30 julho 2010

BV Famalicão organizam perícia em Pousada de Saramagos

É já no próximo sábado, 31 de Julho, que a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Famalicão organiza a 2ª Prova de Perícia Automóvel, um evento que está inserido nas comemorações do 120º aniversário da corporação e que se realiza no Parque de Jogos da Riopele em Pousada de Saramagos.

Organizada pela Secção Desportiva e Cultural da associação, a prova tem inicio às 20 horas e 30 minutos e está aberta a todo tipo de viaturas de turismo/estrada, desde que estejam em conformidade com as normas de segurança impostas pela DGV.

Divida em quatro categorias, e aberta a toda a população em geral, esta segunda edição conta uma vez mais com uma prova reservada a bombeiros, independentemente da corporação a que pertençam, sendo esta uma das competições em disputa que mais atenções prendem quer nos concorrentes como também no publico que costuma aderir em grande numero a este tipo de iniciativas.

A inscrição pode ser feita no local da prova até às 19h e 30m.

28 julho 2010

Primeiro teste de Campos com Fiesta foi positivo

No passado Sábado, Miguel Campos e a RMC Motorsport estiveram em Ponte de Lima para o primeiro contacto com o Ford Fiesta S2000 que irá ultilizar dentro de pouco mais de uma semana no Rali Vinho da Madeira. "É um carro fantástico e isso dá-me ainda mais motivação para dar tudo em busca do melhor resultado possível", afirmou o piloto famalicense.

Ao longo de cerca de 60km, Miguel Campos teve oportunidade de ficar a conhecer minimamente o carro britânico e, ao mesmo tempo, perceber quais as afinações que melhor poderão funcionar na Madeira. Em relação ao Ford Fiesta S2000, o famalicense explicou que "o carro curva bastante bem e o poder de travagem é brilhante. Notasse que este carro já esta muito semelhante ao WRC, faltando um pouco mais de motor".
Comparando com os adversários, Campos e o seu navegador, Aloísio Monteiro, têm contra si a falta de ritmo. "O Aloisio tem demonstrado uma evolução muito boa para quem anda á pouco tempo no mundo dos Ralis, eu próprio fiz questão de testar hoje na hora de mais calor a fim de avaliar a meu estado físico, penso não estar mal por isso vamos como sempre dar o nosso melhor e tentar trazer um resultado positivo para a RMC e para os nossos patrocinadores", explicou Campos.

Roberto Mendez, o espanhol responsável pela estrutura que tem preparado os carros de Miguel Campos, ficou contente com o teste e mostra-se muito optimista para a Madeira. "Mais uma vez fiquei muito satisfeito com a rápida adaptação do Miguel ao carro, o que denota uma grande experiencia e sabedoria. Esta unidade fabricada na M sport realizou somente 200Km no Rali de Ourense com o Xavi Pons, o que me deixa perfeitamente tranquilo para o próximo Rali Vinho Madeira. Penso que temos carro para andar com os da frente", aponta Mendez.

No final do teste, Aloisio Monteiro era um homem atento mas bastante entusiasmado, referindo que o Fiesta S2000 "é um pouco diferente do Mitsubishi EVO X, o carro é excelente, no entanto a exigência também é maior. Como tenho referido, o entrosamento com o Miguel esta cada vez melhor", afirmou com convicção o navegador.

Em Ponte de Lima, o Ford Fiesta S2000 e os pilotos já se apresentaram com as cores com que irão disputar o Rali Vinho Madeira, esperando efectuar novo teste já na ilha e nos dias que antecedem a prova. De referir ainda que Miguel Campos tem grandes expectativas para o que resta da temporada, apesar de ressalvar que só a prova madeirense está garantida, contudo aponta já para 2011: "Tudo depende de um bom resultado na Madeira e da resposta de dois patrocinadores. A idéia é preparar a próxima temporada ao volante de um S2000 para o Nacional de Ralis, seja o Fiesta ou outro".

Luís Barros esteve imperial e César Machado domina categoria

A segunda aparição do Racing Weekend ao Circuito Vasco Sameiro fez-se sub imenso calor e com as competições a apresentarem listas bem mais compostas, quando comparadas com as últimas corridas. Entre campeonatos e taças, Braga não conheceu muitos vencedores diferentes e assistiu a corridas algo monótonas, mas com brilho dos famalicenses presentes, nomeadamente, Luís Barros e César Machado.

Começando pelos Campeonatos Nacionais, nos Clássicos, a tarefa de Luís Barros não parecia fácil perante a concorrência cada vez mais apetrechada e desta feita encabeçada pelo Porsche 930 Turbo do regressado Carlos Rodrigues. Na 1ª Corrida, Rodrigues não deixou fugir o primeiro posto conquistado nos treinos, contudo Barros era o mais directo perseguidor, não permitindo grande avanço. Mais para trás, tudo ficou definido cedo, com Joaquim Jorge e Rui Alves já algo distantes dos homens da frente e renegados às posições que ocupavam. Só que Carlos Rodrigues foi forçado a abandonar sensivelmente a meio da corrida, estendendo uma autêntica "passadeira vermelha" ao piloto de Famalicão que aproveitou da melhor forma o brinde do adversário, tendo ainda rubricado a melhor volta da corrida.

Na 2ª corrida, Luís Barros não deu quaisquer hipóteses, aproveitando o facto de ter partido da pole-position para ir amealhando segundos atrás de segundos face aos perseguidores encabeçados por Joaquim Jorge, o que demonstra o domínio dos Ford Escort. Partindo cá de trás, Carlos Rodrigues fez uma corrida de recuperação, chegando no 3º posto final, na frente de Rui Alves, mas já longe do vencedor, Luís Barros.

Classificação 1ª Corrida
Luís Barros (Ford Escort RS) - 16v. em 23m26,646s
2º Joaquim Jorge (Ford Escort RS), a 13,003s
3º Rui Alves (Ford Escort RS), a 30,798s
4º José Luis Moura (Ford Escort RS), a 1m14,133s
5º Kiko Mora (Porsche 911 RSR), a 1m24,927s

Classificação 2ª Corrida
Luis Barros (Ford Escort RS) - 16v. em 23m24,475s
2º Joaquim Jorge (Ford Escort RS), a 6,118s
3º Carlos Rodrigues (Porsche 930 Turbo), a 19,817s
4º Rui Alves (Ford Escort RS), a 25,195s
5º Rui Costa (Ford Escort RS), a 46,459s

De regresso ao PTCC, que em Braga tinha a 2ª Corrida da Taça de Portugal, César Machado teve uma prestação de grande nível, mas que passa praticamente despercebida quando se percebe que este campeonato está completamente perdido nas "ruas da amargura" e com pouca animação no que toca à discussão dos principais lugares. Se José Monroy foi o vencedor das duas corridas, algo que é quase uma certeza mesmo antes das provas começarem, bem se pode dizer que em Braga a tarefa podia ter sido mais difícil. Tudo porque Jorge Areal regressou com um excelente andamento, dando muita réplica ao piloto do Mitsubishi Lancer IX nos treinos, só que na 1ª corrida apenas durou uma volta, devido a problemas de direcção no Seat Leon Supercopa. Assim foi o estreante João Diogo Lopes e Nuno Batista, também nos carros espanhóis, que completaram o pódio, na frente do jovem famalicense César Machado, que levou o Renault Clio da AMOB Racing até à vitória na Categoria 3.

Para a derradeira corrida da Taça, se na liderança não houve quaisquer modificações face à primeira, ainda que Jorge Areal tenha esboçado uma luta pelo 1º lugar, mas cedo percebeu que era tarefa impossível, resignando-se ao lugar intermédio do pódio, na frente do repetente Nuno Batista. Logo atrás, uma vez mais, César Machado era o mais lesto na sua categoria, já sem Miguel Fontes que abandonava irremediavelmente, e voltava a ser o 4º da tabela geral, onde terminaram somente mais dois concorrentes.

