30 abril 2009

Desafio cumprido para Adélio e Areal

A jornada inaugural do Challenge Desafio Único – FEUP 2, utilizando o Fiat Punto 85, que se disputou no passado Domingo no circuito Vasco Sameiro em Braga, deixou indicações muito positivas quanto ao desenvolvimento da equipa da Padock Competições, na nova competição da responsabilidade da FEUP.

António Areal, o piloto mais experiente obteve a 12ª posição na primeira corrida, depois de ter partido das boxes, enquanto que o estreante Adélio Machado beneficiou da inversão da classificação para a segunda corrida e herdou a pole position, acabando por terminar no 18º lugar.

Cumprida a primeira secção de treinos livres e alguns reajustamentos ao Fiat Punto, António Areal colocou o carro da marca italiana da Padock Competições na sexta linha da grelha de partida para a primeira corrida. No entanto, uma anomalia de última hora impossibilitou o piloto de Famalicão de estar à partida para a formação da grelha, obrigando-o a partir das boxes e, assim, perder desde logo o contacto com o pelotão da frente: "foi pena porque confirmamos que tínhamos andamento para andar a lutar pelos cinco primeiros e com um pouco de sorte chegar ao pódio, mas, as corridas são assim mesmo. Depois, foi andar a fundo durante toda a corrida, ultrapassar muitos carros, até chegar a meio do pelotão, dali para a frente já era quase impossível, face ao foço criado e, à demora na autorização de entrada em pista. O carro acabou por ter um bom desempenho e deu-nos garantias para confiar neste projecto com um piloto que desconhece por completo a velocidade" adiantou António Areal que desta forma "ofereceu" a pole position para a segunda corrida ao seu colega de equipa - Adélio Machado.

Para o piloto da Padock Competições esta estreia foi positiva "mais pela convivência do que pelo resultado" salientou Adélio Machado que largou da frente do pelotão - uma vez que a grelha dos 12 primeiros é formada no inverso da classificação da primeira corrida, mas viria a ser ultrapassado logo no arranque. "Não estou completamente à vontade a este tipo de largadas e a segunda velocidade falhou, deu-me a sensação que encravou por momentos e o carro não saia do sítio. Depois, fiz a minha corrida, sem danificar o carro e não prejudicando os pilotos mais rápidos. Para um piloto do todo-o-terreno não é fácil adaptar-se logo na primeira corrida a esta competição, reconheço que me custou um pouco e, talvez por essa razão o resultado final não tenha sido o melhor".

A próxima jornada levará a caravana até ao Autódromo Internacional do Algarve entre os dias 15 e 17 de Maio.

28 abril 2009

Mauro Marques com programa internacional

O piloto de Famalicão Mauro Marques irá estar presente no próximo fim de semana no Circuito Angerville em França, onde participará no apuramento KF2 CIK-FIA para o Europeu de Karting.

O Campeão Nacional terá esta temporada um programa totalmente internacional no karting, onde para além do Europeu irá também participar no Campeonato Espanhol na categoria KF2-ICA, como também na Taça do Mundo KF2-ICA.

Mauro Marques esteve no mês passado no palco da prova em França a testar material, e no primeiro contacto com o circuito o piloto de Famalicão achou "uma pista muito técnica e com curvas muito acentuadas onde toda atenção será pouca pois acaba por ser um circuito muito propício a toques", começou por dizer o piloto.

A jornada francesa tem início no Sábado e prolonga-se até Domingo, levando Mauro Marques na bagagem o objectivo de estar na final. "Estou muito concentrado para o conseguir, vou dar o meu melhor, mas tenho consciência que as armadas oficiais terão alguma vantagem, contudo tudo tentarei para conseguir um excelente resultado".

Em termos nacionais, o piloto de Famalicão em breve apresentará o seu projecto, que pode passar pela velocidade.

Dobradinha para Martine Pereira

A segunda jornada do Campeonato de Portugal de Circuitos - PTCC disputou-se este Domingo no Circuito Vasco Sameiro em Braga, com Martine Pereira a obter um duplo triunfo na Categoria 3, desta prova organizada pelo Clube Automóvel do Minho.

Depois de obtenção da pole position, o piloto de Famalicão, bem cedo se desembaraçou dos seus adversários e, dominou a seu belo prazer – de fio a pavio, as 17 voltas ao traçado da cidade dos arcebispos. "O dia começou positivo, com o melhor tempo na secção de treinos cronometrados. Depois, na corrida foi manter o ritmo e aumentar a distância de volta para volta para os meus adversários. O Alfa Romeo está muito competitivo e eu muito confiante, este binómio permite manter alguma margem para vencer corrida a corrida. A dada altura pensei que poderia chegar-me um pouco mais à frente, mas o primeiro pelotão é de outra "galáxia" e não valia a pena arriscar, preferi somar o máximo de pontos para o meu campeonato em detrimento da geral", começou por dizer Martine Pereira.

O famalicense viu-se obrigado a partir das boxes na segunda corrida devido a um problema com o motor de arranque do Alfa Romeo: "Um problema mecânico que felizmente conseguimos remediar a tempo de partir para a corrida, apenas penalizado por partir na cauda do pelotão e das boxes. Estes mecânicos, liderados pela Miranda Competições são fantásticos, a eles tão devo esta dupla vitória. A corrida acabou por ser mais fácil do que esperava, face aos sucessivos abandonos dos meus adversários. Reconheço que seria muito difícil chegar-me à frente em condições normais, porque arranquei com um atraso de cerca de 15 a 20 segundos. Teria que ganhar por volta cerca de 1,5s para discutir a vitória. O abandono do Nuno Batista e do Fábio Mota facilitaram as coisas e acabou por ser uma corrida calma que me permitiu obter a dobradinha que me tinha escapado na jornada inaugural no Estoril" concluiu Martine Pereira, que leva agora larga vantagem com vista à conquista do título nacional.

O Campeonato de Portugal de Circuitos está de regresso nos dias 16 e 17 de Maio para a 3ª jornada, a primeira a disputar-se no Autódromo do Algarve.

Rui Marques/Luís Campos nem aqueceram

A realizar a estreia em competição onde faz equipa com Luís Campos, Rui Marques não foi feliz na sua primeira aparição no Desafio FEUP com os Fiat Uno, embora deixasse boas referências enquanto esteve em prova.

A formação de Famalicão aproveitou o track day realizado no Sábado para ficar a conhecer o carro italiano em pista e ao longo do dia foram melhorando o desempenho, assim como o setup mais adequando, realizando cronos dentro dos mais rápidos do Desafio.

Já no Domingo e no decorrer dos Treinos Livres, Rui Marques roda nos cinco primeiros, mas nas últimas voltas e à passagem pela curva 6, o mais novo piloto do clã famalicense calca o corrector perdendo o controle da viatura, despistando-se irremediavelmente para continuar em prova.

"Penso que cometi um erro de principiante, não devia ter calcado o corretor na totalidade, o carro levantou em duas rodas e quando me apercebi já tudo estava acontecer e eu fora de pista" disse desolado Rui Marques, que acrescentou "enquanto estivemos em prova acho que deixamos uma boa referência e que nas próximas provas podemos ter como meta andar nos dez primeiros"concluiu.

Depois deste abandono, os pilotos famalicenses assistidos pela Miranda Competições já pensam em preparar a próxima jornada que se realiza no Circuito Portimão, dentro de 3 semanas.

Razia quase completa dos famalicenses no Desafio FEUP.

Depois de uma temporada em que os pequenos Fiat Uno deram outro colorido à velocidade nacional, eis que agora os seus "irmãos mais velhos" Fiat Punto redobram a animação do Desafio FEUP.

No Desafio FEUP 1, reservado aos Fiat Uno, contratempos foi o que mais houve nas duas corridas, que mais pareceram uma corrida do "salve-se quem puder". A primeira sofreu uma interrupção de 30 minutos, devido ao despiste de um dos concorrentes, em plena recta da meta e logo no arranque, com o pequeno carro italiano a entrar em sucessivas cambalhotas até imobilizar-se já depois dos rails de protecção, incendiando-se de seguída. Para Filipa Queirós, nada de muito grave a nível físico, quanto ao Fiat Uno escusado será dizer que foi consumido quase integralmente pelas chamas.

No reatar da corrida e com os ânimos mais serenos, foi Pedro Cerqueira quem venceu, depois de superar Nuno Santos, cabendo a José Costa, António Pereira e Pedro Almeida encerrar o lote dos cinco primeiros.

