro Rodrigues, apesar de um toque no lado esquerdo do Subaru, continua a primar pela consistência e isso tem sido uma táctica bastante acertada, no 2º dia foi 8º no CPR e 5º entre os Grupo N, o que lhe dava no final do rali um 13º lugar final e a manutenção da liderança na Produção, para além de se manter no grupo da frente na classificação absoluta.

Justino Reis e o seu piloto Ricardo Carmo não tiveram uma 2ª etapa muito fácil, com problemas ainda no início do dia, tendo por isso perdido alguns lugares, ainda assim repetindo o 3º posto entre os concorrentes do regional açoreano, mantendo igual posição no campeonato

Menos feliz esteve Alberto Silva, que logo na 2ª especial terminava a sua prova, após uma saída de estrada, sem consequências de maior para o famalicense e para Sérgio Silva, numa altura em que eram 3ºs nas 2 rodas motrizes e tentavam não perder de vista os dois primeiros classificados.

Nota ainda para Vítor Pascoal que mantem a liderança do Nacional de Ralis, apesar de uma prova algo apagada e longe da discussão com os seus directos adversários, somando dois 5ºs lugares, assim como o convidado da organização, o mundialista Conrad Rautenbach, que deu um grande espectáculo, mas não conseguiu acompanhar o ritmo da frente.

Em suma, uma grande festa dos ralis nos Açores, apenas manchada por algumas falhas de segurança com o público micaelense e pela insistência da chuva no 2º dia, levando mesmo à anulação do derradeiro troço.

Classificação Final
1º Kris Meeke/Paul Nagle (Peugeot 207 S2000) - 2h36m48,3s
2º Jan Kopecky/Petr Stary (Skoda Fabia S2000) - a 53,1s
3º Nicolas Vouilloz/Nicolas Klinger (Peugeot 207 S2000) - a 1m04,8s
4º Freddy Loix/Frederic Miclotte (Peugeot 207 S2000) - a 2m15,2s
5º Fernando Peres/José Pedro Silva (Mitsubishi Lancer IX) - a 4m45,2s (1º CPR)
6º Franz Wittmann/Bernhard Ettel (Mitsubishi Lancer IX) - a 5m33,2s
7º Conrad Rautenbach/Daniel Barritt (Peugeot 207 S2000) - a 5m35,8s
8º Ricardo Moura/Sancho Eiró (Mitsubishi Lancer IX) - a 5m41,3 (2º CPR e 1º CAR)
9º Bruno Magalhães/Carlos Magalhães (Peugeot 207 S2000) - a 7m03,5s (3º CPR)
10º Bernardo Sousa/Jorge Carvalho (Fiat Punto S2000) - a 8m13,8s (4º CPR)
(...)
13º Pedro Rodrigues/Daniel Araújo (Subaru Impreza WRX) - a 14m04,1s (6º CPR)
(...)
15º Ricardo Carmo/Justino Reis (Mitsubishi Lancer IX) - a 14m50,0s (3º CAR)

Classificação CPR
1º Vítor Pascoal (29 pts)
2º Bruno Magalhães (20 pts)
3º Fernando Peres (20 pts)
Pedro Rodrigues (19 pts)
5º Ricardo Teodósio (17 pts)

A próxima prova do Campeonato de Portugal de Ralis marca o regresso ao continente, com o Rali do Porto, a 5 e 6 de Junho e como habitualmente disputado em Fafe, com a nuance de ter alguns troços míticos disputados inversamente ao normal.

Fotos: Ralis.Online/MondegoSport

07 maio 2009

Fim de semana aziago para Mauro Marques

O piloto de Famalicão, Mauro Marques marcou presença no fim-de-semana de 2 e 3 de Maio no Circuito Angerville, em França, onde participou no apuramento KF2 CIK-FIA para o Europeu de Karting, numa jornada em que nada saiu bem ao famalicense.

O Campeão Nacional sentiu vários problemas na afinação do chassis de forma a encontrar melhor setup, tendo ainda a agravante de utilizar pneus Dunlop, que eram totalmente novos para si o que lhe trouxe muitas dificuldades.

"Foi uma prova para esquecer. Tivemos muitas dificuldades em encontrar o setup do Kart, assim como na utilização dos pneus, pneus esses que diferem bastante o comportamento do Kart em pista e eram novidade para nós", começou por dizer Mauro Marques que adiantou ainda "neste tipo de provas as equipas oficiais são imbatíveis e grande parte de pilotos estão no WSK com ritmos de diferentes. Em todas as corridas só acabei uma, porque nas outras tive problemas e alguns toques".

Concluída que está a participação na jornada francesa, o piloto de Famalicão vira-se agora com armas e bagagens para Espanha, onde irá disputar o campeonato. "Vou-me preparar para a primeira prova do Campeonato Espanhol, que é para breve e onde espero ter melhor sorte" concluiu Mauro Marques.

Grandes expectativas nos Açores

Será certamente um dos grandes momentos da temporada de ralis a nível nacional, com a inclusão do Sata Rallye Açores no IRC, trazendo assim até à Ilha de São Miguel a nata dos pilotos internacionais, juntando-se os melhores continentais e açoreanos numa mistura de grandes pilotos.

É difícil e pouco aconselhável fazer prognósticos para a prova insular, mas há sempre alguns nomes que podem ser incluídos numa antevisão para a vitória, surgindo logo à cabeça o campeão nacional e vencedor do rali no ano passado, Bruno Magalhães, que não quererá continuar na senda do azar em provas internacionais.

A discussão com o português caberá aos restantes pilotos com S2000, onde temos a Skoda, com Juho Hanninen e Jan Kopecky, a Fiat, com Giandomenico Basso, Anton Alen e o regressado esporadicamente às provas nacionais Bernardo Sousa e a Peugeot, com Nicolas Vouilloz, Freddy Loix, Kris Meeke e o mundialista Conrad Rautenbach, todos eles capazes de chegar em 1º lugar, num confronto entre as três marcas mais competitivas até ao momento neste campeonato.

Há que ter em conta os pilotos lusos, mais preocupados por certo nas contas do campeonato nacional, onde o lider é para já Vítor Pascoal, conhecido pela capacidade de aliar a rapidez à consistência em obter bons resultados. Em grande destaque neste início de temporada está a equipa famalicense Pedro Rodrigues/Daniel Araújo, também conhecidos pelo sentido de oportunidade e por andaram alheios aos problemas, tácticas que adoptaram neste início de temporada e que vale o excelente lugar ocupado a nível de campeonato.

Logicamente há que listar também Adruzilo Lopes, Pedro Meireles (a estrear o novo Subaru), Fernando Peres ou Ricardo Teodósio nesta luta pelo melhor luso, assim como o local Ricardo Moura.

Famalicenses também marcam presença, uma vez mais com um forte contingente no Campeonato de Portugal de Ralis, especialmente a nível de navegadores:

15 - Adruzilo Lopes/José Janela (Subaru Impreza WRX)
17 - Bernardo Sousa/Jorge Carvalho Jr. (Fiat Punto S2000)
20 - Sérgio Silva/Alberto Silva (Peugeot 206 GTI)
21 - Pedro Rodrigues/Daniel Araújo (Subaru Impreza WRX)
26 - Ricardo Carmo/Justino Reis (Mitsubishi Lancer IX)

As festividades começam já hoje, com a super especial, para depois o rali se desenrolar até Sábado, com todas as emoções próprias desta prova micaelense, sempre rodeada de excelentes paisagens. E como disse um célebre jogador de futebol, o melhor é mesmo só fazer os prognósticos no fim e que ganhe o melhor!!