Classificação 1ª Corrida
1º José Monroy (Mitsubishi Lancer Evo IX) - 17v. em 24m20,982s
2º João Diogo Lopes (Seat Leon SuperCopa), a 8,726s
3º Nuno Batista (Seat Leon SuperCopa), a 58,630s
César Machado (Renault Clio RS), a 1 volta
5º Adolfo Matos (BMW 120d), a 2 voltas

Classificação 2ª Corrida

1º José Monroy (Mitsubishi Lancer Evo IX - 17v. em 24m38,315s
2º Jorge Areal (Seat Leon SuperCopa), a 36,119s
3º Nuno Batista (Seat Leon SuperCopa), a 1 volta
César Machado (Renault Clio RS), a 1 volta
5º Adolfo Matos (BMW 120d), a 2 voltas

Nas restantes corridas que compunham o fim de semana no circuito minhoto, na Taça de Portugal de GT/SP, dupla vitória de César Campaniço/João Figueiredo deu-lhes o primeiro título da temporada. No Campeonato de Portugal de Clássicos 1300, vitórias repartidas entre Rui Azevedo e Vítor Araújo, enquanto na primeira visita do Transit Trophy ao Norte, foi Pedro Salvador quem venceu nas duas mangas. Fique com o Top-5 das corridas:

Classificação 1ª Corrida - Clássicos 1300
1º Rui Azevedo (Ford Escort 1.3 GT) - 14v em 21m37,976s
2º Alexandre Beirão (Alfa Romeo Sprint), a 14,840s
3º Fernando Soares (Fiat 128 S Coupé), a 28,766s
4º Álvaro Figueira (Toyota Starlet), a 38,809s
5º Carlos Abreu (Alfa Romeo Sprint), a 50,558s

Classificação 2ª Corrida - Clássicos 1300
1º Vítor Araújo (Datsun 1200) - 14v. em 22m02,664s
2º Alexandre Beirão (Alfa Romeo Sprint), a 2,348s
3º João Ramos (Toyota Starlet), a 22,379s
4º Fernando Soares (Fiat 128 S Coupé), a 30,957s
5º Álvaro Figueira (Toyota Starlet), a 43,117s

Classificação 1ª Corrida - TP GT/SP
1º César Campaniço/João Figueiredo (Audi R8 LMS) - 43v. em 1h00m45,440s
2º Pedro Salvador (Juno SSE), a 57,537s
3º Luís Pedro Martins/Tiago Ribeiro (CVO RO2), a 1 volta
4º Patrick Cunha/José Carlos Ramos (Lamborghini Gallardo), a 2 voltas
5º António Nogueira (Porsche 911 Turbo GT2), a 2 voltas

Classificação 2º Corrida - TP GT/SP
1º César Campaniço/João Figueiredo (Audi R8 LMS) - 43v. em 1h00m37,001s
2º Patrick Cunha/José Carlos Ramos (Lamborghini Gallardo), a 1 volta
3º José Pedro Fontes/Diogo Castro Santos (Aston Martin DB9 RS), a 1 volta
4º Luís Pedro Martins/Tiago Ribeiro (CVO RO2), a 1 volta
5º António Calado/Nuno Santos (Radical SR3), a 2 voltas

Classificação 1ª Corrida - Transit Trophy
1º Pedro Salvador, 18 voltas em 30m40,640s
2º Pedro Fins, a 6,760s
3º Helder Silva, a 9,607s
4º Rui Azevedo, a 20,282s
5º João Lopes, a 27,095s

Classificação 2ª Corrida - Transit Trophy
1º Pedro Salvador, 15 voltas em 25m53,147s
2º Filipe Martins, a 2,843s
3º Renato Machado, a 4,410s
4º Rui Azevedo, a 10,282s
5º João Fontaínhas, a 13,498s

Fotos: Oficiais e Jorge Caldeira (Digimotores)

20 julho 2010

Ford Fiesta S2000 é a próxima aposta de Miguel Campos

Depois do Famalicão Motor ter dado isso mesmo a entender, eis a confirmação esperada: Miguel Campos troca o Mitsubishi Lancer X por um Ford Fiesta S2000, um carro que permite outras ambições ao piloto famalicense. Para já, apenas o Rali Vinho Madeira está confirmado, com a equipa a esperar pelo resultado para decidir o resto da temporada... será que Miguel Campos repetirá o brilharete de 2001, onde foi 2º na sua estreia com o Peugeot 206 WRC?

Depois do êxito alcançado na estreia de um novo projecto, Miguel Campos e Aloísio Monteiro vão continuar a apostar na espanhola RMC Motorsport para fazerem frente à próxima prova do Campeonato de Portugal de Ralis de 2010. Vitoriosos na sua categoria no Rali Serras de Fafe, vencendo as quatro rodas motrizes e alcançando o 3º lugar da classificação geral, a dupla apoiada pela CM - Construções vai continuar a lutar por vitorias na próxima prova do campeonato, utilizando o promissor Ford Fiesta S2000.

"Após um convite endereçado pela RMC, que se propôs a colocar o veículo actualmente conduzido pelo Xavi Pons à nossa disposição. Eu, o Aloísio e a RMC estamos muito animados e entusiasmados para continuar a lutar por mais sucessos, oferecendo aos nossos patrocinadores os resultados positivos que tanto esperam. O Ford Fiesta é um óptimo carro, tendo deixado muito boas indicações. É por isso que vamos à Madeira, com o objectivo de voltar andar com os da frente e fazer um bom resultado à geral. É sempre esse o meu espírito de estar na competição", afirma, convicto, Miguel Campos.

Em relação a um futuro breve, o entusiasmo de Miguel Campos é patente, mas também realista: "Há diversas hipóteses em cima da mesa, mas ainda é muito cedo para decidir. Para já, vamos preparar em conjunto com a RMC a próxima prova, aproveitando para testar o Ford Fiesta já no próximo dia 24 em Ponte de Lima e esperar o resultado deste próximo rali", conclui o piloto de Famalicão.

Aloísio Monteiro foi o grande promotor deste projecto que está rodeado de uma grande dose de credibilidade. Em conjunto com a CM - Construções e com os restantes patrocinadores, o navegador está confiante no futuro. "Gostaria de reforçar a oportunidade em estar ao lado do Miguel Campos, pois tenho tido a possibilidade de aprender e melhorar os meus conhecimentos em termos de navegação. Este novo convite surge numa fase que pretendemos decidir o nosso futuro próximo e esperemos responder as expectativas e trazer um bom resultado, pois só assim podemos dar o melhor retorno aos nossos patrocinadores. Confiantes no trabalho da RMC Motorsport, vamos projectar o futuro, reforçando as relações com os nossos patrocinadores, para tentar lutar por lugares cimeiros na tabela"

É de facto uma notícia fantástica para o Campeonato de Portugal de Ralis, que ganha assim novo ponto de interesse, com Miguel Campos a figurar-se como mais um piloto a lutar pelos lugares cimeiros, desta feita em condições semelhantes às de Bernardo Sousa e Vítor Pascoal. Se se confirmarem os rumores que dão Bruno Magalhães como hipótese para a fase final do campeonato, então é de prever muita animação na discussão pelas vitórias.

Bruno Magalhães sorriu no final. Presença positiva dos famalicenses

Se as expectativas para o Sata Rallye Açores decresceram um pouco face às muitas ausências, a emoção ao longo dos tres dias de prova fez esquecer tudo isso. Uma vitória sofrida e praticamente "arrancada a ferros" de Bruno Magalhães tornou este rali um dos mais disputados do ano no que toca ao IRC. Os famalicenses presentes tiveram uma passagem tranquila pela prova insular, ainda que com resultados positivos e dentro dos objectivos.