Quanto aos famalicenses, razia é mesmo a palavra mais adequada. Na confusão da primeira curva, Cristina Silva destrói a frente do Fiat Uno e termina logo ali a prova. Manuel Seabra, companheiro de equipa de José Janela, vê-se envolvido num toque já na segunda partida, atrasa-se na tabela e abandona, impossibilitando mesmo o famalicense de competir na manga seguinte. Mais azar tiveram Rui Marques/Luís Campos, que logo nos Treinos Livres disseram adeus à corrida, após um aparatoso capotanço que deixou o Fiat Uno num estado irrecuperável para participar nas corridas.

Na segunda corrida, uma vez mais a confusão instalou-se na primeira curva, obrigando à entrada do Safety Car, até os comissários removessem as diversas partes de Fiat Uno's espalhadas na pista. Retomada a corrida, Marcos Teixeira isolou-se na frente, com José Couto Costa um pouco mais atrás e Pedro Amaral no 3º lugar, em apenas 8 voltas que realizaram, devido a mais um toque, que obrigou à mostragem de bandeiras vermelhas e ao terminar precoce da prova.

Classificação 1ª Corrida
1º Pedro Cerqueira - 14v. em 25m38,884s
2º Nuno Santos - a 0,355s
3º José Costa - a 0,823s
4º António Pereira - a 3,260
5º Paulo Almeida - a 6,922s

Classificação 2ª Corrida
1º Marcos Teixeira - 8v. em 18m58,291s
2º José Couto da Costa - a 10,330s
3º Pedro Amaral - a 13,282s
4º Sousa Pinto - a 16,888s
5º Tiago Brandão - a 18,686s

Quanto aos mais vitaminados Fiat Punto, eram vários os pilotos consagrados a participar e isso é evidente nos vencedores. Na primeira corrida, José Pedro Leite conseguiu suster a pressão que Pedro Salvador efectuou ao longo de toda a corrida, vencendo assim na estreia deste troféu. Um pouco mais atrás, terminavam Mário Borges, João Cabaça e Nuno Batista, assim como o piloto famalicense Luís Barros, que apesar de se envolver em alguns toques normais destas corridas, ainda alcançou o 7º posto final. Também presente esteve Avelino Reis, que nesta sua incursão pela velocidade, terminou a 1ª manga no 17º lugar.

Na 2ª manga, com a inversão de grelha, Adruzilo Lopes impôs-se desde cedo e foi amealhando segundos volta após volta, vencendo confortavelmente, na frente de Vasco Campos, colega de equipa de Luís Barros, e de André Pimenta. Presente nesta 2ª corrida esteve Adélio Machado, que viu excelente recuperação de António Areal, seu colega de equipa na primeira prova, após partirem da box, que culminou no 12º lugar, o que dava assim ao famalicense o 1º lugar para a 2ª manga. Contudo, Adélio Machado saiu em frente logo na primeira curva, perdendo inúmeras posições, terminando a prova no 18º posto. O colega de equipa de Avelino Reis, Luís Silva, rodou sempre a meio do pelotão, terminando a prova no 13º posto.

Classificação 1ª Corrida
1º José Pedro Leite - 25m58,782s
2º Pedro Salvador - a 1,013s
3º Mário Pedro Borges - a 14,791s
4º João Cabaça - a 17,308s
5º Nuno Batista - a 25,788s
(...)
Luís Barros - a 29,872s
(...)
12º António Areal - a 1m00,329s
(...)
17º Avelino Reis - a 1m20,783s

Classificação 2ª Corrida
1º Adruzilo Lopes - 15v. em 26m07,396s
2º Vasco Campos - a 3,581s
3º André Pimenta - a 4,281s
4º Ivo Nogueira - a 9,656s
5º Filipe Pinto Mesquita - a 10,119s
(...)
13º Luís Silva - a 54,244s
(...)
18º Adélio Machado - a 1m15,492s

Após esta primeira aparição, o Desafio FEUP segue para o Algarve, prova marcada entre os dias 15 e 17 de Maio.

Fotos: Tiago Queiroz (direita3.pt.to)

Félix da Costa e Campaniço voltam a repartir vitórias. Martine imparável na Cat. 3

A acolher pela primeira vez esta temporada o plantel do Campeonato de Portugal de Circuitos/PTCC, o Circuito Vasco Sameiro apresentou uma considerável moldura humana, que assistiu a duas animadas corridas, com Duarte Félix da Costa e César Campaniço a repetirem os triunfos da primeira jornada

Com bastante animação em ambas as corridas, apenas pecou o facto de o número de participantes ser escasso, com apenas 12 pilotos a responderem à chamada do Clube Automóvel do Minho.

Autor do tempo mais rápido nos treinos cronometrados, Patrick Cunha cedo se distanciou na frente da corrida, com Duarte Félix da Costa e José Pedro Fontes nos lugares imediatos. Logo na primeira curva, João Figueiredo, um dos candidatos à vitória, arruinava as suas esperanças, com um toque de Gonçalo Manahu e depois de ter partido do último lugar da grelha.

Um pouco mais atrás, José Monroy fazia uma corrida de trás para a frente, superando numa primeira fase Joffrey Didier e César Campaniço, juntando-se ao grupo da frente à medida que a corrida ia evoluíndo. E sensivelmente a meio da prova, dá-se o momento que decidiu o seu desfecho, com o abandono do lider incontestado até aí, Patrick Cunha, com um problema na direcção do Seat Leon Supercopa.

Félix da Costa estava na frente, mas com Monroy, que entretanto superara José Pedro Fontes, no seu encalço. Contudo, um problema no turbo do Mitsubishi fez com que Monroy se afundasse na tabela, deixando a vitória entregue ao lider do campeonato. Nas últimas voltas, ainda se assistiu a uma luta infernal pelo 2º lugar, com José Pedro Fontes a defender-se muito bem de César Campaniço e também de Joffrey Didier.

Na Categoria 3, Martine Pereira nunca foi incomodado na liderança, vencendo indiscutivelmente e com uma enorme vantagem para o 2º classificado, Nuno Batista, que se atrasou devido a um toque com Fábio Mota.

Classificação Corrida 1
1º Duarte Felix da Costa (Seat Leon Supercopa) - 17v. em 24m18,819s
2º José Pedro Fontes (BMW 320si) - a 5,368s -- 1º C1
3º César Campaniço (BMW 320si) - a 5,683s
4º Joffrey Didier (Seat Leon Supercopa) - a 5,913s
5º José Monroy (Mitsubishi Lancer Evo IX) - a 13,420s -- 1º C4
6º Gonçalo Manahu (Seat Leon Supercopa) - a 14,952S
Martine Pereira (Alfa Romeo 147) - a 1m21,300s -- 1º C3
8º Nuno Batista (Hyundai Coupé V6) - a 1m23,967s
9º Fábio Mota (Renault Clio RS) - a 1 volta

Para a segunda corrida e com a inversão dos oito primeiros classificados, a abordagem à primeira curva seria importante na definição das lutas ao longo da prova. Campaniço, Fontes e Monroy foram quem melhor se deram com a partida parada e mesmo com incursões pela gravilha curvaram na frente, com Gonçalo Manahú, Duarte Félix da Costa e Patrick Cunha um pouco mais atrás.

Nas primeiras voltas, os pilotos foram cavando alguns metros para aqueles que os seguiam, excepcção feita aos homens dos BMW que discutiam cada curva, como se de um comboio se tratasse. Um pouco mais atrás, João Figueiredo desenvencilhava-se de Gonçalo Manahú e Joffrey Didier, subindo um pouco mais após novo abandono de Patrick Cunha, desta feita com uma fuga no radiador.

A corrida aproximava-se do final e na frente José Pedro Fontes não conseguia passar para a liderança, mesmo tendo vantagem em termos de peso face a César Campaniço, mesmo apesar deste ter perdido alguns segundos com uma travagem mais tarde na última volta e ter permitido que Fontes se recolocasse mais perto. José Monroy fez uma corrida completamente isolada, pois não se conseguia aproximar dos dois homens da frente, nem tinha Félix da Costa como ameaça iminente.

Na Categoria 3, a vitória de Martine Pereira também não sofre contestação, tendo ainda o mérito do famalicense ter partido da boxe. Porém, logo na primeira curva, Nuno Batista abandona em virtude de um toque e um pouco depois é Fábio Mota que termina a sua prestação, com problemas de transmissão.