Tal como se previa, a luta pela vitória foi entre a Skoda e a Peugeot, com tudo a ser decidido nas derradeiras especiais. Um final épico que deu a Bruno Magalhães o primeiro triunfo internacional, num rali com algumas emoções também no que toca ao Campeonato de Portugal de Ralis.

Com várias trocas de líder ao longo de toda a prova, fosse por imposição de ritmos mais fortes, fosse por furos que atrasavam alguns pilotos, a história do rali resume-se praticamente às últimas PEC's. Com Bruno Magalhães na frente, um arreliador problema na caixa de velocidades fê-lo perder essa posição à entrada para as tres especiais finais, motivando ainda uma rápida troca de caixa na Assistência. Este atraso de Magalhães, deixou os Skoda em boa posição de vencer, sendo Juho Hanninen o melhor colocado, contudo na penúltima classificativa o finlandês teve um furo no seu Skoda Fabia S2000 e atrasou-se consideravelmente, ao ponto de Bruno Magalhães o apanhar em pleno troço, depois de Hanninen ter parado para trocar a roda. Essa situação irritou bastante o campeão nacional, pois perdeu algum tempo para Jan Kopecky, também ele em Skoda.

À entrada para a derradeira especial, a mítica Tronqueira e os seus quase 22 kms, a diferença entre Kopecky e Magalhães cifava-se em 6,4 segundos, com o português a recuperar metade até ao ponto intermédio. Talvez por pressão, o piloto da Skoda saiu de estrada nos últimos quilómetros e estendia por completo a "passadeira" para Bruno Magalhães rumar até à vitória, somando assim o primeiro triunfo no IRC esta temporada, ele que foi obrigado a mudar um pneu furado "in extremis" antes do início da última PEC. Foi mesmo um rali em cheio para a Peugeot, pois Kris Meeke foi 2º classificado, mesmo após uma presença discreta, mas beneficiou dos contratempos da Skoda na fase final. Juho Hanninen remediou a prestação da Skoda com o 3º lugar, na frente de Andreas Mikkelsen, em Ford Fiesta S2000, também ele com uma prova atribulada, nomeadamente um acidente contra uma vaca e que originou vários problemas mecânicos no seu carro.

Ricardo Moura jogava em "casa" e foi 5º classificado, um excelente resultado para o piloto do Mitsubishi Lancer IX, que foi o 2º entre os concorrentes do CPR, pois Bruno Magalhães inscreveu-se no campeonato antes da prova, deixando antever mais possíveis participações para além das provas insulares. Ainda assim, excelente colheita de pontos para Moura, que deu passo importante rumo ao título na Produção e ainda no que toca ao Campeonato dos Açores, onde apenas conhece o sabor da vitória.

Com provas um pouco atribuladas estiveram Vítor Pascoal e Bernardo Sousa, dois animadores do Nacional de Ralis. Pascoal sofreu um problema eléctrico no Peugeot 207 S2000 que o atrasou bastante e inclusivé o fez penalizar mais de 3 minutos, hipotecando a luta que vinha travando com Ricardo Moura. Já Bernardo Sousa ainda foi dando ares de sua graça, mas o facto de abrir a estrada na 6ª feira arredou-o de lutar por algo mais do que um lugar nos cinco primeiros e cimentar o 2º lugar na caravana nacional. Mas um toque na fase final do rali, destruiu parte da secção traseira direita do Ford Fiesta S2000 e obrigou a um esforço enorme para levar o carro até final, o que aconteceu no 10º lugar.

Igualmente dentro do Top-10 terminou o melhor famalicense em prova, Justino Reis. Regressado ao lado do piloto açoreano Ricardo Carmo, a dupla buscava um lugar cimeiro no que toca ao campeonato local. E subindo gradualmente de ritmo à medida que a prova ia decorrendo, Carmo e Justino Reis não tiveram grandes contratempos no Mitsubishi Lancer IX e concluiram a prova no 9º posto, que se traduziu no 4º lugar entre os concorrentes que disputam o Campeonato dos Açores de Ralis, logo atrás de Moura, Pedro Vale e Sérgio Silva.

Quanto ao clã Carvalho, terminaram um atrás do outro, com o pai Jorge a ter melhor sorte que o filho Jorge. João Fernando Ramos, com Jorge Carvalho a seu lado, foi impondo o seu ritmo na prova com a única preocupação de chegar ao fim e, com isso, somar mais alguns pontos para o Nacional de Ralis. E se assim delineou, melhor o cumpriu, pois com a desistência da maioria dos concorrentes ao Grupo N (Pedro Peres e Pedro Meireles), a dupla Ramos/Carvalho obteve um excelente 2º lugar nesse agrupamento, ao que se junta o 5º lugar absoluto no CPR, que mesmo sendo o último, também dá pontos e só espelha uma vez mais a crise instalada ao nível da participação dos pilotos continentais nas provas insulares. A nível absoluto, levaram o Mitsubishi Lancer IX até ao 18º lugar.

Com preocupações exclusivamente direccionadas para a IRC 2WD Cup, Carlos Oliveira e o co-piloto de Famalicão, Jorge Carvalho Jr, obtiveram um excelente resultado, sendo 2ºs classificados nesta competição, ainda que tenham sido os 6ºs no que toca às 2 Rodas Motrizes, contudo como vários pilotos não estavam inscritos na competição internacional, a dupla geriu o seu ritmo para cimentar essa posição. A nível mecânico apenas os furos e, na parte final, os travões do Peugeot 206 GTI deram algumas dores de cabeça, contudo permitiram atingir o final da dura prova açoreana no 19º lugar final.

Cumprida que está metade da temporada do Campeonato de Portugal de Ralis, tempo agora e em definitivo para os ralis de asfalto, com o Rali Vinho Madeira marcado para os dias 5, 6 e 7 de Agosto, tendo novamente a companhia do International Rally Challenge e ainda dos concorrentes do campeonato madeirense.

Classificação Final
1º Bruno Magalhães/Carlos Magalhães (Peugeot 207 S2000) - 2h34m00,4s (1º CPR)
2º Kris Meeke/Paul Nagle (Peugeot 207 S2000), a 1m00,1s
3º Juho Hanninen/Mikko Markkula (Skoda Fabia S2000), a 1m20,7s
4º Andreas Mikkelsen/Ola Floene (Ford Fiesta S2000), a 4m45,6s
5º Ricardo Moura/Sancho Eiró (Mitsubishi Lancer IX), a 5m22,0 (2º CPR e 1º CAR)
6º Vítor Pascoal/Mário Castro (Peugeot 207 S2000), a 8m58,7s (3º CPR)
7º Pedro Vale/Rui Medeiros (Mitsubishi Lancer VII), a 10m55,3s (2º CAR)
8º Sérgio Silva/Paulo Leal (Subaru Impreza WRX), a 12m54,5s (3º CAR)
9º Ricardo Carmo/Justino Reis (Mitsubishi Lancer IX), a 14m23,6s (4º CAR)
10º Bernardo Sousa/Nuno Rodrigues da Silva (Ford Fiesta S2000), a 15m09,8s (4º CPR)
(...)
18º João Fernando Ramos/Jorge Carvalho (Mitsubishi Lancer IX), a 28m31,8s (5º CPR)
19º Carlos Oliveira/Jorge Carvalho Jr (Peugeot 206 GTI), a 32m37,2s

Fotos: Ralis.Online, excepto a de Carlos Oliveira/Jorge Carvalho, que é da Assesoria de Imprensa.

Barros impotente em Murça. Vitória de Martine nos Clássicos

Igualmente mergulhado numa crise de concorrentes, o Campeonato de Portugal de Montanha prosseguiu no passado fim de semana, com a realização da Rampa de Murça. Com António Barros e Martine Pereira a representarem as cores famalicenses e a rubricarem boas exibições, a vitória sorriu a Paulo Ramalho, que está assim cada vez mais perto do título.

Paulo Ramalho, em Juno SSE, está em grande e sem oposição, somando em Murça o 3º triunfo da temporada, arrumando a questão nas duas primeiras subidas, pois nem precisou da derradeira para efectivar a vitória.

Sem quaisquer chances de acompanhar o ritmo de Ramalho, António Barros teve de se contentar com o 2º posto. O piloto que reside em Famalicão travou uma animada luta com o piloto local Joaquim Teixeira, que utiliza também um BRC, mas de uma geração anterior. No fim, a diferença foi inferior a um segundo, ainda que Barros tenha sido sempre mais rápido do que o seu adversário.

António Nogueira ficou no 4º posto, vencendo na categoria 1 e ficando a poucos pontos de conseguir o título. Nos Clássicos, o melhor foi Martine Pereira com o Lola T70. O famalicense foi sempre superior aos mais directos concorrentes e depois de duas subidas rápidas e praticamente idênticas, cimentou a vitória e um lugar entre o Top-10 absoluto.

Classificação Final
1º Paulo Ramalho (Juno SSE) - 4m20,265s
António Barros (BRC CM05), a 8.596s
3º Joaquim Teixeira (BRC CM02), a 9.209s
4º António Nigueira (Porsche 911 GT2), a 18.502s
5º João Fonseca (Radical SR3), a 22.655s
6º Ricardo Lima (Radical SR3), a 29.290s
Martine Pereira (Lola T70), a 40.864s
8º João Guimarães (Peugeot 206 RC), a 46.345s
9º Tiago Silva (BMW 320i), a 47.959s
10º Nuno Guimarães (Mazda MX5), a 54.054s

15 julho 2010

José Janela galardoado no Dia da Cidade

A Câmara Municipal de Famalicão distinguiu no passado dia 9 de Julho, Dia da Cidade, algumas personalidades, instituições e empresas famalicenses, que se destacaram ao longo de vários anos e que contibuiram para o engrandecimento do concelho. José Janela foi agraciado com a Medalha de Mérito Desportivo, um reconhecimento à sua carreira e préstimos no desporto automóvel concelhio e nacional, que certamente não ficarão por aqui.

Sendo o desporto motorizado uma das principais bandeiras de Vila Nova de Famalicão, José Janela é, sem dúvida alguma, um dos seus principais estandartes. Conhecido pelo seu grande empreendedorismo no que toca às várias vertentes do automobilismo nacional, sendo o principal impulsionador do Team Famalicão, que já lançou vários valores seguros, nomeadamente nos ralis e continua a despontar em várias provas por todo o país.

Mas a acção de Janela não se esgota no Team Famalicão, pois a sua carreira compreende muito mais do que isso, abrangendo títulos no Todo-Terreno e também nos Ralis, sempre como navegador. Contudo, o famalicense é conhecido pela sua versatilidade, pois também já fez inúmeras provas ao volante, com resultados de enaltecer, seja na Velocidade, seja nos Ralis. E certamente, muito mais terá ainda José Janela disposto a dar, pois apesar de já ter uma bela e longa carreira, não deverá ficar por aqui e mais títulos estarão à sua espera. Actualmente, José Janela está empenhado no Campeonato de Ralis da Madeira, onde é co-piloto de João Silva, tendo já conquistado uma vitória absoluta na última prova, o Rali do Marítimo.

Eis a lista de títulos nacionais de José Janela:
1997 - Todo Terreno – Absoluto – 2os. Condutores
1997 - Todo Terreno – Grupo T3 – 2os. Condutores
2000 - Ralis – Grupo Turismo – 2 Litros – 2os. Condutores
2001 - Ralis – 1 600 cc (A/N)- 2os. Condutores
2009 - Ralis – Grupo Produção – 2os. Condutores

Joaquim Rodrigues Jr. brilhou em Famalicão

No passado Sábado, Oliveira de Santa Maria foi pequena para todos os aficionados das duas rodas. A prova inaugural do Campeonato Nacional de Supercross foi um grande espectáculo, com milhares de espectadores, como já vem sendo hábito na pista famalicense. Joaquim Rodrigues foi o grande vencedor, entrando com o pé direito no Nacional, naquela que foi uma das provas mais concorridas dos últimos anos nesta especialidade.

Com muitas corridas a comporem o programa da 7ª edição do Supercross de Oliveira, o espectáculo esteve sempre presente, com provas muito animadas e com pilotos a darem o seu melhor ao longo de todas as mangas.

Nas Minimotos, Henrique Nogueira foi quem mais se destacou, dominando a prova e acabando por vencê-la com alguma facilidade, como a vantagem que conquistou pode provar. O jovem piloto é uma das grandes esperanças do motociclismo nacional, certamente um campeão no futuro da modalidade. Tiago Borges e Mário Barbosa, fecharam o pódio, por esta mesma ordem. No 8º lugar terminou o jovem piloto de Famalicão, Gil Marques.

Na classe SX2, a vitória também foi indiscutível. Paulo Alberto pulverizou a concorrência, brindando ainda o público com o virtuosismo da sua condução, algo que delicia por completo o público. Incapaz de lutar pela vitória, Sandro Marcos contentou-se com o 2º posto, levando a melhor sobre Ivo Fernances. O famalicense Marco Pereira não foi além do 5º lugar final.

Também em SX1, o vencedor foi bem claro desde início, uma situação comum a todas as categorias. Joaquim Rodrigues Jr, regressado de uma carreira internacional nos últimos três anos, foi o mais rápido. O piloto de Barcelos não facilitou e arrecadou a vitória, cimentando o favoritismo que lhe é atribuído para a conquista do Nacional. Henrique Venda, actual campeão nacional e vencedor da prova no ano passado, rodou a um bom nível, no entanto não foi o suficiente para acompanhar o seu adversário, contentando-se com o 2º lugar na frente de Hugo Santos, outro antigo vencedor em Oliveira de Santa Maria.

Para o final estava reservada a grande prova da noite, a de Elites, que junta os oito melhores classificados das classes SX1 e SX2. Sem surpresas, Joaquim Rodrigues Jr. não deu quaiquer hipóteses à concorrência e chegou ao final no 1º lugar, numa clara demonstração das suas capacidades e que fazem dele um dos melhores pilotos portugueses de Supercross. Em 2º lugar, o algarvio Henrique Venda voltou a exibir-se a nível elevado e superiorizou-se ao vencedor da classe SX2, Paulo Alberto. Foi um bom inicio de campeonato e ainda por cima com duas vitórias. "Sinceramente posso dizer que estava bastante nervoso na primeira final de SX1 e cometi alguns erros que me podiam ter custado caro. Na última final da noite, adoptei outra estratégia e o resultado foi diferente. Apertei durante as primeiras quatro voltas e depois controlei. Tenho de dar os parabéns aos meus adversários que mostraram um bom nível e sei que daqui para a frente irão melhorar ainda mais e gostaria, igualmente, de felicitar a organização e o público presente", resumiu o grande vencedor, Joaquim Rodrigues Jr.