Classificação 2ª Corrida
1º César Campaniço (BMW 320si - 17v. em 24m06,717s
2º José Pedro Fontes (BMW 320si) - a 0,552s
3º José Monroy (Mitsubishi Lancer Evo IX) - a 6,927s -- 1º C4
4º Duarte Felix da Costa (Seat Leon Supercopa) - a 11,538s -- 1º C2
5º João Figueiredo (Peugeot 407 S2000) - a 24,325s
6º Joffrey Didier (Seat Leon Supercopa) - a 25,041s
7º Gonçalo Manahu (Seat Leon Supercopa) - a 39,431s
Martine Pereira (Alfa Romeo 147) - a a 1 voltas -- 1º C3

Classificação PTCC
1º César Campaniço (32 pts)
2º Duarte Félix da Costa (31 pts)
3º José Pedro Fontes (20 pts)
4º José Monroy (16 pts)
5º Patrick Cunha (14 pts)
(...)
Martine Pereira (5 pts)

Entre 15 e 17 de Maio, o Autódromo Internacional do Algarve acolhe mais uma jornada dupla do PTCC, onde é esperada muita animação nas discussões das corridas.

24 abril 2009

Rui Marques estreia-se em competição com Luís Campos

Depois de vários anos acompanhar o seu irmão no karting, Rui Marques irá marcar a estreia em competição, este fim-de-semana, no Circuito Vasco Sameiro em Braga inserido no Troféu Desafio Único, reservado aos pequenos Fiat Uno.

Aproveitando as dicas do seu irmão e Campeão Nacional de Karting, Mauro Marques, o mais recente piloto do clã famalicense tem como objectivo principal a aprendizagem mas nunca descartando a hipótese de um bom resultado.

"Entrei neste projecto por carolice e pelo gosto que tenho nos desportos motorizados, o meu objectivo inicial será aprender para depois almejar resultados de relevo. Sei que este troféu é extremamente competitivo onde a regularidade será o principal trunfo, por estou muito ansioso que comece", anteviu Rui Marques.

Nesta caminhada pelo Desafio Único, Rui Marques irá fazer equipa com Luís Campos, piloto ligado aos ralis e que poderá ser uma importante ajuda. O carro da marca italiana será assistido pela Miranda Competições e a amanhã (Sábado) realizará o track day já em pleno circuito.

José Janela repete Desafio FEUP com Manuel Seabra

Aproveitando a mediatização do competitivo Challenge Desafio Único, agora dividido em duas categorias, José Janela e Manuel Seabra voltam a repetir esta competição em 2009, apostando no Desafio FEUP 1, com os Fiat Uno 45.

Para a época que se inicia já no dia 26 de Abril, no circuito Vasco Sameiro em Braga, a equipa tem como objectivo melhorar ainda mais os resultados obtidos nos anos anteriores, embora só tenha o primeiro contacto com a viatura preparada com as especificações de 2009 nos treinos livres de Domingo, uma vez que a participação na competição só ficou decidida esta semana.

Em 2009, a equipa conta com os apoios da Torrestir, Selénia, Indurrolos, Edge Foto, MCS Design e Tulipauto na realização das sete provas que fazem parte do calendário, sendo elas as seguintes:

Circuito de Braga - 25/26 Abril
Circuito do Algarve - 15/16/17 Maio
Super Especial Vila Nova de Gaia - 10/11 Junho
Circuito GPH Boavista - 10/11/12 Julho
Circuito Estoril - 5/6 Setembro
Rampa Sentir Penafiel - 19/20 Setembro
Circuito de Braga (FIA ETCC) - 16/17/18 Outubro

23 abril 2009

Rali complicado para Luís Campos

No passado fim-de-semana a dupla Luís Campos e Fábio Vasques realizou mais uma prova pontuável para o Troféu Fastbravo e também para o Open de Ralis, o Rali Vidreiro. No final, o famalicense foi o 5º classificado do troféu e tudo fez para contrariar a tendência e conseguir desta vez chegar ao fim do rali que foi acima de tudo complicado.

A muita chuva que se fez sentir assim como uma má afinação no Marbella foram entraves que cheguem à prestação da dupla: "Este foi o rali mais difícil que realizamos até agora, foi mesmo complicado, o carro nunca esteve realmente bom quer a nível de travagem como de comportamento em curva, estava difícil de guiar, e depois o mau tempo que se fez sentir em nada ajudou a facilitar as coisas. Era preciso conduzir com atenções redobradas, não havia margens para erro e infelizmente logo no inicio da manha tivemos uma saída de estrada onde ficamos com o carro preso e onde perdemos muito tempo para o tirar. Estavam logo aí estragadas todas as hipóteses de uma boa classificação mas pelo menos conseguimos levar o carro até ao fim que era o nosso principal objectivo", explicava Luís Campos.

Agora as armas estão apontadas para a próxima prova do Troféu a realizar nos dias 22 e 23 de Maio, uma estreia em absoluta para a dupla que vai desta forma ter a oportunidade de realizar o Rali de São Vicente, no arquipélago da Madeira. "Vai certamente ser uma boa prova, o ambiente que se vive nos ralis da Madeira é muito bom e estamos ansiosos por poder vivê-lo e por isso vamos fazer tudo para ter o carro pronto o mais rápido possível para que tudo corra da melhor forma. Gostávamos também de divulgar mais uma parceria que conseguimos realizar, desta vez com a empresa "FRION - Refrigeração & Hotelaria" que viu em nós um bom meio de publicidade e que com a sua ajuda fica mais fácil a continuação deste nosso projecto", disse-nos a jovem dupla.

22 abril 2009

César Machado com boa estreia na nova categoria

César Machado marcou presença no passado fim-de-semana no arranque da temporada de 2009 do Challenge Rotax, tendo como palco o Kartódromo de Viana do Castelo, com o famalicense a figurar agora na categoria raínha desta competição monomarca.

Numa jornada marcada pela chuva, onde a escolha da melhor afinação do chassis se tornava como o principal adversário dos pilotos, César Machado mostrou-se uma vez mais como um dos pilotos mais rápidos do pelotão da categoria Rotax Max.

Nos treinos cronometrados, o piloto apoiado pela AMOB não foi além do quinto tempo. Já na manga qualificação o jovem de Famalicão aproveitou uma falha dos adversários para assumir a frente da corrida e vencê-la.

Na pré-final, César Machado arranca na primeira linha da grelha de partida, e depois de liderar durante seis voltas, viu-se relegado para a segunda posição. Na grande final, a corrida decisiva, o piloto famalicense arranca da segunda posição, assumindo desde logo a liderança durante algumas voltas, mas o elevado nível de competitividade do troféu, aliado a um setup menos apropriado para o traçado, fez com que terminasse na segunda posição final.

"Estou muito satisfeito com o resultado, dado que era a minha estreia nesta categoria. Preparamos esta prova um pouco em cima do joelho, uma vez que os motores foram alterados a pouco mais de quinze dias e isso não nos deixou grande tempo para trabalhar outros factores. Agora vamos começar a preparar a próxima prova para continuarmos a lutar pelas vitórias", disse César Machado, no final da jornada.

A segunda prova do Challenge Rotax realiza-se no dia 17 de Maio no Kartódromo de Santo André, uma pista que ainda está a ser homologada pela Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting.

Foto de arquivo

Adélio Machado com António Areal no novo Desafio FEUP

Juntar um piloto de todo-o-terreno com um da velocidade e ralicrosss numa pista de asfalto, é o grande desafio lançado por Adélio Machado e António Areal nesta "nova" edição do Challenge Desafio Único – FEUP 2 que arranca este Domingo no circuito Vasco Sameiro em Braga.

A dupla da Padock Competições irá apresentar-se com o Fiat Punto 85, da mais recente competição da responsabilidade da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, depois do grande êxito que foi a temporada com os Fiat Uno 45 – que irão fazer parelha com esta nova "geração".

Para esta jornada inaugural, a primeira de sete provas que incluem dois circuitos citadinos e uma rampa, para além de incursões pelo Estoril e Portimão, os pilotos de Famalicão esperam assegurar um lugar intermédio entre o experiente pelotão: "A exemplo do que foi o Desafio Uno esta nova competição aguarda grandes duelos entre um excelente leque de pilotos com larga experiência na competição e na velocidade. A primeira prova é sempre uma incógnita quer dentro da nossa equipa quer com a concorrência, já que eu e o Adélio ainda vamos ganhar entrosamento e, desconhecemos por completo o comportamento do Fiat Punto em corrida" começou por contar António Areal.