O espectáculo prolongou-se até ao início da madrugada, contudo ninguém deu por mal empregue o tempo passado em Oliveira de Santa Maria, onde inclusivé muitos tiveram a possibilidade de integrar o já famoso Pedicross, a tradicional corrida pela pista. No final, o contentamento de José Silva, responsável pela prova era evidente: "Correu tudo sobre rodas, tudo 100%. Foi talvez a prova mais completa destes sete anos. Foi a edição mais completa, não só ao nível de participação de pilotos, de equipas mas também de público". Para isso, segundo o responsável, poderá ter contribuído o facto desta ter sido a prova de abertura do campeonato. "Como estamos em primeiro ao nível da organização, podemos escolher a data em que queremos realizar a prova. Já escolhemos fazer a abertura e não correu muito bem, já escolhemos a meio, mas este ano foi a mais completa",

Classificação Elite
1º Joaquim Rodrigues Jr (Honda CRF 450) - 18v em 18m06,7s
2º Henrique Venda (Kawasaki KXF 450), a 7,6s
3º Paulo Alberto (Suzuki RMZ 250), a 13,5s
4º Hugo Santos (Kawasaki KXF 450), a 51,9s
5º Ivo Fernandes (KTM SXF 250), a 54,3s
6º Nuno Gonçalves (Suzuki RMZ 450), a 1m19,9s
7º Sandro Marcos (Suzuki RMZ 250), a 1 volta
8º Nélson Silva (Kawasaki KXF 250), a 1 volta

Classificação SX1
1º Joaquim Rodrigues Jr (Honda CRF 450) - 18v em 18m13,2s
2º Henrique Venda (Kawasaki KXF 450), a 6,8s
3º Hugo Santos (Kawasaki KXF 450), a 1m00,5s
4º Nuno Gonçalves (Suzuki RMZ 450), a 1 volta
5º Lyvio Ramassamy (Honda CRF 450), a 2 voltas

Classificação SX2
1º Paulo Alberto (Suzuki RMZ 250) - 17v em 17m27,4s
2º Sandro Marcos (Suzuki RMZ 250), a 11,8s
3º Ivo Fernandes (KTM SXF 250), a 19,8s
4º Nélson Silva (Kawasaki KXF 250), a 59,1s
5º Marco Pereira (Kawasaki KXF 250), a 1 volta

Classificação MiniMotos
1º Henrique Nogueira (Stomp) - 7v em 11m31,6s
2º Tiago Borges (Bud Racing), a 15,2s
3º Márcio Barbosa (YCF), a 24,0s
4º Bruno Batista (IMR), a 45,2s
5º Diogo Monteiro (IMR), a 45,9s

14 julho 2010

Miguel Campos parado... mas por pouco tempo

Depois de ter marcado presença nos dois primeiros ralis do Campeonato de Portugal de Ralis, Miguel Campos deixou o projecto com o Mitsubishi Lancer X em stand-by, abdicando mesmo de duas provas em que a pontuação é superior. Contudo, as novidades podem estar para breve, como disse o famalicense ao site Ralis.Online.

Campos nunca escondeu que iria pensar o sua presença no Mitsubishi da equipa RMC Competicion prova após prova, mas a rapidez com que se adaptou ao carro logo no primeiro rali, o Rali Torrié, deixava antever que o famalicense teria argumentos para discutir os lugares cimeiros, quiçá as vitórias. O despiste nessa prova não esmureceu as ambições de Miguel Campos, que no Rali Serras de Fafe puxou dos galões e bateu a concorrência do Agrupamento de Produção, ainda que se tenha queixado de algumas afinações menos próprias para o tipo de piso apresentado na prova.

O Rali de Portugal marcou a primeira ausência do famalicense, logo numa prova com carisma e com possibilidades de pontuar mais, pelo que nova ausência desta feita nos Açores abre lugar à especulação acerca da continuidade do projecto, à sua extinção ou então ao redireccionamento para outro tipo de viaturas, nomeadamente um S2000. O piloto que é navegado por Aloísio Monteiro não confirma esses rumores, apenas adiantou que "durante próximos dias iremos comunicar os nossos novos planos para a restante época", ressalvando apenas que "neste momento, tudo aponta para o Mitsubishi, mas ainda esperamos novos apoios".

Miguel Campos faz também um balanço da temporada já decorrida, considerando-o "muito positivo, pena os apoios não chegarem para mais", mas o famalicense até aponta a solução: "Na minha opinião os ralis necessitam de mais apoio televisivo e muita mais promoção, tudo anda à volta da projecção que este desporto possa dar, sem a máquina a funcionar, com esta crise económica é muito dificil arranjar apoios que suportem grandes projectos".

Esperemos então as novidades face ao rumo que Miguel Campos irá tomar, não sendo de excluir a sua presença na próxima prova do Campeonato de Portugal de Ralis, o Rali Vinho Madeira. Restará saber então com que carro o famalicense poderá estar presente, se com o Mitsubishi Lancer X ou com um que lhe possa aumentar a ambição para o resto da temporada.

Açores junta vários campeonatos... mas poucos pilotos

Já a partir de amanhã, o Sata Rallye Açores irá para as belas estradas da Ilha de São Miguel. Com estatuto internacional, a prova insular junta o IRC ao Campeonato de Portugal de Ralis e ainda ao Regional Açoreano, contudo isto não é sinónimo de uma lista de concorrentes preenchida.

Se no panorama internacional tudo se resume a um duelo entre Skoda e Peugeot, com cada uma destas marcas a ter dois trunfos. Do lado dos checos, Juho Hanninen e Jan Kopecky são candidatos à vitória, enquanto na Peugeot, Kris Meeke quer repetir a vitória do ano passado e Bruno Magalhães espera que o conhecimento do terreno lhe traga dividendos. Com a Proton a cancelar a vinda à última hora e Guy Wilks ainda de fora depois de um grave acidente, apenas Anders Mikkelsen poderá entrar nesta luta com o estatuto de outsider.

Quanto ao Nacional, a crise instalou-se de vez e são apenas os principais nomes que se deslocam até aos Açores. Bernardo Sousa quer manter a série de vitórias e com isso dar mais um passo rumo ao título, não sendo de excluir que o piloto do Ford Fiesta S2000 entre na luta pelos lugares cimeiros. Caberá a Vítor Pascoal (Peugeot 207 S2000) e ao piloto local Ricardo Moura contrariarem esse favoritismo, contando com Pedro Meireles e Pedro Peres como fortes adversários. E de nomes habituais no CPR, juntam-se ainda Paulo Neto (Citroën C2) e Carlos Oliveira, acompanhado pelo co-piloto de Famalicão, Jorge Carvalho, mas estes com ambições restringidas à luta pela vitória nas 2 Rodas Motrizes. Também João Fernando Ramos estará presente na prova açoreana, contando com a experiência de Jorge Carvalho, navegador famalicense, na sua contínua evolução ao volante do Mitsubishi Lancer IX.

No Regional dos Açores, Moura tem sido imbatível e só soma triunfos. A luta pelos lugares do pódio promete ser animada, com Pedro Vale, Sérgio Silva e Ricardo Carmo, este navegado pelo famalicense Justino Reis, a mostrarem ser capazes de almejar esse objectivo.

Os números dos pilotos famalicenses presentes são os seguintes:
30 - Ricardo Carmo/Justino Reis (Mitsubishi Lancer IX)
32 - João F. Ramos/Jorge Carvalho (Mitsubishi Lancer IX)
45 - Carlos Oliveira/Jorge Carvalho (Renault Clio R3)

Mecânica impediu vitória de Mauro Marques

Mauro Marques esteve uma vez mais no país vizinho, onde participou em mais uma jornada do Campeonato Open de Velocidade de Espanha inserido na categoria Formula BME – MJF. As coisas não correram de feição ao piloto de Famalicão, mas não lhe retira o ânimo e a ambição, pois "ainda falta disputar muito campeonato e a próxima prova irá correr melhor".

O Circuito de Castelloli na região da Catalunha foi o palco desta terceira prova, e o piloto de Famalicão realizou uma prova de altos e baixos devido a um problema com a caixa de velocidades. Nos treinos livres Mauro Marques foi o mais rápido, deixando antever um bom resultado para os treinos cronometrados. Coisa que não viria acontecer devido a "um carro me ter impedido quando ia na melhor volta", começa por desabafar o piloto apoiado pela CMSocks, Pureco e MadiMarques, que devido a este percalço apenas consegue o terceiro melhor tempo da grelha de partida.

Na primeira corrida e depois de um excelente arranque, o jovem famalicense assume o comando da prova na terceira volta, mas à passagem pela sétima volta um problema com a caixa fez com que o piloto tivesse que moderar o andamento, terminando a corrida na terceira posição.

Na segunda corrida os problemas de caixa mantém-se e ao final da terceira volta o piloto de Famalicão opta por uma passagem pela boxe, sendo de imediato aconselhado a abandonar a corrida. "Não tenho duvidas que no fim-de-semana ganharia as 2 corridas. Fui sempre o mais rápido em pista e tinha consciência que poderia ganhar as corridas. Se não fosse os problemas da caixa de velocidades tudo seria diferente, mas tenho consciência que são corridas e os problemas aparecem". Referiu Mauro Marques que termina dizendo, "ainda falta bastante campeonato e espero que a próxima prova corra melhor".

13 julho 2010

Breves da Super Especial

As principais incidências, histórias e peripécias da Super Especial de Famalicão, que decorreu no passado Domingo e teve em António Barros o seu vencedor, repetindo assim o triunfo de 2009 e tornando-se o primeiro piloto a vencer por mais do que uma vez a prova que decorre há 5 anos nas ruas da cidade.

Sendo residente em Famalicão, António Barros contribuiu para uma série de vitórias famalicenses. Nuno Pina venceu em 2008 e Barros fê-lo nas duas últimas edições, pelo que começa a ser tradição a vitória "ficar em casa".

A aposta da organização em antecipar a prova para Julho não foi assim tão benéfica. O público não compareceu como em outras edições e o calor que se fez sentir pode ter encaminhado muita gente para a zona das praias. O facto de não haver muitas provas automobílisticas também não ajudou, pois devido a isso mesmo, muitos pilotos optam por fazer revisões mais profundas aos seus carros e isso torna impeditiva a presença.

Outra das novidades foi o impedimento de levar navegador. Por um lado, aceita-se pois vários pilotos optavam por irem ao lado e assim conhecer melhor o percurso, mas por outro é uma medida que afasta patrocinadores, familiares e amigos da adrenalina sentida num carro de competição. Em certa medida e por tratar-se de um evento sob a égide da FPAK, a medida aceita-se pois muitos destes intervenientes não terão conhecimento nem experiência face a uma situação anómala, como por exemplo um acidente.

A lista de inscritos deixou muito a desejar e o público fez sentir isso mesmo, ficando à espera de mais, isto de acordo com alguns comentários que se ouviram. Se eram cerca de 90 inscritos, no dia foram bem menos os que participaram, com as ausências a terem particular incidência nos pilotos reconhecidamente mais rápidos e nos chamados cabeças de cartaz. Aliás, basta fazer um breve exercício de memória relativamente à edição do ano passado e relembrar a variedade e qualidade dos participantes, assim como dos carros presentes.

Entre as ausências, particular destaque para as dos principais pilotos famalicenses que participam regularmente em campeonatos de ralis e velocidade. Se muitos nem se inscreveram, casos de João Ruivo, Nuno Pina, Ricardo Costa, Frederico Ferreira, César Machado ou José Janela, já outros nem sequer apareceram apesar de inscritos, nomeadamente Mariana Neves de Carvalho, Miguel Campos, Adélio Machado e Luís Barros, com motivos mais ou menos justificativos para tal. E perde-se uma bela oportunidade para as gentes da terra aplaudirem alguns dos seus pilotos mais talentosos.

A organização apostou no espectáculo e convidou Ricardo Costa e Júlio Bastos a fazerem o traçado por várias vezes, com ambos a arrancarem muitos aplausos do público, com as enormes derrapagens e piões que os BMW e a sua tracção traseira proporcionam. De certa forma, foi uma maneira legal de permitir que estes pilotos não comprometam a sua prova e ainda mostrem tudo o virtuosismo da sua condução. Também Miguel Veloso (Nissan Navara) e Rui Azevedo (Ford Transit) constituiram o lote de convidados, demonstrando que carros um pouco ortodoxos neste tipo de provas, também podem dar espectáculo.

Apenas uma situação mais delicada a registar. Patrícia Silva, em Alfa Romeo 33, despistou-se e embateu fortemente numa árvore. Ainda se temeu outro tipo de consequências físicas, mas tudo não passou de um susto e a piloto nada sofreu, ainda que se tenha deslocado ao Hospital de Famalicão por precaução. Ainda uma palavra de reconhecimento para a rápida intervenção dos meios de socorro prestados pelos Bombeiros Voluntários de Famalicão. As melhoras para Patrícia Silva e que rapidamente volte às pistas!

António Campos foi o homenageado desta edição. O pai de Miguel Campos, que foi piloto na década de 70 e 80, deu nome ao habitual prémio que é entregue ao melhor famalicense em prova, sendo entregue a Martine Pereira... que pela classificação final foi apenas o 5º concorrente de Famalicão. Estranho! Então e o vencedor António Barros, que mesmo não sendo natural de Famalicão, foi várias vezes anunciado aos microfones como tal?

Parte integrante do programa, o desfile de carros antigos tem sido uma aposta continuada e dá outro colorido, ainda que pouco público estivesse presente, devido à proximidade da hora de almoço. Os carros estiveram depois em exposição no Parque da Juventude, onde muitos curiosos podiam vê-los mais de perto. A própria competição sofreu um ligeiro atraso inicial devido a isso mesmo e ao muito calor que se fazia sentir, que tal como já foi referido, afastou muito público.

António Barros bisou na Super Especial

Com uma mão cheia de edições, a Super Especial de Famalicão não conheceu um novo vencedor. António Barros, conceituado piloto e residente na cidade, repetiu o feito do ano passado e torna-se o primeiro a angariar mais do que um triunfo na prova. Sem dar quaisquer tréguas, Barros nem precisou de impôr um ritmo muito forte para levar de vencida a concorrência.

A prova organizada pelo Demoporto, contando com a preciosa ajuda da associação local Válvulas e Cilindros, a Super Especial de Famalicão não teve o brilho de outras edições, mas o espectáculo e a emoção continuam a marcar presença, naquela que é considerada com uma das melhores provas da especialidade e é já um ponto referencial do desporto motorizado de Famalicão.

No âmbito desportivo, o apuramento para a Finalíssima contemplava agora os 16 melhores concorrentes, de acordo com a categoria e a classe a que pertencia, sendo que os mais rápidos tinham então a hipótese de percorrer novamente o traçado circundante à zona desportiva e escolar da cidade, numa reedição do circuito utilizado em 2008. Desta feita, o público presente tinha mais oportunidades de ver os pilotos em prova, assim como aumentava consideravelmente o espectáculo que estes proporcionam com a sua condução.

António Barros não deu a mínima chance aos adversários nas suas incursões pela pista, mesmo contando com um BRC que não é o que tripula na Montanha, com o acréscimo de ser uma unidade da geração anterior. O piloto não teve necessidade de puxar dos galões, conseguíndo mesmo assim uma vantagem considerável para os concorrentes que o seguiram, que só mesmo com um grande contratempo poderia aspirar à vitória.

António Magalhães, jovem piloto famalicense, foi o 2º classificado, ao volante de um Peugeot 205 GTI. Depois da auspiciosa estreia no Rali de Famalicão, Magalhães consegue uma excelente prestação na Super Especial, superiorizando-se a carros bem superiores ao seu. A encerrar o pódio, Carlos Carvalho (Renault Clio RS).