Mais habituado às pistas de terra e ao todo terreno, Adélio Machado não vê isso como um contratempo, revelando-se bastante ansioso e confiante para esta primeira prova. "Tudo será novo para mim, mesmo já tendo esporádicas presenças na velocidade, como na Boavista e na Resistência de Braga. Vamos preparados para fazer um bom trabalho de equipa, que é muito importante neste tipo de competições, só assim se consegue bons resultados. Sendo à partida carros iguais iremos rodar muito juntos obrigando a uma concentração muito grande. Espero poder corresponder às expectativas do António Areal, um piloto mais conhecedor da pista e do carro e não cometer erros que possam pôr em causa o resultado final. Um lugar a meio da tabela e uma grande ambição de fazer prova a prova cada vez melhor é o objectivo da nossa equipa" finalizou o piloto da Padock Competições.

Para Domingo de manhã estão marcadas as sessões de treinos, com as corridas a ter lugar às 13h50 e 16h20.

Martine Pereira quer segurar a liderança

Depois do brilhante triunfo na segunda corrida da ronda inaugural no Autódromo do Estoril do Campeonato de Portugal de Circuitos - Portuguese Touring Car Championship (PTCC – categoria 3), Martine Pereira quer repetir o sucesso na segunda jornada que se disputa este Domingo no Circuito Vasco Sameiro em Braga.

Para o piloto de Famalicão, o principal objectivo passa por "vencer ambas as corridas", numa categoria que agrupa o maior número de inscritos: "a competitividade será certamente muita. A categoria 3 está muito participada e seguramente teremos um pelotão agressivo na procura da vitória. Espero estar à altura do desafio e subir ao lugar mais alto do pódio", começou por dizer o piloto do Alfa Romeo 147, que apresenta um carro em perfeitas condições de lhe garantir a tão esperada dobradinha que "esteve para acontecer no Estoril mas um problema mecânico inviabilizou esse feito na primeira corrida. O meu staff mecânico é do melhor e tenho plena confiança nos homens da Miranda Competições, só assim posso ambicionar vencer corridas, o nosso principal objectivo para esta temporada, que nos permita chegar ao título".

Martine Pereira espera poder retribuir o apoio que tem recebido de toda a sua "aficion" com uma vitória em "casa", num circuito que conhece e tem por tradição trazer bastante publico e muita animação. "É uma pista que conheço bem e está perto de casa, é natural que nos sintamos com mais responsabilidade. Estamos muito confiantes mas temos total respeito pelos nossos adversários que também ambicionam chegar à vitória. Espero que seja um excelente Domingo desportivo e que no final possa cimentar a liderança no campeonato".

A jornada da cidade dos arcebispos têm inicio na manhã de Domingo com a realização dos treinos livres e cronometrados, estando a primeira corrida agendada para 14h30, enquanto que a segunda está marcada para as 17h15.

PTCC e Desafio FEUP animam fim de semana em Braga

O Campeonato de Portugal de Circuitos (PTCC) prossegue no domingo, 26 de Abril, em Braga, numa jornada que conta ainda com a estreia em 2009 do Challenge Desafio Único, em mais uma organização do Clube Automóvel do Minho.

César Campaniço (BMW 320) e Duarte Félix da Costa (Seat Leon) chegam a esta prova na frente do campeonato em circunstâncias de igualdade pontual, e ambos vão querer sair de Braga na frente. Contudo, existem outros adversários de peso a ter em conta como é o caso de Patrick da Cunha (Seat Leon), João Pedro Figueiredo (Peugeot 407) ou José Pedro Fontes (BMW 320), todos fortes candidatos. Não esquecendo no entanto de José Monroy (Mitsubishi Lancer ) que pese embora em fase de evolução da sua máquina será obviamente um adversário a ter em conta.

Há ainda que referir os candidatos na Categoria 3 liderada por Nuno Batista (Hyundai Coupé) e o famalicense Martine Pereira (Alfa Romeo 147) em igualdade pontual que vão certamente discutir entre si a vitória na classe, isto de Pedro Silva (Renault Clio), Filipe Monteiro (Honda Civic), Fábio Mota (Renault Clio) ou Rui Alves (Renault Clio) não se intrometerem na luta.

Pela primeira vez esta temporada, o Desafio FEUP marcará presença, agora que tem a particularidade de se dividir em duas categorias, uma delas mantendo os Fiat Uno 45 (FEUP 1) e a outra com os Fiat Punto 85 (FEUP 2), na grande novidade da temporada. Aqui será uma incógnita antecipar favoritos, contudo teremos vários pilotos famalicenses a marcar presença nestas competições. No FEUP 1, temos a equipa totalmente famalicense Luís Campos/Rui Marques (nº14), depois com o nº17 os repetentes Manuel Seabra/José Janela e com o nº 25 a nossa representante feminina, Cristina Silva, a fazer equipa com Lígia Albuquerque, num leque de 45 equipas.

Já no FEUP 2, para já estarão 24 duplas presentes, entre as quais Adélio Machado/António Areal, a defenderem as cores da Padock Competições (nº6), assim como várias equipas da CupCar/APT Racing Team, entre as quais Avelino Reis/Luís Silva (nº17) e o famalicense Luís Barros, com Vasco Campos (nº22).

Nesta jornada de Braga estavam previstas as provas dos dois campeonatos de Clássicos, contudo em virtude de um desacordo entre o CAM, os pilotos e a associação que os representa devido ao valor das inscrições, as corridas ficaram sem efeito, com o programa global a cingir-se somente a Domingo, passando o dia de Sábado a ter um Track Day.

21 abril 2009

Nuno Pina foi o primeiro vencedor do Prémio Abarth

Instituído pela primeira vez no Open de Ralis, sendo uma extensão da colaboração entre a Startsign, promotora do campeonato e a Abarth, o Prémio Abarth visa destacar a prestação de um piloto numa determinada prova, cabendo a Nuno Pina as honras de ser o vencedor no Rali Vidreiro.

A escolha é feita pela Comunicação Social, variando o juri a cada prova que decorre, e na última prova do Open de Ralis e a escolha para o Rali Vidreiro recaiu sobre o famalicense Nuno Pina, que ao receber o distinto prémio, visivelmente satisfeito e orgulhoso, dizia: "é com grande satisfação que recebemos este primeiro prémio de um nome tão sonante no mundo dos ralis como a Abarth. Foi um rali complicado e esforçamo-nos muito para chegar ao fim com um bom resultado e é sempre bom vê-lo reconhecido. Dou os meus sinceros parabéns à Beta pelo excelente trabalho feito pelo Open de ralis, que sem dúvida tem sido notório todo o esforço a nível de divulgação e apoio. Para a Abarth um muito obrigado e parabéns pela parceria com a Beta e ao promotor deste fantástico Campeonato Open de Ralis".

Palavras bastante esclarecedores deste piloto que tem demonstrado ser um dos mais rápidos até ao momento, sendo recompensado com a segunda posição da geral no campeonato e primeiro classificado do Desafio Modelstand, aos comandos do Peugeot 206.

Mariana termina rali dificil e Ricardo continua em maré de azar

A Macominho Sport esteve presente no passado fim-de-semana na Marinha Grande, onde participou no Rali Vidreiro, com as duplas Ricardo Costa / Nuno Almeida em Mitsubishi e Mariana Neves de Carvalho / Filipe Martins em Suzuki.

Numa jornada marcada pela chuva, Mariana Neves de Carvalho e Filipe Martins a participarem no Campeonato de Portugal Júnior, terminaram a jornada organizada pelo Clube Automóvel da Marinha Grande na quarta posição, sendo ainda 44ºs da classificação geral, numa prova em que sentiram alguns problemas mecânicos.

Os problemas sentidos no Suzuki Ignis foram na transmissão. O que retirou á dupla famalicense a hipótese de lutar pelos lugares do pódio uma vez que perderam bastante tempo até chegarem á assistência. "Foi pena o que nos aconteceu, na segunda especial, a transmissão saltou fora e perdemos muito tempo a tentar solucionar o problema. A partir daí só pensamos em terminar a prova e amealhar o máximo de pontos possível no Campeonato Júnior", começou por confessar Mariana Neves de Carvalho que ao longo da prova registou tempos entres os três primeiros do respectivo campeonato.

Apesar deste contratempo a piloto da Macominho Sport cumpriu uma vez mais o objectivo que era o de terminar, "pois esta era a minha estreia á chuva e eu não sabia muito bem qual seria a reacção do carro nem dos pneus. Felizmente foram dois bons aliados que me ajudaram a conseguir ultrapassar mais uma etapa" acrescentou a piloto que disse ainda que "este era um rali muito sujo, cada curva era um desafio e ter chegado ao fim foi muito positivo, pois dá-me outra confiança para o futuro" concluiu.