Classificação Final
1º António Barros (BRC CM02) - 1m42,033s
2º António Magalhães (Peugeot 205 Rally) - 1m48,881s
3º Carlos Carvalho (Renault Clio RS) - 1m49,118s
4º Manuel Giro (Renault Clio RS) - 1m49,296s
5º Francisco Batista (Mini 1275 GT) - 1m50,697s
6º Sérgio Paiva (Peugeot 106) - 1m50,912s
7º Jacinto Oliveira (Renault Mégane) - 1m50,947s
8º Pedro Rodrigues (Subaru Impreza N12) - 1m51,459s
9º Rodrigo Silva (Mini 1275 GT) - 1m51,603s
10º Martine Pereira (Lola T70) - 1m52,508s
11º Nuno Ralha (Citroën Saxo) - 1m53,195s
12º Manuel Ferreira (Mitsubishi Lancer VI) - 1m53,417s
13º Rui Amorim (Citroën AX) - 1m54,195s
14º Paulo Nogueira (Peugeot 106) - 1m54,374s
15º João Faria (Peugeot 205 Rally) - 1m54,713s
16º José Mendes (Ford Escort RS Cosworth) - 1m55,119s
17º António Areal (Fiat Punto HGT) - 1m55,332s
18º Ricardo Costa (BMW 320is) - 1m55,833s
19º Filipe Martins (Peugeot 206 GTI) - 1m55,927s
20º Belmiro Silva (Peugeot 106 GTI) - 1m56,535s

Classificaram-se 56 concorrentes.

Foto: João Aguiar

08 julho 2010

Tudo pronto para a Super Especial! Já há lista de inscritos!

Pelo quinto ano consecutivo as ruas da cidade de Famalicão voltam a encher-se de animação e muita adrenalina em mais uma edição da Super Especial de Famalicão. A prova conta com uma vasta lista de participantes, proporcionando momentos espetaculares de condução aos pilotos e de visibilidade aos milhares de espectadores esperados nas ruas da nossa cidade.

Uma série de novidades irão ser apresentadas no desenrolar dos dois dias de atividades, estando apenas o dia de Domingo - 11 de Julho destinado à competição, com pilotos em diferentes carros, de diferentes classes e divisões e, de diferentes gerações. Desta forma, a organização, numa parceria entre a Demoporto - Desportos Motorizados do porto e a Válvulas e Cilindros com o apoio da Câmara Municipal de Famalicão, tem em expectativa mais um grande evento motorizado para a cidade de Famalicão, a exemplo das anteriores edições.

Face à elevada qualidade dos pilotos e viaturas presentes, com antigos campeões nacionais nas modalidades da Velocidade, Montanha e Ralis, espera-se muita competitividade ao longo dos 1,800 metros de extensão do percurso, que apresenta um figurino, igual ao das três primeiras edições, podendo vir a surgir uma nova versão numa finalíssima que será disputada pelos melhores dez classificados da geral.

Uma tarde em grande, pode desde já fazer parte do seu próximo fim de semana, mantendo o desporto motorizado famalicense a ocupar um lugar de relevo na competição automóvel em Portugal. Uma terra onde os automóveis, em geral, e o desporto motorizado, em particular, são alvo de um carinho muito próprio, que tem motivado um elevado numero de eventos que tanto dignificaram este desporto e, também, o nosso concelho.

Saiba quem são os participantes AQUI, onde figuram nomes importantes do panorama nacional e também alguns dos mais conceituados pilotos de Famalicão.


Programa

Sábado, 10 de Julho
10h - Abertura da 5ª Super Especial de Famalicão com a exposição de viaturas de competição e carros antigos do Clube Automóvel Antigo e Clássico de Famalicão
15h - Inicio da demonstração de pilotagem com os Westfield Sportscars da Comval Racing que criou a Drift School (Circuito Vasco Sameiro Braga); e convívio entre pilotos e público (tenda da organização).
21h - Animação musical e convívio (tenda da organização)

Domingo, 11 de Julho
13h30 - Desfile das viaturas antigas do Clube Automóvel Antigo e Clássico de Famalicão
14h - Inicio da 5ª Super Especial de Famalicão
18h - Entrega de Prémios (tenda da organização)

06 julho 2010

Vitória madeirense para Janela

Surpreendente! É o mínimo que se pode dizer do Rali do Marítimo, pontuável para o Campeonato da Madeira de Ralis, que teve José Janela como vencedor. O conceituado navegador de famalicense fez equipa com João Silva viu os principais adversários ficarem pelo caminho, isto sem tirar qualquer mérito ao excelente andamento da dupla madeirense-famalicense.

Perante condições meteorológicas complicadas, com muita chuva, o rali teve um início atribulado, com os favoritos a ficarem desde logo fora de prova. Vítor Sá viu o motor do Peugeot 207 S2000 calar-se logo na PEC inicial, assim como Bernardo Sousa, que aproveitou para rodar nas especiais que constituirão o Rali Vinho Madeira, abandonou devido a 2 furos no Mitsubishi Lancer IX e com somente um pneu suplente, nada havia a fazer. Restava Miguel Nunes, mas também o motor do seu Peugeot 207 S2000 não colaborou, numa altura em que já seguia bastante atrasado.

Assim, seguiam na frente Samir Sousa e João Silva, com duas gerações diferentes do Renault Clio. Logo no inicio da 2ª ronda pelas classificativas e numa altura em que o São Pedro deu algumas tréguas aos concorrentes, Samir Sousa abandonou devido a um toque, deixando Silva e Janela isolados na frente e com uma margem que permitia gerir face aos concorrentes dos 4x4 que se atrasaram nas primeiras rondas. Com uma afinação intermédia entre chuva e seco no Clio R3, a dupla lucrou com isso e sem baixar o ritmo e contando com a experiência do navegador famalicense, tudo correu de feição a João Silva, que inesperadamente somou o primeiro triunfo no Campeonato da Madeira de Ralis, sendo logicamente o primeiro concorrente Júnior.

A próxima prova do campeonato madeirense é o Rali Vinho Madeira, no primeiro fim de semana de Agosto, naquela que é a etapa raínha nos ralis da Pérola do Atlântico, onde se juntarão ainda os concorrentes do Campeonato de Portugal e o IRC, pelo que motivos de interesse não faltarão. A presença de José Janela ao lado de João Silva está garantida não só nesta prova, mas também até ao final do campeonato.

Classificação Final
1º João Silva/José Janela (Renault Clio R3) - 1h15m22,6s
2º João Magalhães/Jorge Pereira (Mitsubishi Lancer X), a 40,3s
3º Filipe Freitas/Daniel Figueiroa (Mitsubishi Lancer X), a 1m01,7s
4º Luís Serrado/Marco Sousa (Peugeot 206 S1600), a 1m57,7s
5º André Silva/Jorge Gonçalves (Citroën C2), a 3m44,8s

Mais um desafio para Mauro Marques

Mauro Marques está uma vez mais de partida para o país vizinho. O famalicense vai participar em mais uma jornada do Campeonato Open de Velocidade de Espanha, inserido na categoria Formula BME – MJF. "O objectivo é andar nos lugares da frente, mesmo sabendo que este campeonato é muito competitivo", assume o jovem Mauro Marques.

O palco desta terceira prova é o Circuito de Castelloli, e o piloto apoiado pela CM Socks, Pureco e MadiMarques, está confiante na conquista de um bom resultado, até para se manter nos lugares do pódio da tabela classificativa. Recorde-se que o jovem de Famalicão vem de dois resultados condizentes com as ambições do piloto para a presente temporada. "Inicialmente, optamos por tentar realizar uma época de habituação aos monolugares, mas dado os resultados que consegui, leva-me a exigir um pouco mais de mim e quero andar nos lugares da frente, porque só assim conseguirei alcançar o maior número de pontos", comentou Mauro Marques.