Também presentes na prova marinhense estiveram Ricardo Costa e Nuno Almeida em Mitsubishi EVO VI, que uma vez mais não tiveram a sorte do lado deles, pois um problema com a caixa de velocidades colocou um ponto final na participação no decorrer da penúltima especial de classificação.

A dupla do carro dos três diamantes foi a primeira líder do rali, ao vencerem a super especial, mas um problema com o tubo do intercooler retirou-lhes a liderança baixando os famalicenses para o vigésimo oitavo lugar. Sem nunca baixar os braços os pilotos da Macominho Sport começaram a recuperar lugares até que a caixa de velocidades deixou de colaborar numa altura em que já eram quintos da classificação geral e estando já a cerca de quinze segundos do segundo lugar.

"Entramos bem na prova mas um problema com o tubo do intercooler fez com que tivéssemos de fazer uma prova de trás para a frente e isso mesmo estava acontecer. Com chuva o carro estava impecável, até á hora que a caixa cedeu e tivemos que por um ponto final na nossa participação" desabafava Ricardo Costa, rematando: "provamos que éramos os mais rápidos em prova, pois vencemos quatro especiais de classificação, não sei mais o que dizer, falta de sorte".

A próxima jornada do Campeonato Open de Ralis é o Rali de Cerveira que se realiza nos dias 16 e 17 de Maio.

Fotos: Nuno Pimenta

José Carvalho esteve em bom plano no Rali Vidreiro

O Rali Vidreiro, disputado no passado fim-de-semana, contou com a presença da dupla José Carvalho/Sérgio Rocha, ao volante de um Fiat Punto HGT, saldando-se positivamente com o 18º lugar final, num rali bastante complicado, conhecidas que são as traiçoeiras estradas do Pinhal de Leiria

Com toda a incerteza face ao estado dos pisos, a dupla famalicense encontrou um bom compromisso logo nas primeiras rondas, chegando a rodar bem perto do Top-10, contudo um pião fez José Carvalho perder algum tempo. "As primeiras passagens nas classificativas correram bem, não esperava adaptar-me tão bem ao carro com o piso húmido, foi pena a ligeira saída, pois obrigou-nos a ter algumas cautelas e a moderar o ritmo. Nestas especiais, o mínimo erro paga-se caro, pois já de si são muito escorregadias, ainda mais nestas condições, é preciso sempre muita atenção", resumia o piloto de Famalicão, após a 1ª secção.

Na parte da tarde, o São Pedro não deu descanso e a chuva apareceu definitivamente, dificultando ainda mais a tarefa dos pilotos, quer a conseguir as trajectórias ideais, quer a escolher correctamente os pneus e foi precisamente este ponto que impediu José Carvalho de ir mais longe. "Os pneus degradaram-se muito na parte de tarde, portanto não dava para arriscar nada, foi mesmo levar o carro até ao fim, ainda assim o resultado é excelente, ainda para mais na primeira prova à chuva que faço", adiantou o piloto famalicense, não sem antes deixar um agradecimento especial ao seu navegador, pois "foi uma preciosa ajuda. O Sérgio tem uma vasta experiência e esteve ao melhor nível, dando uma importante contribuição para que pudéssemos ter um rali sem grandes contratempos e com alguma diversão à mistura".

José Carvalho somou assim mais alguns pontos para o Open de Ralis, porém o seu regresso a esta competição está agora marcado somente para a fase de terra, no Rali de Arganil, a ser disputado em Junho.

Foto: Nuno Pimenta

João Ruivo de regresso às vitórias na Categoria 1

O Crédito Agrícola Rally Team, com a dupla João Ruivo e Alberto Silva, voltou às vitórias no Campeonato Open, depois de conseguir no Rali Vidreiro levar a melhor na Categoria 1, carros de duas todas motrizes.

Não foi uma jornada fácil para a dupla famalicense, pois teve que enfrentar alguns problemas, tal como um problema eléctrico logo na segunda classificativa, e uma escolha de pneus menos acertada no início da última secção.

Ambos os percalços foram ultrapassados e, com uma prestação de garra, conseguiram chegar ao segundo lugar final, obtendo assim a melhor classificação até agora nesta época de 2009: "Este segundo lugar foi sofrido como nunca", desabafava João Ruivo à chegada a S. Pedro de Moel, explicando depois a sua prova: "Tivemos alguns pequenos erros ao longo do dia, mas não só. Depois do problema no troço de Campos do Lis, ainda recuperámos alguma coisa logo a seguir. No início da segunda volta pelos troços, a chuva cada vez era mais intensa e a escolha de pneus não foi a melhor. Ainda trocámos para as duas últimas especiais os pneus da frente e decidimos arriscar o máximo que pudemos. Isso deu frutos e chegámos ao segundo lugar".

João Ruivo admitiu ainda que, com as condições climatéricas encontradas, não se lembra "de fazer um rali assim. Nesta zona de S. Pedro de Moel, com este tipo de asfalto, já não é fácil com pisos secos, agora a chover a tarefa é muito complicada. Na ponta final chegar a este lugar deu algum gozo, não esquecendo que também tivemos alguma sorte pela desistência do Ricardo Costa, pois ele estava a andar muito bem e a recuperar".

Agora, para o futuro: "Estamos outra vez no bom caminho e este resultado dá-nos muita motivação para a futuro. Quero dar os parabéns a toda a equipa técnica e ao Alberto Silva que me deu muita confiança", concluiu João Ruivo.

Triunfo na 2ª etapa premiou esforço da equipa

Uma contrariedade mecânica no primeiro dia da jornada dupla da Baja Terras d’el Rei retirou a dobradinha a Adelio Machado e Paulo Fiuza nas serranias do sotavento algarvio. A dupla da Padock Competições esteve em evidência ao longo de toda a prova do Clube Automóvel do Algarve e, não fosse a quebra do suporte do diferencial da frente do Toyota Land Cruiser no decorrer do sector selectivo inicial o resultado final seria fantástico.

Depois do terceiro melhor tempo entre a categoria T2 e um excelente 11º da geral na super especial, rapidamente Adelio Machado se colocou entre os candidatos a somar os primeiros vinte pontos respeitantes à vitória: "pelas indicações exteriores, ao km 70, altura em que se deu o abandono já estaria na frente da corrida, estando já a avistar a traseira do carro do Nuno Matos. Só que, a dada altura e quando menos esperava, começamos a ouvir um barulho estranho e ficamos sem tracção dianteira. Paramos de imediato e detectamos que tínhamos furado o cárter, provocado pela quebra do suporte do diferencial dianteiro – uma peça que e quatro anos de competição do Toyota 120, incluindo Dakar nunca tinha partido. O abandono foi inevitável e só queríamos recuperar a viatura para a etapa de Domingo", adiantou Adélio Machado que assim se viu afastado de um lugar de destaque na classificação geral, para além de ficar privado de lutar pelo triunfo final na categoria T2.

Uma jornada bem do agrado do piloto de Famalicão que começou mal, mas, terminou em beleza! Após longas horas de trabalho, a excelente equipa de mecânicos da Padock Competições conseguiu, já passavam das duas da manhã recolocar o carro em parque fechado, apto para percorrer os derradeiros 126 kms da Baja Terras d’el Rei. Uma operação que obrigou a uma deslocação do Algarve a Famalicão para desmontar o suporte do diferencial de um outro Toyota e transporta-lo até Monte Gordo para que Adelio Machado e Paulo Fiuza pudessem concluir a prova algarvia: "uma operação que foi brilhante, graças aos homens que tratam do carro, uns mecânicos fantásticos, os melhores do mundo. Este triunfo a eles também pertence. Foi uma etapa ao melhor nível, bem ao meu gosto, sempre cravado. Partimos da última posição, mas, deu-me um grande gozo efectuar inúmeras ultrapassagens, ficando na oitava posição da geral e uma vitória sem contestação entre os T2. No final, fiquei com alguma mágoa porque tínhamos todas as condições de sair do Algarve com duas pontuações máximas!".

A quarta jornada do Campeonato Nacional de Todo-o-Terreno disputa-se já no próximo dia 23 e 24 de Maio, novamente por terras Algarvias, com a Baja Serra de Monchique.

Hat-Trick para Nuno Pina

Nuno Pina somou no passado fim-de-semana mais uma importante vitória no Desafio Modelstand, alcançando o seu terceiro triunfo consecutivo, desta feita no Rali Vidreiro. Para além de ganhar na sua competição prioritária, o piloto apoiado pela Cup-Car terminou a prova no 4º lugar absoluto e no 2º posto entre os concorrentes da Categoria 1, do Campeonato Open de Ralis.

O piloto famalicense, navegado por Guilherme Pereira, não teve no entanto uma tarefa fácil, sendo esta complicada tanto pelas difíceis condições atmosféricas, como pela rapidez dos seus adversários.

"Foi um rali muito complicado, a chuva tornou os pisos muito escorregadios, o que nos causou um pião na 2ª classificativa e uma saída de estrada na 1ª da tarde. Apesar destes contratempos, andámos muito depressa e chegámos à derradeira PEC na 3ª posição da geral, com o Luís Mota atrás de nós, a poucas décimas de segundo. Optámos por não arriscar porque não queríamos deitar fora todo o esforço que fizemos ao longo da prova. Em termos de troféu, o Daniel Ribeiro "apertou" bastante, obrigando a um andamento fortíssimo na 2ª passagem por Campo do Lis e apesar da saída de estrada e de ainda termos apanhado o Frederico Ferreira no troço, cerca de 3 km antes do fim, conseguimos uma vantagem de 15 segundos, o que nos possibilitou gerir o andamento nos dois últimos troços", refere Nuno Pina.

O piloto, que conta com o apoio da Amob, Cup-Car, Silvafer e Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão e é assistido com o maior profissionalismo pela SFR Motorsport, mostrou novamente o seu enorme talento, alcançando, entre outras marcas interessantes, um 2º melhor tempo absoluto na primeira passagem por Campos do Lis, perante condições atmosféricas que favoreciam muito mais as viaturas dos seus adversários. Pina termina explicando: "de realçar que para este resultado, contámos ainda com os pneus intermédios da Kumho, que nos permitiram andar a um ritmo muito forte, revelando-se por isso uma peça fundamental".

A próxima prova da equipa famalicense é o Rali Vila Nova de Cerveira, que se realiza a 16 e 17 de Maio.

20 abril 2009

Ninguém pára Carlos Sousa. Adélio Machado minimizou prejuízo na 2ª etapa

Carlos Sousa/Luís Ramalho mantêm o pleno no campeonato de TT ao garantir mais um triunfo, o terceiro consecutivo, em mais uma prova da competividade do seu Mitsubishi Racing Lancer. A presença famalicense limitou-se a Adélio Machado e a sorte não acompanhou o piloto.

Dividida por dois dias, a Baja Terras d'El Rei ficou marcada por um erro de cronometragem no final do 1º dia, que levou a organização a anular os tempos do último sector, numa situação que trouxe, logicamente, amargos de boca para alguns pilotos, assim como agradou a outros, concretamente a Miguel Barbosa, vítima de uma saída de estrada nesse sector.

Na estrada, tudo na mesma ao longo de toda a prova, ou seja, Carlos Sousa na frente, porém Filipe Campos foi sempre uma sombra do piloto da Mitsubishi, até furar ainda no 1º dia, para depois ser o diferencial do BMW a não colaborar convenientemente. A partir desse ponto, Sousa limitou-se a controlar o andamento do seu adversário, ainda assim venceu o SS de Domingo, amealhando mais alguns pontos em termos de campeonato.

No lugar mais baixo do pódio terminou Miguel Barbosa, também ele vítima de dois furos no Sábado e queixoso de falta de rendimento do BMW X3. Após uma mudança de afinações para Domingo, o piloto ainda lutou com as armas que tinha, contudo insuficientes para melhorar o 3º lugar.

Bernardo Moniz da Maia acabou por ficar com o 4º lugar, beneficiando do abandono de Pedro Grancha, sem direcção assistida na Nissan Pick-Up, até aí autor de uma boa prova, sempre na luta pelo pódio. E por falar em abandonos, José Gameiro abandonou no ultimo sector do percurso, quando parecia ter o 5º lugar na mão, ficando José Dinis Lucas nessa posição.

Rómulo Branco somou mais um triunfo no T8 conseguindo ainda o 6º lugar da geral. O homem do Mitsubishi Proto perdeu bastante tempo na derradeira etapa, mas isso não colocou em causa a vitória na categoria. O piloto da Padock Competições, Pedro Silva Nunes acabou por vencer os T2, depois de ter visto um problema atirá-lo para trás de Nuno Matos. Só que Matos acabou também ele por perder tempo na fase final do percurso e teve de se contentar com o 2º entre os T2.

Adélio Machado não foi nada feliz nesta baja, com a quebra do suporte do diferencial na fase inicial da prova,a pós excelentes indicadores no Prólogo. Este abandono na primeira jornada, leva a que o piloto de Famalicão tenha ficado a zeros em termos pontuais, um contratempo na sua caminhada ao título no agraupamento. Com nova pontuação em jogo e já com o Toyota Land Cruiser novamente operacional, a 2ª etapa foi encarada ao ataque e o piloto famalicense alcançou o 8º tempo mais rápido do dia, vencendo categoricamente entre os T2, reequilibrando assim as contas e minimizando de alguma forma o prejuízo do dia anterior.

Classificação Geral
1º Carlos Sousa/Luís Ramalho (Mitsubishi Racing Lancer) - 6h49m45,5s
2º Filipe Campos/Jaime Batista (BMW X3 CC) - a 3m05,5s
3º Miguel Barbosa/Miguel Ramalho (BMW X3 CC) - a 15m59,3s
4º Bernardo Moniz da Maia/Joana Sottomayor (BMW X3 CC) - a 36m54,8s
5º José Dinis Lucas/Luís Tirano (Mitsubishi Pajero DID) - a 54m50,5
6º Rómulo Branco/Pedro Colaço (MitsubishI Pajero Evo) - a 1h04m01,4s (1º T8)
7º Pedro Silva Nunes/Paulo Torres (Mitsuishi Pajero DID) - a 1h07m34,0s (1º T2)
8º António Baiona/Pedro Baiona (Nissan Navara) - a 1h11m21,2s
9º Nuno Matos/Jaime Cortês (Isuzu D-Max) - a 1h23m42,2s
10º José Camilo Martins/Mário Feio (Nissan Navara) - a 1h27m46,6s
(...)
18º Adélio Machado/Paulo Fiúza (Toyota Land Cruiser) - a 13h55m54,7s

Classificação CPTT
1º Carlos Sousa (34 pts)
2º Miguel Barbosa (23 pts)
3º Filipe Campos (20 pts)
4º Bernardo M. da Maia (12 pts)
5º José Dinis Lucas (12 pts)
(...)
11º Adélio Machado (4 pts)

Classificação CPTT/T2
1º Pedro S. Nunes (73 pts)
2º Nuno Matos (59 pts)
3º Mário Dinis Lucas (57 pts)
Adelio Machado (49 pts)
5º Jorge Simões (49 pts)

O Campeonato de Portugal de Todo Terreno tem a próxima etapa novamente no Algarve, nos dias 23 e 24 de Maio, em Monchique.

Famalicenses deram-se bem com a chuva no Vidreiro

O Rali Vidreiro ficou marcado pela instabilidade climatérica e pela lotaria que foi a escolha de pneus, porém contas feitas no final e a vitória foi para Pedro Peres, naquela que foi o seu 3º triunfo consecutivo. Famalicenses somaram vitórias em várias categorias, num balanço bastante positivo.

As especiais da zona de São Pedro de Moel e da Marinha Grande são conhecidas por serem muito escorregadias, mesmo em pisos secos, assim como requerem especial atenção pois apresentam zonas traiçoeiras, pelo que com a chuva que se fez sentir, os cuidados eram redobrados e ao mínimo deslize, um bom resultado poderia estar comprometido.

A dupla Ricardo Costa/Nuno Almeida foi quem entrou mais forte, vencendo logo a super especial de abertura, mas no dia de Sábado viram um problema no turbo do Mitsubishi Lancer retirar-lhes a liderança e com isso afundaram-se na classificação. A partir dái, o piloto de Famalicão deu um recital à chuva e venceu todas as especiais até a caixa de velocidades ceder e ditar o abandono, numa altura em que eram 5ºs e bem posicionados para alcançar o 2º posto.

Depois do azar de Costa, talvez o seu principal adversário, Pedro Peres limitou-se a gerir o seu andamento, mantendo os níveis de concentração elevados, tarefas cumpridas de forma excelente e que permitiram alcançar mais uma vitória nesta temporada, aumentando o fosso face à concorrência em termos de campeonato.

Mas se na discussão da vitória não houve interesse competitivo, o que dizer da luta pelos restantes lugares do pódio, que durou até à última classificativa. Os actores foram João Ruivo, Luís Mota, Nuno Pina e Daniel Ribeiro, que ao longo de toda a prova se envolveram em constantes trocas de posições, sendo o famalicense do Fiat Stilo Multijet quem mais sorriu no final.