O circuito onde a prova se desenrola é dos autódromos mais rápidos de todo o Campeonato Open de Velocidade de Espanha e, como para o piloto de Famalicão tudo este ano é novidade, "espero dificuldades acrescidas, até porque não tenho o mesmo conhecimento de alguns dos meus adversários, vou aproveitar ao máximo as sessões de treinos para no decorrer da prova alcançar um bom resultado", referiu Mauro Marques, que acrescenta, "este é um campeonato muito competitivo e por isso também tenho que ter algumas cautelas, mas estou confiante num bom resultado", conclui o piloto de Famalicão, que por compromisso competitivos em Espanha não vai estar presente na Super Especial de Famalicão.

Luís Barros ficou perto da Taça

Acompanhando o programa internacional do Mundial de Turismos e da Fórmula 2, o Autódromo do Algarve viu o programa ser completo pelas derradeiras provas da Taça de Portugal. Mas somente os Clássicos estiveram presentes, pois no que toca ao Campeonato de Portugal de Circuitos e aos GT/Sport Protótipos, a falta de inscritos adiou a prova para o fim do mês. A triste sina da velocidade nacional...

Deste modo, Luís Barros foi o único representante famalicense presente, chegando ao Algarve com boas hipóteses de chegar ao primeiro título da temporada, a Taça de Portugal de Clássicos/Circuitos. O piloto da AMOB Racing começou bem a sua missão, sendo o 2º mais rápido na Qualificação, suplatando o seu adversário Joaquim Jorge, também em Ford Escort RS, sendo apenas superado pelo Porsche de Carlos Santos.

Na 1ª Corrida, a liderança da prova teve grande animação, com Ribeirinho Soares a juntar-se aos dois homens que partiram na frente. Desde cedo que Barros percebeu que era impossível lutar com os pilotos dos carros alemães, pelo que se resignou na sua posição, vendo Carlos Santos abandonar perto do final. Assim, o piloto de Famalicão subiu ao 2º lugar, seguído do seu companheiro de equipa, Rui Alves e de Joaquim Jorge.

Para a manga seguinte, tudo em aberto, com a conquista da Taça na mente de Luís Barros, mas tal não se veio a verificar por um contratempo próprio das corridas. Partindo do final da grelha, Carlos Santos assumiu a liderança assim que Ribeirinho Soares abandonar, tendo Luís Barros igual desfecho, devido a um despiste no final da recta da meta. O seu mais directo adversário, Joaquim Jorge, também abandonou, em virtude de problemas mecânicos. Rui Alves conseguiu o 2º posto, ao passo que Kiko Mora resistiu aos ataques de José Luis Moura para chegar a 3.

Joaquim Jorge e Luis Barros terminaram a taça empatados em pontos, empataram no primeiro factor de desempate, (um 1º, um 2º e um 4º lugar cada um), e acabou por ser o segundo factor de desempate (§ 2ºdo art. 23º das prescrições gerais) a dar a vitória a Joaquim Jorge graças ao seu primeiro triunfo em Vila Real.


Classificação 1ª Corrida
1º Ribeirinho Soares (Porsche 911 Turbo) - 10v. em 20m17,598s
Luis Barros (Ford Escort RS), a 11,861s
3º Rui Alves (Ford Escort RS), a 17,672s
4º Joaquim Jorge (Ford Escort RS), a 17,758s
5º José Luis Moura (Ford Escort RS), a 53,456s

Classificação 2ª Corrida
1º Carlos Santos (Porsche 911 RSR) - 10v. em 20m33,999s
2º Rui Alves (Ford Escort RS), a 21,442s
3º Kiko Mora (Porsche 911 RSR), a 38,113s
4º Rui Silva (Porsche 911 RSR), a 38,755s
5º Pedro Fins (Lotus Elan), a 1m13,700s

02 julho 2010

João Ferreira já é campeão em Baltar!

No passado fim de semana disputou-se a penúltima prova do Baltar Kart Cup 2010, no Kartódromo de Baltar, onde os jovens famalicenses João Ferreira e Ricardo Costa alcançaram os mais altos lugares do pódio na categoria X30 Júnior. E assim ficou o primeiro título entregue para Famalicão...

João Ferreira não só foi o vencedor de todas as corridas, como já garantiu o título de campeão. Ricardo Costa obteve sempre o segundo lugar, posição que também mantém no campeonato.

A prova de Domingo começou com os treinos cronometrados, com João Ferreira a mostrar desde logo a sua determinação, garantido a pole-position, tendo o seu conterrâneo Ricardo Costa não indo além da 4ª posição. Na largada para a 1ª Semi-Final, João Ferreira sofreu um toque na primeira curva, situação que quase lhe comprometia a corrida, mas rapidamente recuperou a liderança da corrida, que manteria até final, seguído de Ricardo Costa. Na 2ª Semi-Final, João Ferreira parte da frente e manteve a liderança até ao levantar da bandeira axadrezada. Ricado Costa, que arrancou logo atrás, terminou na 2ª posição.

Sob intenso calor teve lugar a Final, na qual, uma vez mais, os dois famalicenses partem da 1ª linha e por aí estiveram toda a prova, com João Ferreira sempre na frente de Ricardo Costa. Perante estas prestações, foi notória a satisfação e o contentamento dos pilotos famalicenses, bem como da equipa de mecânicos, Jorge Amaro e Fernando Teixeira, que os acompanha desde o início do campeonato.

Para finalizar a Baltar Kart Cup, inserida no calendário da Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting, falta a última prova, marcada para Outubro, que será a consagração do jovem famalicense João Ferreira, um piloto bastante promissor, assim como Ricardo Costa, que procurará manter a vice-liderança.

01 julho 2010

Vila Verde destronou Ruivo da liderança no CPR2

A dupla, João Ruivo e Alberto Silva foi a quarta classificada no Rali de Vila Verde, a terceira etapa do Campeonato de Portugal de Ralis, na Categoria de 2 Litros / 2 Rodas Motrizes, que se disputou este fim-de-semana. Mesmo caíndo da liderança do campeonato, Ruivo não deita a toalha ao chão: "Estamos em segundo e ainda faltam três provas para disputar, está tudo em aberto".

Com este resultado, a dupla famalicense perdeu a liderança do campeonato por apenas um ponto, mas os objectivos traçados para esta temporada continuam intactos, pois ainda estão 30 pontos em jogo em três ralis a disputar. Nesta prova do Clube Automóvel do Minho, a prestação pode ser divida em duas partes. A primeira, disputada no sábado, não correu de feição à equipa: "Escolhemos uma mistura nos pneus que não foi a adequada e isso reflectiu-se no cronómetro, ainda por cima com o forte calor que se fez sentir", explicou João Ruivo, admitindo que com isto a prova não esteve dentro do objectivo.

Para o segundo dia, apesar de saber que seria complicado chegar aos primeiros lugares, João Ruivo e Alberto Silva entraram determinados e ir em busca do prejuízo, com a intenção clara de subir posições e isso foi conseguido, mas apenas um lugar: "Rectificámos alguns pormenores, mas desta vez foram os travões a darem dores de cabeça. Os discos empenaram e, quanto mais andávamos, mais estes pioravam e foi complicado. Mesmo assim, ainda fomos a tempo de ir buscar o quarto lugar do CPR2 (quinto da geral) e não deu para mais, pois os troços da segunda etapa eram mais rápidos e exigiam muito dos travões".

João Ruivo não saiu de Vila Verde triste, até porque, apesar de perder a liderança do Campeonato, as coisas estão longe de estar decididas: "Estamos em segundo e ainda faltam três provas para disputar. Vamos ter que trabalhar bem, preparar bem esses ralis, bem como arranjar a melhor afinação para o Fiat Stilo Multijet".