Ruivo não se deu bem em Campos do Lis, com um problema electrónico na primeira passagem e uma má escolha de pneus na segunda a fazerem com que o famalicense tivesse que andar atrás do prejuízo nas restantes classificativas. Com um andamento acima da média particularmente na segunda ronda, João Ruivo chegava assim ao 2º posto final, vencia entre as 2 rodas motrizes, num excelente resultado para as contas do campeonato, ainda para mais com Armindo Neves, um dos seus mais directos concorrentes, a não terminar a prova devido a um problema de motor, ainda na fase inicial.

Luís Mota foi o 3º classificado, fazendo valer as 4 rodas motrizes do seu Mitsubishi Lancer IV, chegando inclusivé a vencer um troço, apesar de um ligeiro toque ter custado alguns segundos. Conhecida que é a sua regularidade e consistência, Mota vai somando preciosos pontos num terreno que não é o seu predilecto, estando na discussão do Open de Ralis.

Autores de mais uma prova magnífica foram Nuno Pina/Guilherme Pereira que no início da prova ainda rodaram no 2º lugar absoluto, contudo um pião fê-lo perder alguns segundos e mesmo a liderança no Desafio Modelstand. Na parte da tarde, voltou a conquistar o 1º lugar no troféu dos Peugeot 206, o seu principal objectivo, mas foi incapaz de alcançar o pódio absoluto, face à superioridade do 4x4 de Luís Mota, contentando-se com a 4ª posição, 2º entre as 2 Rodas Motrizes, mantendo-se assim na liderança desta classe.

Logo atrás ficou Daniel Ribeiro, que deu algumas dores de cabeça a Nuno Pina, pois venceu três especiais no Desafio, era o lider no final das primeiras passagens e obrigava assim o famalicense a ter que andar ao ataque. Ribeiro não conseguiu acompanhar o ritmo, preferindo manter o 2º lugar no troféu, assim como fechou o top-5, na frente de Pedro Ortigão, também ele a integrar o Desafio Modelstand, numa prova que estes Peugeot 206 são bastante competitivos e que podem intrometer-se noutras lutas.

Nos Clássicos, desta feita a vitória sorriu a Aníbal Rolo, lider do início ao fim da prova, com a dupla de Famalicão, Frederico Ferreira/Octávio Araújo a ter alguns problemas ao nível do embaciamento dos vidros e dificuldades em colocar a potência do Ford Escort RS no chão, dificuldades inerentes a um carro com tracção traseira em pisos molhados. O 2º lugar serve para a dupla famalicense, que continua com bastante margem de manobra na liderança do campeonato de Clássicos.

André Pimenta venceu o Júnior, na frente de Pedro Tavares, que era acompanhado pelo famalicense Jorge Carvalho, eles que estão cada vez mais a ambientar-se ao Citroën Saxo S1600. Inserida nesta competição esteve Mariana Neves de Carvalho, navegada por Filipe Martins, numa boa prestação da jovem de Famalicão, coroada com o 4º lugar, após vários problemas ao nível da transmissão do pequeno Suzuki Ignis. Nas segundas rondas, Mariana subiu de rendimento e efectuou tempos muito interessantes quando comparados com pilotos equipados com máquinas equivalentes.

Além do já referido Desafio Modelstand, em termos de competições monomarca também há que dar nota ao Troféu Fastbravo, com vitória de Óscar Coelho, na frente de Paulo Barros e Fábio Ribeiro, todos separados por apenas 2,6 segundos. Luís Campos finalmente terminou uma prova, depois de uma série de azares, porém este rali não deixou o famalicense totalmente satisfeito. Primeiro foi uma saída de estrada no primeiros quilómetros de Sábado e depois constantes problemas de travões não permitiram melhor do que o 5º lugar no Fastbravo. Presente esteve igualmente Vasco Ferreira, de regresso ao lado de António Costa, porém não concluiram a prova em virtude de problemas de motor, numa altura em que discutiam o 3º lugar neste troféu.

Quanto aos famalicenses ainda não referidos neste resumo, todos eles alcançaram o final da prova, o que é de louvar. José Carvalho, desta vez com Sérgio Rocha ao seu lado, mostrou que está cada vez mais à vontade com o Fiat Punto, efectuando um rali praticamente sem erros e sem sustos, permitindo assim efecutar cronos de relevo, alguns dos quais entre os 15 mais rápidos, o que se traduzia num 18º lugar final.

Ricardo Santos Costa/Manuel Macedo também quebraram a malapata que os impedia de terminar ralis há já algum tempo, mas ainda assim este rali teve algumas dores de cabeça, a começar logo com um ligeiro despiste na primeira especial de Sábado e com um carro dificil de conduzir e pouco adequado às condições sentidas. No final, não foram além do 35º posto, porém terminar não deixa de ser um bom prémio para o azar sentido pela dupla famalicense.

Cristina Silva venceu entre as duplas formadas por Senhoras, com uma prestação bastante segura e sem arriscar o mínimo que seja e que pudesse deitar tudo a perder. Sem problemas mecânicos no Nissan Micra, a famalicense alcançou o final na 40ª posição.

Classificação Final
1º Pedro Peres/Tiago Ferreira (Ford Escort RS Cosworth) -- 35m24,3s
João Ruivo/Alberto Silva (Fiat Stilo Multijet) - a 1m10,5s
3º Luís Mota/André Mota (Mitsubishi Lancer IV) - a 1m16,0s
Nuno Pina/Guilherme Pereira (Peugeot 206 GTI) - a 1m26,8s
5º Daniel Ribeiro/Hugo Magalhães (Peugeot 206 GTI) - a 1m42,2s
6º Pedro Ortigão/Mário Castro (Peugeot 206 GTI) - a 2m36,8s
7º Diogo Salvi/Filipe Fernandes (Mitsubishi Lancer IV) - a 3m15,3s
8º Gil Antunes/Daniel Amaral (Opel Astra) - a 3m16,7s
9º André Pimenta/Marcos Gonçalves (Skoda Fabia TDI) - a 3m29,1s
10º Paulo Correia/Ricardo Correia (Peugeot 106 GTI) - a 3m32,2s
(...)
17º Pedro Tavares/Jorge Carvalho (Citroën Saxo S1600) - a 4m50,1s
18º José Carvalho/Sérgio Rocha (Fiat Punto HGT) - a 4m58,6s
19º Frederico Ferreira/Octávio Araújo (Ford Escort RS) - a 5m04,7s
(...)
35º Ricardo S. Costa/Manuel Macedo (BMW 320is) - a 11m07,s
36º Luís Campos/Fábio Vasques (Seat Marbella) - a 11m18,9s
(...)
40º Cristina Silva/Isabel Ramalho (Nissan Micra) - a 13m13,8s
(...)
44º Mariana Neves de Carvalho/Filipe Martins(Suzuki Ignis) - a 28m51,6s

Classificação Open de Ralis
1º Pedro Peres (88 pts)
Nuno Pina (65 pts)
Frederico Ferreira (56 pts)
João Ruivo (55 pts)
5º Luís Mota (48 pts)
(...)
11º Ricardo Costa (23 pts)

A próxima prova do Open de Ralis é bem no Norte do país, concretamente em Vila Nova de Cerveira, rali esse que encerra a fase de asfalto e está marcado para 16 e 17 de Maio.

Fotos R. Costa, N. Pina, M. N. Carvalho, J. Carvalho, P. Tavares e C. Silva: Nuno Pimenta
Fotos J. Ruivo, R. S. Costa, F. Ferreira, L. Campos, A. Costa, P. Peres: MondegoSport/Ralis.Online

16 abril 2009

Justino Reis começa temporada nos Açores

Depois de ter efectuado alguns ralis na temporada passada nas belas ilhas açoreanas, o navegador famalicense Justino Reis prepara-se agora para enfrentar toda a época no campeonato regional, ao lado de Ricardo Carmo.

Com uma época passada intermitente, falhando as primeiras provas do Regional dos Açores, Justino Reis ainda alcançou um excelente 5º lugar absoluto, 3º entre os navegadores da Produção, abrindo por isso boas perspectivas para 2009.

Nesta primeira prova, o Rali Sical, disputado na Ilha Terceira, em pisos de asfalto, as ambições da equipa Ricardo Carmo/Justino Reis passam por discutir os lugares cimeiros, agora que o Mitsubishi Lancer IX está mais evoluído, porém o famalicense adiantou que chegar ao favorito e campeão em título Ricardo Moura será complicado, assim como é preciso especial atenção ao regressado Gustavo Louro.

A partir de amanhã à noite e com continuidade por todo o dia de Sábado, os motores irão roncar nos Açores, esperando um bom resultado por parte da dupla que tem "costela" famalicense. Para nos dar conta da aventura açoreana, Justino Reis foi o convidado para elaborar o Diário de Bordo, a crónica do Famalicão Motor, ao dispôr de quem vive o desporto motorizado.

Nuno Pina na rota dos triunfos

Também presente no Rali Vidreiro estará uma das duplas sensação no início de temporada, Nuno Pina/Guilherme Pereira, que ocupam o 3º lugar no Open de Ralis, lideram destacados a Categoria 1 e venceram as 2 rondas do Desafio Modelstand.

Antes do rali organizado pelo Clube Automóvel da Marinha Grande, Nuno Pina pensa especialmente na vitória na sua competição mais importante, o Desafio Modelstand. "Apesar de ser um rali novo para nós, esperamos conseguir andar no nosso ritmo normal. Vamos pensar só no Desafio Modelstand e procurar a 3ª vitória no mesmo. O carro vai estar ligeiramente melhor e esperamos notar nos tempos estes melhoramentos. É um rali muito próprio, rápido, estreito e com muitos ressaltos. Não deixa de ser um rali ao nosso gosto, mas os erros vão-se pagar caro. Em relação à classificação à geral, vamos fazer o que fizemos até hoje, andar o que sabemos e quando chegarmos ao fim logo vemos o que conseguimos", referiu o famalicense.

O Rali Vidreiro é composto por uma super-especial espectáculo em S. Pedro de Moel no dia 17 de Abril e dupla passagem pelos troços de Campos do Lis, Marinha Grande e S. Pedro de Moel no dia 18.

Para além de contar com o profissionalismo da SFR Motorsport para manter o competitivo Peugeot 206 Gti, Nuno Pina conta ainda com o apoio dos seus patrocinadores: Amob, Cup-Car, Silvafer e Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão.

João Ruivo quer continuar a somar pontos

O Crédito Agrícola Rally Team, com a dupla João Ruivo e Alberto Silva, estará igualmente presente em mais uma jornada do Open de Ralis, nomeadamente o já referido Rali Vidreiro, onde pretende continuar a amealhar pontos.

Aliás, este objectivo foi conseguido nas duas últimas jornadas, permitindo à equipa famalicense subir na tabela classificativa, estando agora no quarto lugar em termos absolutos, e em terceiro na Categoria 1. Num traçado rápido e com bons pisos, como é o da prova do Clube Automóvel da Marinha Grande, é natural que os objectivos de João Ruivo sejam ambiciosos, espreitando sempre a oportunidade de terminar com a melhor classificação possível dentro do pódio: "Para já pretendo continuar a somar pontos, sendo neste momento o primeiro dos pilotos que têm duas pontuações, o que significa que estamos a recuperar. Sabemos que a tarefa é cada vez mais complicada, mas o objectivo também passa sempre por estar no pódio em cada prova", explica João Ruivo, que adianta ainda: "Se for assim, já seria bom, mas não escondo que sonho com mais. Claro que se os nossos adversários nos deixarem, obviamente que não colocamos de parte essa possibilidade, até porque temos vindo a preparar bem todas as provas e gostávamos muito de repetir o resultado de 2008 no Rali Montelongo. Esta é uma prova que conhecemos bem e onde o nosso carro funciona bem. Acredito que vamos entrar bem e que vamos trazer um bom resultado".

Em relação à estrutura do rali, João Ruivo explica também que é: "Idêntico a 2008,
a não ser a Super-Especial. Acho até que esta pode ser um pouco problemática, pois o piso é em paralelo e isso pode trazer problemas, sobretudo se chover. Mas é de pequena quilometragem e apenas dará para animar o público
", disse ainda o piloto apoiado pelo Crédito Agrícola, Avetel, Rol da Casa e Integra Support.

A terminar, o Crédito Agrícola Rally Team convida ainda todos para se deslocarem à sua zona de assistência, "onde temos algumas surpresas para todos", concluiu João Ruivo.

Ambição de Mariana é o Top-5 no Júnior

A formação da Macominho Sport ruma no próximo fim de semana até à Marinha Grande, afim de participar no Rali Vidreiro, penúltima prova do Campeonato Open de Ralis em pisos de asfalto.

Mariana Neves de Carvalho e Filipe Martins aos comandos do Suzuki Ignis, inseridos na caravana do Campeonato de Portugal Júnior de Ralis, partem para o centro do país já com os objectivos delineados.

A cumprir a segunda jornada no Open, Mariana traça como meta "em primeiro lugar terminar bem o rali, pois isso é muito importante para continuar aprender e conhecer melhor o carro. Sei que este é um rali muito rápido e que tem algumas ratoeiras, por isso vamos ter algumas cautelas", começou por dizer a piloto que em termos de resultado acrescenta "se terminarmos dentro dos cinco primeiros no Júnior o resultado será perfeito e cumpriríamos o objectivo na perfeição" rematou.

Neste pequeno interregno do Campeonato, a equipa técnica aproveitou para introduzir alguns melhoramentos na montada japonesa, como uma nova caixa de velocidades idealizada e produzida pela conhecida Rito Racing Parts, capaz de tornar o pequeno carro mais competitivo na sua Categoria.

A jornada organizada pelo Clube Automóvel da Marinha Grande é composta por sete provas especiais de classificação, tendo inicio na sexta-feira com a super especial de São Pedro (1,2 km), prosseguindo no sábado com dupla passagem pelos troços de Campo do Lis (12,94 km), Marinha Grande (7,79 km) e São Pedro Moel (8,00 km). A prova tem a cerimónia de pódio marcada para as 16 horas, no centro nevrálgico que é São Pedro de Moel, uma praia de grande qualidade da zona centro do país.

Luís Campos quer quebrar o azar no Vidreiro

Decorre este fim de semana a próxima prova pontuável para o Campeonato Open de Ralis, o Rali Vidreiro, a qual pontua também o Troféu Fastbravo, onde mais uma vez a dupla Luís Campos e Fábio Vasques vai marcar presença para se divertir e lutar por um bom resultado.

Após uma longa série de resultados que não têm sido nada favoráveis, o piloto famalicense parte para este Rali ainda com mais vontade de mostrar o seu valor: "Infelizmente as últimas provas não nos correram da melhor forma, temos sido perseguidos pelo azar mas não podemos desanimar, vamos dar mais uma vez o nosso melhor e tentar obter um bom resultado. Sabemos que isso é possível, só esperamos agora que o carro nos ajude nesse sentido e nos permita lutar até ao fim nas melhores condições. Vamos mesmo dar tudo neste rali, tanto eu como o Fábio estamos confiantes, o carro foi alvo de mais uma revisão e tudo aponta para que se encontre na sua melhor forma. Esperemos que a sorte esteja do nosso lado e que tudo corra bem e que dessa forma possamos alegrar toda a gente que tem confiando em nós neste projecto", dizia Luís Campos.

Após a festa realizada no passado fim-de-semana para comemorar o 5º aniversário do T´Caffé e onde a equipa esteve presente com o seu bólide se ter revelado um sucesso, a dupla agradece a todos os que estiveram presentes e partilharam aquele momento, esperando que mais se repitam em breve. Obrigado a todos!

Luís Barros fora do PTCC

Segundo o site Velocidadeonline.com, o piloto famalicense Luís Barros colocou de parte as suas intenções de figurar mais um ano no campeonato de proa da velocidade nacional, o PTCC.

Depois de ter divulgado conversações para a aquisição de, primeiro, dois Chevrolet Lacetti e, posteriormente, de dois Honda Accord, a equipa APT Racing, com Luís Barros e Rui Alves, põe de parte o PTCC devido ao pouco interesse e entusiasmo que esta competição está a ter no início da temporada. Na época passada, a equipa colocou em pista vários Renault Clio RS 2.0, assim como um bonito Alfa Romeo 156 S2000, que para já vão ficar na garagem, salvo aconteça um volte-face nesta decisão.

Porém, a APT Racing não ficará fora das corridas, pois como já foi referido em várias ocasiões, a sua acção inicidirá no novo Desafio FEUP, com os Fiat Punto, assim como Luís Barros marcará presença no Campeonato de Portugal de Clássicos/Velocidade, num Ford Escort RS, contudo um pouco atrasado na sua preparação.